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lunes, 24 de julio de 2023

25 de julho, día Nacional de Galicia.

 ImagenImagenEn todo caso, quede claro que a catedral románico-gótica de Compostela, e o seu Pórtico da Gloria, en particular, son inseparábeis e inexplicábeis, sen a existencia dun reino, o de Galiza, e sen o que representaron dous reis galegos, Fernando II e Afonso VIII, soterrados no Panteón Real da Catedral. E para que non quede dúbida: ambos presumían de seren trobadores en lingua galega, o seu idioma natural, ambos foron educados pola clase dirixente galego-portuguesa (Trava e Arias), ambos casaron con princesas portuguesas coa vista posta na reunificación, ambos mantiveron alianza cos almohades e convivencia cos xudeus, ambos foron excomungados polo Papa por contraviren os intereses do Papado na Península Ibérica, ambos son para os historiadores españois, cun mínimo de vergoña científica, privativos de Galiza e León e os máis poderosos de entón…Sen o esplendor e poder do reino de Galiza todo o que o Pórtico da Gloria representa non ten a mínima explicación…ImagenImagen

lunes, 20 de febrero de 2023

O assalto o santa Maria. Visto só dende a olhada portuguesa.

 

o assalto o santa Maria.   Tirado do blog "as brumas da memoria".

Visto só dende a olhada   portuguesa. Ficamos pendentes de engadir que neste grupo no que estava o galego cineasta de Celanova Pepe Velo e José Fernando Fernández Vázquez (Comandante Sotomayor). 

Todos participavam nesta quimérica ação dentro dum directorio ibérico de libertação das ditaduras de Espanha e Portugal. 

De izquierda a derecha, el periodista Miguel Urbano Rodrigues y el triunvirato Galvao, Velo y Sotomayor.

Há 62 anos, algures no mar das Caraíbas, doze portugueses e onze espanhóis, comandados por Henrique Galvão, assaltaram um navio em que viajavam cerca de 1.000 pessoas, entre passageiros e tripulantes, e protagonizaram aquela que foi, muito provavelmente, a mais espectacular das acções contra a ditadura de Salazar.

Mesmo sem atingirem os objectivos definidos – chegar a Luanda, dominar Angola e aí instalar um governo provisório que acabasse por derrubar as ditaduras na península ibérica – conseguiram chamar a atenção do mundo inteiro que noticiou, com estrondo, a primeira captura de um navio por razões políticas, no século XX. (Em Portugal, julgo que as primeiras notícias só foram publicadas no dia 24!)

Os aliados da NATO não reagiram como Salazar pretendia ao acto de «pirataria» e só cinco dias mais tarde é que a esquadra naval americana localizou o navio. Depois de várias peripécias e negociações, o Santa Maria chegou ao Recife em 2 de Fevereiro e os revolucionários receberam asilo político.

Volto à questão da repercussão internacional, que foi muito grande, porque a vivi pessoalmente. Estudava então em Lovaina, na Bélgica, e acordaram-me às primeiras horas da manhã para me dizerem que um navio português tinha sido assaltado por piratas, em pleno alto mar. Entre a perplexidade generalizada e o gozo («ces portugais!…»), os poucos portugueses que então lá estudávamos passámos horas colados a roufenhos aparelhos de rádio, sem conseguirmos perceber, durante parte do dia, o que estava concretamente em jogo, já que não eram identificados os piratas nem explicados os motivos da aparatosa aventura. Quando, já bem tarde, foi referido o nome de Henrique Galvão, e descrito o carácter político dos factos, respirámos fundo e pudemos finalmente dar explicações aos nossos colegas das mais variadas nacionalidades. Houve festa e brindou-se à queda da ditadura em Portugal – para nós iminente a partir daquele momento, sem qualquer espaço para dúvidas...

A ditadura não caiu mas levou um abanão. O assalto ao Santa Maria foi o pontapé de saída de um annus horribilis para Salazar, ano que iria terminar com a anexação de Goa, Damão e Diu. (Pelo meio, em Fevereiro, começou a guerra colonial...)

Vivemos hoje numa outra galáxia, tudo isto parece quixotesco e irreal? Mas não foi.: Henrique Galvão, Camilo Mortágua e companheiros foram «os nossos heróis» daquele início da década de 60.


A ler: O desvio do Santa Maria e o princípio da Guerra do Ultramar.

 Fonte a Wkipedia. 👇

o Directorio Revolucionario Ibérico de Liberación en 1959. Velo foi o cosecretario xeral xunto a Humberto Delgado dende xaneiro de 1960, e participou con outros membros galegos e portugueses desta organización na toma do navío portugués Santa María o 22 de xaneiro de 1961, en ruta entre Curaçao e San Xoán de Porto Rico, na coñecida como Operación Dulcinea,[1] co obxectivo de dirixirse a África e iniciar unha revolta antisalazarista, ao tempo que pretendía chamar a atención internacional sobre os réximes ditatoriais da Península Ibérica. Fracasada a operación por diversos motivos, o 4 de febreiro de 1961 acordouse co goberno brasileiro recoñecer a Velo e ao resto dos secuestradores como refuxiados políticos. Asentouse co seu fillo Víctor, que tamén participou na toma do navío, na cidade de São Paulo



sábado, 7 de enero de 2023

Terra de foris.


