Mostrando entradas con la etiqueta libros. Mostrar todas las entradas
Mostrando entradas con la etiqueta libros. Mostrar todas las entradas

martes, 21 de mayo de 2019

Queridos LIBROS ( de papel) (2)


    EL MERCADO DE LIBROS DE PAPEL ES SUPERIOR AL DE LIBROS ELECTRONICOS. AMAZON HA ABIERTO UNA LIBRERIA.

       Como si hubiera un sexto sentido, esas cosas pasan y se llaman casualidad, hoy   Hoy  "el país" publica un reportaje  en el que  se narra que  el libro de papel sigue funcionando y que en el mercado  no  ha sido superado por el libro electrónico; lo  cual nos viene a cuento del post que al respecto publicamos ayer. 
     En los comentarios vemos  la eterna polémica de lo uno y lo otro.El electrónico cuenta con muchos problemas y detractores. También con muchos adeptos. Incluidos, los que aluden, al manido tema de la deforestación del mundo por el papel de los libros. ¿Ante lo que presento mis dudas al respecto?.
   
       Queridos libros de papel, felicitarnos de que estamos vivos, y  que gozan ustedes de buena salud.  Y que los augurios del farenheit 451  no se ha cumplido, tal como pronosticaban algunos.
      Tal vez eso nos ayude a que les bajen a vds. el precio y  entonces se hagan vds. invencibles.

lunes, 6 de noviembre de 2017

De vez em quando um livro. FOCO. Daniel Goleman. A Atenção diminuiu, na era actual, século XXI ? Somos menos inteligentes com a internete?

                   Algúns cientistas  interpretam  que há um emprobecimiento  da atencão da  vida quotidiana no século XXI. Mas estão a interpretar erradamente os dados.

        "A mais preciosa fonte num sistema informático já não é o procesador, a memoria, o disco ou a rede, mas a atençãao humana", observa un grupo de investigação da  Universidade de Carnegie Mellon. A solução que propõem para este congestionamento humano consiste  na minimização das distrações. Eliminar  as aborrecidas fallas dos sistemas para que não se perca tempo com chatices.
      Embora seja laudável a melhora nos sistemas informáticos NAO É UMA RESPOSTA TECNOLÓGICA que precissamos , É UMA SOLUÇãO COGNITIVA. O problema não está na tecnológia senão na nossa capacidade de focalização, debido a onda crescente de distrações.

     Os meios de informação sociais e atenção:
       Embora  nenhum de nos se consiga focar em tudo ao mesmo tempo, todos juntos criamos uma banda coletiva de atenção a que cada um pode aceder sempre que precisa. Veja-se a Wikipedia.
      A atenção pode ser vista como uma capacidade distribuida entre muitas  pessoas, da mesma forma que a  memoria ou qualquer outra faculdade cognitiva.  Estamos a distribuir a nossa atenção coletiva. Embora alguns defendam que  a nossa aprendizagem e memoria,  tecnológicamente assitidas nos embrutecem, poderemos também defender que criam uma prótese mental que expande o poder da atenção individual.
        O  NOSSO CAPITAL SOCIAL- E ALCANCE DA ATENÇãO, AUMENTA  quando aumentamos o número de laços sociais pelos quais acedemos a informação crucial, como por exemplo o conhecimento tácito de "  COMO É QUE AS COISAS FUNCIONAM POR AQUÍ", quer se trate de uma organização, ou de uma nova vizinhança. Os conhecimentos casuais poderão ser conjuntos suplementares de olhos e ouvidos sobre o mundo, fontes essenciais de orientação de que necesitamos para operar em complexos ecossistemas sociais e de informaçãao.

     A MAIORIA DE NÓS TEM UMA MEDIA DÚZIA DE LAÇOS FORTES, amigos próximos, em quem confiarmos. Mas poderemos ter centenas de laços fracos  ( por exemplo os nossos amigos de Facebook). Os láços fracos possuem um alto valor como  multiplicadores  da nossa capacidade de atenção, fonte de conselhos para boas compras, posibilidades de emprego e encontros amorosos.

