miércoles, 19 de febrero de 2020

Vitória SC - FC Porto: Marega abandona o relvado

Sobre o racismo no futebol. O caso Marega.

  Este domingo no estadio do Vitória de Gimarães, disputava-se o jogo emtre o Vitoria e o Porto. Rivalidade vecinha, que é a rivalidade mais forte. Marega avanzado do Porto, é negro. Num  momento do jogo Marega marcou um golo. Os adeptos, ou muitos deles, raivosos, danados, enfadados e irritados, responderam o Marega com berros racistas e chamando-lhe mono, chimpanzé e imintando ou uh, uh, típico dos simios. Algo que desgraciadamente fai-se em alguns estadios. 
     Marega revoltou-se, e com gestos de desaprobação e berros comtra os agresores,  abandonu o campo, como sinal de protesto e enfado, ante a impotência de escutar tales barbaridades, daquelas feras que sentadas na sua bancada estavam a vomitar e trousar toda quanta merda levam dentro de frustração e covardía. Faz uns días Marega tal vez olhou como o Jogador do Atletic de Bilbao Williams foi alvo do mesmo comportamento  e reacionou contestando e enfrentando-se os covardes que escondios na massa desfrutabam recordando a un jovem negro, nascido em Bilbao, de paes refugidos, que nã faz muitos anos os seus antepasados eram paseados pelas ruaas atados de corda e vendidos como escravos. Tudo por o cor da sua pele. 
       O árbitro castigou a actitude do jogador, Marega, com cartão amarelo pelo seu comportamento. Ninguém  fez nada gestual que apoiase a actitude do jogador. Na opinião pública, já em frío, Marega reciviu mutidão de solidaridades e apoio pela sua decisão. 
         Até aquí, a minha opinião, mas bem melhor do que eu explica no DN, Ferreira Fernandes, num belo e agarimoso artigo de opinião o que significa Marega para um povo que teve dende há muitos anos grandes figuras do futebol, portugueses nascidos no Portugal de ultramar. Aquí vai o artigo.  

«Sou do país em que, ainda há meses, uma varina, no Lavadouro da Afurada, frente à cidade do Porto, abanava as ancas e o avental, suspirava "ó o Marega...", e gritava: "Coisa mai linda não há!" E eu, sinceramente admirado: o Marega, lindo? A varina rapou do jornal O Jogo e beijou-o todo na fotografia da capa. Sou o miúdo que passeava com a mãe pela Avenida dos Aliados, 1958. Cruzou-se connosco um anjo negro vestido como um príncipe, reconheci-o. Empanquei, vidrado: Miguel Arcanjo, o defesa central do clube que nem era o meu, mas o do meu pai, o Porto. Ele pôs-me a mão na cabeça, a minha mãe sorriu-me e sorriu-lhe, eu continuava nas nuvens. Mas ainda disse: "Ele também é de Angola...", a minha mãe não lia o Ídolos do Desporto. E ficaram a falar da nossa terra, eles; eu guardando no cabelo o afago.



Sou do país que foi ensinado pelo mulato Mário Coluna. No campo mandava ele, era ele o senhor de todos, de todos e também dos mais brancos que ele, quando nos estádios de toda a Europa quase não havia jogadores negros e certamente nenhum capitão não branco, só ele. Também ainda assisti ao silêncio religioso que precedia um livre de Eusébio, na Luz, mesmo daqueles de 30 metros, que exigiam a fé que só emprestamos aos nossos heróis. Sou herdeiro do lugar, ainda antes - anos 30 e Nuremberga fazia leis celeradas - Portugal se fez país de futebol, à boleia do duelo entre dois amigos goleadores, o sportinguista Peyroteo, branco africano, e o benfiquista Espírito Santo, negro lisboeta.



Enfim, sou mais um de tanta, tanta gente grata que se confirmou como pai ou irmão, em todo o caso inequívoco eterno admirador de um rapaz de rastas e trapalhão, negro como noite luminosa que surgiu numa tarde chuta caralho. Obrigado, obrigado, Eder para todo o sempre... Então, quero dizer que sou desses, das pessoas decentes que, das cores, posso ser minucioso em têxtil, mas sobre pele sou daltónico. Em primeiro lugar, porque sim, e acabou a conversa.



