Então , um dia, a resposta surgiu-lhe "como um súbito relámpago de luz."
A historia da creatividade está cheia de relatos de como surgiu: com brevidade, repentinamenente e certeza inmediata. O sujeito é incluso apanhado de surpresa.
¿ Porqué passa isto? ¿qual é o enigma?
O nosso cérebro tem dos sistemas semi-independentes, em gran parte separados.
Um deles tem um grande poder computacional. Está operando constantemente, ronronado em sossego, par resolver os nossos problemas, supreendendo-nos com uma súbita soluçãao para uma completa ponderação. Este sistema apresenta o fruto das suas vastas tarefas como se surgisse vindo do nada e numa grande profusão de formas , desde a construção da sintaxe de uma frase até a construção de complexas provas matemáticas completamente acabadas.
Esta atenção, vinda dos bastidores da mente surge em geral no centro do foco quando acontece o inesperado. Você está o telemóvel enquanto conduz e súbitamente uma buzinada fá-lo perceber que o semáforo mudou para verde.
É como se houvesse duas mentes a trabalhar.
A mente de baixo para cima é: mais rápida, involuntária, intuitiva, impulsiva, excutoria, gestora dos nossos modelos mentais.
A mente de cima para baixo é: mais lenta, voluntária, movida peo esforço, a sede do dominio de sí que por vezes sobrepom-se ás rotinas automáticas e enmudece os impulsos emocionalmente desencadenados. É capaz de aprender novos modelos, de fazer novos planos e de comandar o nosso reportório automático, até certo ponto.
A voluntariedade vem de cima para baixo, a atenção reflexa o hábito rotineiro são de baixo para cima. Quando escolhemos harmonizar-nos com um bêlo por do sol, em lermos um livro, está no modo de funcionamento de cima para baixo. A nossa imaginação executa uma dança contínua entre a atenção fomentada pelos estímulos exteriores e o foco voluntariamente dirigido.
A grande maioria das operações mentais ocorre nos bastidores da mente, por entre o ronronar dos sistemas de baixo para cima.
O cérebro humano é uma das realizações bastante boas da evolução , mas não é perfeito. Os sistemas cerebrais de baixo para cima, mais antigos, funcionaram claramente bem durante a maior parte da pré-história humana. Mas ese modelo traz hoje alguns problemas.
As exigencias da sobrevivência na evolução mais antiga equipararam os nossos cérebros com programas preé-definidos de baixo para cima, para a procração e a criaçãao dos filhos, para o que é agradável e desagradável, para fugir das ameaças ou ir atrás para o mundo muito diferente de hoje em dia. Embora hoje, nestes tempos, verificamos que precisamos con frequéncia de navegar a vida de CIMA PARA BAIXO, a pesar da constante contracorrente de caprichos e ânsias de baixo para acima.
O cerebro economiza energía. A balança e favorável quando usamos o sistema de abaixo para cima. Os sistema de baixo para cima distribuem as tarefas mentais entre si, para obtermos esforços mínimos com resultados ótimos. À medida que a familiariedade torna uma rotina mis fácil, esta passa de cima para baixo, até tudo se tornar automático. O cúmulo de automaticidade por ser observado no estado de FLUXO, em qu ea mestria desemboca numa atenção sem esforço y de gosto ao trabalhar. Quanto mais conseguirmos descontrair e confiar nos movimentos de baixo para cima, mais libertamos a mente para que se torne ingeniosa, arguta e súbtil.
Receita para o fracaso.
Relaxar e fazer o amor correm melhor quando nos limitamos a deixar que as coisas aconteçam sem tentar forçar. O sistema nervoso parasimpático, que é ligado durante estas atividades age de forma independente do sistema exécutivo do nosso cérebro, que pensa sobre isso.
As gafes aumentam proporcionalmente em função da nossa distração, da nossa tensão, ou de qualquer outra sobrecarga mental.
