viernes, 23 de octubre de 2015

PR

CAVACO Silva indigitou novo primeiro-ministro



      Num sistema parlamentar o poder que  tem  o Presidente da República em Portugal é excessivo no que respeita a decisão de indigitar o Primeiro-Ministro. Ou tal vez seja que este concreto PR. Utilizou a instituição para mal interpretar a constituição dando mais importância os seus prejuízos ideológicos que a imparcialidade e o papel de representante de todos os portugueses e garante da estabilidade institucional e o arbitragem entre todos os parceiros da governabilidade. Num sistema parlamentar o grande protagonista e o Parlamento neste caso a assembleia da República representante da Soberania Nacional. Se o PR actua de tal forma está mais próximo a uma monarquia absolutista que duma República. O Rei de Espanha não tem a liberdade para nomear candidato a primeiro-ministro que tem o PR.

      Digo que o sistema tem falhanço, porque deve prever que um personagem como Cavaco seja PR e siga sendo fazendo política partidária. Por isso digo que tem excessivas faculdades.
As palavras que o PR dirigiu ontem a todos os portugueses para indigitar a Passos Coelho são palavras mais parecidas a um personagem do Século XIX a dar um golpe de Estado do que um democrata do XXI.
As razões dadas pela escolha feita são desideratos ideológicos do Sr. Aníbal.

jueves, 22 de octubre de 2015

Cataluña


Me gustaría escribir este post en Catalán. Sería como empatizar con el tema que quiero tratar, ya que la lengua parece dar el conocimiento más cercano al tratar sobre el ser y el estar de una nación, un pueblo, un país, una nacionalidad.




Muy interesante me ha parecido el comentario en el blog "No hay Derecho" de un miembro del PP, Trias.
Los catalanes quieren un nuevo Status dentro del Estado. Están en una rotonda dando vueltas, pero este tiempo ha servido para que una mayoría de ellos hayan decidido que no pueden salir de la rotonda por el mismo camino que entraron, quieren una nueva salida. Puede ser la independencia o una nueva relación constitucional con el Estado.

Rompia um dia de outono.


Chegou o fundo da estrada, olhou  o ceu grisalho, as nuvens  a oscilar e   banarse o ritmo do vento  que fungava no planalto do Larouco.
       O val de Baltar  cheira a erva  molhada a  forragem e hortaliça. A terra bota um fuminho mol  o tempo que parece  espernear  no despertar do sonho da noite. Um cão  passa-se por diante a procura dum bocado dum algo para arranxar  mais um dia. As varandas da casa do cura  pingan com lentidão sobre a calçada,  ao longe ouve-se o eco dos berros dum camponês, os asubios e o barulho dos pastores a juntar o fato de cabras e ovelhas, as bandadas de pardais fugem e chiam  rachando o ar. 
      Está canso, á sua  frente uma pedra  grande e  cinzenta olha-o  e faz-lhe um convite para sentar-se. Aceita. Está fria. Sinte o cheiro do pinheiral e o fungar daqueles  pinheiros altos que em verde e ouro se agitam. Voam pombos no  beiral. Ao fundo os pardais gritam e  fugem em bebedeiras de azul.
      
       Lá o fundo na  beira do Larouco pela Castinheira  acima  revelam-se os cores dos torgaes e das carqueijas.  É outono .
      Rompe um día mais.

      

domingo, 11 de octubre de 2015

É assim , tal vez?


"Em relação à actual direita partidária, há algo que podemos sempre antecipar com certeza absoluta: estamos perante pessoas que concebem a política como um exercício estritamente técnico, destituído de qualquer idealismo ou referente moral, onde a hipocrisia e o cinismo são inerentes à própria elaboração do discurso. Em suma, esta direita mente compulsivamente por não ter outro recurso intelectual à disposição na sua ambição de conquistar e manter o poder. É graças à supremacia desta praxis que um líder tão medíocre como Passos Coelho consegue medrar e ter sucesso"......      
            É seguir à arrastrarnos a côncova funda do largo lago da noite. 

martes, 6 de octubre de 2015

Gusta-me ler cousas bonitas.


"São oito da manhã quando começamos a subir a Canada da Serra. Hoje o céu acordou desanuviado, com a limpidez feérica que sempre faz suceder aos longos dias de chuva. E, antes mesmo de chegarmos às charolesas do Zé Maria da Adega, há dois cerrados com angus e ramo-grandes dispostas como que num xadrez, muito pretas umas, vermelhíssimas as outras.
Pastam numa serenidade conformada, até feliz, mas a certa altura passamos na curva e duas delas erguem a cabeça, com um ar inquiridor. E eu pergunto-me: o que vêem os animais quando nos vêem passar? O que vê um bicho quando olha um homem? O que vêem estas bezerras destinadas ao matadouro quando passamos os dois, eu e a Catarina, com roupas desportivas e cães presos a trelas?"
  Joel Neto .   Jornal  DN.

