lunes, 13 de febrero de 2017

23 de fevereiro: 30 anos da morte do Zeca Afonso.

  23 de fevereiro

                          Traz outro amigo  também.

                     




Otelo Saraiva de Caravalho , 


 na organizacão do 25 de abril ,  sempre desejou que esta fosse a canção que servese de sinal  na radio para comunicar  a saida dos quarteis e que  a revolução ja não tinha volta atrás. Ele fazia esta escolha pela  mensagem  desta cancão  por fazer um chamamento  o povo a unir-se  o movimento das Forças Armadas, que se concretizava  no dizer da canção :   "traz outro amigo também".
     Finalmente foi escolhida Grândola, por a frase  de "o povo é quem mais ordena", como símbolo de que as Forças Armadas representavam o povo democrático   em  nome do qual ia exercer o poder. 
   



sábado, 11 de febrero de 2017

Eric Carmen - All By Myself (1976)




    "All by Myself" (en español: Todo por mi mismo) es una balada romántica de 1975 que fue escrita, compuesta e interpretada por Eric Carmen. La estrofa se basa en el segundo movimiento (Adagio sostenuto) del Concierto para Piano No. 2 (Rajmáninov) de Serguéi Rajmáninov. El coro posee reminiscencias de la canción "Let's Pretend" (en español: "Finjamos"), que Carmen había grabado con los Raspberries en 1972.
All By Myself fue el primer sencillo del primer LP solista de Carmen tras haberse separado del grupo Raspberries. La balada fue tan famosa que alcanzó el puesto número 2 en los Billboard Hot 100. Desde entonces la balada ha sido versionada por diferentes artistas entre los que destacan: Mariah Carey y Céline Dion. Asimismo, se convirtió en un símbolo del pop emergente y fue traducida a varios idiomas.
La versión de Carmen aparece en la popular serie de televisión Friends, en el episodio 17 de la segunda temporada, llamado "The One Where Eddie Moves In".1  




 con letra e versão de Céline Dion.


Sola otra vez es el nombre de la versión en español hecha por la cantante canadiense Celine Dion en 1996 para su cuarto álbum en inglés Falling into You (Cayendo en ti), el tema fue incluido en el bonus track del álbum para hispanoamérica , donde el álbum batió récords de ventas principalmente por esta balada. MéxicoChilePerúGuatemala, entre otros fueron los países donde se convirtió en el tema mas radiado por las estaciones de radio.
El tema es por el cual Dion es popularmente recordada junto a My heart will go on. El éxito no solo se vio reflejado allí sino también en países de Europa como: EspañaPortugal e Italia


domingo, 5 de febrero de 2017

Em tempo de inverno, voar a um verão de Lisboa. Pedro Moutinho & Mayra Andrade - Alfama

      O tempo é inverno. Inverno de chuva, misturado co frío. O ceu escoa  chuveiros, corisco,trevoãdas, e um vento  revoltado e zangado,  por vezes,  funga coa força do furacão.  É tempo  de oscuro, de  casa  na  fogueira  da lareira, de partilhar a conversa ou  reflectir   nesta lentidão de vida. 
     
          A chuva fugira  daquí ,  chegou depois de tempo de espera e  fez-se dona de searas, regatos, ribeiros, rios. A natureza ficava resseca, agora  a  floresta pinga toda cheia de humidade. O ceu anda todo revoltado, e  a vida ainda que parece chocada por à incomodidade agradeçe este tempinho que tinha de chegarmos para que a  natureza siga a ser a nossa . Para que  inze  dentro dela  a vida  coa agua do ceu  e que na explosão da  primavera  esta agua seja alimento nutricio o mato,  os arbores e os primeiros frutos da horta. 
        É tempo de inverno e chuva molhada e gelada  a bater-nos nos rostos já afeitos os frios das geadas que antes nos visitaram. 
      Este inverno, como os outros invernos, há de passar e  pronto o nosso tempo contado falará de mansidão do romper do día, dos primeiros calores e  do chiar ,  nos ninos,  dos primeiros paxaros nascidos na primavera. A vida vai e vem, muda de cor e volta o que era, mas sempre está ahí. Tudo está en movimento porque somos da natureza que está  sempre  a nascer, a crescer, a morrer e de novo a brotar. 
      Como contraste o tempo que temos porque não disfarçar-nos de verão e  voar para   um dia o  pôr-do-sol de Lisboa e dar um passeio por Alfama sentiindo  o cheiro de Lisboa  e a quentura duma  noite de verão que nos faça amolecer para escutar o que nos queiram dizer  as ruas,os  becos e as  ruelas de Alfama. Sentir a cidade  e olhar o Tejo e as estrelas da cidade da luz. Exalar o cheiro de Alfama. 

