ESCUDO DO REINO DE GALIZA
lunes, 25 de julio de 2016
miércoles, 20 de julio de 2016
martes, 5 de julio de 2016
Balada de Outono - Zeca Afonso
Duas versões da bela canção do Zeca,
No coliseum de Lisboa no seu último concerto antes de morrer e o coro de Fiaes.
lunes, 27 de junio de 2016
viernes, 24 de junio de 2016
LISBOA. PALAVRAS PARA UMA CIDADE. JOSÉ SARAMAGO
Voltou a mim por acaso iste texto de José Saramago que fez um ano partilhei no facebook, é foi este senhor facebook. quem me recordou o tal texto.
Na época da net, e da informação à solta, vale à pena repetir um texto ainda que seja de ano em ano, é bom relêr o bom ainda que tenhamos a sensação de que o que não é o último ja não tem valor.
Gosto imenso do texto de Saramago, amém do trecho en negrinha que eu coloquei por razões obvias para um galego, por a sua descrição tão agarimosa ( como diriamos na Galiza), de quem tem na sua cidade um referente existêncial que o jungue a historia e a todos os lisboetas que fizeram pedra a pedra tão bonita cidade.
Lisboa tem um algo que namora, que o estar nela sintes como estar em algo familiar e conhecido. Lisboa olha de frente o forasterio e tira para ele um doce sorriso.
Sempre é um gosto lêr quaisquer escrita de Saramago esta é uma carta de amor.
Palavras para uma cidade
Mexendo nuns quantos papéis que já perderam a frescura da novidade, encontrei um artigo sobre Lisboa escrito há uns quantos anos, e, não me envergonho de confessá-lo, emocionei-me. Talvez porque não se trate realmente de um artigo, mas de uma carta de amor, de amor a Lisboa. Decidi então partilhá-la com os meus leitores e amigos tornando-a outra vez pública, agora na página infinita de internet e com ela inaugurar o meu espaço pessoal neste blog.Palavras para uma cidade Tempo houve em que Lisboa não tinha esse nome. Chamavam-lhe Olisipo quando os Romanos ali chegaram, Olissibona quando a tomaram os Mouros, que logo deram em dizer Aschbouna, talvez porque não soubessem pronunciar a bárbara palavra. Quando, em 1147, depois de um cerco de três meses, os Mouros foram vencidos, o nome da cidade não mudou logo na hora seguinte: se aquele que iria ser o nosso primeiro rei enviou à família uma carta a anunciar o feito, o mais provável é que tenha escrito ao alto Aschbouna, 24 de Outubro, ou Olissibona, mas nunca Lisboa. Quando começou Lisboa a ser Lisboa de facto e de direito? Pelo menos alguns anos tiveram de passar antes que o novo nome nascesse, tal como para que os conquistadores Galegos começassem a tornar-se Portugueses…Estas miudezas históricas interessam pouco, dir-se-á, mas a mim interessar-me-ia muito, não só saber, mas ver, no exacto sentido da palavra, como veio mudando Lisboa desde aqueles dias. Se o cinema já existisse então, se os velhos cronistas fossem operadores de câmara, se as mil e uma mudanças por que Lisboa passou ao longo dos séculos tivessem sido registadas, poderíamos ver essa Lisboa de oito séculos crescer e mover-se como um ser vivo, como aquelas flores que a televisão nos mostra, abrindo-se em poucos segundos, desde o botão ainda fechado ao esplendor final das formas e das cores. Creio que amaria a essa Lisboa por cima de todas as cousas.Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória. Memória que é a de um espaço e de um tempo, memória no interior da qual vivemos, como uma ilha entre dois mares: um que dizemos passado, outro que dizemos futuro. Podemos navegar no mar do passado próximo graças à memória pessoal que conservou a lembrança das suas rotas, mas para navegar no mar do passado remoto teremos de usar as memórias que o tempo acumulou, as memórias de um espaço continuamente transformado, tão fugidio como o próprio tempo. Esse filme de Lisboa, comprimindo o tempo e expandindo o espaço, seria a memória perfeita da cidade.O que sabemos dos lugares é coincidirmos com eles durante um certo tempo no espaço que são. O lugar estava ali, a pessoa apareceu, depois a pessoa partiu, o lugar continuou, o lugar tinha feito a pessoa, a pessoa havia transformado o lugar. Quando tive de recriar o espaço e o tempo de Lisboa onde Ricardo Reis viveria o seu último ano, sabia de antemão que não seriam coincidentes as duas noções do tempo e do lugar: a do adolescente tímido que fui, fechado na sua condição social, e a do poeta lúcido e genial que frequentava as mais altas regiões do espírito. A minha Lisboa foi sempre a dos bairros pobres, e quando, muito mais tarde, as circunstâncias me levaram a viver noutros ambientes, a memória que preferi guardar foi a da Lisboa dos meus primeiros anos, a Lisboa da gente de pouco ter e de muito sentir, ainda rural nos costumes e na compreensão do mundo.Talvez não seja possível falar