miércoles, 16 de diciembre de 2015

Miguel Torga. O escritor de Trás os Montes.

  1. A vida é feita de nadas:
    De grandes serras paradas
    À espera de movimento;
    De searas onduladas
    Pelo vento;
    De casas de moradia
    Caídas e com sinais
    De ninhos que outrora havia
    Nos beirais;
    De poeira;
    De sombra de uma figueira:
    Meu pai a erguer uma videira
    Como uma mãe que faz a trança à filha.

Miguel Torga

martes, 15 de diciembre de 2015

Tu sabes fazer penis? Adopção por casais do mesmo sexo.

   Na rede por um acaso encontram-se assim coisas  surpreendentes . Um  reputado professor economista da Universidade  do Porto, trata de convencer a audiência de Porto Canal de porque não é possível cientificamente a adopção por um casal do mesmo género. 

A Argumentação é tão surrealista e ultrapassada no tempo que mesmo parece estar   a fazer brincadeira, embora acho que ele pensa que  as pessoas são burras e facieis de convencer. 

"....Eu sou homem e tenho penis, testículos. Não fui eu quem o fiz....."
o homem da a mulher o caminho, eu sou o caminho a verdade e a vida. 
o homem sozinho faz asneiras. Uma mulher sozinha não sabe onde ir. 



Fonte:Wikipedia

Como comentador do Porto Canal, ficou célebre com a hipotética pergunta à sua mãe "Tu sabes fazer pénis?" em relação à aprovação da lei da adopção de casais do mesmo sexo e por, noutra ocasião, ter apelidado as deputadas do partido Bloco de Esquerda de "esganiçadas" e ter referido que "não queria nenhuma daquelas mulheres, nem dada".[3]

A lingua Portuguesa + a Lingua galega + a historia



 Dous artigos de Fernando Venancio. Filólogo português formado em Amsterdão e defensor e amante da lingua e a historia da Galiza. 



Originalidades da língua portuguesa


«Se a língua de Afonso Henriques algum nome pudesse ter tido, era só este: galego». Comunicação do escritor, crítico literário e professor universitário português Fernando Venâncio, proferida numa sessão solene de embaixadores da CPLPocorrida em Bruxelas, no dia 15 de maio de 2014 e onde, à volta de «muitas verdades e alguns mitos» que se contam à volta da língua portuguesa, ele aborda o que considera um, do «domínio dos mitos folclóricos» e «recentíssimo»: o que atribui à língua portuguesa a idade de 800 anos




existe o galego português


Que relação se pode definir na atualidade entre o português e o galego? E que consequências  terá essa relação para a própria maneira de ver a língua portuguesa? 

lunes, 14 de diciembre de 2015

Fernando Pessoa. Trecho do livro do desassossego







Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se o não fizerem ali?


Cada qual tem o seu álcool. Tenho álcool bastante em existir. Bêbado de me sentir, vagueio e ando certo. Se são horas, recolho ao escritório como qualquer outro. Se não são horas, vou até ao rio fitar o rio, como qualquer outro. Sou igual. E por detrás de isso, céu meu, constelo-me às escondidas e tenho o meu infinito.


Nunca amamos alguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos. Isto é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa. O onanista é abjecto, mas, em exacta verdade, o onanista é a perfeita expressão lógica do amoroso. É o único que não disfarça nem se engana. As relações entre uma alma e outra, através de coisas tão incertas e divergentes como as palavras comuns e os gestos que se empreendem, são matéria de estranha’ complexidade. No próprio acto em que nos conhecemos, nos desconhecemos. Dizem os dois "amo-te" ou pensam-no e sentem-no por troca, e cada um quer dizer uma ideia diferente, uma vida diferente, até, porventura, uma cor ou um aroma diferente, na soma abstracta de impressões que constitui a actividade da alma.

jueves, 3 de diciembre de 2015

I DON'T WANT TO TALK ABOUT IT



I can tell by your eyes that you've prob'bly been cryin' forever, 
and the stars in the sky don't mean nothin' to you, they're a mirror. 
I don't want to talk about it, how you broke my heart. 
If I stay here just a little bit longer, 
If I stay here, won't you listen to my heart, whoa, heart?