     QUANDO COORDENAMOS AQUILO QUE VEMOS E  AQUILO QUE SABEMOS, OS NOSSOS ESFORÇOS EM CONJUNTO MULTIPLICAM A NOSSA RIQUEZA COGNITIVA.
     Ou seja ainda que a nossa quota de memoria de trabalho se mantenha reduzida, a informaçãao total QUE PODEMOS ALCANÇAR POR MEIO DESSA  ESTREITA AMPLITUDE TORNASE ENORME.
   Esta INTELIGÊNCIA COLETIVA, é um foco maximizado, é a soma daquilo em que múltiplos olhos  conseguem reparar. Esta Inteligencia coletiva, esta capacidade emergente é fomentada pela partilha de atençãao na internete. Uma pesquisa na web  selecciona e dirige o nosso foco de modo a podermos recolher de modo eficiente todo ese trabalho cognitivo.

      A pregunta que fazemos é :   Como podemos ligar as pessoas e os computadores  para  que, coletivamente, ajamos com mais inteligência do que qualquer pessoa ou grupo isolado?, ou como dizem os japoneses, "TODOS NÓS SOMOS MAIS INTELIGENTE DO QUE QUALQUER UM DE  NÓS".


    


         


 ( fonte: Foco de Daniel Goleman)

viernes, 6 de octubre de 2017

DE vez em quando um livro. FOCO. Daniel Goleman


 

A desfocagem.

 

A mente de um leitor, em geral, divaga entre 20 a 40 por cento do tempo em que percorre um texto. Quanto mais divagamos pior e a nossa compreensão.


Quando lemos um livro a nossa mente constrói um modelo mental que nos permite apreender o sentido daquilo que estamos a ler e o liga o universo daqueles modelos que já possuímos e que dizem respeito ao mesmo assunto. Quanto mais nos desfocarmos enquanto construímos essa rede, e quanto mais cedo o lapso depois de começarmos a ler, mais buracos haverá.


Quando lemos um livro, o nosso cérebro constrói uma rede de caminhos que dá corpo a esse conjunto de ideias e experiências. A chamada leitura profunda exige concentração e imersão sustentadas num assunto, em vez de saltitar de uma coisa para outra agarrando factóides desligados.
Quanto mais distraídos estivermos, mais superficiais serão as nossas reflexões. De igual modo quanto mais curtas forem maior probabilidades terão de ser triviais.
Podemos ficar horrorizados com o Twitter.


 Fonte. Foco, Daniel Goleman, O motor oculta da Excelencia.

martes, 11 de abril de 2017

De vez em quando um livro. A BATALLA DE CAVITE e a perda das Filipinas e de paso uma repaso a historia dos galegos. (4)

A SOCIEDADE ESPAÑOLA NA ÉPOCA DAS GUERRAS DE CUBA E DAS ILLAS FILIPINAS.



