miércoles, 8 de enero de 2020

EL CONTENCIOSO-ADMINISTRATIVO: ¿ORDEN JURISDICCIONAL, JURISDICCIÓN ESPECIAL O FUERO PRIVILEGIADO?

  justicia1

Mejor post jurídico del año. En los premiso sobre Blogs Jurídicos. 

Nunca he albergado la menor duda que en nuestro país el orden jurisdiccional contencioso-administrativo, pese a que ocasionalmente falle en contra de los intereses de la Administración en determinados asuntos, está diseñado en cuanto al fondo para evitar pronunciamientos que cuestionen las bases del sistema tradicional, por muy equivocadas que éstas sean. Por utilizar un símil, podríamos decir que una cosa es que la Sala manifieste que el edificio administrativo tiene unas ventanas ruinosas, pero otra muy distinta que ose cuestionar la solidez del edificio aun cuando sus pilares sean de madera, estén agrietados y se asienten sobre terrenos movedizos. Así, por ejemplo, en fechas recientes se hacía público que cierto juzgado de lo contencioso-administrativo de cuyo nombre no es que no quiera acordarme, sino que prefiero sumirlo en las brumas del olvido, tan sólo en el siete por ciento de los casos falla en contra de la Administración. Uno se pregunta cómo es eso posible.
La respuesta podemos encontrarla en el espléndido y valiente trabajo de José María BAÑO LEÓN, publicado con el título La jurisdicción contencioso-administrativa tras veinte años de vigencia de la Ley 29/1998, que no cae en los viejos y caducos tópicos sobre la “fortaleza del Estado de Derecho” en general y de la justicia administrativa en particular, que hieden de tan manoseados. Por el contrario, dicho artículo muestra fehacientemente lo que desde esta humilde bitácora se viene diciendo: que la jurisdicción contencioso-administrativa es un traje hecho a medida de la Administración y que por inercia histórica y los condicionantes intrínsecos y extrínsecos, todo está construido para beneficiar a una de las partes en liza. Nos encontramos ante una situación idéntica a la existente en esos casinos de Las Vegas donde el espectáculo de luces, imagen e infraestructura anima al visitante a depositar sus haberes en la esperanza de incrementarlos, pero donde como es bien sabido, en ocasiones todo está preparado para que la banca gane. Es cierto que en ocasiones algún visitante obtiene un premio, claro está, dado que es el precio que el casino ha de pagar para trasladar al gran público la imagen de limpieza, transparencia y, sobre todo, que rigen las normas del azar. Pero lo cierto es que el “azar” tiene bien poco margen cuando la habilidad de unas manos al repartir las cartas o una hábil maniobra o construcción en el mecanismo de la ruleta disminuyen los riesgos para el casino.

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 Otros post finalistas, mejores del año. 

Modelos de gestión pública.

Ser Abogado no es negócio.

Pablo Milanes - Yo pisare las calles nuevamente.

