sábado, 18 de abril de 2020

De vez em quando un livro : Galicia una nación entre dos mundos. R.Villarres.

 Leyendo  a Ramón Villares, “Galicia una nación entre dos mundos”,libro divulgativo que da un repaso general  a ese conglomerado de factores históricos que confluyen en la etnoformación de Galicia como sujeto cultural histórico, que Villares define como nación etnocultural.Escrito en castellano para un público general que se quiera acercar a descubrir como es Galicia como tierra donde viven los gallegos. 



     En la mitad del libro para definir un poco las idas y venidas sobre la nación etnocultural, la poca representación político-nacional y los diferentes avatares dice  Villares:
    “una persona nacida en Galicia o de ascendientes emigrados a tantos países del planeta, puede considerarse o definirse como gallega plena, con la misma contundencia que sus antepasados podrían hacerlo sin haberse movido de su aldea. Esta percepción puede basarse en su  matriz antropológica y cultural, en su imagen o cliché construido desde fuera o en tantas otras formas de manifestar una cosmovisión  propia, sin tener que apelar a una memoria histórica colectiva o poseer una conciencia política nacional. Esta persona puede ser reconocida a través de hábitos aparentemente elementales, pero profundamente interiorizados desde un punto de vista civilizatorio, COMO SON LA RELACION CON LA NATURALEZA, LAS FORMAS DE MESA QUE FOMENTAN UNA SOCIABILIDAD BASADA EN EL CONVIVIO FAMILIAR Y COMUNITARIO, EN LA POSESIÓN DE UNALENGUA PROPIA Y , SI TODO ESO FALLARA, EN SU INEVITABLE ACENTO      que  cierto canon centrípeto ha descubierto como heterodoxo. Esa persona puede sentirse perteneciente a su  país, por muy lejos que se encuentre y por diferente que haya sido la razón de su lejanía, por motivos económicos o debido a la emigración cualificada, llamada ahora brain migration. 

viernes, 17 de abril de 2020

A teoria da conspiração e o Coronavirus.

                    
Foto.    Rua medieval. Allariz ( Ourense). Lugar de cristãos, conversos e judeus.

