jueves, 22 de agosto de 2019

Xuramento ante o Rei dos nobles século XIV. Catalunha"Nós que valem tant como vós, jurem davant vós que no sou millor que nós, que junts valem mes que vós, i que us acceptem como rei i sobirà sempre i quam respectru nostres llibertats i lleis, però si no, No. "

Resultado de imagen de fotos de juego de tronos desembarco del reyResultado de imagen de fotos de juego de tronos los nobles juran ante el rey



Resultado de imagen de nombran rey juego de tronos

Era Galicia un puro val ou oco....

 am14Era Galicia un puro val ou oco
de densidade verde e fume morno.
Era Galicia a chaira máis espida,
inerte néboa sobre illó de lodo.

Era Galicia esguío vento agudo
encrequenando en si tódalas cousas.
Era Galicia un arbre lentamente
ensumíndose un pouco cada hora.


Era Galicia cen avós de terra
sen vengar, mudos ecos que nos moven.
Era Galicia un mar perfectamente
denso, sen luz e con sabor a homes.

Era Galicia a patria do traballo
de nunca terminar, pola boroa.
Era Galicia un home sen cabeza.
Era unha vez Galicia, espranza angosta.


        X.L. Méndez Ferrín. 
22.- 2018.- Quinta do Rebentão (64) 
 
Escrito curto, em forma de carta sem cerimónia.

"bilhetes", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/bilhetes [consultado em 19-08-2019].
Escrito curto, em forma de carta sem cerimónia.

"bilhetes", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/bilhetes [consultado em 19-08-2019].

martes, 20 de agosto de 2019

Notas Soltas. La Arrogancia de la ignorancia.

 
  Hoy me encuentro en una entrevista al actor conocido como "el Brujo",  Rafael Álvarez , un hombre del teatro, en la que destaca la frase que me gustó : 
        La arrogancia de la ignorancia es de lo peor que hay. 
     Me gustó la frase. El brujo suele tener frases de esas que  llamamos redondas, cortas y expresivas. Esta me hizo pensar y me pareció que escondía detrás todo un tratado de ética o psicología, no sabría que elegir. 
        Es muy fácil caer en  afirmaciones arrogantes que se disimulan más o menos hasta que el arrogante choca con un interlocutor  que sabe y domina el tema. Todos queremos opinar sobre todo, y lo difícil es escuchar y sobre todo distinguir a quién sabe del tema. En el mundo de hoy se cae fácilmente en la opinión de todo y casi todo, y se oyen verdaderos tratados que asustan. Lo malo es cuando nos lo creemos y acostumbrados a pontificar sobre cualquier cosa somos capaces de discutir o poner en entredicho las afirmaciones de quién sabe más que nosotros.  Realmente cuando se da el diálogo entre dos personas que saben del tema, este suele ser pausado y compartido, cuando uno de los interlocutores quiere sobresalir sin saber, suele sobre actuar, perderse por las ramas, elevar la voz y  perderse en medio de la conversación en algo superficial y haciendo un batiburrillo de cosas que lo vician todo, olvidando el tema central del que se habla.  
   La arrogancia  en castellano va unida a "altanería, "soberbia", que es lo mismo que decir  que se tiene desprecio por el otro, o que se cree uno más que el otro. Los portugueses solían decir que los españoles en sus visitas a Portugal eran arrogantes, y ciertamente en el subconsciente del español estaba una superioridad sobre el habitante que el consideraba más pobre. Pues bien  se cae en la arrogancia cuando  reconsideramos, pese a  nuestra ignorancia, que el que habla está menos cualificado para hacerlo que nosotros, o que por mi jerarquía o posición social estoy obligado a tener razón sobre cualquier tema que hablemos. 
     También Santiago  Auserón , redondea al respecto el tema con esta frase: 

Santiago Auserón: “España tiene un problema grave, la mezcla de ignorancia y arrogancia”.