   
        E porquê não escutar esta  bonita interpretação  numa noite de verão em Alfama.

      Quando Lisboa anoitece como um veleiro sem velas Alfama toda parece uma casa sem janelas...
       Alfama fica fechada em quatro paredes de agua. Quatro paredes de pranto, quatro muros de ansiedade. 
      Fechada no seu desencanto Alfama cheira a saudade. 
      Alfama não cheira  a fado, cheira a silênçio magoado, 

https://www.youtube.com/v/=46j1KJCYeLs



miércoles, 1 de febrero de 2017

De vez em quando um livro: Reflexões de um espanhol em Portugal.



Dizem alguns portugueses que os espanhois sempre quiseram dominar e invadir a sua terra. 

Dizem alguns espanhóis que há séculos a Espanha abandonou aquela ideia e que , com este abandono, até se esqueceu de olhar para o vizinho. 

Reconhecem os espanhóis que há algo de verdade na afirmação de que muitas vezes pecaram por arrogância no tratamento con os seus vizinhos....
    Estos sentimentos opostos e a conviçção de que o que mais separa os dois povos é o desconhecimento mútuo.
     
           Con estes e otros pequenos apontamentos começa Federico J. González a escrever o  seu livro, para  deixar pegada da sua experiéncia de varios anos como  Director Geral duma multinacional em Portugal. Deslocado anteriormente en Bruxelas e em Suecia, por mor do seu trabalho,  na sua ultima estadía em Portugal quis deixar as suas reflexões sobre a visão dum espanhol de Castilha e centralista de como é Portugal ou melhor os portugueses. Qual é  a su relação no trabalho, nas costumes, na interação social. O mesmo tempo que examina as formas e defectos dos portugueses  faz uma autocrítica,  avezes clara é forte, de como  alguma forma de sentir-se espanhol distorsiona ou não encaixa na relação de  português-espanhol. 


    A visão está mais centrada no mundo da empresa e as relações dum executivo com os seus  parceiros e colaboradores portugueses do que a gente da rua em geral. A visão é mais do mundo da empressa. 
      O autor acho que é muito respeitoso   e o mesmo tempo  crítico com a cultura  e as novas costumes  portuguesas. Alias é crítico e duro tanto com espanhóis como  com portugueses. Especialmente   é mais duro com as formas do espanhol e a sua relação com Portugal. Tenta dar uma visão muito objectiva  contando a sua experiéncia. Fuge de cair no chauvinismo ou na crítica fácil e arrogante duma cultura que  olha para a outra com ar de superioridade.
      Começei a leitura por curiosidade e  um bocado céptico com este clase de  livros que falam a maioria das vezes de estereótipos que repetem o ouvido dum lado e do outro. Estou muito em contra dos estereótipos, será pela minha condição de galego que dende criança andou pelas Espanhas adiante ouvindo asneiras sobre catalães, galegos, vascos, murcianos, etc. menos de castelhanos. Na Espanha sobram estereótipos e falta empatía pra com os outros, é uma cadeira pendente, para uma nação tão diversa. Será por isso que não gosto de que ninguém me diga como são os outros,  niste caso os portugueses, quero ser eu  quem  faça as descobertas que sejam e ter as minhas opiniões que  sempre serão muito respeitosas com a nacionalidade e cultura que seja, porque não há nenhuma melhor que outra. No entanto este livro tem, como é obvio, opiniões pessoais mas tem rigor, respeito e ganhas de aprofundar e pôr uma ferramenta para o entendimento do leitor espanhol e também português. 
      O autor  é de Toledo, é castelhano, e isso da-lhe uma visão das formas e costumes diferente das que descobriría um galego ou um catalão. Espanha e muito diferente no seu conjunto e as diferenças são nítidas. Outro post pendente  será  confrontar as maneiras, as formas e as novidades com as maneiras, formas e costumes dos galegos. Só hoje adiantar  que  se o autor escreve-se  a sua experiência  na Galiza  concordaría  em adjetivar os galegos muito parecido do que el  fez com os portugueses no livro. 