Sobrecarregar a atençãao diminui o dominio mental. É no momento em que estamos mais tensos que esquecemos os nomes das pessoas que conhecemos bem, já para não falar nas datas dos seus aniversarios, dos nossos aniversarios de casamento e de outros dados socialmente cruciais. Os investigadores descobriram que a prevalencia da obesidade nos Estados Unidos durante os últimos trinta anos acompanha a explosão de computadores e aparelhos teconológicos presentes na vida das pessoas.
Uma vida imersa nas distrações digitais cria uma sobrecarga cognitiva praticamente constante. E essa sobrecarga fatiga o dominio de si mesmo.
A distorção de baixo para cima.
A rede de circuitos de baixo para cima aprende vorazmente e silenciosamente e aprende ao longo do dia. Esta aprendizagem implícita não precisa de alguma vez entrar no nossa conciência, a pesar de agir como um leme para o melhor e para o pior.
O sistema automático funciona bem durante a maior parte do tempo: Grazas o sistema conseguimos pasar o dia, en quanto pensamos noutras coisas. Mas este sistema também tem pontos fracos:
.- As nossas emoções e as nossas intenções crian distorções na nosssa atenção . problema é que não notamos esa distorçião, nem notamos que não notamos.
Sequestro dos neurónios.
Os mecanismos de atenção do nosso cérebro evoluiram durante centenas de milhares de anos para sobrevivirem numa selva de dentes e garras, onde as ameaças se aproximavam os nossos antepassados dentro de um dominio visual específico e de uma sérei de velocidades. Pasou para o nosso modelo neuronal.
Os circuitos de baixo para cima localiza-nos mais rápidamente do que os objetos neutros e enviam um alarme.
É impossível para o cerebro ignorar rostos que revelam emoções, em particular rostos zangados. Os rostos zangados destacam-se. O cérebro inferior será mesmo capaz de localizar uma figura animada com sobrancelhas em V mais rápidamente do que capta um rosto feliz.
Estamos programados para prestar atenção reflexiva a estimulos supernormais, quer digam respeito a segurança, quer a nutriçãao ou quer o sexo. No mundo de hoje, os anuncios que jogam com esas mesmas inclinações pré-programadas puxam-nos também de baixo para cima, captando a nossa atençãao reflexiva. Basta asociar sexo ou prestígio a um produto para ativar este mesmos circuitos, incitando-nos a comprar por razões em que nem sequer reparamos.
Trata-se de atenção pré-seleccionada de baixo para cima. Esta captura para o FOCO é uma escolha automática e involuntária. Somos mais propensos a emoções que conduzem o FOCO desta maneira quanto as mentes divagam, quando estaos distraídos, ou quando somos inundados por informações ou as tres coisas o mesmo tempo.
Quando as emocões fortes nos invadem, conduzem o nosso foco, fixando-nos naquilo que tanto nos preocupa esquecendo o resto. São sequestros emocionais. Quanto mais forte for a emoção, maior a nossa fixação. Quanto tempo se mantém o nosso foco prisioneiro?. Isso depende, afinal , do poder da área pré-frontal esquerda para acalmar a amígdala estimulada. A capacidade de recuperação emocional resume-se à rapidez com que nos recuperarmos dos transtornos. As pessoas com elevada capacidade de recuperação podem chegar a ter trinta vezes mais ativação na área pré-frontal esqueda do que as outras pessoas.
Embora as emoções possam conducir a nossa atenção, com esforço ativo podemos também gerir as emoções de cima para baixo. Nessa altura, as áreas pré-frontais ganham o dominio da amígdala, baixando-lhe a preotência.
Um rosto zangado, ou mesmo aquele bebé tão engraçado, poderãao não ser capazes de captar a nossa atenção quando os circuitos para o dominio de cima para baixo da atenção dominam as escolhas do cérebro acerca daquilo em que deveremos ocupar-nos, ou que debemos ignorar.