Gosto dos thrillers  no cinema. Gostei de Homeland a longa serie sobre actividades da Cia em varias partes do mundo. Em Homeland mostra-se um mundo de misteriosas circunstâncias de tramas e  actuações dos serviços secretos na guerra silênciosa que disputam as grandes nações, já seja a favor ou em contra dos Estados Unidos. Os plantexamentos dos factos e onde se desenvolvem aparescem baseados em acontecimentos que foram reais. Na guerra contra o Irão, Alemanha, israel, Irak, Afganistão etc. A presentação dos factos tem uma presentação de realidade e credibilidade, tanto nas pessoas como na ambientação dos países. Despois  a imaginação do cinema  resolve de muitas maneiras a trama e sempre há superheróis, é cinema. Ja sei que a resolução do conflicto  é falsa, que os guionistas  fazem e desfazem e que matam quando eles querem  e morre quem eles querem também. Na vida ordinaria não é assim. Embora gosto, e gostamos, ainda que so seja  pelos planos da presentação dos problemas. Em Homeland a Cia resolve e anda em problemas que são reais no mundo, embora são resolvidos duma maneira fantástica. 
      A teoría da conspiração pode ser algo assim.Presentam-se situações, circunstâncias, todas certas, mas deixa se cair sobre elas um mistério de um algo que move tudo e que os normais não vemos. O predicador da teoría, saca conclusões, por vezes sazona, aduba, condimenta  o que sabe com algo entre inventado ou mau de comprovar, ou que de forma natural ocorriu ese dia. E tira concluões, ou deixa que o lector ou o escutante decida despois de dar dados e cifras encadeadas umas nas outras que acabam por concluir, olhe você, aquí está, fica esclarecido, branco e em botelha, leite. Mas sempre há algum paso ou varios que são mentiras, ou meias verdades, ou geralmente será impósivel comprobâ-lo. Tal vez simplesmente o presentador desconfia ou cita factos e  circunstâncias ocorridos, que parecem demostrar algo, mas que nunca são concluintes. Se fosem certos todos os factos ou a relação entre eles fosse real, então calhava a cousa, paresce que estamos a demostrar os porqués da teoria.
       A teoria da conspirção gosta porque junta  o desejo é o misterio e tudo tem um clima de suspense. Embora fica tudo no ar, na alimentação da imaginação, e num  ruxe, ruxe de "quem sabe"; "si, tal vez, algum dia  saberá-se a verdade", mentras tanto a suspeita foi criada, ainda que fosse de boa intenção. O caso é que os mortais que andamos  de pé, todos nós, sempre entramos e  quedamos coa mesma  face de  parvo, paspão ou  papa-moscas, vítimas de vendedores de fumo ou fala-baratos, normalmente  sem mala intenção e  que a maioria das vezes só trasladam e adubam um bocado  de  algo que ouviram de outros e istes de outros. A teoría da conspiração converte-se já em meia verdade quando  está feita por um "intelectual" sisudo ou exposta em jornal considerado serio. Paresce que estamos ante um ensaio, e aí já só nos queda dizer, amén. Seguiremos a ser uns papa-moscas, isso sim,  intelectuais porque citamos a científicos ou escritores que sabem de tudo.
       A teoría da conspiraçao atrai, engancha, tanto ou mais cos thrillers. No thriller há suspense policial ou de terror que provoca sensações fortes. Na teoria da conspiração também além de ser nos os conhecedores de respostas que a maioria  da gente  nom tem , respostas nossas nas que joga um papel  fundamental a nossa imaginação. Se as premisas, os factos sobre os que se constroi a teoria são fakes que apanhamos nas redes sociais, então já podemos tirar consecuências. Anónimos enfoscados no escuro das redes esparcem espalham esterco quem sempre pode haver  alguém que  o apanhe como linda fror.  Embora seguimos escutando  lendo coisas coa esperança de que não sempre  tudo é teoria da conspiração , e que algo haverá de certo. No fundo gostamos da emoção de descubrirmos  os poderes ocultos que  sempre achamos existem movidos por umas maus poderosas que movem os fios do mundo. Se nos fazemos a descoberta do Santo Grial, revolveremos tudas as andrómenas que nos revoltam.
      Que podemos decir das teorias do 11-S nos USA, das teorias do 11-M em Espanha no atentado terrorista dos comboios, do assasinato do Almirante Carrero Blanco no ano 1973  em Espanha. Por citar algumas. Tenho lido, escutado muito o respeito, mas o final fico sempre desencatado, embora desfrute do suspense e da sensação que me produz os plantexamentos e o encadeamento dos  factos. Em nengum caso, encontrei respostas. Sempre ficava uma duvida ainda que o plantexamento dos factos parecia indubitadamente  ter a solução que se queria ver. Muitas vezes há uma intencionalidade  política que sem querer faz creer o narrador no que está a dizer com tal de danar os rivais políticos. Em tudos os casos esta-se a buscar uma resposta no poder, já seja  nos estados, nos servizos secretos, ou nuns poderes económicos organizados. Secretos que ninguém conhece. 
      Ninguém estamos livres de ser víctimas ou transmisores. Eu não estou livre de tal . Gosto de thrillers. Ainda de tudo o dito, sei que serei un enfermizo transmisor, ainda que  cada vez tenho mais e mais prudência. E sei que devemos seguir vigiantes, eles andam por toda parte. Sempre andiveram.Então se você lêe o poema do "Mio Cid", que conclusão pode tirar, senão a de que um juglar propagandista do personaje creou umas falsedades históricas tão grandes como a Catedral de Santiago. Sim, mas porque interessou a alguns "historiadores", ou fabricantes de mentiras, esa fonte histórica, falsa, foi utilizada para fazerem um relato da historia de Castilla, e mito duma Espanha inventada, todo falso. Ou que dizer de Don Pelaio e Covadonga. Neste caso sería eu acusado de utilizar a teoria da conspiração contra a historia  narrada. Mas penso que não é disso do que falamos, isso pertenceria a outro  apartado do que algum dia trataremos. 
      Tudo  o dito ,  foi  a modo  de  presentação,  para dentro das minhas contrariedades,  dar publicidade, é crítica,  a um texto de José Goubão, colado a continuação.O autor da datas, factos, reuniões que querem fazer vêr que o Coronavirus foi provocado por umas maus invisivéis, neste caso, económicas , para obterem lucros e actuar sobre o sistema económico do mundo. Invito a lerem o texto, um bocado longo, mas ainda que não  acredito nos seus resultados, está fundamentado en dados para que o lector faça o que quiser com eles. Despois de lê-lo com interesse, só me quedou  pensar que quem  sabe senã será certo. Ainda que, mais uma vez,  tive que recorrer a teoria da conspiração para defender-me, e pensar como galego, as bruxas não existem mas......
      
(Este texto  tenta estar  escrito em galego internacional , seguindo a norma do dicionário Estraviz.)
     