   
      Embora o importante é lêr,  se gostar,  dum resumo de trechos do livro, apanhados como interessantes,  que dão melhor visão do que tentamos  explicar. 

domingo, 29 de enero de 2017

Discurso Meryl Streep - Golden Globes 2017 .

     Este video com o discurso de  Meryl Streep, já é conhecido, percorreu as televisões e fundamentalmente as redes sociais. Não vem aquí hoje por novidade, pois não é, senão  além de  pequeno homenaje a actriz,  para  deixar pegada no blog de uma magnifica peça de oratoria ou  de  como fazer um discurso con  a justa emotividade, o ritmo, a forma de transmitir  algo que semelha  singelo embora leva uma carga de profundidade e de denúncia que impressiona. 
      Os cidadans da infanteria de rua achamos por vezes que para pessoas famosas ou conhecidas e fácilimo dizer, denunciar, ir em contra do poder. Sim é lógicamente mais fácil para eles enfrentar-se a certos poderes, porque eles tenhem em si poder, tanto económico como social  aliás  a vida resolta. Sim, concordo,  até ahí bom. Embora não é tão fácil, porque todo o mundo tem algo ou muito que perder. É mais fácil ficar detrás no segundo plano, esperar por ver como vai andar um rumo das coisas. Olhar e ver. O enfrentamento a um Trump  qualquera numca traz lucros mas bem vai traer desgostos e contrariedade. 
         Seja como for ou como  cada quem quisser interpretar estas coisas, para todos fica claro que a forma do discurso  é uma peça digna de ressaltar. Administra o tempo, o sentimento, ganha a atenção do auditorio, da carinho para todos, cria uma atmosfera de doçura e ternura e entre tudo lança um mensagem salvage de denuncia e de optimismo para enfrentar-se a um novo jeito regressivo  de ver a vida. 



E se CHARLES DE GAULLE levanta-se a cabeça que diria : Já o dizia eu.



Trump, ante May: “El ‘Brexit’ será una maravilla para Reino Unido”








       Quando foi creada a comunidade do carbão e o aceiro,nos anos 50 como adianto do que hoje é a União Europeia, foram seis os países fundadores. O Reino Unido chegaria a ser membro no 1973 , com a primeira ampliação  de tres parceiros mais, então ja não serão seis os países, estamos na Europa dos nove, naquela altura chamada Comunidade Económica Europeia.   
          De  Gaulle,  era o  Presidente  da França  perante a  Quinta República, na  altura em que  os seis chegaram a dar os primeiros pasos na Comunidade Económica Europeia. Foi dos homes de Estado que esteve relacionado  e impulsou  o novo proxecto, que tinha além do fim económico dos tratados a filosofía dos principios de juntar os vínculos dos países europeios para evitarmos assim a repetição da recente guerra Mundial. De Gaulle nessa altura chegou a dizer  sempre que  ele  opunha-se a que  o Reino Unido  pudesse  ser membro daquel proxecto, em contra dos que defendían que Europa sería de verdade Europa  com o Reino Unido ou do contrario sería outra coisa. Pela contra insistía  em que a Europa que debía nacer devía ser deixando fora a Inglaterra, porque este Estado não tem o sentimento precisso para  partilhar um projecto europeio alías  nunca  tería a lealdade necessaria  com o novo ente, a CEE,  que començava a criar-se.
     A historia recente, sem  querer ser maçados dando dados  é bem clarinha o respeito e as palavras de DE GAULLE tiveram e tenhem uma vigência digna de profecia  bíblica. 
      Europa, a UE,  hoje é a quarta parte do PIB mundial, é uma potencia económica e de influência no mundo, ainda que não se podesse chegar a levar adiante  a PESC e houve retrocessos no avanço político e económico acrescentados pela crise económica e monetaria. E mais que um clube que  bem levado produz muitos interesses favoraveis para os seus membros e o mais importante os cidadãos que nela vivem. 

