miércoles, 19 de noviembre de 2025
FALANTES OCULTOS.
jueves, 6 de octubre de 2022
Agora que os portugueses parece estar a descubrir América, à propósito da lingua galega. Ou o caso da resurreção dum galego em Lisboa.
O caso do galego resucitado.
O tema do galego como origem do português já foi tratado en varios post aquí na Rompidadodia, o mais recente uns apontamentos sob o livro de Fernando Venâncio, "assim nasceu uma lingua".
Noutro post também temos apontamentos a outro livro de Fernando Venâncio, Nós os galegos". Completado tudo com unha notas sobre pensamento deste intelectual, linguista, amante do galego e do português.
Aquí voltamos a falar do tema, do galego, do português. Voltamos a mencionar os artigos de Fernando Venâncio,
lingua Portuguesa + a Lingua galega + a historia.
Dous artigos de Fernando Venancio. Filólogo português formado em Amsterdão e defensor e amante da lingua e a historia da Galiza.Originalidades da língua portuguesa«Se a língua de Afonso Henriques algum nome pudesse ter tido, era só este: galego». Comunicação do escritor, crítico literário e professor universitário português Fernando Venâncio, proferida numa sessão solene de embaixadores da CPLPocorrida em Bruxelas, no dia 15 de maio de 2014 e onde, à volta de «muitas verdades e alguns mitos» que se contam à volta da língua portuguesa, ele aborda o que considera um, do «domínio dos mitos folclóricos» e «recentíssimo»: o que atribui à língua portuguesa a idade de 800 anosexiste o galego portuguêsQue relação se pode definir na atualidade entre o português e o galego? E que consequências terá essa relação para a própria maneira de ver a língua portuguesa?
Seguindo no mesmo caminho este post, também fala do que foi a conquista de Portugal e os galegos.
Aquí recordamos como Herculano sintetizaba o que foi a galiza, Gallaecia, daquela altura na criação de Portugal: Somos fruto do genio galego.
Assim nasceu uma lingua, entrevista no observador.
Muito interessante entrevista na que F. V. sintetiza e explica muito bem , os alicerces da lingua galega e despois portuguesa. Segue a rachar con dor na mente da maioria portuguesa o facto de ser o galego o origem do futuro português, ainda que os dados sejam incontestaveis o jornalista de todo o que di F.V. resume o que verdade qeu a lingua é uma mistura. Pois, engado eu, como qualquer lingua, mas estamos a falar da sua origem e a sua nascença ja como reino portugués que durou muitos anos.
lunes, 25 de octubre de 2021
FALAR COMA UM LIVRO ABERTO. Alfredo Conde.
Falar sem atrancos, dizer o que sempre quise-che dizer, deixar-se ir e sacar de ti o grande inteletual e contertúlio. Um prazer escoitar mais duma hora a Alfredo Conde. O autor do "xa vai o Grifón novento" nom se llhe escapa nada.
Aquí a ligação , por se o quita o youtube.
Penso que é uma joia.
o Padre do colexio: El camarada Conde no cantó el "cara al sol", é lançoume uma labaçada .
Eu son assím, mas o país também é assim, ou nom?.
lunes, 8 de marzo de 2021
Notas soltas: Prisciliano e os galegos pequeninos. Advertência duma geração "privilegiada".
Primeira nota.
E eu sem saber. Que grandiosa identidade, a nossa, a dos galegos. Só o povo de Israel podería ter comparança com nós. Meu Deus, dende Prisciliano mantemos pelos vistos a nossa identidade que se manifesta numa colegiada e unánime forma de practicar a escrita. Neste caso tudos escrevemos como continuadores duma guía cultural e espiritual num "continuum histórico", numca visto.
Todos, pelo facto de sermos galegos, escrevemos igual. É obvio, num povo com tanta historia e mantendo dende tão longa data a nossa identidade cultural e nacional , não poderia ser outro o resultado.
Oh, mas que magoa. O reconhecemento da nossa identidade colectiva e quase atemporal é para pôr de manifesto um rasgo negativo da nossa identidade galega. Escrevemos todos igual, por uma misteriosa influência histórica, não obstante fazemô-lo mal. Somos oscuros, com prágrafos longos, moitas subordinadas, sintaxe anárquica, excesivas citas, e tudo por culpa de Prisciliano que também escrevia assim. Que casualidade que o reconhecemnto da nossa identidade histórica, na que concordamos, uma vez mais é aproveitada para acoitelarnos por detrás e afondar no imaginário colectivo negativo a tudo o que sexa identidade galega. Algo assim como, olho galegos, não tenhem nada do que orgulharse da sua historia, e melhor lhes irá se não andam a escavancarem no seu pasado. Assim enchem alguns as suas faltriqueiras de pesimismo, negativismo e auto-odio galaico.
O que escreve, a nota referênciada acima, identifica-se como um galego: " defectos en los que solemos caer los gallegos....". Reconhece, ou vamos a pensar que seja assim, que existe um sustrato comúm de expressão, como qualquer nacão cultural ou identitaria. Embora, não repara, que dende Prisciliano até hoje já passaram tantas coisas, evoluimos tanto, dende a Gallaecia priscilanista até a Galiza de hoje, que haja o que houver, identificarnos, ò povo galego, como um manso rio que seguiu um percurso marcado, sem mudança alguma dende Prisciliano até aquí, bem meresce pelo menos um doctorado "honoris causa". E que pasa cos portugueses, por não falar de Asturias, Astorga, Zamora etc, que daquela formavam parte duma maneira o outra da nossa contorna?. Será que só nos os galegos da Galiza de hoje mantivemos o santo Grial da expressividade colectiva da Gallaecia?.
Ainda que, o que mais chama a minha atenção não é a parvoice de que escrevemos como o fazia Prisciliano, senão ese negativismo e desvalorização do imaginário colectivo que vai cinguido o conceito e a imagem da galeguidade. Se apanhamos qualquer cousinha histórica que mostre que os galegos são tal e qual em senso negativo, então é aceite pela malta cultureta, ninguém vai contrariar. No caso de que quem difunde noticia negativa é um galego , que gosta de flagerlar-se, então o argumento medra em força e fica tudo perfeito. Aliás, reparemos no caso contrario, quando alguém cita, difunde, mostra datos, factos ou opiniões da nossa historia, da nossa maneira de ser, da nossa cultura, das costumes, dal lingua, da cultura e põe em valor tales ditos a reação geral muda o rumo. Xurdem, por toda parte, os contrarios que dende a ironía, o desprecio etc. querem dizernos que tudo é vento sem fondamento, que duvidam das fontes, que as interpretaçãos são ideolóxicas e mixórdias varias todas elas sem rigor co o único objectivo de manter fixe a idea da depreciação de tudo o que cheire a narrar, por em valor ou simplesmente descubrir uma historia, deturpada e oculta. E se isto não fose dabondo, a cousa ainda chega a ser mais miserável quando brotam, como cogumelos, sempre uns tipos de galegos que batem mais forte nese embate contra semesmos. São vixiantes da escuridade para que ninguém quebre a nosso férreo auto-odio e empurram com força, já seja co ceticismo incrédulo, já seja coa retranca que tão bem dominam, para convertirem a mais pequena loubança ou signo de identidade descoberto em positivo numa trapalhada inventada por visionarios inventores da história. Abundam os galegos temerosos do cambio de relato e da pesquisa da autenticidade histórica. São teimudos na sua ignorância ante o medo de que o saber os leve a aparentar uns perigosos revolucionarios que poêm em questão as sacras mitologias que lhe ensinaram.
Reparem por aqui e por ali adiante e escutem e já me dirão se tenho ou não tenho razão.
Seja como for, não pretendo ter a razão, esto é uma anédota curiosa, que nos serviu de escusa para chegarmos um pouco mais longe. Ainda que nos tivessemos que acompanhar da hipérbole expressiva, para fazernos ouvir, o leitmotiv pretendido é que os galegos aprendam, valorizem e narrem a sua história e identidade cultural com orgulho e objectividade. Da mesma forma que sejam muito críticos cos divulgadores negativos, cos olvidadiços, e dos que tenhem como fim fazer de nós um povo invisível na historia. No obstante se o final imos cair , num relato fanático histórico para Galiza e assentâ-lo na mentira, melhor deixemos correr a cousa pois os nossos sucesores terão duplo trabalho para desenmaranhar o novelo de lã que lhe deixamos.
Segunda nota.
lunes, 11 de mayo de 2020
Que língua falava Afonso Henriques?
martes, 3 de diciembre de 2019
De vez em quando um livro. Assi nasceu uma lingua