JUEZ EBRIO. El PAIS. VIDAL FOLCH

    Se puede ser directo en el lenguaje y claro y cuando nos encontramos con un artículo corto, directo, incisivo, matador, si nos gusta la idea que transporta disfrutamos. Estamos acostumbrados a lo políticamente demasiado correcto, el  miedo a equivocarnos sobre todo contra quién tiene poder, por eso al encontrar en el PAÍS hoy este artículo corto de Vidal Folch, dices vale, gracias, quería escuchar algo así, de un personaje del entramado político-judicial que hace y deshace a su  manera. La fuerza del periodista puede ser grande en estos casos.
     Pero. Porque en esto si, el Pais atiza directo a la yugular, porque está claro que es necesario quemar naves para el PSOE para conseguir que el juicio Gurtel  no cuente con los  dos jueces que deberían abstenerse y si no lo consiguen al menos hacer el ruido más grande posible que erosione el entramado en este caso de los otros. Si se hablara y se denunciará con esta vehemencia tantas veces, cuantas veces nos sentiriamos halagados como ciudadanos.  El caso de cinismo-hipocresía.- mentira merece un  berro como iste, manda carallo. 
     ¿Está preparado para  la querella correspondiente?  A esperar. De momento  ahí va el artículo.




El juez ebrio

¿Les gustaría ser juzgados por un tipo con “fuerte olor a alcohol en el aliento, ojos rojos y vidriosos, habla repetitiva, rostro congestionado”?
Un tal Enrique López es el ponente del tribunal que juzgará a Luis Bárcenas. Gente de bien alega que esta criatura, amamantada en el PP, debe renunciar a juzgar el gran caso de corrupción del PP.
Enfrente, una recua corrupta, en la que abreva el exjuez prevaricador Gómez de Liaño, defiende su idoneidad, pues —aduce— la ideología personal no mella la independencia de criterio exigible a los jueces. ¡No! No importa que el tal López sea luterano o musulmán. Lo relevante para su recusación no son sus ideas privadas.
Es: a) que el PP está imputado en el caso Bárcenas a título lucrativo; b) que López fue elevado al Consejo General del Poder Judicial (CGPJ) y al Tribunal Constitucional (TC) por su actuación pro PP, pese a su falta de currículo (hubo que esperar a que lo completara); c) que Bárcenas participó, como senador, en la votación que permitió nombrar a Concepción Espejel (la siamesa de López en el asunto) vocal del CGPJ; d) que los procesados López Viejo, Alfonso Bosch y otros exdiputados del PP votaron en la Asamblea de Madrid en 2008 en favor de la candidatura de López al TC; e) que en 2013 fue uno de los que impidió que Bárcenas declarara como imputado en la Audiencia Nacional; f) que ha sido ponente 50 veces (¿fijo discontinuo, Cospe?) en la FAES, la fábrica de ideas de José María Aznar.
Ergo el tal López es un lacayo del PP y un mayordomo de Bárcenas. Carente de imparcialidad.
Eso es jurídicamente gravísimo. Aunque sea de peor gusto que el tal López fuese detenido (1/6/2014) conduciendo borracho (cuadriplicó el límite) una moto por la Castellana, sin casco, y dijera que le justificaban “circunstancias personales”, pese a lo que tuvo que dimitir ¡del Constitucional! También Aznar es partidario de beber-y-conducir, “déjame que beba tranquilamente, no pongo en riesgo a nadie (¡!), no me gusta que me digan no puede ir usted a más de tanta velocidad” (2/5/2007). Algo que ya practicó el genio de la cuadra, Miguel Ángel Rodríguez, cuando alcoholizado (“me lo he bebido todo”, confesó), embistió a un coche (3/5/2013).
¿Les gustaría ser juzgados por un tipo con “fuerte olor a alcohol en el aliento, ojos rojos y vidriosos, habla repetitiva, rostro congestionado, deambular titubeante y dificultad para mantener la verticalidad”, como retrataron los jueces al tal López?

  

domingo, 4 de octubre de 2015

Legislativas Portugal. Victoria da direita

Enlace permanente de imagen incrustadao Povo votou. A coalição de direitas ganhou. Bloco adiantou en resultados o  CDU. Os votos Ps+bloco+PCP  são mais dos que obtenhem PSD+CDS. Mas esta é uma leitura que não serve para nada porque a coalição de estes três é imposivel, sería mais fácil o PS con PSP. Coisa que por outra parte não é necessaria.
     Podem ficar tranquilos em Bruxelas, tudo sigue igual além de deixar carimbada a política de austeridade e faléncia a que é sometido o povo. Podem ficar tranquilos os ricos de Portugal porque  a diferencia social vai seguir acrescentarse emtre clases sociais.
      O medo sempre tem muita forza, o PS não consigue ultrapassar os seus resultados e oferecer os cidadãos um proxecto  ilusionane e confiante.
       Aliás se ganhase o PS sería diferente a sua política económica, mudariam as coisas?   Che lo sá . 

