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miércoles, 1 de febrero de 2017

De vez em quando um livro: Reflexões de um espanhol em Portugal.



Dizem alguns portugueses que os espanhois sempre quiseram dominar e invadir a sua terra. 

Dizem alguns espanhóis que há séculos a Espanha abandonou aquela ideia e que , com este abandono, até se esqueceu de olhar para o vizinho. 

Reconhecem os espanhóis que há algo de verdade na afirmação de que muitas vezes pecaram por arrogância no tratamento con os seus vizinhos....
    Estos sentimentos opostos e a conviçção de que o que mais separa os dois povos é o desconhecimento mútuo.
     
           Con estes e otros pequenos apontamentos começa Federico J. González a escrever o  seu livro, para  deixar pegada da sua experiéncia de varios anos como  Director Geral duma multinacional em Portugal. Deslocado anteriormente en Bruxelas e em Suecia, por mor do seu trabalho,  na sua ultima estadía em Portugal quis deixar as suas reflexões sobre a visão dum espanhol de Castilha e centralista de como é Portugal ou melhor os portugueses. Qual é  a su relação no trabalho, nas costumes, na interação social. O mesmo tempo que examina as formas e defectos dos portugueses  faz uma autocrítica,  avezes clara é forte, de como  alguma forma de sentir-se espanhol distorsiona ou não encaixa na relação de  português-espanhol. 


    A visão está mais centrada no mundo da empresa e as relações dum executivo com os seus  parceiros e colaboradores portugueses do que a gente da rua em geral. A visão é mais do mundo da empressa. 
      O autor acho que é muito respeitoso   e o mesmo tempo  crítico com a cultura  e as novas costumes  portuguesas. Alias é crítico e duro tanto com espanhóis como  com portugueses. Especialmente   é mais duro com as formas do espanhol e a sua relação com Portugal. Tenta dar uma visão muito objectiva  contando a sua experiéncia. Fuge de cair no chauvinismo ou na crítica fácil e arrogante duma cultura que  olha para a outra com ar de superioridade.
      Começei a leitura por curiosidade e  um bocado céptico com este clase de  livros que falam a maioria das vezes de estereótipos que repetem o ouvido dum lado e do outro. Estou muito em contra dos estereótipos, será pela minha condição de galego que dende criança andou pelas Espanhas adiante ouvindo asneiras sobre catalães, galegos, vascos, murcianos, etc. menos de castelhanos. Na Espanha sobram estereótipos e falta empatía pra com os outros, é uma cadeira pendente, para uma nação tão diversa. Será por isso que não gosto de que ninguém me diga como são os outros,  niste caso os portugueses, quero ser eu  quem  faça as descobertas que sejam e ter as minhas opiniões que  sempre serão muito respeitosas com a nacionalidade e cultura que seja, porque não há nenhuma melhor que outra. No entanto este livro tem, como é obvio, opiniões pessoais mas tem rigor, respeito e ganhas de aprofundar e pôr uma ferramenta para o entendimento do leitor espanhol e também português. 
      O autor  é de Toledo, é castelhano, e isso da-lhe uma visão das formas e costumes diferente das que descobriría um galego ou um catalão. Espanha e muito diferente no seu conjunto e as diferenças são nítidas. Outro post pendente  será  confrontar as maneiras, as formas e as novidades com as maneiras, formas e costumes dos galegos. Só hoje adiantar  que  se o autor escreve-se  a sua experiência  na Galiza  concordaría  em adjetivar os galegos muito parecido do que el  fez com os portugueses no livro. 

   
      Embora o importante é lêr,  se gostar,  dum resumo de trechos do livro, apanhados como interessantes,  que dão melhor visão do que tentamos  explicar.