    Lo más cruel es el que no sabe nada de nada y se cree que puede opinar de todo y lo hace por encima con la arrogancia del imbécil que opina de todo. Con lo sano y creativo que es escuchar . Es arrogante no dejar de recibir la información que sea de quien se ve que por su preparación o por su experiéncia sabe más que nosotros de un tema. No es necesario que siempre opinemos y opongamos nuestra opinión a la de alguién que sepa más que nosotros. La inteligencia emocional y la intuición nos deben proporcionar el camino claro para escuchar,  y si hacemos lo contrario estamos actuando con arrogancia. 
     Ya lo decía el sabio, en este caso Sócrates,  "sólo sé que no sé nada", cuanto más sabemos, más dudamos y más queremos aprender que va unido a escuchar. 
       

lunes, 19 de agosto de 2019

Notas Soltas. As três resurreições do "Tempo contado".

    Imagen
Era, e sou um seguidor do Tempo contado o blogue do escritor Rentes de Carvalho.
Quando comecei a dar voltas pela internet,  e a pesquisar páginas em portugués como aprendizagem do idioma,  encontrei-me, entre otros muitos,  com seu blogue e nunca o deixei. Gostei e gosto. Um blogue só de escrita, não há nada mais, nem apens fotografías, videos etc.  Adorei a forma simples e tão compreensível de narrar e   contar historias pessoais e  da vida quotidiana. Tenho colado aqui alguns post de ele. 

              Naquela altura, estou a falar de faz 10 anos mais ou menos, eu tinha o prazer de ler diariamente alguns blogues de forma fiel. A mina fidelidade, além dalguns em espanhol, era sobre todo com o AspirinaB, o Tempo contado e o Ana de Amsterdam. O Ana de Amsterdam leva tempo apagado, tal vez a sua autora entrara no cansaço da sua agitada vida. O Ana de Amsterdam é pura escritura especialmente intimista sob os sentimentos da autora. Do que mais influencia tenho e do AspirinaB, no que participava em comentários e incluso o Valupi teve o valor de publicar como post algum deles. Hoje dou uma volta de olhos pelo AspirinaB mas já faz tempo que não faço comentários
    O " Tempo contado" anunciou uma vez faz muito tempo que fechava, o patrão da barca, como ele gosta de chamar-se estava idoso e doente, e já decidira deixar à poula este lameiro. Senti mágoa, aliás non deixei de ir alguma vez que outra a ler post antigos ou que eu tinha selecionados, para desfrute da sua leitura e aprendizagem e gosto pelo seu português. Passado um tempo, volveu o Tempo contado a estar presente, o patrão da barca voltara. Um tempo mais adiante, não tenho tempo para andar a dar datas, voltou a despedida do Dr. Rentes. Achei que era a definitiva, incluso pensei, que ele me desculpe, que morrera. Em setembro de 2017 despediu-se, o post levava o título do Fim da fita.     
Mas no fevereiro de 2019, este ano, voltou, eu encontrei-me com ele um bocado mais adiante. Vi que era menor a sua produção e fazia post muito curtos que levam o nome de Bilhetes ( que em português quer dizer, escrito curto em forma de carta sem cerimonia). Algunhas crónicas, as dos sábados,  são as mesmos que publica no jornal  o correio da manha.
       Agora anda por aqui, e diariamente está presente, mais longo ou mais curto, o patrão da barca segue a navegar. É uma muito boa noticia

domingo, 18 de agosto de 2019

Notas Soltas. Seria absurdo fazer interpretação literal das leis ?.


    

 A polémica surgiu na política em Portugal por umas afirmações do Ministro dos negócios estrangeiros, Santos silva.

      Homem forte do PS que governa na actualidade.

    "Seria absurdo fazer interpretação literal das leis".


  Pois bem, o contexto de tales afirmações, mais ou menos é o seguinte : depois de terem-se denunciados vários casos nos  que familiares de políticos, tanto do governo como de certas  autarquias, estavam a ocupar postos de gestão,  nos  quais foram nomeados por serem  precisamente família de governantes do PS,  e não pela sua capacidade.