Para falar da historia há que ir cos feitos por diante. Tentar aproximarse  á verdade e facer un esforzo por se-lo  máis equitativo posible, fuxindo do típico maniqueísmo, tan común  ha historia escrita  polos nacionalismos  tradicionais dos estados e , mais recentemente, polos nacionalismos rexionais que tenden a presentar unha falsificción da historia que consiste en : Nós eramos bos e heróicos e eles eran os malos . Iso non é historia é demagoxia máis ou menos ilustrada.
      Os pobos teñen que mirarse no espello da historia tal e como son para aprender dela e mellorar. Par mellorar non caben as fantasías. Todos os pobos teñen claroscuros na súa historia. Uns teñen una historia mais presentable e outros  máis impresentable, pero , normalmente, iso no é culpa nin mérito dos que hoxe en día componen tal pobo, sempre que sexan cpaces de aprender  da súa  história e fagan un esforzo por no repeti-los erros das xeracións anteriores.
      A história témola que xulgar tamén dende a idade na que sucederon os feitos, ademáis de vela dende o  prisma dos nosos valores éticos actuáis, se non, non tería utilidade ó carecer de análise crítica e os feitos históricos non serían máis ca un relatorio de anécdotas e datas ou, cuando menos, un conto divertido.
      A historia  de España do século XIX é deprimente, mesmo cando a comparamos co resto  dos países europeos. É a historia dun país que parece gozar ó entrar en barrena; mesmo parece que a sociedade española da época tenta bate-la marca do despropósito, da brutalidade, do emprobrecemento e do atraso das liberdades  cidadás. E un século de guerras civís continuas  e dunha loita intensa nos sectores progresistas por abrirem-se paso contra os máis conservadores  españois que , sen dúbida, eran os mais oscurantistas e reaccionarios de Europa. Como o exército tivo moi poucos feitos de armas fóra das confrontaciones civís, houbo un exceso de exaltación dunhas acción armadas que máis ben deberían ser obxecto de vergoña pola súa crueldade e brutalidade. A história española deste período non é nada "gloriosa".
      Iste Século foi para España un século moi pouco intenso dende o punto de vista industrial e financiero porque os cartos e os investimentos fuxiron sempre da inestabilidade política.
      A sociedade estaba aínda totalmente dominada e controlada polas clases sociais máis acomodadas.
      O regreso do inútil de Fernando VII ó poder supuxo  para España o retorno ó oscurantismo, ó integrismo eclesiástico e ó absolutismo  mais negro. Nun  tempo onde o Antigo Réxime xa estaba condenado  a norte no resto dos países europeos.
      Galicia na guerra da Independencia xogou una  vez mais o papel de retaguarda  con  a mais grande contribución a causa. Foi a primeira rexion liberada dos franceses e serviu de reserva de homes e materiais e punto de contacto cos británicos e proporcionou a España  o seu corpo de exército máis disciplinado. Isto é,  o exército de Galicia,  que tivo una acción decisiva na batalla de San Marcial e que foi o único que chegou a penetrar e combater en territorio francés  ó mando de Wellington e Freire.


   No que respecta as colonías, Cuba e Filipinas, o comportamento español ainda era pior. Con respecto a aquelas terras o comportamento non era civilizado  nin sequera para os canons morais  da época . A historia é vergoñenta convén dicilo con toda claridade.
      España foi un país negreiro no senso estricto do termo, cando xa tódalas nacións europeas abandonaran esa execrable práctica; eramos sen dúbida un país que merecía sen dúbida a condena internacional. A trata de escravos de África a Cuba continuou na illa de Cuba ata ben entrada a segunda metade do século. Non se aboliu ata o ano 1870.
      En cuba  a insurrección comezou na guerra dos "dez anos" e tra-lo período de paz no ano 1895   co  "grito de Baire "  comezou a sublevación definitiva contra o réxime tirano español.
      En Filipinas o  país estaba medianemante pacificiado o que contribui de xeito notable o ALMIRANTE MONTOJO, ainda que era inminete o ataque americano, polo conflicto hispano-americano de 1898, en que Estados Unidos declara a guerra a España.


      ....   Na defensa das colonías na situación que había os gobernantes daquela deberon adoptar a opción maís lóxica, que era negociar cos Estados Unidos, porque era evidente que militarmente con eles non se podería.  En definitiva aquela frase de Sagasta sobre defender  as nosas posesións:  " hasta el último hombre y hasta la última peseta", poderíase traducir en termos " hasta el último pobrete y hasta la última peseta". Nin que decir ten que as fortunas e as vidas dos ricos quedaron  intactas, agás as hipócritas e celebradísimas doazóns que de cando en vez facían as clases acomodadas, se  cadra para alivia-la sua conciencia un pouco.
      Os verdadeiros masacrados pola guera foron as clases baixas, e de entre os estamentos sociais un poouco máis elevados, os militares profesionais que participaron nas campañas.
      Galicia pagou de xeito especialmente caro o prezo da guerra. Naturalmente, ó ser una das rexións máis poboadas pero tamén máis pobres e atrasadas, fixo que a achega de soldados e mariñeiros " non redimidos" puidera ser superior á doutras rexións.
      Un dos galegos maltratados pola sociedade civil da época foi o almirante MONTOJO e todos aqueles que aprticiparon no combate naval de Cavite, que forn moitos, como o foron no combae de Santiago de Cuba. Pouco se falta deste combate librado en moitas peores condicions que o de Santiago de Cuba, e mentres que Cervera pasa por héroe, non acontece así e de forma totalmente inxusta co almirante MONTOJO.
       Os  gobernantes da época tiveron a responsabilidad do desastre. Eles sabían que se querían manter o imperio colonial enorme que ainda tiñan non podía ser sen investir nunha moderna mariña de guerra.
       MONTOJO, fou un militar competente e heróico que foi posteriormente maltratado na história e condenado nun Consello de Guerra. MONTOJO era UN GALEGO, aínda que o seu  galeguismo probablemente non se puxera moi de manifestó polo sentimento xeral de inferioridade dos galegos da época e polo clasismo da Mariña. Era un bon profesional como demostrou nas suas actuacións en toda a Campaña de Filipinas. Pero todo iso non foi suficiente para supli-la desastrosa falta de medios na que se atopaba  nas illas ante o ataque da moderna flota americana.

