lunes, 12 de septiembre de 2022

Notas de historia. O conde de andeiro um galego na corte portuguesa.

 fonte: 

 mini_2.Exilio 

Recreación do asasinato de Xoán Andeiro a mans do mestre de Avís, futuro rei de Portugal.Óleo de 1860 de José de Sousa custodiado no Museo Nacional de Soares dos Reis de Porto. 

 https://www.nosdiario.gal/articulo/memoria/exilio-galego-do-seculo-xiv/20190424213728078574.html

O proceso de incorporación subordinada de Galiza ao espazo castelán só foi posíbel mediante o emprego da violencia. A morte en Sarria en 1230 do rei galego Afonso VIII, cuxo reinado se caracterizou por un aberto enfrontamento con Castela, abriu a porta a anexión do país polo seu fillo Fernando III após violentar os dereitos da súas irmás dona Dulce e dona Sancha, designadas polo pai para sucedelas no trono e que representaban os intereses da nobreza galega e dun emerxente sector mercantil.

A defensa dunha Galiza arredada de Castela, unida a Portugal, hexemónica no espazo ibérico e ligada aos pobos atlánticos mobilizarán o país contra o reis alleos ao longo do século XIII, primeiro en defensa dos dereitos das herdeiras lexítimas personificadas nas fillas de Afonso VIII e posteriormente na proclamación como rei de Galiza do fillo de Afonso X, Xoán I. A proposta programática defendida polo partido galego durante ese períodoserá retomada á volta do século XIV polos núcleos reitores da nosa sociedade dirixidos de xeito indiscutíbel por Fernán Ruiz de Castro.

A revolución galega do século XIV exemplifica a aposta das nosas clases dirixentes por seguir desenvolvendo as potencialidades nacionais do país fronte ao hexemonismo castelán que tentaba anulalas. Non foi a defensa da lexitimidade de Pedro I contra o seu irmán Henrique o elemento central que dinamizou a protesta galega a partir de 1366, senón o convencemento de que o primeiro representaba os intereses da maioría social galega.

A propia continuidade da rebelión galega durante practicamente vinte anos após a morte do monarca é unha proba definitiva sobre as motivacións reais dun movemento que respondía a vontade de tronzar a dependencia do país dunha Castela hexemónica na área peninsular que aspira a reforzar o seu dominio mediante a conquista dos outros reinos. Os sucesos da segunda metade do século XIV son a expresión dun movemento de carácter nacional popular que se alonga desde 1357 até 1386 con diversos protagonistas e liderados e que só pode ser derrotada pola acción violenta de forzas alleas a Galiza.

A revolta galega só puido ser destruída pola represión. A partir da derrota en 1371 do exército galego comandado por Fernán Ruiz de Castro en Porto de Bois lévanse adiante unha serie de actuacións, sumarias e brutais, dos exércitos casteláns de Pedro Sarmiento e de Manrique contra as zonas centrais da resistencia, como Tui,Lugo ou a Ribeira Sacra, ao tempo que se procede á ocupación de numerosas localidades de importancia económica e estratéxica, empregando forzas de carácter mercenario. 

 

Video, historia de Portugal de Hermano Saravia.   Ambientación da época sobre a  existência do conde Andeiro, consorte da rainha Leonor Tellez de Meneses. 


 

viernes, 9 de septiembre de 2022

A proximidade entre o português e o galego é um segredo bem guardado em Portugal − e mais ainda no Brasil.

 No dia em que o Brasil faz 200 anos, falamos sobre o português de cá e de lá (e ainda damos um saltinho à origem da língua).

Marco Neves, no "Certas Palavras" . 

     Mais uma vez, não podemos deixar de colar um texto sobre a língua  galega, visto tão acertadamente, como sempre, por M.N.

 

9. De regresso à origem: o galego

Regressemos, agora, à origem. Também sentimos a estranheza da proximidade quando encontramos textos galegos. Reparemos nas primeiras palavras do livro Ela, maldita alma, de Manuel Rivas:

Aquela primavera chegara axiña e en demasía. Á hora do café, pola fiestra que daba á horta, Chemín mirou a festa de páxaros na vella maceira florida.