Em Portugal há uma severa lei de incompatibilidades para que não se produzam estes factos. Mas a resposta do ministro e hilariante, sincera e cínica. Embora a reflexão interessante é para todos nos. Em  qualquer âmbito da  vida  que relações temos com a lei?. 
    Aqui abaixo fica o link das declarações é opiniões de outros comentadores, ressalto o comentário do blog "Corta fitas",
"Nós temos esta relação íntima com a lei, e por isso é nossa, o que quer dizer que depende do que cada um acha da lei. Santos Silva não inventou nada quando disse que era óbvio que a lei não podia ser aplicada literalmente, foi o porta-voz de um povo inteiro."              É o  mesmo que quando vulgarmente se diz  que a lei esta para vestir o santo. O  que quer dizer que o importante é  dar uma aparência de legalidade mas todos sabemos que há leis que nunca se poderão cumprir. É aí uma hipocrisia terrível da nossa democracia.      Recordemos a desgraçada frase dum deputado galego, faz anos, de apelido Castelao que disse que a "lei estava para ser violada" e acrescentou  cheiinho de gloria que  o mesmo que  as mulheres. Teve de demitir-se  pela segunda frase, embora nunca ninguém pensou que tinha que demitir-se  pela primeira.

      A tremenda inflação legislativa que padecemos tem muito que ver com esta avessa forma de pensar.  Não se podem fazer normas, desde o âmbito do fogar, da escola, do quartel, do governo,etc. que realmente sejam difíceis de fazer cumprir. As normas devem ser poucas e claras,  e além disso o mais  importante é  exigir o seu comprimento e  fazer controle e vigilância das mesmas.
       O dizer, ante um problema ou ante um facto destacado na opinião pública, que para resolver se faça uma  lei, o que os governantes estão a pensar em primeiro lugar é de cobrirem-se as costas, e despois a realidade sera a que seja. O papel aguanta tudo. Mas no seu pensamento sabem  que esta lei vai ser incrumprida quase em tudo excepto quando for necessario aplicar-lha  a um  qualquer ninguêm  que é quando se pode  dar a imagem de legalidae e estrito cumprimento . 
              
         Tristemente é o pensamento  dominante. Que diria Kant de tudo isto.

“Seria absurdo fazer interpretação literal” da lei das incompatibilidades".


 " É óbvio que a lei não podia ser aplicada literalmente",

 

"Nós temos esta relação íntima com a lei, e por isso é nossa, o que quer dizer que depende do que cada um acha da lei. Santos Silva não inventou nada quando disse que era óbvio que a lei não podia ser aplicada literalmente, foi o porta-voz de um povo inteiro.".

Notas Soltas. Terá futuro?

Photo Wake-Up: 3D Character Animation from a Single Photo

jueves, 15 de agosto de 2019

martes, 13 de agosto de 2019

A galega Isabel Barreto, descubridora e primeira muller almirante

Resultado de imagen de fotos de  barco de vasco da gama

rapinhado de aquí.
mar para todo o  sempre

A galega Isabel Barreto, descubridora e primeira muller almirante

 

Aventureira, descubridora e primeira muller almirante dunha frota. A galega Isabel Barreto de Castro tivo unha vida de novela que, porén, case non foi publicitada e para moitos é descoñecida.
Barreto naceu en Pontevedra hai agora 450 anos, aínda que algunhas fontes discuten a súa orixe e para situala en Lima ou en Portugal. As brétemas da historia fan dubidar se era neta de Francisco  Barreto, un mariño portugués de quen herdou a súa paixón pola navegación. Outros estudos sosteñen que era filla de  Nuño Rodríguez  Barreto, conquistador do Perú. Pero moitos máis datos apuntan á súa orixe pontevedresa. E o que resulta indubidable é que viviu unha vida chea de aventuras.