de uma cidade sem citar umas quantas datas notáveis da sua existência histórica. Aqui, falando de Lisboa, foi mencionada uma só, a do seu começo português: não será particularmente grave o pecado de glorificação… Sê-lo-ia, sim, ceder àquela espécie de exaltação patriótica que, à falta de inimigos reais sobre que fazer cair o seu suposto poder, procura os estímulos fáceis da evocação retórica. As retóricas comemorativas, não sendo forçosamente um mal, comportam no entanto um sentimento de auto-complacência que leva a confundir as palavras com os actos, quando as não coloca no lugar que só a eles competiria.Naquele dia de Outubro, o então ainda mal iniciado Portugal deu um largo passo em frente, e tão firme foi ele que não voltou Lisboa a ser perdida. Mas não nos permitamos a napoleónica vaidade de exclamar: “Do alto daquele castelo oitocentos anos nos contemplam” – e aplaudir-nos depois uns aos outros por termos durado tanto… Pensemos antes que do sangue derramado por um e outro lados está feito o sangue que levamos nas veias, nós, os herdeiros desta cidade, filhos de cristãos e de mouros, de pretos e de judeus, de índios e de amarelos, enfim, de todas as raças e credos que se dizem bons, de todos os credos e raças a que chamam maus. Deixemos na irónica paz dos túmulos aquelas mentes transviadas que, num passado não distante, inventaram para os Portugueses um “dia da raça”, e reivindiquemos a magnífica mestiçagem, não apenas de sangues, mas sobretudo de culturas, que fundou Portugal e o fez durar até hoje.Lisboa tem-se transformado nos últimos anos, foi capaz de acordar na consciência dos seus cidadãos o renovo de forças que a arrancou do marasmo em que caíra. Em nome da modernização levantam-se muros de betão sobre as pedras antigas, transtornam-se os perfis das colinas, alteram-se os panoramas, modificam-se os ângulos de visão. Mas o espírito de Lisboa sobrevive, e é o espírito que faz eternas as cidades. Arrebatado por aquele louco amor e aquele divino entusiasmo que moram nos poetas, Camões escreveu um dia, falando de Lisboa: “…cidade que facilmente das outras é princesa”. Perdoemos-lhe o exagero. Basta que Lisboa seja simplesmente o que deve ser: culta, moderna, limpa, organizada – sem perder nada da sua alma. E se todas estas bondades acabarem por fazer dela uma rainha, pois que o seja. Na república que nós somos serão sempre bem-vindas rainhas assim.José Saramago
domingo, 19 de junio de 2016
viernes, 17 de junio de 2016
Como ser um fala-barato ou Cómo parecer inteligente en tu charla TEDx | Will Stephen
O video parece chegar o istrionismo e o exagero , mas non é tanto , é mais real ainda do o que o seu autor cómicamente denuncia. .
Quanto indocumentado, cuentista, falabarato temos escoitado en conferencias e coloquios E que dizer de tertulias de televisão ou radio, ou que artigos de jornal não temos lido. Quanto escrita de jornal vácua alinhada de corta e pega e de pura propaganda o servizo de quem paga. Iso existe e anda o nosso arredor.
No entanto a denuncia de Will Stephen tem uma parte positiva e é a valorização que fazemos de quando ocurre o avesso do que ele está a narrar. Quando na universidade, na televisão ou numa conferencia encontramos um mestre, um sabio, que comunica, ensina, sabe, fala coa auctoritas e co repouso de quem estudou, madurou, reflexionou. Quem é capaz de verter como chuva miuda em riba de nós a sua sabiduria. E o instante de sentirmos a grande felicidade de desfrutar no aprendizajem, no conhecemento que sentimos chegar, do prazer de escutar, só escutar o mesmo tempo que consegue a nossa adesão de espíritu as ideias que transmite. Um mestre inza em nós o desejo de procurar mais informação de divulgar o escutado. Entãó quando esto ocurre damos grazas a vida por ainda haver quem tem o don da palavra e a honestidade intelectual de saber comunicar.
domingo, 12 de junio de 2016
sábado, 11 de junio de 2016
Información Juridica. Esta cobrando el paro y se va al extranjero tres meses. No comunica su marcha. Tiene que devolver 5.800 euros.
La Sala de lo Social del Tribunal Superior de Justicia de Cantabria ha confirmado la decisión de la administración de reclamar 5.800 euros a una mujer que cobraba la prestación por desempleo y que permaneció durante casi tres meses en el extranjero sin comunicar esta situación al Servicio Público de Empleo Estatal.
Tanto el Juzgado de primera instancia como la Sala se refieren al decreto de 2013 para la protección de los trabajadores a tiempo parcial en el que se indica que la prestación por desempleo se extingue por traslado de residencia o estancia en el extranjero, salvo que la situación sea comunicada y autorizada por la entidad gestora.