      Inglaterra com respeito a Europa andou sempre indo e vindo, nunca esteve comoda e sempre quis estar porque é bom para eles e para o resto a união mas o mesmo tempo a cesão de soberania  por parte de um pais que ainda espera que chegue de novo o momento de ser outra vez a grande potencia  militar e económica de influência no mundo. 
  
       Estados Unidos não gosta do potencial económico e da União Europeia. Estados Unidos fez sempre o posível para impedir  o progreso de Europa como Ente político Internacional com uma soa voz e ação conjunta. Estados Unidos cinguindo-se a este  roteiro teve no Reino Unido ou seu delegado para ações perturbadoras na UE. Sempre  em contra da união militar e de politica exterior, Inglaterra olhou sempre ou foi a peder conselho a casa  do seu parceiro se senhor para tomar decisões.   A ameaça constante da fugida, as exigências de Margaret Thacher noutra altura etc.       
      
        Só recordemos que na invasão do  Irak, Europa,  excepto o Reino  Unido e Espanha, por circunstàncias  estranas e especiais,  não dao seu apoio a guerra. Europa ficou dividida em parte por mor do Reino Unido. 
            O caso simpático é que vai-se da Europa, por um referendum que moitos ponhem em causa e que a   muita gente qualificada  não partilha.   Da que pensar  esta presa do Trump por  meter o fucinho  no assunto e  empurrar e fornecer a Inglaterra para dar fim a União Europeia. 

         Agora  depois do desastre do Brexit, a primeira autoridade mundial que receve TRUMP é a Teresa May, para dizer-lhe, que o Brexit é o melhor que lhe pode passar a Inglaterra. Aliás fica  esclarecido a quem beneficia o Brexit, pois é, os  Estados Unidos e concretamente a alguns parceiros americanos mais que outros. 
             Quanta asneira junta. 

         DE GAULLE PODIA DIZER COM ORGULHO, JA O DIZIA EU. 


         

jueves, 26 de enero de 2017

Tirar de la manta.