      

Un mensaje de confianza

miércoles, 15 de abril de 2020

Notas soltas: Faltan líderes



       En el post de ayer reflexionaba yo sobre  esta misma idea, no con tanto éxito, de Inaki Gabilondo. Apelaba a la disciplina y unión y al liderazgo. Iñaki dice que faltan líderes, Yuval Noha Hariri lo decía hace poco en un artículo que reflejé en otro post. La lideranza dice Iñaki Gabilondo implica al que dirige y a los que están alrededor y a la oposición. Peso específico en la presentación de ideas y en el desprendimiento del propio orgullo para apoyar a quien dirige , tratándose de una situación tan especial. Eso es lo grave, la situación y la falta de visión. Yo remarco, como decía ayer,  que el lider  tiene que ser al que hemos puesto a liderar, y lo podemos hacer lider nosotros con nuestra colaboración y disciplina. No con la sumisión, pero si con el talento y la reflexión de altura. Decía yo ayer que aunque el líder sea malo, es nuestro líder y debemos conducirnos con él en una situación tan extrema.

Notas soltas : Alrededor de la pandemia, su gestión, las fakes news y la unidad en la tempestad.



El talento se forma en la calma, el carácter en la tempestad. (Goethe)My fellow Americans, ask not what your country can do for you, ask what you can do for your country(kennedy) 

          Vaya por delante y como inicio que creo que la vida me formó, por circunstancias, más en el carácter que en el talento. He vivido casi siempre en la tempestad, parte por  mi profesión de militar, que me obligaba a ello  y parte por buscarlo. No me considero hombre de talento. No sé si soy de carácter, pero siempre sentí  que tenía que estar preparado para tener carácter, para responder de forma rápida,intuitiva,disciplinada ante las situaciones que podría encontrarme. Hasta dar la vida por ello, si así venía la cosa. El soldado de infantería es más que nada una persona generosa,  dispuesta y entregada, donde el objetivo es cumplir la misión, sin poner condiciones. Si el infante ejerce de jefe debe ser el más ejemplar y motivador de sus soldados.   Así me  eduqué o me formé. Durante muchos años y por esta bendita deformación profesional, me falta la calma para el estudio reflexivo y calmado. Siento que cuando me veo en la  responsabilidad de decidir me creo obligado a hacerlo rápido, sin dilaciones estériles, que retrasen  el cumplimiento de la misión.  Eso, aveces,  ocasiona errores, no lo niego, pero ya dije que creo que me falta talento. Cuando un militar siente que tiene que tomar una decisión, normalmente no tiene mucho tiempo para hacer un estudio sesudo de variables y consecuencias. Toma la decisión  basándose en las lecciones aprendidas, estudiadas o practicadas en momentos similares, reales o ficticios. Sabe que tiene que decidir y tira de su bagaje de conocimiento interno, casi intuitivo y se lanza a la acción, sabiendo que el éxito nunca está asegurado y todo puede salir mal.  En la guerra las decisiones hay que tomarlas, normalmente rápidas,pero el buen militar no es un robot, tiene que tener y cultivar algo fundamental, saber tomar la iniciativa cuando no tenga una orden, un jefe y hayan cambiado las circunstancias. Y no estoy hablando  del General o su Estado Mayor, estoy pensando en el soldado y el cabo de un pelotón de infantería. El ser disciplinado requiere conocer la misión y la orden recibida y no va reñida con la iniciativa, cuando es preciso.  Las circunstancias pueden ser múltiples e imprevistas y no se pueden caer en la inacción. En paz, aunque muchos lo desconozcan, la vida militar es una preparación continua para una hipotética realidad extrema. 
         Y  concretando más sobre  al talento y de carácter,digamos que la mente  tiene dos sistemas de pensamiento:




                 Uno, rápido, intuitivo y emocional.
                  Otro, más lento, reflexivo y racional.