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Esta-se a falar estes días, nas redes e entre uns poucos não vaiam a pensar em mais, em quanto a que o  Bierzo, a Seabra e territorios asturianos do occidente possam ser incorporados a Galiza. Engade-se que  previamente deberían fazer para isto um referendum

  Direi antes de nada que isto atopeino por acaso nas redes sociais, melhor dito no twiter que é a única na que ando a ouviar,  a asubiar, ou a  pesquisar à solta. Andar ando e  moito   mais ainda do que deveria. Esta  quimera,  evidente ainda que saudosa pra qualquer galego, como outras por vezes  são creadas por dous ou tres twiteiros neste caso,  que fornecidos com moitos seguidores, ganhados no dia a dia com manhas de todo tipo, e como se tivessem bom altifalante,  sabem fazer barulho momentâneo e parecem uma  multitude participante. Uma vez deitada  a  informação no twiter    já os algoritmos se encargarão de flassehar a torto e a direito a mesma  para chegar a todos aqueles que  por alguma curiosidde anterior tenhem escutado uma música parecida. Daquí este mesmos  entre a sorpresa e a  ledicia vão espargir, difundir e divulgar o gram, e assim dão por feita a sementeira.   

 

     

  O caso é que,  o chegar-me esta informação, também com sorpresa e ledicia, deseguido  veu-me o recordo o conceito de   "Terra de foris". Um  príncipio ou regra não escrita que no Reino, que   para entenderem-se os galegos daquela ,  usava-se no Reino medieval  de Galiza.  O falarem de que tal terra ou lugar era " Terra de foris" , estavam´-se a referira  toda aquela terra considerada dentro dos senhorios da coroa do reino de Leão ainda que não era considerada terra propria do Reino nuclear galego. Não sei seguro se  a Seabra era "Terra de foris", eu acharia que sim o era.  Astorga e as suas terras não eram "terra de foris". No obstante... ( Ainda que no documento que mostramos o final o bispo de Astorga firma como pertecente o Reino de Galiza, não sei se porque ele era galego de nazón, ou a diócesede Astorga era sufragánea de Compostela e neste senso se considerava galega).  Parte do occidente asturiano não era considerado "terra de foris" outra parte a mais próxima sim. O Bierzo, claramente,  não era "Terra de foris" pois bem sabemos que foi sempre terra galega do reino nuclear galego e  deixou de ser considerada como  terras do Reino depois das guerras de  dominação dos Reis Católicos que derom esta terra, do Bierzo,  a dependencia do Conde de Benavente e desposeirom dela os Castros nesa altura  os mais altos representantes da nobreza galega. É bem evidente que nas fronteiras citadas que antes eram consideradas parte da Galiza nuclear e  que hoje já não pertencem a Galiza administrativa actual,  ficam pegadas culturais, sociais, costumes e formas   idiomáticas  evidentes que  demostram que perante moitos séculos forom territorios dos senhorios galegos e  que se sentiam dentro duma unidade política, cultural, idiomática, económica e histórica que se concretizava no chamdado  Reino da Galiza. Este reino que é herdeiro dos galegos dende a antigua Gallaecia  que foi minguando o seu terrritorio até a Galiza já Sueva e posteriormente  Reino Galego medieval con Rei en Leão até 1230.

        Despois desta data,  1230 coa união num só reino em Castela, seguiu  sempre Galiza considerada  Reino ou entidade cultural e política com personalidade propria  como tal até a configuración administrativa das provincias de  Javier de  Burgos no  1833.

      E se não me creedes, uma olhada este documento axuda, tal vez, na sustenção do dito. Este é um documento no que firmam os bispos da orbe católica,  lá pelos 1545 , uma petição pra convocar um concilio, neste caso o de Trento. Pois os bispos Galegos neste caso o de Astorga (duvida se era Terra de foris) e o de Ourense identificam-se como espanhol do Reino de Galiza e em troques o de Zaragoza  como espanhol do reino de Espanha.  

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  Ainda que há quem defende hoje, com bom criterio, que o Reino como tal numca foi abolido  e arroga-se ou gostaria de que Galiza fosse denominada na actualidade Reino de Galiza. Tal como assim este senhor tão ilustrado: 

           Eduardo José Pardo de Guevara y Valdés.

          Es un historiador y      genealogista español, especializado en el estudio de la nobleza bajomedieval gallega y profesor de investigación del Consejo Superior de Investigaciones Científicas.

Ainda que o não constar como tal na Constitução espanhola não seja fácil defender esta postura.

       Ainda que  isto  último seja outra histoira.

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