E, em segundo lugar, segue explicação extra porque temos de ser piedosos com os imbecis profundos: a sério, meu, és racista com negros e em Portugal, e é num estádio de futebol que tu o vais proclamar? Vais declarar a inferioridade deles, aqui, neste país tão conhecedor de personagens de lenda, por onde passaram as fintas do Dinis Brinca na Areia, tonitruaram os chutos do Matateu, deslizou a elegância do Jordão e, já agora, o Marega iludiu tanto adversário fingindo-se falso lerdo? Os negros, inferiores! - e vais dizê-lo na ópera onde eles são tenores? Meu, metes as mãos pelos pés e isso em futebol é falta.



Experimenta gritar-lhes que eles nunca irão à Lua - pelo menos, exemplos a desdizê-lo eles, por enquanto, não têm... Mais prudente foste quando, estou a adivinhar-te, cabelo seboso, marreco, a cheirar da boca e com ramela deves ter passado a noite dos Óscares a rosnar para o televisor: "És feio como o caraças, Brad Pitt!" Ao menos, aí, escolheste o teu quarto solitário para insultar, escapando ao sorriso sarcástico, se te ouvissem, de todas as mulheres com quem já te cruzaste na vida. Mas não, ontem, foste para um estádio de futebol expor a tua lamentável inveja contra um negro.



E no Minho! Onde um clube já há 60 anos tinha três irmãos negros na equipa, João, Jorge e Fernando Mendonça, três senhores. Um deles, o médico Jorge Mendonça, seria fundador do sindicato dos Jogadores de Futebol de Espanha e artista saudoso no Atlético de Madrid e no Barcelona... Passam-se décadas e dobra-se o século, e ontem, em Portugal, um futebolista negro marcou um golo aos 71 minutos, em Guimarães. E contra o maliano Marega houve estes sons: "Macaco!" e "chimpanzé!". Por palavras e também guinchos e sons guturais de símios. Quer dizer, considerando que o futebol foi criado há 157 anos e sabendo-se que o último antepassado comum dos macacos e homens viveu há 28 milhões anos, segundo as claques do Vitória de Guimarães Marega precisa de esperar, façam as contas, 27999847 anos para ele perceber o que é o association football. Antes, levas com cânticos: Ô-ô-ô-chimpanzé... Ô-ô-ô-macaco...



O futebolista Marega enxofrou-se e levou com o cartão amarelo do árbitro. Marega pediu para sair do campo. Da bancada da claque: "Macaco!" Marega continuou enxofrado e a querer sair do campo. Daquela bancada da claque: "Chimpanzé!" Volto à minha tese: depois de tanto ano com os negros a demonstrar que são tão bons, tão maus e tão assim-assim quanto os brancos, houve, no estádio de Guimarães, ontem, uns sub-humanos a serem o que são.



Quanto aos homens vi-os de dois tipos. Árbitros de cabeça perdida, dirigentes e treinadores de cabeça perdida, adeptos (dos dois clubes) de cabeça perdida, comentadores televisivos de cabeça perdida, polícias de cabeça perdida e jogadores do Vitória e do FCP de cabeça perdida, isso de um lado. Do outro, vi o Marega, outra vez enganando-nos com as aparências, gesticulando e gritando, e serenamente fazendo o que havia para fazer: assim não jogo.



Ah, se Pinto da Costa se levantasse e se fosse embora da bancada de honra! Ah se o guarda-redes do Guimarães abandonasse o campo agarrado ao companheiro adversário! Ah se o árbitro Luís Godinho rasgasse o cartão amarelo e o vermelho também, e mostrasse a Marega o cartão branco, o de fair-play, como há dias outro árbitro mostrou a um jogador infantil e nobre, que o avisou ser falso um penálti contra o adversário! Ah se a multidão saísse do estádio quando o Marega entrou no balneário! Ah se o presidente do Guimarães chorasse! Ah se um radialista relatasse: "Marega saiu e eu calo-me"! Ah se os gestos claros e límpidos de Marega causassem a vaga que mereciam...



Esta noite eu teria sonhado com a mão do Miguel Arcanjo a dizer-me olá, e não sonhei. Mas o Marega que apareça estes dias pela Afurada e haverá uma varina a beijá-lo e a resgatar-nos.» 
       