        El primero proporciona conclusiones de forma automática para muchas actuaciones ordinarias. El segundo respuestas conscientes a problemas complejos. El primero asocia la información con los patrones  existentes, o pensamientos, en lugar de crear nuevas experiencias.
         Si ultrapasamos al individuo y  trasladamos eso mismo a nuestra organización social y política, podemos deducir que  son estos conceptos unos  elementos fundamentales y complementarios para que funcione sanamente una sociedad democrática, solidaria y unida.  Es preciso que haya talento y también carácter. Que haya emoción, intuición, voluntariedad y también reflexión y racionalidad. Gente que piense y gente de acción. Unos tendrán más de lo uno y los otros más de lo otro, y muchos tendrán las dos virtudes, y las sabrán combinar. Pero no pidamos que el militar decida al mismo ritmo que el científico ni que el político decida al mismo ritmo que el militar. Aunque en este caso  los mejores resultados se dieron en la mezcla de los dos, y pienso entre otros en ese genio militar y político que fue Napoleón.
    Seamos, como seamos, todos somos necesarios, y es fundamental que todos formemos un equipo. El militar, el sanitario, el bombero, el trabajador del supermercado, el de la gasolinera, el político, el policía, todos formamos un engranaje, en la misma nación en el mismo Estado y más allá de ello.  Podemos considerarnos diferentes, pero es un absurdo, la crisis económica nos afecta igual a todos en las sociedades modernas. No huyamos de nosotros mismos. Cada vez tenemos más interrelación interesada entre ricos, pobres y clase media . Las antiguas clases sociales no son tan estables como antes. Hay ricos y pobres, pero más permeabilidad social y subidas y bajadas espectaculares. 
       En ese equipo nacional, es necesario un líder, un gobierno. Siempre, pero especialmente en la tempestad y en la guerra, es fundamental seguir al líder, o si lo prefieres practicar algo tan sublime como la lealtad. El lider o lo líderes, se distinguen bien, son aquellos a los que por nuestra decisión  y de forma legítima les  ha tocado tomar las decisiones. Se puede disentir y comunicar a quién decide los pros y contras de sus decisiones,  y hacerle ver los errores que creamos existen. Eso es lealtad. Ahora bien, en la ejecución de las órdenes recibidas, todo el  colectivo debe ser una sola voz y un solo hombre en la gestión y ejecución de las tareas que hay que hacer. El momento de la ejecución y del cumplimiento de las normas, no es el momento de hacer ruido, es el turno de la disciplina, del trabajo común, del apoyo positivo y unir fuerzas para vencer. Mi jefe, mi líder, mi responsable político, puede ser en mi juicio, muy malo, pero es mi jefe. Mi obligación de miembro de la nación, o del colectivo, o de la unidad militar, es apoyarlo  en sus decisiones, no por voluntad ciega, si no entre otras cosas, porque es el que tiene más datos y medios para tomar la decisión.Pero al mismo tiempo porque o el ataque se hace unido o coordinado o de lo contrario  el fracaso es  evidente. Su suerte es nuestra suerte, repitiendo las palabras del jefe del PSD portugués al presidente del Gobierno de su país. Sabias y honestas palabras de un dirigente político que sabe que en un pequeño país de economía modesta si el barco se hunde él también se hunde. Esto es  lealtad. La lealtad, que no es sumisión,  es un bien, tanto jurídico como moral,  que hace progresar cualquier organización, país o familia. En la buena fe y la lealtad se hicieron miles de negocios durante épocas, que más tarde el Derecho convirtió en norma escrita. Un militar tiene que ser tan disciplinado como leal. Lealtad que  tiene dos direcciones, con el superior y con el subordinado. La lealtad al jefe la conocemos, pero es tan importante la lealtad al subordinado, al que está obligado por disciplina a la obediencia. Esa lealtad al subordinado  exige darle  información,  tener empatía con él, darle ejemplo en ser el primero en aceptar las condiciones de vida y los riesgos, dar el valor y la consideración que tiene y  dar la cara por él si el momento le exige. Lealtad que vale para el político con su subordinado. Lealtad recíproca. 
      Son tiempos de tempestad. Tiempos de lealtad, unión  y liderazgo.       
