Esta-se a falar estes días, nas redes e entre uns poucos não vaiam a pensar em mais, em quanto a que o Bierzo, a Seabra e territorios asturianos do occidente possam ser incorporados a Galiza. Engade-se que previamente deberían fazer para isto um referendum.
Direi antes de nada que isto atopeino por acaso nas redes sociais,
melhor dito no twiter que é a única na que ando a ouviar, a asubiar, ou a
pesquisar à solta. Andar ando e moito mais ainda do que deveria. Esta quimera, evidente ainda
que saudosa pra qualquer galego, como outras por vezes são creadas por dous ou tres twiteiros neste caso,
que fornecidos com moitos seguidores, ganhados no dia a dia com manhas de todo tipo, e como se tivessem bom altifalante, sabem fazer barulho momentâneo e
parecem uma multitude participante. Uma vez deitada a informação no twiter já os algoritmos
se encargarão de flassehar a torto e a direito a mesma para chegar a todos
aqueles que por alguma curiosidde anterior tenhem escutado uma música parecida. Daquí este mesmos entre
a sorpresa e a ledicia vão espargir, difundir e divulgar o gram, e assim dão por feita a sementeira.
O caso é que, o chegar-me esta informação, também com sorpresa e ledicia, deseguido veu-me o recordo o conceito de "Terra de foris". Um príncipio ou regra não escrita que no Reino, que para entenderem-se os galegos daquela , usava-se no Reino medieval de Galiza. O falarem de que tal terra ou lugar era " Terra de foris" , estavam´-se a referira toda aquela terra considerada dentro dos senhorios da coroa do reino de Leão ainda que não era considerada terra propria do Reino nuclear galego. Não sei seguro se a Seabra era "Terra de foris", eu acharia que sim o era. Astorga e as suas terras não eram "terra de foris". No obstante... ( Ainda que no documento que mostramos o final o bispo de Astorga firma como pertecente o Reino de Galiza, não sei se porque ele era galego de nazón, ou a diócesede Astorga era sufragánea de Compostela e neste senso se considerava galega). Parte do occidente asturiano não era considerado "terra de foris" outra parte a mais próxima sim. O Bierzo, claramente, não era "Terra de foris" pois bem sabemos que foi sempre terra galega do reino nuclear galego e deixou de ser considerada como terras do Reino depois das guerras de dominação dos Reis Católicos que derom esta terra, do Bierzo, a dependencia do Conde de Benavente e desposeirom dela os Castros nesa altura os mais altos representantes da nobreza galega. É bem evidente que nas fronteiras citadas que antes eram consideradas parte da Galiza nuclear e que hoje já não pertencem a Galiza administrativa actual, ficam pegadas culturais, sociais, costumes e formas idiomáticas evidentes que demostram que perante moitos séculos forom territorios dos senhorios galegos e que se sentiam dentro duma unidade política, cultural, idiomática, económica e histórica que se concretizava no chamdado Reino da Galiza. Este reino que é herdeiro dos galegos dende a antigua Gallaecia que foi minguando o seu terrritorio até a Galiza já Sueva e posteriormente Reino Galego medieval con Rei en Leão até 1230.
Despois
desta data, 1230 coa união num só reino em Castela, seguiu sempre Galiza considerada Reino ou entidade
cultural e política com personalidade propria como tal até a
configuración administrativa das provincias de Javier de Burgos no
1833.
E se não me creedes, uma olhada este documento axuda, tal vez, na sustenção do dito. Este é um documento no que firmam os bispos da orbe católica, lá pelos 1545 , uma petição pra convocar um concilio, neste caso o de Trento. Pois os bispos Galegos neste caso o de Astorga (duvida se era Terra de foris) e o de Ourense identificam-se como espanhol do Reino de Galiza e em troques o de Zaragoza como espanhol do reino de Espanha.
Ainda que há quem defende hoje, com bom criterio, que o Reino como tal numca foi abolido e arroga-se ou gostaria de que Galiza fosse denominada na actualidade Reino de Galiza. Tal como assim este senhor tão ilustrado:
Eduardo José Pardo de Guevara y Valdés.
Es un historiador y genealogista español, especializado en el estudio de la nobleza bajomedieval gallega y profesor de investigación del Consejo Superior de Investigaciones Científicas.
Ainda que o não constar como tal na Constitução espanhola não seja fácil defender esta postura.
Ainda que isto último seja outra histoira.
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