       Esta expresión tan  de la calle  que ha cuajado en el  argot español, no precisa mucha explicación. Es  la imagen de una España de Rinconete y Cortadillo. La manta como metáfora, cubre las  pruebas de un delito de trapicheo o robos varios. Si yo o alguien tira de esa manta, queda al descubierto el botín aprendido, con la consiguiente inculpación del delincuente. Más o menos así, salvando la analogía que cada uno quiera aplicar al caso. Aunque como veremos, al final de este post, el origen del aforismo tiene mucha más enjundia histórica y política que la que estamos considerando ahora. Digamos que de un origen histórico que tenía que ver con los judios en la calle, hoy, pensamos más en los ladronzuelos que en la  historia de los judios.
      En el mundo moderno actual solemos aplicarlo a supuestos  en los que un  individuo o varios acosados o investigados por la justicia amenazan, chantajean, a la corporación, institución, grupo de influencia o delincuenciam , del  que proceden.Se supone que  hacen temer, a los señalados, aunque a veces se duda de la veracidad de la palabra de un inculpado o de que se utiliza como cortina de humo tales acusaciones, salvo una buena batería de pruebas. El caso es que de una forma u otra se supone que los  presuntos delincuentes, cuentan todo lo que saben el perjuicio que ocasionarían a  sus correlegionarios  o  personas con relación es grande. Estas podrían sufrir largo quebranto  o incluso   pasar de presuntos delincuentes  a grandes delincuentes.   Personas que  ni la justicia  ni la policía  tienen   cuestionadas, todavía, y que dependen del tirador de la manta. El poder de la manta.
    Para el imaginario popular, la manta es siempre un recurso muy deseado e incluso querido. Siempre hay un anhelo de que salten las mantas, especialmente cuando de corrupción política se trata. Es una  especie de defensa y deseo social para que se haga justicia o se sepa todo lo que de otra forma nunca  no  se sabría. Es como la última esperanza del deseo de venganza social  y de desear, de  forma simple,   que los malos sufran el terrible castigo que se merecen. Muchas veces se  desea  de que ojala alguien tirase de la manta, sin que haya base para ello. La intución popular sabe que la mayoría de los delitos socciales o políticos se han descubierto por despecho, desavenencias, rencores etc. entre los mismos colegas de corruptelas. Gracias a tirar de la manta sabemos lo poco que sabemos. Sin mata no sabríamos nada.  Esta intuición  no falla y sabe que  la única forma , de verdad,  que se  llegue a hacer  justicia  o venganza  es gracias al despechado, al que como se dice le toca pagar el marrón y que si quiere, puede tirar de la manta y dejar al desnudo y al frío lo  que el pueblo quiere saber. Quienes eran  los autores,  cuanto  y como .  El mejor fiscal del mundo es aquel que ya abandonado a su suerte siente la soledad y el abandono de los suyos que escondidos  entre la tinieblas desean que él  o quien sea pague por todos y que con la manta en la mano puede desvelar los grandes secretos. Por eso decimos que como fulano tire de la manta, se puede montar la del pulpo, como así se dice. ( Aunque no sé muy bien que fue lo que montó el  pulpo). 
  Esta Expresión, o dicho, de tirar de la manta,   la hemos aplicado a muchos casos más o menos famosos  sirva para recordar el   caso Roldán, hoy el caso Bárcenas, o  la Gurtel, etc.  y la aplicamos muy a diario como ya hemos dicho, pues el campo esta bien abonado en ese sentido para que haya muchos manteros. 
     Ahora bien el saber popular sin saberlo no siempre  inventa como creemos, sino que casi siempre,  transmite algo que viene  a lo mejor de siglos.Algún  hecho popular o  colectivo que con el paso de los años se pierde su origen y muta en la finalidad para que fue aplicado, no obstante,  quedo ahí asentado en el imaginario colectivo popular,  buscando la simpleza y  la rapidez. El dicho  transforma lo que precisaría una larga explicación o sermón  que todos reconocen en su significado pleno. 

       ¿ Pero porque  los españoles decimos esta  expresión y que origen tiene?
      Pues  para la respuesta debemos darnos un paseito por la Edad Media, de la que tanto gustamos, y que tanto nos aporta y que por cierto aveces es tan desconocida y maltratada, pero eso para otro día. Digo que vámonos allá por el XV-XVI de nuestros famosos reyes Católicos, los Monta-tanto, Isabel y Fernando. Época la suya, bien intensa, cruel en mucho, miserable moralmente en bastante y que asentó mucho o comenzó a crear el estado moderno actual, que no todavía la nación,  en lo que hoy llamamos  España, y de la cual  los habitantes de la época aún no tenían conciencia . Aunque algunos haciendo historia ficción nos quieran demostrar que no era así, que aquello ya era una nación.
     