lunes, 6 de enero de 2020

viernes, 3 de enero de 2020

Notas soltas. 2020

   
Chegou o de nome curioso e simpático. Não podia deixar  de dizer algo para recibî-lo, ainda que não sei moito bem que dizer-lhe.
       Benvindo, tens o mesmo calendário que o ano 1936, como saberás.Assim que o 18 de Xulho é sábado e também foi sábado quando Franco e outros companheiros se  revoltaram e començou uma guerra civil. Espero que  tenhas melhor sorte, sería mágoa  e dor. 
         Falando disso, ainda que creio que iremos a melhor, já ves como está todo moi alporiçado no tema catalão, e no momento de governo em Espanha. Eu sou confiante e otimista, embora desejo que non tenhas que passar a historia por coisa triste ou porque  no teu mandato cronolóxico as cousas foram à pior. Por ti e por min desejo de coração que não.          Vas também a ser importante, se tudo sai bem, pois  despois de moitos anos vai haber um governo de coligação na Espanha e olho um governo no que haverá  esquerdosos de verdade e até comunistas. Por fin veremos-lhe os cornos ou o rabo. 
          No plano pessoal, esperemos que te recordemos por coisas boas. Um ano da pra moito. Numca estamos preparados, só esperamos coisas boas. Que vaia bem o nosso neto, que os meus consigam os seus obxectivos, que os membros idosos das nossas familias aguentem o melhor que poidam neste teu período. Estamos preparados mas  tudo forma parte da vida. Caro dous mil vinte vinte.
       Como ves lá pelas Américas o Trump anda a jogar a Homeland, e em qualquer momento pode montar um baralhete ou dar un estrondo no Oriente, seguro que já estás avisado pelos teus colegas anteriores de que por esa banda todos levam sempre algum recordo, raro sería o contrariio. Tem paciencia e conta que será assim. 
      Já sabes que andamos co do clima a voltas. Contigo  não imos voltar a recolocar os icebers perdidos mas vão te marejar bem. E como traigas o tempo moi desequilibrado vamos te recordar como o ano definitivo do desastre climático. Olha bem  que podes fazer. 
      Que o rematares o teu mandato caro amigo se vexas um mundo melhor, sem grandes guerras e que a fame desapareça e as crianças do mundo sejam queridas e respeitadas e o mundo seja  um ceu na terra. 
     Feliz ano. Já falaremos. 

sábado, 28 de diciembre de 2019

Faladoiro ( lugar no que se murmura)

1) Las cláusulas secretas del acuerdo progresista del nuevo Gobierno


2) Las élites non están interesadas en cambiar la sociedad. 
     El Pais. 

Rob Riemen (Países Bajos, 1962) arroja en el ensayo Para combatir esta era

El ensayista Rob Riemen advierte de los peligros contemporáneos y propone algunas recetas para superarlos: la cultura y la nobleza de espíritu.

 

La democracia nunca puede darse por sentada, como tampoco nuestra salud. Hay que trabajar en ella.

Bruselas nunca aceptará una Cataluña independiente por varias y buenas razones, entre ellas, que se arrepienten de lo que pasó en Yugoslavia. No podemos organizar una Unión de 26 países, así que nunca funcionaría una con 60. La diversidad es el problema y la riqueza de Europa, pero si esto se convierte en algo tribal será un veneno. Creo que mientras sigamos cultivando el Estado-nación como el modelo final, la UE seguirá destruyéndose.

La idea de cultivar lo mejor de las personas siempre ha sido responsabilidad de los poetas, de los filósofos, de los escribas, y el mundo del poder siempre ha tenido un problema con esto. Hoy en día las élites no están interesadas en cambiar la sociedad porque, si lo hacen, perderán su posición dominante inmediatamente. Lo mismo pasa en el sistema educativo, con una clase académica que se ha vuelto estúpida e incompetente. La clase política no está interesada en nosotros, las élites empresariales tampoco. Solo les importa que votes por ellos, que compres sus cosas y que te apuntes a su programa académico porque así pueden ganar dinero contigo. Las mejores mentes de nuestra generación están por ahí, pero la mayor parte del tiempo se encuentran aisladas, escribiendo libros que no van a ser publicados o poesía que nadie leerá. Se tienen que organizar de nuevo. 

 

3)León pide la independencia de Castilla y reconvertir el reino histórico en comunidad autónoma

 

4) se che preguntan polo "reino astur-leonés" - 

O REINO DE GALIZA: 711-910

 

 

 

 

jueves, 26 de diciembre de 2019

Tive a sorte de nascer num tempo em que pude ver o escuro e a madrugada.