lunes, 10 de abril de 2017

De vez em quando um livro. A BATALLA DE CAVITE e a perda das Filipinas e de paso uma repaso a historia dos galegos. (3)


OS GALEGOS E A MARIÑA

"O franquismo foi un réxime dictatorial que se caracterizou pola violación dos dereitos democráticos......Entre as víctimas "menores" pódense contar as propias forzas armadas.
No resto dos países europeos que hoxe en día forman parte de la Unión, os cidadáns non fan unha indentificación das forzas armadas cun aparato represor e reaccionario, e  o militar profesional está considerado como unha persona honorable e non sospeitosa de velidades fascistas ou antidemocráticas. Non acontece o mesmo no noso país , que aínda sofre moitos resaibos da época franquista, entre os que atopamos unha actitude de falta de comprensión co papel das forzas armadas na democracia.
    Ainda que non se diga abertamente, existe un rexeitamento das mesmas por parte dunha pseudo-intelixencia.
   O primeiro que lle convén abandonar xa dunha vez á sociedade española e galega é liga-las forzas armadas cos rexímes do pasado, para deixar a historia ser historia.
    Hoxe en dia, as nosas forzas armadas, como as do resto dos países da Unión Europea, son as forzas armadas da democracia e forman parte esencial da defensa común da Uniónl
     O que é increible agora e en todos os tempos é ter unhas forzas armadas mal dotadas e ineficaces, e o conflicto hispanoamericano de 1898 é  un paradigma del tal cousa. Iso si  que é unha ensinanza da historia que non de eriamos esquecer xamais, porque daquela enviouse á morte de xeito impensable a oitos cidadáns españois, galegos e doutras moitas rexións de España.
      Do desastre do 1898 non foron responsables directamente nin o exército nin a mariña, senón unha clase política que non estivo á altura das circunstancias.
      En Galciia a actitude dos galegos con respecto á mariña.... foi sempre unha institución moi estimada e moi respectada na nosa terra.
     Ainda hoxe a Mariña é unha institución valorada e respectada polos nosos mariñeiros, é coido que isto é positivo para a nosa terra e unha tradición que, sen esaxerar, hai que manter, porque o lóxico é que  a Armada, xa totalmente profesional nos anos vindeiros, se forneza de moitos dos nosos rapaces, que terán unha oportunidade laboral  e dar formación mais importante.
     A meirande parte dos mariñeiros espanois son galegos.
      Convén non esquecer que a primeira mariña de guerra da Península Ibérica foi a orgnizada por Xelmirez no século XII, que operaba dende a ría de Arousa.
      Pontevedra foi un centro mariñeiro de primeira categoría ata ben entrado o século XV, como amosan os excelentes estudios históricos medievais. on hai que esquecer que os mariñeiros galegos participaron de forma definitiva, na toma de Sevilla no século XIV.
      Ou sexa, Galicia ten unha importante tradición mariñeira
 dende a temperá Idade Media, o que pasa e que a partir do século XIV a actividade económica marítima en Galicia vai quedando marxinada. Certamente os privilexios dados ós portos cántabros e de Bilbao para a exportación da la de Castela, o afastamento progresivo de Portugal e Galicia, e finalmente, a exclusión de Galicia do comercio marítimo coas Américas. Todo isto unido á excesiva dependencia da adminisración e da actividade económica galega dos señoríos eclesiásticos, sobre todo na costa, que van acontribuír a posterga-la economía galega a outras rexións que o contrario que Galicia, comezaba a  participar plenamente do pulo  mercantilista da Idade Moderna.  CANTO MAIS ILLADA ESTIVO GALICIA, MÁIS POBRE FOI, UNHA INTERESANTE REFLEXIÓN PARA OS TEMPOS QUE CORREN.
      A nobreza galega, con contadas excepcións,como os ANDRADE, LEMOS our GONDOMAR, non  era unha obreza rica e polo tanto non podía aspirar a grandes cargos  no exército ou na mariña, que daquela  dependía moito da caste e non da valía persoal dos mandos.
      Temos que esperar á instauración da dinastía Borbónica, co estabelecemento en Ferrol como base naval importante e a formalización da "matriculación de mar" para que as clases medias e a pequena nobreza galega se puidesen ir incorporando  á mariña de guerra. Expoñentes dete fenómeno son os MONTOJO, o de CAVITE.
      No século XIX con o profesionalismo se vai abrindo paso na sociedade e na milicia, xa aparecenna mariña de guerra mandos galegos de renome, como MENDEZ NUÑEZ, e a presencia  de galegos no século XX é de predominio.