     El espectáculo en la política española  es patético. La división de las dos Españas no tiene arreglo. Lo que se oye en las redes, en las declaraciones políticas, en portadas de prensa, los bulos y noticias sesgadas y las discusiones inventadas por detalles menores que no conducen a nada, dan una imagen triste de un país, sumido en un  problema general muy grave que  tendrá que estar muy unido para reflotar una economía que quedará tocada. Parece como si parte de España tuviera que ir al psiquiatra.Un poco de silencio es necesario. De pensar en altura  y no malgastar el tiempo  en cuestiones banales. 
     Que diferencia con la imagen que está dando el pueblo español. Es magnífica la entrega en el cumplimiento de normas y la solidaridad. El personal sanitario ha demostrado un valor y una eficacia encomiables. Ese colectivo si que ha conjugado talento, carácter, lealtar y mucha generosidad. Ese río de positivismo es la mejor arma para organizar el país como un frente unido para combatir los malos tiempos. Orgullo de ciudadanos, sin duda. 
     También es para felicitar la actuación de las Fuerzas Armadas como complemento y ayuda en las actuaciones. Vemos como por las circunstancias que tenemos se ha tomado la buena decisión de ver el ejército en la calle. Con éxito,  sin duda, su actuación en cualquier situación, como no podía ser de otra manera. No es mérito, es lo normal. Una organización preparada, flexible, versátil, da  buenos resultados en estas situaciones y las que fueren.  Sobre esto existe un gran desconocimiento por parte de la ciudadanía y una propaganda interesada que no se corresponde con una democracia moderna y una nación avanzada.Francia tiene a sus soldados en la calle haciendo labores de patrullaje y control ciudadano por las alertas de terrorismo, y es lo normal. Aquí es diferente, la verdad es que todo tiene sus causas que no vamos a tocar ahora. Pero el caso es que se pierde un valor, una fuerza, dispuesta que la sociedad paga y que en ciertos momentos se puede utilizar como algo normal. Un Ejército que no relacionado con el pueblo e inmiscuido con el, no es tal. Pensamientos trasnochados, interesados y atávicos siguen pesando en esta sociedad .  El caso es que no hay término medio. Unos están en contra de que el Ejército esté en la calle, por múltiples y peregrinas razones confundiendo churras con merinas. Otros, haciéndole un flaco favor al propio ejército  consideran a las Fuerzas Armadas como suyas, y tanto las jalean y abrazan que las ahogan entre sus anhelos imperiales.  Menos mal que la gran mayoría ven a las FAS, como algo suyo y como  un elemento más de apoyo, cumpliendo los cometidos que haga falta que por sus características de flexibilidad, rapidez, unidad de acción y disciplina las hacen aptas para una rápida ejecución de una actividad en tiempo de crisis. Eso va  desde el control de carreteras, mantenimiento del orden público, limpiar residencias, montar hospitales y miles de actividades que  podrían hacer. Porque salen baratas y están preparadas para eso y para defender  el territorio de un ataque enemigo. Ahí su versatilidad y eficacia. Las FAS, cuando todo el país está demostrando una empatía, una solidaridad y disciplina encomiables no necesita que la jaleen ni la utilicen, sólo quieren ser vistas con normalidad, cariño, y sentirse eficaces.Y sobre todo quieren verse de todos, no de unos pocos.
      Precisamente,  y desgraciadamente, aquellos que  más utilizan la imagen y el jaleo barato de las FAS, son los mismos que no reconocen al líder político que les ha tocado, y al gobierno que democráticamente manda en el país. Montan espectáculos burdos y patéticos llenos  de mentiras y enredos que hacen un flaco favor a la unidad frente a la pandemia. Los que más creen estar cerca del pensamiento militar no han captado el concepto de que igual que un ejército un país en tempestad tiene que funcionar como un ente jerarquizado, disciplinado y unido. Que pena que  discutan tanto al jefe político  y no se pongan a sus órdenes. Algunos  que tanto añoran a Franco que se lean la definición de disciplina de Franco, cuando era Director de la Academia  General Militar allá en plena República, y pueden sacar conclusiones. 
      ¡Disciplina!..., nunca buen definida y comprendida. ¡Disciplina!..., que no encierra mérito cuando la condición del mando nos es grata y llevadera. ¡Disciplina!..., que reviste su verdadero valor cuando el pensamiento aconseja lo contrario de lo que se nos manda, cuando el corazón pugna por levantarse en íntima rebeldía, o cuando la arbitrariedad o el error van unidos a la acción del mando. Esta es la disciplina que os inculcamos, esta es la disciplina que practicamos. Este es el ejemplo que os ofrecemos.    
      Francisco Franco   14de junio de 1931. 




