miércoles, 23 de enero de 2019

Da Gallaecia o Regnum suevorum e o Regnum Galiciensis

Da Gallaecia o Regnum suevorum e o Regnum Galiciensis. Suevos, Galegos, Priciliano, Martinho do Dumio e de Correctione Rusticorum. Sobre Priciliano e a sua época.  

Magnífica exposição de Anselmo López Carreira neste video. 

 

 Outros post do blog para complementar. 

A identidade galego-portuguesa na idade media.


martes, 22 de enero de 2019

Zeca Medeiros,Dulce Pontes,Uxia - O Cantador



O CANTADOR

O cantador
chegou de madrugada
venceu a noite
pelas praias do mar
na sua voz
teceu uma balada
amanhecer
que havemos de cantar

O cantador
rasgou as nossas penas
num canto moço
que havemos d'acender
na sua voz
ergueu vilas morenas
Maio maduro
que havemos de colher

Ergueu cidades
sem muros nem ameias
lançou sementes
na terra de ninguém
cantou o sol
rompeu nossas cadeias
trouxe consigo
outro amigo também

viernes, 4 de enero de 2019

Zucchero - Ave Maria No Morro (L'Avana, Cuba)



A canção narra que os moradores de uma favela carioca (referenciados apenas como "morro") rezam uma Ave-Maria coletiva pedindo uma vida melhor antes de se retirarem para seus barracões durante o anoitecer.
Entusiasmado com a canção que acabara de compor, Martins resolveu interpretá-la para o amigo Benedito Lacerda com seu Trio de Ouro.
Certo tempo depois, o Trio de Ouro gravou a canção, que se transformou num enorme sucesso. A canção também foi regravada pela banda de heavy metal e hard rock, Scorpions no EPWhite Dove e no Álbum Live Bites em castelhano.

 AQUÍ  A LINDA VERSãO QUE FAZ ZUCCHERO.






Ave Maria No Morro

Herivelto Martins





Barracão de zinco
Sem telhado, sem pintura
Lá no morro
Barracão é bangalô

Lá não existe
Felicidade de arranha-céu
Pois quem mora lá no morro
Já vive pertinho do céu

Tem alvorada, tem passarada
Alvorecer
Sinfonia de pardais
Anunciando o anoitecer

E o morro inteiro no fim do dia
Reza uma prece ave Maria
E o morro inteiro no fim do dia
Reza uma prece ave Maria

Ave Maria
Ave
E quando o morro escurece
Elevo a Deus uma prece
Ave Maria

viernes, 28 de diciembre de 2018

José Mário Branco - Eu vim de Longe


Eu vim de longe

Quando o avião aqui chegou
Quando o mês de Maio começou,
Eu olhei para ti,
Então eu entendi,
Foi um sonho mau que já passou
Foi um mau bocado que acabou.

Tinha esta viola numa mão,
Uma flor vermelha n´outra mão,
Tinha um grande amor,
Marcado pela dor,
E quando a fronteira me abraçou,
Foi esta bagagem que encontrou.

Eu vim de longe,
De muito longe,
O que eu andei p´ra´qui chegar,
Eu vou p´ra longe,
P´ra muito longe,
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos p´ra nos dar.

E então olhei à minha volta
Vi tanta esperança andar à solta,
Que não hesitei
Que os hinos que cantei
Foram frutos do meu coração
Feitos de alegria e de paixão.Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei p´ra´qui chegar
Eu vou p´ra longe
P´ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos p´ra nos dar

Quando a nossa festa s´estragou
E o mês de novembro se vingou
Eu olhei p´ra ti
E então entendi
Foi um sonho lindo que acabou,
Houve aqui alguém que se enganou

Tinha esta viola numa mão,
Coisas começadas noutra mão
Tinha um grande amor
Marcado pela dor
E quando a espingarda se virou,
Foi p´ra esta força que apontou.Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei p´ra´qui chegar
Eu vou p´ra longe
P´ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos p´ra nos dar