martes, 4 de abril de 2017

De vez em quando um livro. A BATALLA DE CAVITE e a perda das Filipinas e de paso uma repaso a historia dos galegos. (2)






          

Seguindo o relatorio do libro, aquí alguns trechos das reflexions sobre historia que faz o autor.


OS GALEGOS E A HISTORIA.



"Nunha visita a Yuste permitiunos sentir e respira-la época histórica da gran forza de España e da gran época imperial..... En definitiva todo o ambiente , a paisaxe, ....facíannos sentir preto da historia, daquela historia que  aprendemos nos libros de textos. Parece que arredor nosa a historia ficaba viva.

      ESTA FOI UNHA SENSACIÓN QUE NUNCA LOGREI TER NA MIÑA TERRA. Ë evidente que en Galicia hai moita historia, pero non se sente arredor nosa do mesmo xeito. Da a impresión de ser unha historia moito mais afastada, moito mais perdida na néboa dos tempos, moito mais mesturada coa relixión e menos concreta en feitos, centrada nun románico grandioso e nos seus monumentos, pero moito mais afastada en cuanto9o a feitos se refire.  Parece como se os galegos ESQUECERAMOS  O NOSO PASADO  POR MOR DE TER QUE SOLUCIONAR OS PROBLEMAS DO PRESENTE.

      A veces  TEÑO A SENSACIÓN DE QUE NO NOSA TERRA NUNCA PASOU NADA, o que non é certo. Da a impresión de que os monumentos están aí porque están  e nada mais. Mas resulta me  difícil  identificalos con persoeiros  ou feitos do pasado. Parece que para o galego e difícil  identificar onde está a súa historia e saber o que fixeron con exactitude os nosos devanceiros  á parte de emigrar.

     Isto non so é así senón que non o pode ser: ningún pobo permanece inerte ante a historia e menos un país que como Galicia ten a reserva de homes e alimentos : SE OS HOMES NON FAN A HISTORIA NON SEU PAIS OU BEN A FAN FORA OU A FAN OUTROS , E SE NON É CON SEUS PROPIOS LÍDERES É CON LÍDERES ALLEOS.

       Está claro que Galicia é  un dos reinos  mais antigos da  Península e sabemos, ou mellor intuímos que o papel de Galicia na Reconquista tivo que ser importante. POR POBOACIÓN E TERRITORIO. Mas parece que nesa época nada fixemos, xa que todo o fixeron os asturianos un pouquiño os leoneses e por arte de birlebirloque, alá xa Castela.

      E evidente que as cousas non puideron ser así, pero a escaseza de estudos históricos arredor de Galicia é tan grande, como forte está sendo o  movemento de recuperación , ..... da nosa memoria histórica até fai pouco totalmente amnésica.

      A recuperación da nosa memoria  histórica é importantísima, independentemente onde o lado que estiveron os galegos. Así  pasa con os sucesos da guerra civil.

       Iso non significa  inventar una nova épica galega para xustificar una determinada opción política....na da de historias forzadas e inventadas para demostrar que sómos-los-mellores, ou parte dunha raza extraordinaria con mais ou menos RH. A historia contada  en forma de bos  e malos , non conducen a mais que a un falseamento dos feitos históricos e a promover a incomprensión entre as xentes.