martes, 14 de abril de 2020

Amadeus (Lacrimosa). A tristura de não poder despedir a um ser querido

     Como recuerdo doloroso a los que en estos momentos tienen que ver marchar  a sus seres queridos con el vacío como despedida.
      A los mayores que son las víctimas más numerosas de esta peste medieval.


  


A  tristura de não poder despedir a um ser querido é narrada de forma emocionada pelo  apresentador do telejornal  José Alberto Carvalho na TVI portuguesa.

        SEM PALAVRAS.    

 Jornal das 8

La estética en «El nombre de la rosa»

lunes, 13 de abril de 2020

En la batalla contra el coronavirus, la humanidad carece de líderes. Yuval Noah Harari

El antídoto contra la epidemia no es la segregación, sino la cooperación.

Un grupo de soldados se prepara para desinfectar una residencia de ancianos en Budapest, este domingo.
Un grupo de soldados se prepara para desinfectar una residencia de ancianos en Budapest, este domingo. MTI/AP
Mucha gente culpa de la epidemia de coronavirus a la globalización y dice que la única forma de impedir que haya más brotes de este tipo es desglobalizar el mundo. Construir muros, restringir los viajes, disminuir el comercio. Sin embargo, aunque en estos momentos la cuarentena es fundamental para detener la epidemia, instaurar el aislacionismo a largo plazo provocará un derrumbe económico y no proporcionará ninguna protección genuina contra las enfermedades infecciosas. Todo lo contrario. El verdadero antídoto contra una epidemia no es la segregación, sino la cooperación.
Las epidemias mataban a millones de personas mucho antes de la era de globalización actual. En el siglo XIV no había aviones ni grandes barcos y, pese a ello, la peste negra se propagó desde el este de Asia hasta Europa occidental en poco más de un decenio. Causó la muerte de entre 75 y 200 millones de personas, más de un cuarto de la población de Eurasia. En Inglaterra, fallecieron 4 de cada 10 personas. La ciudad de Florencia perdió a 50.000 de sus 100.000 habitantes.
Entre los que desembarcaron en México en marzo de 1520 había un único portador de la viruela, Francisco de Eguía. En aquella época, por supuesto, no existían en Centroamérica trenes ni autobuses, ni siquiera burros. Pese a ello desde entonces hasta diciembre, la epidemia de viruela asoló toda la región y mató, según algunas estimaciones, a un tercio de su población.
En 1918, una cepa especialmente virulenta de la gripe consiguió propagarse en pocos meses hasta los rincones más remotos del mundo. Infectó a 500 millones de personas, más de la cuarta parte de la especie humana. Se calcula que la gripe mató al 5% de la población de la India. En la isla de Tahití murió el 14%, en Samoa el 20%. En conjunto, la pandemia causó la muerte de decenas de millones de personas —quizá hasta 100 millones— en menos de un año. Más muertes que la Primera Guerra Mundial en cuatro años de brutales combates.
Un virus puede abrirse camino desde París a Tokio y México en 24 horas
En el siglo transcurrido desde 1918, la humanidad se ha vuelto cada vez más vulnerable a las epidemias, debido a una mezcla de aumento de la población y mejores transportes. Una metrópolis moderna como Tokio o Ciudad de México ofrece a los patógenos unos cotos de caza mucho más ricos que la Florencia medieval, y la red mundial de transportes es mucho más rápida que en 1918. Un virus puede abrirse camino desde París hasta Tokio y México en menos de 24 horas. Por consiguiente, deberíamos haber previsto la posibilidad de vivir en un infierno infeccioso, con una plaga mortal detrás de otra. Sin embargo, tanto la incidencia como las repercusiones de las epidemias han disminuido de forma espectacular. A pesar de brotes horribles como el sida y el ébola, en el siglo XXI las epidemias matan a muchas menos personas que en ninguna otra etapa de la historia. El motivo es que la mejor defensa que tienen los seres humanos frente a los patógenos no es el aislamiento, sino la información. La humanidad está ganando la guerra a las epidemias porque, en la carrera de armamentos entre los patógenos y los médicos, los primeros solo pueden recurrir a mutaciones ciegas, mientras que los segundos cuentan con el análisis científico de la información.
Cuando golpeó la peste negra, en el siglo XIV, la gente no tenía ni idea de qué la causaba ni cómo curarla. Hasta la época moderna, los seres humanos solían achacar las enfermedades a los dioses airados, los demonios perversos o los malos aires, y ni sospechaban la existencia de bacterias y virus. La gente creía en ángeles y hadas, pero no era capaz de imaginar que una sola gota de agua pudiera contener toda una flota de depredadores letales. Por eso, cuando aparecían la peste negra o la viruela, lo máximo que se les ocurría a las autoridades era organizar rezos masivos a diversos dioses y santos. Y eso no servía de nada. De hecho, cuando la gente se reunía para los rezos masivos, la infección solía propagarse.
