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viernes, 24 de mayo de 2024

Ontem foi 25 de abril.

Abril, cumple cincuenta anos. Ainda que  com retraso, aquí na  "rompidadodia",  não deixamos no olvido uma data que nos asombrou daquela e co paso do tempo  nos engaiolou, asombrou e seduziu.

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Para mim este é, sem dúvida, o momento mais importante e decisivo do 25 de abril! A coragem (única) do capitão Salgueiro Maia e o não disparar por parte do cabo José Costa. 



   Como comentário engraçado fica um recordo duma  administração estatal que não acreditava no  novo orde que começava a correr no país. Esclarece o documento que esta revolução não foi autorizada pela superioridade, não como quase todas as revoluções que sim são autorizadas, repare-se na revolução francesa ou na rusa que sim forom autorizadas pelo rei Luis XVI e pelo zar Nicolás II, que também autorizavam a sua futura morte. Sem dúvida Dom Ambrósio era um homem de ideias fijas no seu trabalho e não gostava  de  ninguém  andar a remover, agitar , remexer ou deslocar os seus papeis. 👇👇

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Na Galiza como sempre se recordou esta data, tal vez iste ano com algo mais de intensidade pelos cinuenta anos. E difícil de explicar esta adoração por este facto e por Portugal. Assim em Santiago cantou-se o Grandôla o jeito popular. 
              


lunes, 24 de abril de 2023

Manhã é 25 de abril. Revolução dos Cravos.

 Josep Carreras i Lluís Llach junts - " Abril '74 "

    Um ano mais,  uma pequena entradinha,  como recordo a revolução dos cravos. Iste ano fica  aquí  a pegada desta bela interpretação, no Palau Sant Jordi,  do ano 2002 de Josep Carreras e Lluis Llach duma canção, de Llach,  titulada "abril 74". Esta bela canção composta  após o momento revolucionario português é  uma homenagem as gentes e a revolução  militar do 25 de abril.

 


 https://www.youtube.com/watch?v=KXOsZuFV4Xw

       letra:  

  Companys, si sabeu on dorm la lluna blanca, digueu-li que la vull però no puc anar a estimar-la, que encara hi ha combat. 

Companys, si coneixeu el cau de la sirena, allà enmig de la mar, jo l'aniria a veure, però encara hi ha combat. 

I si un trist atzar m'atura i caic a terra, porteu tots els meus cants i un ram de flors vermelles a qui tant he estimat, si guanyem el combat. 

Companys, si enyoreu les primaveres lliures, amb vosaltres vull anar, que per poder-les viure jo me n'he fet soldat. 

I si un trist atzar m'atura i caic a terra, porteu tots els meus cants i un ram de flors vermelles a qui tant he estimat, quan guanyem el combat.      

 

 

 

lunes, 25 de abril de 2022

Ontem foi 25 de abril.

Quando Salgueiro Maia e o posto de comando ainda estão a suspirar de alívio por ter passado a ameaça da Gago Coutinho, surgem cinco carros de combate M/47 de Cavalaria 7 seguidos de atiradores do Regimento de Infantaria 1, da Amadora, e alguns soldados da PM de Lanceiros 2. Um brigadeiro comanda a coluna. Salgueiro Maia, de braços erguidos, agitando um lenço branco, tenta o diálogo, mas o brigadeiro não aceita encontrar-se com ele a meio caminho. Dá ordem a um alferes que abra fogo. O jovem não obedece. Irado, o brigadeiro, repete a ordem directamente aos apontadores dos carros e aos atiradores de infantaria. Salgueiro Maia está a descoberto debaixo da mira das torres dos blindados e das espingardas dos atiradores. Nem as tripulações dos carros nem os outros soldados obedecem. Dando vozes de prisão a torto e a direito, disparando para o ar, o brigadeiro salta do carro e desaparece. Toda a coluna fica sob as ordens do capitão Maia.