       O MAIS CORRECTO DOS ESTUDIOS HISTÓRICOS  É TRATAR DE FACER UN ESFORZO POR NOS COÑECER MELLOR  E PARA AVALIAR MELLOR O NOSO PRESENTE E PLANIFICA-LO NOSO PORVIR.  A primeira lección é que Galicia tivo una enorme prostración económica no pasado  que determinou una mais abraiante prostración cultural do pasado fixo aínda máis grave a prostración  económica porque onde non se pensa non se progresa.

      É necesario ir reconstruíndo a historia dos galegos que, como calquer outra historia de calquera outro pobo, pode ter os seus claroscuros. Estes claroscuros tanto poden vir  polos actos nos que participamos como nos que deixamos de participar por parte de reacción do pobo ou das clases dirixente. Hai que asimilar a nosa historia  e as leccións do pasado para podermos ir tirando tamén moitas conclusións para o noso futuro.

   Dicía Cunqueiro que o galego e un home ahistórico, no senso de que moitas cousas aínda que existe, para el non existiron e ademais o que está mais lonxe parece que é o que está mais preto e ó revés.

    Nas historias oficias de España, xa dende ha moito tempo, fálase pouco de Galicia, pero no tempo da invasión, Galicia tiña una extensión moi superior á de Asturias ou á do que  logo sería o Reino de León inicialmente. ....Aínda que eramos os fortes en bens e recursos a nosa historia fica enmascarada  ou distorsionada  o quedar incluída no Reino Asturiano ou do Reino de León, parece  desde xeito como se a nosa terra non participase, naquela empresa común dos reinos cristiáns da Península.

    Aínda así  na historiografía musulmán galego e Cristián eran termos moi intercambiables nas épocas iniciais da Reconquista.

      Unha boa parte da repoboación nos novos territorios conquistados foi levada por galegos....Os moitos topónimos   que levan o nome de "galegos" en Castela e León, queren  dicir algo.

      Cando o Reino de león pasou a incorporarse  á Coroa de Castela todos os feitos históricos quedaron reflectidos como "feitos de Castela".

       Eu creo que una boa parte da razón do illamento de Galicia tívoa a súa propia estabilidade xa dende as primeiras épocas: lonxe das fronteiras e das rutas do comercio. Galicia quedou  na retagarda da   Reconquista, e subministrou homes e recursos para esta empresa, pero os señoríos foron cedidos en gran medida pola  Coroa á Igrexa para se asegurar desde xeito a tranquilidade na retagarda,  que non sempre daban os levantiscos señores medievais. Aquí no me xuízo comeza a verdadeira  marxinación galega sen que se poida dicir que fose intencionada. Os mosteiros  que na temperá Idade Media foran focos de progreso e cultura, xa a partir do século XII ou XIII, en pleno desenvolvemento da economía mercantilista, comezan a ser fontes de atraso e un freo ó comercio e ó desenvolvemento económico xa que non participan desta filosofía.

        OUTRAS CAUSAS do no illamento foron no seu momento as preferencias dadas ós portos vascos e cántabros no comercio con Flandres  e con posterioridade a nosa exclusión, só brevemente interrompido, do comercio e do tráfico marítimo co Novo Mundo. OS SEÑORÍOS ECLESIÁSTICOS ata  o século XIZ, tivo  tamén que constituír un verdadeiro lastre ó non favorece-lo moderno espírito mercantil ou industrial. É moi posible que a conxunción dun fato de circunstancias históricas contras as que as clases dirixentes galegas non quixeron ou non souberon reaccionar, quizais por non ser conscientes diso, foron as causas máis profundas do atraso económico galego.

      Pero o atraso económico dun país pode vir, non só polo illamento  económico, senón pola destrución causada polas guerras  e polos mercados que se perden por mor das mesmas. Pouco se fala das guerras con Portugal cando este país se independizou da coroa de Castela que trouxeron  una destrución considerable nas zonas fronteirizas , no Val Miñor e na costa de Baiona. Houbo que reconstruír moitos pontes, e camiños´ños e o comercio marítimo e terrestre con aquel país, esencial como hoxe para o desenvolvemento de Galicia, viuse interrompido. Podemos preguntar: ¿ Onde fica o recordo histórico de todo isto ?.