Durante el último siglo, científicos, médicos y enfermeros de todo el mundo han reunido e intercambiado informaciones que les han permitido comprender el mecanismo de actuación de las epidemias y los métodos para contrarrestarlas. La teoría de la evolución explicó cómo y por qué aparecen enfermedades nuevas y las viejas se vuelven más virulentas. La genética permitió que los científicos examinaran el propio manual de instrucciones de los patógenos. Mientras que, en la Edad Media, nunca descubrieron qué causaba la peste negra, los científicos actuales no tardaron más que dos semanas en identificar el coronavirus, secuenciar su genoma y desarrollar una prueba fiable para identificar a las personas infectadas.
La historia indica que la protección se obtiene con la solidaridad mundial
Cuando los científicos comprendieron lo que causan las epidemias, les fue mucho más fácil luchar contra ellas. Las vacunas, los antibióticos, más higiene e infraestructuras médicas mucho mejores han permitido que la humanidad ganara la partida a sus depredadores invisibles. En 1967 hubo 15 millones de personas contagiadas de viruela, de las que murieron dos millones. En la década posterior se desarrolló una campaña mundial de vacunación con tanto éxito que, en 1979, la Organización Mundial de la Salud declaró que la humanidad había vencido y la viruela había quedado completamente erradicada. En 2019 no hubo ni una sola persona infectada ni fallecida por la viruela.
¿Qué nos enseña la historia a la hora de afrontar la epidemia actual de coronavirus?
En primer lugar, nos da a entender que no podemos protegernos cerrando de forma permanente nuestras fronteras. Recordemos que las epidemias se propagaban con rapidez ya en la Edad Media, mucho antes de la era de la globalización. Por tanto, aunque situáramos nuestras conexiones internacionales a la altura de las de Inglaterra en 1348, eso no bastaría. Si queremos un aislamiento que nos proteja de verdad, no basta con la época medieval. Tendríamos que volver a la Edad de Piedra. ¿Somos capaces de hacerlo?
Segundo, la historia indica que la auténtica protección se obtiene con el intercambio de informaciones científicas fiables y la solidaridad mundial. Cuando un país sufre una epidemia, debe estar dispuesto a compartir las informaciones sobre el brote con sinceridad y sin miedo a la catástrofe económica, mientras que otros países deben poder fiarse de esas informaciones y no repudiar a la víctima, sino ofrecer su ayuda. Hoy, China puede impartir a todos los países muchas lecciones importantes sobre el coronavirus, pero eso requiere mucha confianza y cooperación.
Unos políticos irresponsables han socavado la fe en la ciencia
Esa cooperación internacional se necesita también para que las medidas de cuarentena sean eficaces. Las cuarentenas y los aislamientos son esenciales para detener las epidemias. Pero, cuando los países desconfían unos de otros y cada uno piensa que está solo, los Gobiernos no se deciden a tomar unas medidas tan drásticas. Si descubriéramos 100 casos de coronavirus en nuestro país, ¿cerraríamos de inmediato ciudades y regiones enteras? En gran parte, depende de lo que esperemos de otros países. El cierre de las ciudades puede conducir a la crisis económica. Si pensamos que otros países nos van a ayudar, será más probable que tomemos una decisión tan radical. Pero, si creemos que los demás países van a abandonarnos, seguramente vacilaremos y cuando actuemos será demasiado tarde.
Lo más importante que tiene que saber la gente sobre las epidemias es quizá que la propagación de la enfermedad en cualquier país pone en peligro a toda la especie humana. El motivo es que los virus evolucionan. Los virus como el corona tienen su origen en animales, por ejemplo, los murciélagos. Cuando pasan a los humanos, están mal adaptados a sus organismos. Luego, sufren mutaciones ocasionales al duplicarse. En su mayoría son inocuas, pero, de vez en cuando, una mutación vuelve al virus más infeccioso o más resistente al sistema inmunitario humano, y entonces esa cepa mutante se propaga a toda velocidad entre la población. Dado que una sola persona puede albergar billones de virus en proceso constante de duplicación, cada persona infectada ofrece al patógeno billones de oportunidades para adaptarse más a los seres humanos. Cada portador es como una máquina de juegos que proporciona al virus billones de boletos de lotería, y al virus le basta con que uno de ellos sea ganador para salir adelante.
Estas no son meras especulaciones. El libro de Richard Preston Crisis in the Red Zone (Crisis en la zona roja) describe una cadena de acontecimientos similar en la epidemia de ébola de 2014. El brote estalló cuando unos virus de ébola saltaron de un murciélago a una persona. Eran unos virus con los que la gente enfermaba gravemente, pero que seguían estando más adaptados a vivir en los murciélagos que en los humanos.
Estados Unidos ha dejado claro que no tiene amigos, solo intereses
Lo que hizo que el ébola pasara de ser una enfermedad relativamente infrecuente a ser una epidemia brutal fue una sola mutación en un solo gen de un solo virus de ébola en una sola persona, en algún punto de la región de Makona, en África occidental. La mutación permitió que la nueva cepa —la cepa de Makona— se vinculara a las moléculas transportadoras del colesterol, que, en lugar de colesterol, empezaron a introducir ébola en las células. Como consecuencia, la cepa de Makona se volvió cuatro veces más infecciosa.