        Bueno pero como de lo que se trata es de aterrizar en el origen de la expresión caigamos en la época  y pensemos. Los reinos cristianos peninsulares , en este caso coaligados Castilla-Aragon, aparte Portugal, Navarra, tenían un montón de judios que llevaban aquí ya mil quinientos años. Había muchos y eran muy influyentes. Vamos que Fernandito el  Tanto-monta marido, era hijo de judía y los grandes influyentes en la corte y los detentadores del dinero y las finanzas eran judíos. Estos han sido los que han financiado la guerra de Granada  por recordar algo. 
      Conviene recordar que Isabel era Trástamara y que su origen Enrique de Trástamara en la guerra Civil contra Pedro I ( que han llamado el cruel) utiliza el antisemitismo como un arma contra el legítimo rey y le acusa de favorecer a los judíos. De aquellos polvos vamos llegando a estos lodos. 
Bueno que en el 1391 hay una gran matanza de judíos en Toledo al grito de Viva el Rey Enrique. ¿ Que hacen los judíos? unos escapan, otros mueren y los más se bautizan o convierten. 
      Los judíos que estaban muy preparados para las mejores profesiones, tenían dinero y posibles al convertirse se convierten en ciudadanos normales, salen de las sinagogas y sus descendientes ocupan los puestos más importantes de la banca, la administración y la política y hasta en las sedes episcopales. Cuando repasamos los orígenes de los prohombres de este período casi todos tienen antecedentes judíos, así es la historia. Es que mientras entre los católicos quedaban bien el ser analfabetos  con tal de escuchar la Biblia, los  hijos de lo judíos estudiaban y mientras la Iglesia predicaba en contra del préstamo y las finanzas y consideraba el trabajo como una maldición divina la ideología judía  valoraba el trabajo y  no tenía problemas de conciencia con el préstamo que los católicos llamaban usura. 
      Estos nuevos ciudadanos de origen judío serán llamados "Marranos". Los judíos que no se convierten reciben medidas muy duras contra ellos. Y los marranos son mirados con recelo  por los cristianos de siempre y se hace la distinción entre Cristiano viejo, o sea cristiano de tradición para distinguirse de los nuevos conversos que se considera que  son cristianos por  interés, y así es en realidad ya que la gran mayoría llevaba una doble vida religiosa y moral y seguían con su influencia social. Pero como la envidia es muy mala y muy española, cada uno aprovecha lo que puede y se crea el conflicto social  y se ensalzan costumbres donde se exteriorice por ejemplo el comer cerdo, de ahí viene el sentido festivo y de reunión que tiene en nuestra cultura la matanza, se hacen procesiones, autos de fe, se mira la comida de los nuevos conversos. Total que en los dos reinos más o menos igual, peor en Castilla, se les vigila y  no se fían de su conversión, para lo cual las Iglesias hacen una lista de los nuevos conversos y la escriben en la puertas y LA TAPAN CON UNA MANTA  y los cristianos viejos amenazan continuamente CON TIRAR DE LA MANTA, o sea de mirar la lista para ver que fulanito o menganito no es un cristiano viejo, o sea es un marrano,  es decir un converso del que uno no puede fiarse. Y que podían llegar a sufrir el acoso de la Santa Inquisición que se creó especialmente para vigilar a esta gente, mira que tenían  importancia. 
      
        Esto  dicen que es el origen de la cuestión y parece bien interesante y nos sirve para dar este pequeño tour por la época  acercándonos al 1492, donde se conquista Granada, se descubre América y se expulsa a los judios, vaya añito. Efectivamente la cuestión de los judios   venía de atrás y fue  increscendo como bien sabemos y dió mucho  y aún  da que decir. Hasta  que el Vaticano  nombró un inquisidor general para Castilla, el señor Torquemada, y ya en el añito de 1492 cuando   los Tanto-monta cometen el error de expulsar a todos los judios que quedaban, o sean los sefardistas distribuidos por  Turquía, Magreb. Eso si no olvidemos que no era solo  ideológico y religioso el asco que daban los marranos. Esa era la disculpa para algo más terrenal como era el tema económico. Las arcas estaban vacías y los judios que habían prestado tanto dinero tenían por así decir la sartén por el mango y que mejor que montar una nube ideológico-religioso, eliminarlos apoderarse de sus posesiones y no pagarles un duro de lo que se les debía. Esto me suena de otras épocas posteriores de la historia. Realmente es todo mucho más prosáico, a lo mejor tiene razón Marx cuando dice que las causas de todas las guerras, son causas económicas y por el poder económico.  ¿ Porque pensar que esta época eran tan caballerosos que sus guerras eran por defender el honor de la hostia consagrada o del niño Jesús?. No olvidemos que Torquemada inicio su gran campaña de represión con la invención del niño de la Guardia o algo así como la leyenda de que los judios en secreto realizaban un rito de sacrificar un niño cristiano  todos los años en sus sinagogas. Eso se divulgó entre el pueblo  y se hizo de la fe la espoleta que tirase  a la destrucción de las juderías que se hizo en toda la península. 
        Cuanto enseña y se repite en la historia, aunque al pensar así no se si eso será considerado historicismo y condenado por algunos. 
      