E então olhei à minha volta
Vi tanta mentira andar à solta,
Que me perguntei,
Se os hinos que cantei
Eram só promessas e ilusões
que nunca passaram de canções.Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei p´ra´qui chegar
Eu vou p´ra longe
P´ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos p´ra nos dar

Quando finalmente eu quis saber,
Se ainda vale a pena tanto querer
Eu olhei p´ra ti
E então eu entendi
É um sonho lindo pra viver
quando toda gente assim quiser

Tenho esta viola numa mão
Tenho a minha vida noutra mão,
Tienho um grande amor
Marcado pela dor,
E sempre que Abril aqui passar
dou-lhe este farnel pro ajudarEu vim de longe
De muito longe
O que eu andei p´ra´qui chegar
Eu vou p´ra longe
P´ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos p´ra nos dar

E agora eu olho a minha volta
vejo tanta raiva andar a solta
que já não hesito,
os hinos ue repito,
são a parte do que eu posso prever
do que a minha gente vai fazer.
Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei p´ra´qui chegar
Eu vou p´ra longe
P´ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos p´ra nos dar

domingo, 16 de diciembre de 2018

Faladoiro ( lugar no que se murmura)



      

A nossa língua na televisão espanhola?

 

pois bem — o que dirá o leitor se eu lhe disser que uma das músicas que será cantada na final da Operação Triunfo espanhola de 2018 inclui estes versos?Meus olhos choram por ver-te meu coraçom por amar-te
meus pés por chegar a ti meus braços por abraçar-te.
Desejava de te ver, trinta dias cada mês
cada semana o seu dia e cada dia umha vez.
Tes os olhinhos azuis inda agora reparei
se reparara mais cedo nom amava a quem amei.

Isto não é uma tradução. São mesmo os versos que serão cantados por Sabela, uma das concorrentes finalistas. A canção chama-se «Tris-tras» e é do grupo Marful.
O que se passa aqui? Uma espanhola vai tentar chegar à Eurovisão a cantar em português?
As palavras «coraçom», «umha», «nom» são as pistas para deslindar o mistério. Sabela é uma concorrente galega e, numa decisão que não é nada simples em Espanha, decidiu cantar na sua língua: o galego.
A letra acima está escrita na ortografia reintegracionista, muito próxima da portuguesa. É verdade que o galego oficial usa uma ortografia mais distante da portuguesa — mas as palavras e as frases são muito nossas.
Reparemos, por exemplo, nos primeiros versos de uma das músicas já cantadas por Sabela («Benditas Feridas»; note-se — «feridas» e não «heridas»), versos estes que estão na ortografia oficial, mais distante da portuguesa (e mesmo assim tão próxima):
Pouco a pouco
Vou deixando de esperar
E secando as miñas ganas de chorar
A luz tornouse a miña escuridade



António Lobo Antunes lamenta que Portugal e Espanha não sejam o mesmo país


 

Faladoiro ( Lugar no que se murmura)


<p>Mujeres turcas en una protesta en Istambul en 2011. </p>

 

En El himen y el hiyab. Por qué el mundo árabe necesita una revolución sexual (Capitán Swing), 

 la periodista egipcia Mona Eltahawy disecciona la situación de las mujeres en los países árabes. La enmarca con un primer capítulo titulado “Por qué nos odian” en el que se lee: “El odio islamista hacia las mujeres se ha propagado como el fuego por toda la región y arde con más fuerza que nunca”. A partir de ahí, analiza el hiyab: desde los motivos por los que ahora “hay más mujeres que nunca con velo desde las primeras décadas del siglo XX” hasta las posiciones sobre la cuestión en Europa (“estoy decepcionada con la izquierda europea por no pronunciarse y defender que prohibir el nicab es fundamental para los derechos de la mujer”), pasando por el desmontaje del argumento de la libertad de elección que se esgrime para defender el velo: elegir llevar hiyab es mucho más fácil que quitártelo; defender la libertad de llevarlo en Occidente es hacerlo desde una posición de privilegio y es dañino.