Es posible que, mientras leen ustedes estas líneas, se esté produciendo una mutación similar en un solo gen del coronavirus que contagió a alguna persona en Teherán, Milán o Wuhan. De ser así, se trata de una amenaza no solo para los iraníes, los italianos y los chinos, sino para todos nosotros. La gente de todo el mundo tiene el mismo interés, a vida o muerte, en no dar al coronavirus esa oportunidad. Y eso significa proteger a todas las personas en todos los países.
En los años setenta del siglo pasado, la humanidad consiguió derrotar al virus de la viruela porque se vacunó a todo el mundo, en todas partes. Con que un solo país no hubiera vacunado a su población, podría haber puesto en peligro a toda la humanidad, porque, mientras el virus de la viruela existiera y evolucionara en algún sitio, siempre podría propagarse a todas partes.
En la lucha contra los virus, la humanidad necesita vigilar estrechamente las fronteras. Pero no las fronteras entre países, sino la frontera entre el mundo humano y el mundo de los virus. El planeta Tierra está lleno de innumerables virus, y constantemente aparecen y evolucionan muchos nuevos debido a las mutaciones genéticas. La línea que separa esta virusfera del mundo humano se encuentra en el interior del cuerpo de todos los seres humanos. Si un virus peligroso consigue atravesar esa línea en cualquier lugar de la Tierra, pone en peligro a toda la especie humana.
Si se deja que cada país se las arregle como pueda, podría ser el fin de la UE
En el último siglo, la humanidad ha fortificado esa frontera como nunca lo había hecho. Los sistemas modernos de salud se han construido para amurallar esa frontera, y los enfermeros, médicos y científicos son los guardias que patrullan y repelen a los invasores. Sin embargo, la frontera tiene grandes trechos que, por desgracia, están al descubierto. En el mundo hay cientos de millones de personas que carecen de la sanidad más básica, y eso es un riesgo para todos. Estamos acostumbrados a hablar de los sistemas de salud desde el punto de vista nacional, pero proporcionar una sanidad mejor a los iraníes y los chinos también contribuye a proteger a los israelíes y los estadounidenses de una epidemia. Esto debería ser evidente para todos, pero lamentablemente es algo que se les escapa incluso a algunas de las personas más importantes del mundo.
La humanidad afronta hoy una grave crisis, no solo debido al coronavirus, sino también por la falta de confianza entre las personas. Para superar una epidemia, la gente necesita confiar en los expertos científicos, los ciudadanos necesitan confiar en las autoridades y los países necesitan confiar unos en otros. En los últimos años, unos políticos irresponsables han socavado deliberadamente la fe en la ciencia, las autoridades públicas y la cooperación internacional. Así que ahora nos enfrentamos a esta crisis sin ningún líder mundial capaz de inspirar, organizar y financiar una respuesta global coordinada.
Durante la epidemia de ébola de 2014, Estados Unidos desempeñó ese liderazgo. También lo hizo durante la crisis financiera de 2008, y consiguió poner de acuerdo a suficientes países para evitar una crisis económica mundial. En los últimos años, por el contrario, Estados Unidos ha renunciado a ese papel. El Gobierno actual ha recortado las ayudas a organizaciones internacionales como la OMS y ha dejado muy claro que Estados Unidos no tiene amigos, solo intereses. Cuando estalló la crisis del coronavirus, EE UU se mantuvo al margen, y hasta ahora se ha resistido a tomar la iniciativa. Incluso aunque al final quiera hacerlo, la confianza en el Gobierno estadounidense actual se ha erosionado hasta tal punto que pocos países estarían dispuestos a dejarse guiar por él. ¿Seguiríamos a un jefe cuyo lema es “Yo el primero”?
El vacío dejado por Estados Unidos no lo ha llenado nadie. Todo lo contrario. La xenofobia, el aislacionismo y la desconfianza son hoy las principales características del sistema internacional. Sin confianza y solidaridad mundial no podremos detener la epidemia de coronavirus, y seguramente veremos más epidemias de este tipo en el futuro. Pero cada crisis representa también una oportunidad. Confiemos en que la actual ayude a la humanidad a ver el grave peligro que constituye la desunión.
Por ejemplo, la epidemia podría servir para que la UE recupere el apoyo popular que ha perdido en años recientes. Si los miembros más afortunados de la Unión se apresuran a enviar dinero, material y personal médico rápidamente a sus socios más golpeados, eso probaría el valor del ideal europeo mejor que todos los discursos. Si, por el contrario, se deja que cada país se las arregle como pueda, la epidemia podría anunciar el fin de la Unión Europea.
En este momento de crisis, la batalla crucial está librándose dentro de la propia humanidad. Si la epidemia crea más desunión y desconfianza entre los seres humanos, el virus habrá obtenido su mayor victoria. Cuando los humanos se pelean, los virus se duplican. En cambio, si la epidemia produce una mayor cooperación mundial, esa será una victoria no solo contra el coronavirus, sino contra todos los patógenos futuros

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