Aproximava-se o Natal. Em casa cheirava a frio e a madeira nova. O móvel parecia-me estranho. Era encerado. Uma espécie de cómoda oca. Seria um bar daqueles kitsch? Já não me recordo. Tinha umas chaves. Lá dentro estavam prendas. Apenas uma era minha. Na nossa casa estavam brinquedos dados por camaradas na legalidade para as casas clandestinas em que viviam crianças. Era membro de um comunidade embora não nos conhecêssemos: as crianças das casas clandestinas. Hoje parece-me uma quebra das regras de segurança, a distribuição de prendas. E não percebo como chegaram os brinquedo a cada um de nós. Mas na altura isso fazia-me sentir que não estávamos sozinhos.
Tinha a nítida sensação de pertencer a um grupo unido por regras de fraternidade. Aqui estavam pessoas de muitas raças e países. Na Argélia andava na escola francesa. Estudávamos lá argelinos e filhos dos refugiados políticos. A guerra da independência tinha sido há poucos anos. O sangue tinha corrido pelas ruas. Milhões tinham morrido nos bombardeamentos dos franceses. A tortura durante a guerra tinha atingido níveis nunca vistos. A FLN (Frente de Libertação Nacional Argelina) tinha pedido aos militantes que tentassem aguentar sem falar três dias – apenas três dias, para permitir mudar os contactos e resistir à repressão. Depois da independência a cidade viveu um sonho estranho. Lembro-me dos aromas das especiarias e do ruído das manifestações. Também me ficou a recordação do fedor a excrementos nos elevadores dos prédios abandonados pelos franceses e ocupados por argelinos que nunca tinham vividos em prédios europeus. Mais tarde o meu pai e a minha mãe contaram-me que uma noite tinham conhecido aquele que mais tarde seria lembrando com o nome de Che. Já adolescente, interroguei o meu pai para saber como ele era. Será que se vê o heroísmo nos heróis? O meu pai insistiu que ele era sobretudo calado e tímido.
Eu frequentava uma escola de que só me lembro pelo cheiro a medo. Nos intervalos brincávamos às guerras. Os professores franceses que ainda restavam, quando nos apanhavam batiam–nos e ameaçavam-nos com cães. Os meus pais descobriram que éramos espancados e confrontaram os professores, que negaram terminantemente as agressões. Um dia, alguns de nós montámos uma emboscada para apedrejar um dos agressores no meio da confusão do pátio. Lembro-me que a minha pedra e de um amigo argelino lhe acertou em cheio. Quando nos bateram a seguir quase não doeu. Anos mais tarde, em França, numa casa de apoios de camaradas do PCF (Partido Comunista Francês) em Paris, o meu pai comunicou-me que íamos entrar em Portugal. Por causa dos “maus”, a PIDE, tinha de escolher um nome. Um nome diferente do meu? Sim. Escolhi Sérgio. Passámos a fronteira por um sítio que os meus pais me explicaram ser um grande jardim. Era de facto grande. Caminhei até cair. O meu pai levou-me o resto do caminho às costas. Acordei no dia seguinte a vomitar, numa pensão em Chaves, com um daqueles lavatórios de ferro. Chegamos a Lisboa e arranjamos uma casa clandestina. A minha mãe mobilou-a com todos os cuidados conspiratórios: a maior parte da mobília na área social, para passarmos por uma família normal. Gastou menos que o previsto, estava feliz. Mas mais tarde o camarada responsável pelas casas criticou-a por ter gasto dinheiro num esquentador. A minha mãe nunca conseguiu esquecer o facto, quando, anos depois, voltámos para a legalidade e apoiávamos o aparelho clandestino. Pediram uma lista de coisas à minha mãe. Leu-a e respondeu, dura: “Diz ao fulano (o camarada com quem ela tinha discutido) que compro tudo menos o esquentador.”
Tive a sorte de nascer num tempo em que pude ver o escuro e a madrugada. Mesmo quando anoitece, sei que é possível ver o Sol nascer com uma claridade que varre tudo ao seu redor, nem que se tenha de fixar a cara de alguns e escolher uma pedra.

DIRECTORIO DE BLOGS JURÍDICOS.



   DIRECTORIO BLOGS JURÍDICOS ESPAÑOLES.

 

Fuente. delaJusticia.com