      NO MAPA ADJUNTO   em naranja  os distritos nos que venceu a coalição. ( por certo as partes mais desenvolvidas económicamente de Portugal)  em rosa nos que venceu o PS

Diogo Soares, o grande general/chamado galego, o homem dos olhares fatais/

Diogo Soares, o grande general/chamado galego, o homem dos olhares fatais/comanda sessenta mil homens/ lutando e vencendo por quem paga mais..

jueves, 1 de octubre de 2015

ZOCO



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Revivir a infancia. O futbol  ten iso máxico que está en nós  e nos acompaña nos tempos que van vindo e pasando, até xa ter moito tempo andando.

     Cuando un vive na infancia da aldeia há lá en algures un mundo lonxano, máxico  fornecido  pelas imagenes a branco e preto daqueles teelvisores dos anos sesenta, naqueles cafés húmidos, sómbrios e sobrios. Sentados lá nunha esquina, afastados daquel mundo que ruxía o noso redor, os golpes nas mesas, as vozes fortes e altas, o fumo dos charutos e do celta e o peninsular. Alí estabamos como adoradores daquel aparello desprezando aquel ambente  que ollabamos tan lonxano a nós. Crianzas que soñabamos con novos mundos.
       Aquel  mundo  tan alleo e tan máxico  vai nos acompañar sempre na vida. Zoco xogaba no Real  Madrid  era un xogador normal, mais ben escondido  naquela barabunta dos vintedos do campo, lá perdido polo  medio, por vezes sem que alguns se enteiraran de que estaba alí. Mas naquela época os xogadores duraban mais nos equipos e era todo mais estable. Eu sabia e vivía a alineación do meu equipo, tiña os cromos de todos os xogadores da liga e tiña unha relación especial no me imaxinario con aqueles herois que me parecían tan maiores.
   De Zoco diciamos que era dos piores do Real cuando nos xuntabamos a partillar as nosos coñecimentos futbolísticos. Da cual aportaba algo que ouvia, pouco, porque daquela a información era pouca.   Ainda que  a miña admiración celestial por Amancio  era absoluta,  consideraba que Pirri era a luta e prestancia no campo,  o esplendor de Gento, Groso,  a maxia de Veláquez. En fin son todos os xogadores da miña infancia, os da sexta copa de Europa, os mitos que te acompañan toda a vida. Zoco era do montón,  ninguem era de Zoco, ainda que todos os querían, e respeitaban.  Xogaba nun posto sacrificado, medio volante retrasado, daquela estaba tamém o defensa escoba. Viase que estaba posto alí nun lugar    sacrificado no campo, que te obliga a solidaridade e a entrega para os demais, tes que  traballar en defender e asistir os  pases dos  compañeiros, fornecer os teus e oprimir o contrario, sen o traballo de el o equipo non funcionaría, e iso xa sabiamos velo, aquelos precoces críticos. Zoco  facia  todo  iso e faciao  con  perfección. Era  o xogador disciplinado, correcto. Alto rubio, andaba por todo  o campo, correndo e sen  enfrontarse a ningém , nunca era protagonista e xogaba case sempre, era lenda fixa no Madrid daquela época.

    Zoco morreu onte, e vendo a sua foto  que para min era xa un home maior vexo a un rapazote, ben feito, fresco , sano e xoven moi xoven. Cumprese o principio do paso dos anos que unha vez lle ouvi a Carlos Casares, que decia que un realmente é maior cuando olla  que os futbolistas son uns rapaces novos.
   Asín foi o mito do futbol que tan dentro de nós deixou as pegadas que nos levaron a sentirnos  amigos, compañeiros dos nosos ídolos, dos que perteceron a nosa fase mítica da vida, que é tan precisa e necesaria  para retrasar o mais posivel o escepticismo, o nihilismo, a mala baba e o descreimento de todo. Os mitos axudan a soñar, e a tal vez  enganar o espirito e fuxir da estrumeria, merdenta e misera do día a día e dos merdentos e merdentas que andan o noso redor.

   Que bonito é soñar e repetir durante toda a vida a alienación mais  famosa daqueles herois do tua equipa. Betancort, Calpe, De Felipe , Sanchis, Pirri, ZOCO, Serena, Amancio,Groso, Velázquez y Gento. Son seres que nos acompañaron sempre e ahí aparecian en cualquier momento nos doces recordos.Van morrendo, na vida as cousas van morrendo no entanto  nós non morremos e mantemolas vivas mentres temos a ilusión de que  existan. A vida está en nós mesmos.  Adeus.