Qual é a origem da língua portuguesa?

O leitor Paulo Vieira enviou-me esta mensagem:
Ouvi-o na Prova Oral afirmar que a nossa língua vem do galego e estava agora a ler uma notícia do Público sobre os Lusíadas, a que fez referência no artigo da língua bastarda, e nessa notícia é dito que a obra tem uma forte influência do castelhano, língua que aparentemente era muito usada na corte.
Fiquei interessado e gostava de esclarecer quais as origens da nossa língua. Recomenda algum livro sobre o tema?
O português vem do galego?

Influências castelhanas no português literário
E o galego?
Em resumo…
- Introdução à História do Português, de Ivo Castro (um livro académico e actualizado, com fartos exemplos concretos).
- História do Português, de Esperança Cardeira (um livro brevíssimo, editado numa colecção da Caminho sobre temas de linguística).
- «O passado galego do português»
- «Entre Latim e Português: o Galego»
- «Um bom ‘mergulho’ no idioma: Verbos exclusivos de galego e português»
Mais recente, 3 dezembro, na sua presentação do livro na Galiza, aquí uma entrevista na Voz de Galicia.
Presentação do livro em Braga.
domingo, 16 de diciembre de 2018
Faladoiro ( lugar no que se murmura)
A nossa língua na televisão espanhola?
pois bem — o que dirá o leitor se eu lhe disser que uma das
músicas que será cantada na final da Operação Triunfo espanhola de 2018
inclui estes versos?Meus olhos choram por ver-te meu coraçom por amar-te
meus pés por chegar a ti meus braços por abraçar-te.
Desejava de te ver, trinta dias cada mês
cada semana o seu dia e cada dia umha vez.
Tes os olhinhos azuis inda agora reparei se reparara mais cedo nom amava a quem amei.
Isto não é uma tradução. São mesmo os versos que serão
cantados por Sabela, uma das concorrentes finalistas. A canção chama-se
«Tris-tras» e é do grupo Marful.O que se passa aqui? Uma espanhola vai tentar chegar à Eurovisão a cantar em português?
As palavras «coraçom», «umha», «nom» são as pistas para deslindar o mistério. Sabela é uma concorrente galega e, numa decisão que não é nada simples em Espanha, decidiu cantar na sua língua: o galego.
A letra acima está escrita na ortografia reintegracionista, muito próxima da portuguesa. É verdade que o galego oficial usa uma ortografia mais distante da portuguesa — mas as palavras e as frases são muito nossas.
Reparemos, por exemplo, nos primeiros versos de uma das músicas já cantadas por Sabela («Benditas Feridas»; note-se — «feridas» e não «heridas»), versos estes que estão na ortografia oficial, mais distante da portuguesa (e mesmo assim tão próxima):
Pouco a pouco
Vou deixando de esperar
E secando as miñas ganas de chorar
A luz tornouse a miña escuridade