         Sobre este tema continuaremos con un próximo post, que este ya se nos alarga un poco, porque el tema da para contar. 

            Aquí queda un ejemplo de lo que sería tirar de la manta, que dice el periodista Ernesto Elkaizer sobre Bárcenas, un arquetipo de posible tirador de manta, si es que le interesa. Porque para tirar de la manta es necesario que tengas mucho frío.
       


SI BARCENAS TIRA DE LA MANTA ...... 



miércoles, 11 de enero de 2017

e quando um dia, numa hora por ti não esperada, os filhos dos nossos filhos por mim perguntarem, levanta os braços, abraça o céu e diz -lhes que estou por aí



   Rapinado do blog Tempo contado. ( Rentes de Carvalho)
"...e quando um dia, numa hora por ti não esperada, os filhos dos nossos filhos por mim perguntarem, levanta os braços, abraça o céu e diz -lhes que estou por aí. No azul das fragas, no cinzento das pedras, no verde das ervas onde o milagre  da criação perpetua a vida, e o tempo do nunca corre na eternidade de todos os tempos. Que as tuas lágrimas não ensombrem seus olhos de meninos. Que o tremor da tua voz não lhes cale os hinos ao futuro de todas as esperanças, ao contentamento de todas as conquistas. Ergue a cabeça e junta à deles a tua e a minha voz.
Com eles celebra a vida. O cântico das marés, o brotar do dia nas cumeeiras das serras, o abrir de asas dos milhafres em voos rasantes aos campos de milho, os gritinhos vermelhos das papoilas nas searas ébrias de sol.
Conta-lhes como eu, filha dos montes, altos montes, atrás dos montes concebida e gerada,  deixei meus pés aí lançarem raízes e nas mãos tomei a lonjura de outras terras, de outras gentes.
Não lhes fales agora da minha dor. Que sejam eles, por enquanto, estranhos às minhas trevas, às minhas renúncias, à minha nesga de firmamento que o meu sofrimento me negou.
Não contes, para já, aos filhos dos nossos filhos como, acossada pela peleia entre a morte e a vida, pedra a pedra, angústia a angústia, dentro de mim um eremitério construí. Refrigério de esmigalhadas forças em esforçados sorrisos, alento, alor para seus pais, nossos filhos..."
….
Este texto de Maria da Piedade Barroso Martins, autora inédita, chegou-me sem título. Atrevi-me a baptizá-lo " O cântico das marés", partilho-o com a emoção que provoca um texto  desta qualidade.

martes, 10 de enero de 2017

POPULISMO vs. DEMAGOGIA, o el juego de los significados de las palabras.

     Como se puede utilizar y tergiversar el lenguaje y a base de repetir una idea muchas veces confundir con el significado de una palabra. Peña Nieto y Obama lo explican de dos formas diferentes, para que cada uno la utilice como quiera.
      No  es un mal concepto ser populista. Tampoco no es un mal concepto ser antipopulista.  Es un mal concepto ser demagogo, No todos los populistas "per se"  tienen que ser  demagogos, pueden serlo, pero la demagogía, populismo aparte, está y puede estar bien presente en  gobernantes  con imagen de conservadores y de "bien pensantes". Algunas campañas electorales de los que no se consideran  populistas son claramente demagógicas, que se asume por  sus mismos votantes que llevan propuestas o deseos que  son  un   brindis al sol , que  de forma cínica se sabe que no se van a cumplir.  Demagogia + populismo = demagogia+stablisment  . Todo ello =   0.  Porque la demagogia es lo que  es nefasto y es el engaño a sabiendas con intención clara de manipular al votante y al ciudadano y tiene una relación directa con la mentira y la falta de transparencia. 
   La demagogia del griego  demos (pueblo ) y ago (dirigir) fue definida por Aristóteles  como forma corrupta degenerada de  la democracia. El demaogo es un adulador del pueblo  que la da máxima importancia a los sentimientos fáciles del pueblo y  orienta  su acción política hacia estos sentimientos. La demagogia tiende a un régimen autoritario oligárquico.  
        Por cierto la  manipulación de las palabras es un forma de ejercer la demagogia.