Um português que não conheça o galego fica baralhado. Neste caso, a expectativa da maioria dos falantes vai no sentido de encontrar diferenças. Assim, a proximidade que existe é surpreendente: a língua dos galegos não parece tão distante da nossa como pensávamos. A proximidade é suficiente para querermos corrigir o acento em «á»… A proximidade entre o português e o galego é um segredo bem guardado em Portugal − e mais ainda no Brasil.

O galego partilha com o português várias características: os artigos definidos, a queda do «n» e do «l» em certas posições, os diminutivos − e muito, muito mais. Quando a nossa fronteira norte foi estabelecida, há tantos e tantos séculos, o material linguístico de um lado e do outro era muito semelhante. Depois da criação de Portugal, a linguagem das ruas transformou-se, a sul, na língua oficial do reino, com gramáticas, norma, uso na Corte − isto, claro, ao fim de alguns séculos, que o processo não foi nada rápido.

A norte do Minho, as pessoas continuaram a falar o que sempre falaram − mas, depois do florescimento literário medieval de que todos ouvimos falar na escola na forma das Cantigas de Amigo, a língua ficou nas ruas, com pouco uso escrito e formal.

Só no século xix, o galego renasce como língua literária − mas note-se que nunca morreu. Esteve apenas a ser usado no lugar onde as línguas nascem, se desenvolvem e morrem: nas bocas dos falantes. Uma larguíssima maioria de galegos sempre usou o galego como a sua língua do dia-a-dia. Se aterrássemos numa rua galega do século xix, seria difícil ouvirmos conversas entre galegos em castelhano.

Quanto ao uso oficial do galego, só o encontramos no final do século xx − precisamente quando o uso real, na rua, começou a diminuir. Hoje, o galego é uma das línguas oficiais da Galiza − mas já é usado por uma minoria da população.

Existem duas normas: o galego reintegracionista − defendido por quem usa a proximidade linguística para reintegrar o galego no mundo da língua portuguesa − e o galego oficial, ensinado nas escolas, usado nos meios de comunicação social e em muitos livros e que encontramos nas placas da estrada quando vamos à Galiza. Este galego oficial usa «ñ» e «ll» (e muitos «x»), enquanto o reintegracionista usa «nh» e «lh» (e o «j»/«g» onde a versão oficial usa o «x»). Mesmo dentro de cada campo, há variações, mas não vale a pena falar delas agora.

10. Uma questão de proximidade

Para tentar mostrar de forma um pouco mais visual a relação entre o português e o galego, uso novamente as pirâmides.

Figura 3 − Pirâmides ligadas pela base

O desenho é uma simplificação, claro. Mas o que quero dizer com ele é que há uma maior proximidade entre as formas populares e informais do que entre as normas. Se a proximidade das normas brasileira e portuguesa nos podem levar a pensar que a língua das ruas está mais próxima do que realmente está, no caso do galego, acontece o contrário: se olharmos para as normas, ficamos convencidos de que estão mais distantes do que realmente estão. É fácil encontrar palavras nos dicionários galegos que são palavras populares em Portugal.

Sublinho a proximidade que existe entre o português de Portugal e o português do Brasil − mas também entre o português e o galego. Uma proximidade que convive bem com as nossas antigas e desejadas separações políticas. Afinal, somos um país antiquíssimo − para quê ter medo do que nos aproxima de outros povos?

 

lunes, 22 de agosto de 2022

Faladoiro (lugar no que se murmura)

Eso sí, lo que no muchos fans del universo narrativo no conocen del todo es el origen de la Casa Targaryen, más allá de los eventos contados en la serie primigenia, con Daenerys o su padre el rey loco.La casa del dragón: Fecha de estreno, trailer y todo lo que ...

Una gran noticia, volvemos a los siete reinos y a Desembarco del Rey. Los orígenes de los Targaryen,los dragones y la lucha por el poder. Vamos a disfrutar con los orígenes de Juego de Tronos. 

Siempre hubo dragones y reyes locos en la historia. Y relatos mal contados nunca faltaron. Por eso es tan real juego de tronos. 👇Imagen 

ALGO QUE OBJETAR. 

                Nada Señoría. 👇


 

Por lo que se ve en Alemania en este invierno no van a pasar tanto frío como se decía. 👇