Álvaro de Mendaña.
Álvaro de Mendaña.
Sendo nena, Isabel Barreto trasladouse coa súa familia ao  Virreinato do Perú, onde aos 18 anos contraeu matrimonio co adiantado Álvaro de Mendaña. Dez anos despois da súa voda, o 16 de xuño de 1595,  Barreto embarcou na frota que o seu marido organizou para fundar unha cidade nas illas  Salomón, descubertas por el mesmo uns anos antes. Catro barcos e 378 tripulantes compoñían a expedición, na que viaxaba o cronista portugués Pedro Fernández de  Quirós, con quen a navegante galega mantivo constantes desencontros.
A frota de Mendaña descubriu as illas Marquesas, para navegar logo cara ás illas  Salomón. Este arquipélago foi así bautizado polas míticas minas do rei  Salomón, que os españois esperaban atopar alí, seguindo unha antiga lenda inca. Pero, na illa de Santa Cruz, Álvaro de Mendaña enferma gravemente de malaria e falece o 18 de outubro de 1595, despois de ditar ordes de nomear á súa muller gobernadora de terra e ao seu cuñado,  Lorenzo  Barreto, almirante da expedición. Con todo, a morte destes último poucos días despois deixa a Isabel  Barreto tamén co cargo de “adiantada do mar océano”. Convértese así na primeira muller na historia que accede ao almirantado.
Barreto volveu embarcar nunha expedición a Acapulco e Guanaco
Pedro Fernández de  Quirós deia escrito este nomeamento na súa crónica da viaxe: “Deixou por herdeira universal e nomeada por gobernadora a dona Isabel de  Barreto, a súa muller, porque da súa Maxestade tiña  cédula particular con poder para nomear á persoa que quixese”, escribe.
Co mando completo da frota, Isabel  Barreto vive algúns conflitos nas illas  Salomón. O máis grave foi o levantamento dos indíxenas tras o asasinato do seu caudillo, chamado  Malope, a mans dos soldados españois. A almirante ordena entón partir cara a Filipinas, onde chegará nunha accidentada viaxe o 11 de febreiro de 1596, sete meses despois do inicio da expedición.
As crónicas de  Quirós aseguran que Isabel  Barreto foi cruel e desapiadada ao mando da frota. Relatan que mandou aforcar aos mariñeiros que discutiron as súas ordes, como sucedeu no caso dun tripulante que baixou a terra a recoller uns cocos, desatendendo as súas instrucións de non abandonar o barco. O pobre astroso rematou pendurando do pau maior.

Viaxe de Isabel Barreto.
Viaxe de Isabel Barreto.
Pero novas investigacións dubidan da veracidade de  Quirós, quen odiaba a  Barreto. Milagros Bará, nun recente artigo, apunta a que había no cronista unha intención de desacreditar á almirante, en primeiro lugar pola súa propia condición de muller: “Quirós describíaa no seu diario como unha muller de carácter  varonil, autoritaria,  indómita e decidida a imponer a súa vontade  despótica”.
O cronista chegouna a acusar, durante a travesía, de ‘roubar a escasa auga de que dispoñían para gastala en lavar con ela a súa roupa’, e de pasearse por cuberta ‘coas súas perlas brancas e os seus encaixes inmaculados’. Son, evidentemente, dous estereotipos machistas.
Do que non hai dúbida é sobre que Isabel  Barreto era unha persoa destemida. E, tras casar de novo, agora co xeneral Fernando de Castro, participou noutra expedición que a levou a  Acapulco e a  Guanaco.
Ao seu regreso a Lima, algunhas fontes din que faleceu. Outros autores cren que regresou a España, para reclamar os seus dereitos sobre as illas  Salomón. Esta segunda versión afirma que rematou os seus días en Galicia.
Isabel  Barreto, nada hai agora 450 anos, marcou un fito como a primeira almirante da historia.  Pero foi un personaxe pouco coñecido, seica polo feito de ser muller. Pero a vida desta aventureira, navegante e descubridora ben merecería unha novela


Las islas de la imprudencia
ROBERT GRAVES. "LAS ISLAS DE LA IMPRUDENCIA". 

  Graves se centra en esta ocasión en la expedición encabezada por Álvaro de Mendaña (cuyo propósito era descubrir Australia y colonizar las islas de los Mares del Sur) y en el hallazgo de las islas Marquesas y las Salomón. Al margen de la pugna entre la armada británica y la española, uno de los temas mejor reflejados en la novela es la audacia y valentía de los hombres de mar de la época, y lo que singulariza esta expedición es que, a la muerte de Mendaña, quien se hizo cargo de la expedición fue una mujer extraordinaria que apenas ha dejado huella en la historia, Ysabel de Barreto.