       

El Trastorno Narcisista de la Personalidad

    No está de más recordar. Nos puede afectar personalmente o a nujestro alrededor. Está ahí y es bueno saber. Puede explicar muchas cosas de la convivencia.  
  Un pequeño resumen de ideas del vídeo 
     El narcisista se hace no nace. 
   Consiste la patología en creerse superiores a los demás, ideales de grandeza. 
    Necesita ser una persona admirada por todo. Exagera lo que hace buscando la admiración. Se considera especial y único. 
     Actúa con respecto a los demás sólo conforme a sus intereses. Los otros valen en cuanto les pueda sacar algo, sino no valen. Su empatía en cero. 
      Suelen ser los peores trabajadores. 
      Destacan por su envidia sobre los demás. 
      A su vez se creen objeto de envidia. 
      Son normalmente muy mentirosos para contar sus cosas que las narran de forma exagerada. No son personas simpáticas  y suelen mirar a los demás por encima del hombro. 
       Son personas que suelen terminar solas. 
      Para relacionarte con un narcisista es necesario tener mucha paciencia. Entender que es una patología, normalmente  de una persona que ha sido víctima de las circunstancias. Una persona a la que muchas veces no se le ha tomado en serio lo que el dice. 





viernes, 7 de febrero de 2020

"Cidade do Porto sempre foi uma cidade virada para a Europa" - Rui Moreira



pasada semana a Alfândega do Porto acolleu o Cities Forum 2020, un foro de reflexión sobre o futuro das áreas urbanas da UE organizado pola Cámara Municipal portuense e a Comisión Europea. No marco deste encontro o alcalde do Porto, Rui Moreira, expresou a súa aposta por que Portugal e España afonden nas súas ligazóns, poñendo como exemplo modelos como a Eurorrexión Galicia-Norte de Portugal para avogar por "uma cooperação mais estreita a vários níveis" á que puxo un nome, "Iberolux", tomando como referencia a unión económica e aduaneira do Benelux que Bélxica, os Países Baixos e Luxemburgo formaron a mediados do século pasado. "Praticamente não temos fronteira com a Galiza" Para Rui Moreira, o modelo de cooperación de ambos Estados debera fixarse no que xa sucede entre Galicia e o norte de Portugal. "Practicamente não temos fronteira com a Galiza", resalta o alcalde do Porto, que enxalza tamén as ligazóns idiomáticas e evidencia os fluxos turísticos e mesmo programacións culturais comúns. a Galiza e Portugal falamos o galego, o nosso portunhol", chancea, o que fai que nos "entendamos muito bem". Neste sentido, lembra diversas colaboracións tamén en materia educativa, con "moitos universitarios a estudarem na Galiza, nomeadamente em Vigo", a "influência no norte de Portugal" do Camiño de Santiago ou a "ligação muito particular" do Porto coa Coruña en materia gastronómica ou de posta en valor do pasado "céltico". "O Minho deixou de ser uma fronteira" e por iso, explica Moreira, a súa posta é ir alén deste "tempo fantástico com a Galiza" e afondar na "identidade ibérica", por exemplo, facilitando a difusión de medios de comunicación a ambas beiras da raia. En certo xeito, cre, isto implicaría "realizar o sonho de Fraga Iribarne", xa que o falecido ex-presidente galego "tinha o sonho de não haber fronteira" entre Galicia e Portugal, di. Moreira reitera así unha aposta que xa expresara en público en diversas ocasións, como durante a entrega en 2017 da Medalla de Honra da Cámara Municipal do Porto ao presidente da Xunta.

Falleció el padre Carreira.


Fallece el P. Carreira, gran astrofísico jesuita español que refutó a Hawking.

El padre Carreira nació en Villarube (Coruña) el 31/05/1931, ingresó en la Compañía de Jesús el 12/11/1948, fue ordenado en West Waden (USA) el 12/06/1960 por monseñor Paul Shulte e hizo los últimos votos en Cleveland (USA) el 02/02/1966. Fue miembro del Observatorio Vaticano, a cuya junta directiva perteneció durante quince años, así como asesor y colaborador en varios proyectos de la NASA. En 1999 la Xunta de Galicia le otorgó la Medalla Castelao.

  -- Manuel Carreira, de la Compañía de Jesús, es Licenciado en Filosofía por la Universidad de Comillas y en Teología por la Universidad Loyola de Chicago. Doctor en Física por la Universidad Católica de Washington, ha sido profesor de Astronomía en las Universidades de Washington y Cleveland, y de Filosofía de la Naturaleza en Comillas. Autor de obras como Metafísica de la materia, ha sido miembro del Observatorio Astronómico Vaticano y colaborado en proyectos como asesor de la agencia espacial de los Estados Unidos.



