A
desfocagem.
A mente de um leitor, em geral, divaga entre 20 a 40 por cento do tempo em que
percorre um texto. Quanto mais divagamos pior e a nossa compreensão.
Quando lemos um livro a nossa mente constrói um modelo mental que nos permite apreender o sentido daquilo que estamos a ler e o liga o universo daqueles modelos que já possuímos e que dizem respeito ao mesmo assunto. Quanto mais nos desfocarmos enquanto construímos essa rede, e quanto mais cedo o lapso depois de começarmos a ler, mais buracos haverá.
Quando lemos um livro, o nosso cérebro constrói uma rede de caminhos que dá corpo a esse conjunto de ideias e experiências. A chamada leitura profunda exige concentração e imersão sustentadas num assunto, em vez de saltitar de uma coisa para outra agarrando factóides desligados.
Quanto mais distraídos estivermos, mais superficiais serão as nossas reflexões. De igual modo quanto mais curtas forem maior probabilidades terão de ser triviais. Podemos ficar horrorizados com o Twitter.
Fonte. Foco, Daniel Goleman, O motor oculta da Excelencia.
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