¿Cuándo dejó de ser populista, si es que alguna vez lo ha sido, para hacerse posibilista?

Es una discusión teórica complicada. Lo más grave que ha pasado en España y en Europa es que un cierto marco de normas y de acuerdos se ha roto por el sálvese quien pueda. Para corregirlo hay que reconstruir el demos, hay que volver a pactar y eso no lo hacen sólo los individuos sino la comunidad. Y no se reconstruye sólo con la izquierda sino con mucha otra gente damnificada por esta ley de la selva. Es lo que se necesita para volver a tener un país y no una jungla sometida a los privilegiados. Reconstruir nuestro pueblo se hace con los que piensan como yo y con los que no piensan como yo. Debe haber un equilibrio entre los principios y el pragmatismo. Si sólo tienes pragmatismo puedes acabar dando vueltas en círculo; si sólo tienes principios te puedes convertir en un charlatán, en un fanático. Hay una cierta izquierda que cree que sólo con decir la verdad ya se puede ir a casa. Y no basta con decirla; hay que facilitar las condiciones para que lo que se defiende no sea un brindis al sol sino la posibilidad de una mayoría nueva. Eso, por fuerza, se hace con gente que no piensa como uno.

entrevista a Iñigo Errejón.

 

martes, 11 de diciembre de 2018

11 de diciembre del 1831. Fusilan al general Torrijos y a sus compañeros por dar un golpe contra la monarquía absolutista y restaurar la constitución de 1812.





José María Torrijos y Uriarte (Madrid, 20 de marzo de 1791-Málaga, 11 de diciembre de 1831), conde de Torrijos, título concedido de manera póstuma por la Reina Gobernadora, también conocido como general Torrijos, fue un militar liberal español. Combatió en la guerra de Independencia española y tras la restauración del absolutismo por Fernando VII en 1814 participó en el pronunciamiento de Juan Van Halen de 1817 que pretendía restablecer la Constitución de 1812, por lo que pasó dos años en prisión hasta que fue liberado tras el triunfo del pronunciamiento de Riego en 1820. Volvió a combatir a los franceses cuando los Cien Mil Hijos de San Luis invadieron España para restablecer el poder absoluto de Fernando VII, y cuando aquellos triunfaron poniendo fin al trienio liberal, se exilió a Inglaterra. Allí preparó un pronunciamiento que él mismo encabezó, desembarcando en la costa de Málaga procedente de Gibraltar el 2 de diciembre de 1831 junto a sesenta hombres que le acompañaban, pero cayeron en la trampa que le habían tendido las autoridades absolutistas y fueron detenidos. Nueve días después, el 11 de diciembre, Torrijos y 48 de sus compañeros supervivientes fueron fusilados sin juicio previo en la playa de San Andrés de Málaga, un hecho que quedó inmortalizado por un soneto de José de Espronceda titulado A la muerte de Torrijos y sus compañeros y por un famoso cuadro que pintó en 1888 Antonio Gisbert. "Este trágico desenlace de su vida explica el que haya pasado a la historia, con toda justicia, como un gran símbolo de la lucha contra el despotismo y la tiranía, con los rasgos de nobleza y serenidad épicas, propios del héroe romántico, eternizados en la célebre pintura [de Gisbert]".1​ La ciudad de Málaga les erigió un monumento a Torrijos y a sus compañeros en la plaza de la Merced, junto a la que sería más tarde la casa natal del pintor malagueño Pablo Ruiz Picasso. Bajo el monumento a Torrijos, en medio de la citada plaza, se encuentran las tumbas de 48 de los 49 hombres fusilados; uno de ellos, británico, fue enterrado en el cementerio inglés