Andando pola rua, nesta manhã fría com mestura de néboa e giada , adianto a dous homens, já maduros pela sua aparência. Vão ,com fatos deportivos , em animada conversação depois de dar uma caminhada manhaneira. O seu tono de voz é o suficintemente alto para eu ouvir a sua conversa, no pouco tempo que me da o ir diante deles e com dissimulação para que eles não notarem o meu interesse no que estão a dizer.
Falão em castelhano com forte sotaque do castelhano ourensám. "Es que esto se está poniendo muy mal, " "Es que ayer sabes lo que dicen que dijo la ministra de trabajo en el Congreso. Le dijo a Vox que ellos nunca gobernarían y que si llegan a gobernar iban a tener las calles llenas de gente". O outro parecia apanhar o mensaxe, mas nem dixo nada. No entanto o tema parecia estava aberto e a sua conversa parecia seguir co mesmo guião. E eu só puidem , de forma disimulada, escutar esta parte tão sustanciosa do relato. O meu talento e habilidade como espia já não me dava pra mais.
Senti pena. Tal vez não seja tão importante , ou podemos vê-lo como habitual, que o é. Mas não me gusta viver num pais enchido de sectarismo. O corpo daba-me para deter-me e dizer-lhe: o desculpe, senhor, mas ouvi o debate o que está a referir-se, embora o relato acho está um bocado ou um moito deturpado. Pois ela, a ministra, pareceu-me que dixo, depois de expôr pontos do programa económico e social de Vox: " Con este programa si vds. gobiernan si que tendran manifestaciones en la calle". No contexto tanto da pergunta como da resposta en ningúm momento se deu a impressão que estava a ouvir que a ministra fixera uma exaltação a revolução e a toma das ruas pelas masas proletarias. Ela estava a dizer que naquel programa, que exhibia e lia varias vezes, era tão lesivo para os dereitos laborais dos trabalhadores que não poderiam impedir as manifestações na rua dos trabalhadores. Na prensa, especialmente de dereitas, nada se dixo o respeito de esa intencionalidade sobre as palavras de Iolanda Díaz em resposta a Macarena Olona de Vox. E já seria raro que não fosse manchete (ou titular) de varios jornais, radios e televisões.
O relato, trasladado mal de forma intencionada, ou mal compreendido, foi , a sua vez, divulgado até chegar a este homem que a sua vez probablemente deulhe um embrulho sectario que ele a sua vez estava lançando qual bola de neve. Uma mentira , um fake, sim. Embora um monte mais de falsos mitos, têm a inteção de forma sucinta de fazerem acreditar que neste momento há umas forças organizadas que não permitirian governar a dereita se ganha-se as eleções. Salvando as distancias ( que são moitas) parece uma analogia daquelas divulgacións , lendas e relatos que se foram fazendo antes do 1936, de que estava-se a organizar um contrapoder dictatorial ruso-comunista para governar Espanha. Relato utilizado naquela altura, para xustificarem uma sublevação contra a República, e que durante muitos anos foi a explicação mais resumida do porqué daquela guerrra. Lendo hoje entre outros a Angel Viñas demostra documentalmente a falsedade, mas foi uma mensagem que calhaou moitos anos na população em geral, sem mais.
E difícil ser objectivo ou quase imposível ser objectivo no relato de contar a historia. Mas, ainda que não seja posivel, acho que sim pode ser intentar não deturpar a mensagem, sermos honestos simplesmente nos factos além de ideologias, ou maneiras diferentes de vermos a realidade.
Seremos capazes, oh que lindo sería.
P.S. 22-12-2017.
Esto pasou quince días despois da controversia do relato anterior. No Parlamento Macarena Olona voltou a pedir contas pois não quedou contenta ou mais bem , a juzgar pelo tono um pouco adoecida.
La portavoz adjunta de Vox, Macarena Olona, ha interpelado este miércoles a la vicepresidenta segunda, Yolanda Díaz, de la que ha dicho que "hay que ser muy fea para atreverse a amenazar a millones de españoles en el templo de la palabra", para amenazar: "Cuando Vox gobierne, sus perros rabiosos, los sindicatos de clase, no van a recibir ni un solo euro de financiación pública. Y cuando Vox gobierne y al frente del Ministerio del Interior esté una persona de ley y orden, nuestros agentes podrán actuar con absoluta libertad y criterios operativos sin injerencia política".
Olona ha llevado a la sesión de control en el Congreso una copia del documento de Vox Agenda España, con una "dedicatoria personal" para la también ministra de Trabajo, que ha leído en el Hemiciclo: "Para Yoli, que aspiró a lideresa mundial y no pasó de Fashionaria. Que la Agenda España, el programa de Vox, sea el recuerdo permanente de su traición a la clase obrera española. Con cariño, Maca, que cada miércoles disfruta despojándole del falso hábito que muestra y enseñándole la fealdad que esconde".
La vicepresidenta segunda ha respondido en su turno: "La política no es esto que usted hace aquí. La política no consiste en insultar ni difamar al adversario. La política es algo noble. Deberían aprender de la lección de Chile: las mentiras y el odio tienen las patas muy cortas".
Como ya hiciera la semana pasada, Díaz ha desgranado parte del programa de Vox y ha mencionado tres medidas, la 26, la 33 y la 70. "Proponen levantar un muro en Ceuta y Melilla. Proponen salir del espacio Schengen, que es como salir de la UE. Y quieren derogar la Ley de Violencia de Género", ha apuntado. Y ha añadido: "No solo eso, en plena pandemia quieren salir de la OMS".
"Los españoles tienen derecho a saber lo que defienden", ha replicado. "Su intervención ha sido muy clara, pero España es mejor de lo que ustedes proponen".
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