Aantes de 2013 la ausencia en el extranjero suponía la suspensión en ese tiempo del cobro de la prestación, ahora significa la extinción.
Se recuerda la exigencia formal de que la salida al extranjero debe ser comunicada y autorizada por la entidad gestoria.
viernes, 10 de junio de 2016
El Pais, una editorial incandescente.
La editorial del Païs. del domingo cinco de junio nos da de cara con la nueva realidad política que tenemos de frente. Nos causa sorpresa el arrebato y el combate de la editorial con la realidad que se quiera o no está ahí. Y eso que solo es a partir de una encuesta por la que el PSOE pasa detrás del partido Unidos-Podemos.
Desde la transición El País fue la Biblia del neo-demócrata. Generaciones de españoles leyeron informaciones y formaciones a través de uno de los mejores periódicos de Europa. Sin duda el liderazgo ideológico de centro izquierda y de la derecha más democrática salió del País. Su influencia sobre gobiernos de España es indudable. El grupo Prisa en el conjunto de medios de comunicación tuvo y tiene un peso preponderante e influencia en la política española. El que nos enseñó como tenía que ser un demócrata ahora nos dice que todo era mentira.
Sin duda los lectores más sensibles con ideologías de izquierda han visto la evolución del País en los últimos años. De su tendencia amalgamadora de tendencias, su moderación, su comprensión con movimientos de todo signo, ha virado ligeramente, y eso es indudable. Sus problemas según se cuenta como empresa, los cambios actuales en el mantenimiento de la prensa tradicional, los negocios internacionales e influencias de su editor, Juán Luis Cebrián, gurú ideológico de los primeros años de la democracia etc. Todo pueden ser causas de una deriva ideológica o de un cambio de actitud a aquel periódico abierto a los movimientos sociales y a las inquietudes de una sociedad que quería cambios en la política y la sociedad española.
Parece como si El País se hubiera hecho viejo ya, cansado que no es aquel vital joven que devorabam muchos españoles diariamente. Cuando uno fue todo suele soportar mal a los advenedizos. Es Ley de vida, pasa en muchos aspectos de la sociedad y la vida. Pocos son los que son capaces de liberarse del hombre viejo y escuchar y tratar de comprender a los nuevos, a la nueva generación que llega. Algunos creen que han inventado el mundo y les gustaría que el mundo no se moviese, pero no es así, afortunadamente y antes de llegar ellos ya hubo otros como ellos antes y vendrán otros que suplirán a aquellos.
Todo fluye, todo está en movimiento, todo cambia . Ya lo decía Heráclito en la Grecia presocrática.
El meter miedo es también una forma de influencia política. El País veía como en la transición otros amenazaban al pueblo con lo que podían hacer los tanques, ahora es más sofisticado todo el miedo se puede meter de muchas formas. Al decir que toda esta impostura, así llamada, le puede salir muy caro a la sociedad española, nos podemos preguntar si le sigue saliendo barata la actual impostura de la corrupción del conjunto del entramado político-empresarial-clientelar-amiguismo, o la pérdida del mérito y capacidad en aras del fulanismo y los contactos, o la oxidación de instituciones políticas y judiciales. O las faltas de expectativas para la juventud como ve que se le cierran las puertas de los de siempre y ve como el que no tiene amigos no consigue nada, porque el entramado público de años de contactos-políticos-sociales lo inunda todo. Nunca sabremos cual impostura será mayor, lo que si sabemos es que la gente ve una puerta de esperanza y se agarra a ella. No tienen tanto miedo a equivocarse, porque siempre pueden reaccionar, y eso es algo así como la democracia. Comprender el porque el pueblo ahora está pensando así puede ser un ejercicio de honradez de un periódico grande y honesto, el reñirle por contravenir sus intereses tiene otra calificación.
El País no sólo demoniza al nuevo partido de la Izquierda, riñe a los electores, amenaza con lo que puede pasar, no es sensible ni se para a conocer los motivos para que el nuevo partido adelante al PSOE. No hay un análisis crítico ni menos comprensivo. Estamos ante una editorial combatiente, sectaria , más propia de periódicos de la derecha que de un periódico siempre respetuosos con valores democráticos, y sobre todo con respeto al pueblo y a los votantes.
Todo se resume con esta pequeña síntesis.
Esta es la situación a tres semanas de la cita con las urnas. No es tiempo de bajar los brazos ni de hacer campañas hipotensas, sino de señalar a los electores los riesgos que entraña la operación en marcha para deprimir al centroizquierda y hacerle frente con arrojo. Se quiere convencer a esa gran mayoría situada en las zonas ideológicas templadas de que no hay más alternativa que el PP o Podemos, cuando no es cierto. Esa impostura puede costarle muy cara a la sociedad española.
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