 En su día en el blog publicamos un vídeo de discusión filosófica entre el padre Carreira y el constitucionalista y polémico hobre de la cultura Antonio García Trevijano, abogado y pensador republicano. Todo ello en un antiguo programa de interconomía dirigido y presentado por  José Manuel de  Prada. 

      No me llamó la atención por su pensamiento y preparación científica, sino por sus formas   y modos de expresión de rigurosoo  hombre de fe. De apariencia ascética y científica, no me convencía en sus argumentos pero no tendría capacidad para rebatirlos. En mi  lugar lo hacía García-Trevijano con el que  sintonizo en casi todos los temas que expone. Muy especialmente en este debate ateísmo/creencia religiosa.  
     Como se deduce de su apellido era gallego de  Coruña, y murió en Salamanca. Un detalle que se vió glorificado por una medalla Castelao, que premia a los gallegos que se distinguen por su notoriedad o acciones  y que la Xunta de Galicia concede anualmente en  el día "da patria gallega" el 25 de julio. 

lunes, 3 de febrero de 2020

Gene Hackman. Acaba de cumplir 90 años

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Eugene Allen Hackman nació en 1930 en San Bernardino, California. Hijo de madre irlandesa muy católica y de cristiano ortodoxo de origen ruso, aunque él dice no ser muy creyente siempre ha sido un tipo de moral cristiana y lo veremos más adelante. Sus padres se divorciaron siendo él muy pequeño y se fue a vivir con su padres a Danville (Illinois) donde trabajaba como periodista. La relación con su padre nunca fué buena, huyendo de esa vida engañó al ejército y se alistó como Marine con sólo 16 años. Ya media 1,88 y tenía pinta de mucho más adulto.
Aunque dice en alguna entrevista que se alistó "porque no follaba". Fué marine cinco años sirviendo en Hawaii, Japón y China, de donde fue expulsado con la llegada del comunismo. A su regreso usó una beca del ejército para estudiar periodismo, igual que su padre. Se le daba bien y consiguió un buen trabajo en una productora de televisión. Durante esos años conoció a la que fue su primera mujer durante casi 20 años, Fay Maltese, con la que tuvo tres hijos. Llevaba una aparente vida cómoda pero Gene nunca estuvo satisfecho. Era habitual que se metiera en peleas de bares, algo que siendo actor siguió haciendo, según sus compañer@s para desestresarse. Muchas veces salía de los rodajes y se metía en bares para montar pelea. En esto tiene muchas similitudes con GEORGE C. SCOTT del que ya hablaremos otro día. Buscando un cambio a su vida y con 30 años, Gene dejó su trabajo convencido de ser actor. Se matriculó en una escuela de Pasadena en 1960 y duró sólo tres meses. Le expulsaron. Aún hoy tiene el récord de las peores notas de la historia de la academia: 1,3 sobre 10. Era el alumno mas viejo, le consideraban el más feo, y nunca entendieron su forma natural y despreocupada de actuar. Lo único bueno que se llevó de esos tres meses fue la amistad con Dustin Hoffman. Años mas tarde compartieron casa y desde entonces siguen siendo grandes amigos. Lo curioso es que sólo coincidieron en una película, EL JURADO, en 2003. Tienen una soberbia secuencia en un cuarto de baño. Durante esos años 60 Gene tuvo que trabajar de portero de discoteca, mozo de mudanzas o chico de la limpieza para mantener a su familia. Se arriesgó y su esfuerzo acabó dando sus frutos. Hizo migas con Warren Beatty, dicen que durante la época de portero de discoteca, y éste le consiguió una audición para hacer de su hermano mayor en BONNY & CLYDE. Esta estupenda película fue un éxito y Gene resultó uno de los grandes descubrimientos logrando su primera nominacion al Oscar. A partir de aquí su carrera y su vida dieron un vuelco total. Su gran confirmación llegó con FRENCH CONNECTION. Su ya inmortal "Popeye" Doyle pasó a la historia. Esa persecución mítica al tren, ese FERNANDO REY haciéndoselo pasar mal, que para los millenials,Fernando Rey fue el antecedente de Antonio Banderas en esto de salir en una gran producción de Hollywood y ese saludo en el metro ha sido un gesto imitado e inspirador para villanos de cientos de películas posteriores. Como curiosidad, Sylvester Stallone quiso que su Rocky Balboal levara sombrero por el personaje de Hackman, pese a que Avildsen (director del primer ROCKY) insistió en que era ridículo. Este "Popeye" Doyle significó muchas cosas en la vida de Gene: ganó su primer Oscar. La estatuilla se la entregó Liza Minnelli, con la que trabajaría en OS AVENTUREROS DE LUCKY LADY, esa película a la que renunció Spielberg por TIBURON, ¿os acordáis?. (me encanta relacionar hilos). Pero el Oscar no es lo único que le ocurrió esa noche. Hackman también actuó de presentador de uno de los premios en esa gala, y le entregó el Oscar a la mejor actriz secundaria a CLORIS LEACHMAN. Parece ser que los dos triunfadores, con el subidon del momento y la alegría, acabaron teniendo una aventura. Esa infidelidad supuso el fin del matrimonio de Hackman. A eso me refería con creencia cristiana al principio, ya que no tardó en volver a casarse, esta vez con la pianista hawaiana BETSY ARAKAWA, su mujer desde entonces. De hecho, hace un par de años, con 88 tacos, Hackman golpeó y se peleó con dos jóvenes que se atrevieron a meterse con los rasgos étnicos de mujer. Gene y las peleas, ya sabéis.
Muy sonada fue la de 2001 con unos policías que trataban de multarle. La carrera de Hackman esta plaga de éxitos y de haber trabajado con los mejores. Rodó con Robert Redford en su plenitud, inolvidable en LA AVENTURA DEL POSEIDON (la original), con Coppola LA CONVERSACIÓN a nuestro amado John Cazale), hizo la secuela de FRENCH CONNECTION, con Al Pacino en ESPANTAPÁJAROS... mucho trabajo en los 70. Pero de estos años lo que mas recuerda la gente son dos cosas: su cameo en EL JOVENCITO FRANKENSTEIN, haciendo de ciego y, sobretodo, su LEX LUTHOR, elmejor Luthor del cine (lo siento por Kevin Spacey y Jesse Eisenberg). En los 80, entre secuelas de SUPERMAN y cine de todo tipo de género, yo me quedo con dos películas: HOOSIERS y NO HAY SALIDA. Aunque probablemente su mejor papel de esta época fue el de ARDE MISSISSIPI.
Le valió una nueva nominacion, pero supuso algo aún más relevante para la historia del cine y una de las grande anécdotas y curiosidad de su carrera. ¿Sabéis que pudo ser Hannibal Lecter?, bueno... ¿Sabéis que seguro lo iba a ser?.
Cuando en 1988 la novela EL SILENCIO DE LOS CORDEROS aterrorizo a medio mundo (considerada una de las 100 mejores novelas de misterio), Jodie Foster quiso comprar sus derechos para llevarla al cine. Llegó tarde. Cuando preguntó, le dijeron que ya los había comprado Gene Hackman Efectivamente, Gene (gran amante de las novelas, luego veréis porque) se entusiasmo con el libro y compró sus derechos para dirigir y protagonizar la película. Obviamente el personaje de Lecter se lo reservó para él. ¿Por qué no lo hizo?. Cuenta que durante la lectura de los nominados de la gala de los Oscars, por su trabajo en ARDE MISSISSIPI, se dio cuenta de que hacía personajes muy oscuros, y esa idea le persiguio hasta que, una vez iniciado la pre producción de EL SILENCIO DE LOS CORDEROS, una de sus hijas le pidió que no hiciera esa película.
   y se tiró toda le década haciéndoselo pasar mal al propio Eastwood, Tom Cruise, Will Simth, Leonardo Di Caprio, Hugh Grant o Denzel Washington, con el que interpretó MAREA ROJA, una de mis debilidades de la época (con anécdota incluida de Tarantino y Washington que estuvieron años sin hablarse y que ya contaré). Pero también vimos otras facetas de Hackman, como en UNA JAULA DE GRILLOS, donde se atreve con el travestismo. Gene Hackman se retiró de la interpretación en 2004. Desde entonces se ha dedicado a otras dos pasiones, una es la pintura (pero
como le pasaba a Churchill, no debe ser muy bueno), y otra es la literatura. Ha escrito cinco libros, la mayoría históricos, pero también un thriller policíaco. Las críticas tampoco han sido muy buenas, aunque el bueno de Gene parece muy feliz.
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os sin hablarse y que ya contaré). Pero también vimos otras facetas de Hackman, como en UNA JAULA DE GRILLOS, donde se atreve con el travestismo. Gene Hackman se retiró de la interpretación en 2004. Desde entonces se ha dedicado a otras dos pasiones, una es la pintura (pero