      Tampouco se fala moito nos textos tradicionais da Historia de España da contribución  galega nas GUERRAS NAPOLEÓNICAS, nin da súa repercusión9ón económica. ...Pero a cousa é aínda mais dramática cuando se fala da  Guerra Civil. Ós galegos tóuconos a mala sorte  de ficar no bando equivocado e por iso hai una tendencia a esquecer os enormes sacrificios que sufriu Galicia en homes neste conflito  fratricida.

      Non debemos esquecer os feitos de armas onde participaron os galegos por moi equivocado que nos pareza o bando onde loitaran. Non  ten sentido facelo porque o emprende-lo o seu estudio descubriremos .as causas da nosa participación e moitos outros aspectos do noso pasado, fuxindo das interpretación victimista da historia.

      Pero é que no referente a Guerra Civil nin sequera se fala da contribución galega ó bando republicano, especialmente na mariña de guerra e parece que ignoramos que dous dos xenerais do bando republicano como    Masquelet o Lister foron galegos, así como o xefe do goberno Casares Quiroga.   ¿ Porque non falamos do que fixeron os galegos na Guerra Civil ? A historia aínda que non nos gusten algún dos seus episodios, hai que estudala enteira, descubrila e recordala porque  é necesario coñece-la verdade.

      Sempre se sacan ensinanzas positivas da análise histórica aínda que  só sirvan  para redescubri-lo espírito de sacrificio dos  galegos e o discreto brío con que chegan a afronta-los momentos máis difíciles contrarios ó tópico cárgante da escaleira, como se os galegos non fósemos decididos cando é necesario selo.

      O que logo resulta desconcertante é descubrir que houbo moitos homes e mulleres galegos que xogaron un papel destacado na vida social e política do país.   Pardo Bazán, Rosalía de Castro, Concepción Arenal, Millán Astray, Franci, Mendez Nuñez, Montero Ríos, Canalejas, Dato, Salvador de Madariaga.

      En fin eu son dos que creo que os galegos teñen ENTRE AS SÚAS VIRTUDES A DA HONRA E A SOBRIEDADE, PERO ESTA SOBRIEDADE, XUNTO CON ATRASO CULTURAL, CHEGOU A EXTREMOS QUE FAN QUE NOS ESQUECERAMOS DA NOSA  PROPIA HISTORIA. QUE TEMOS A NECESIDADE DE REDESCUBIR. Cousas que fixeron os galegos lles foron atribuídas a outros. Evidentemente, non se trata de eleva-lo noso "espírito nacional" pero si contribuír ´A NOSA AUTO-ESTIMA e una certa memoria histórica perdida.

       EN CAVITE , no combate naval, no 1º de maio de 1898   participaron moitos galegos. Tanto en Santiago de Cuba a participación galega foi maioritaria. Santiago de Cuba está moi estudada por iso escollo CAVITE, porque alén de estar pouco estudada  fai-se con inxustiza e nela a honra profesional dos galegos    quedou ben clara.   E porque a historia non lle fai xustiza  o galego  Almirante e xefe da flota PATRICIO MONTOJO E PASARON. E porque  a aprendizaxe de como unha  "chapuza política" pode traer, que ó final se paga e ben cara  polos que non teñen nada que ver con este feito. Só se trata de coñecer a nosa historia un pouco mais".






lunes, 27 de marzo de 2017

De vez em quando um livro. A BATALLA DE CAVITE e a perda das Filipinas e de paso uma repaso a historia dos galegos. (1)




   No 1898, España perde as súas últimas colonias. Cuba e Filipinas. Os Estados Unidos declaran a guerra a España e derrotan a España no mar na batalla de Santiago der Cuba e   nas Filipinas na batalla de CAVITE.
      CAVITE  é un lugar que protexe a entrada de Manila e e onde o Almirante MONTOJO decide colocar a frota española para enfrontarse a  americana que ven de camiño para conquistar por mar Manila. España perdeu a batalla, no denominado desastre de CAVITE. Despois caia Manila e o resto da historia  decorreu como ben sabemos coa perda das posesións coloniais.

      A batalla naval de CAVITE, non é tan coñecida como os combates navais que se deron na baia de Cuba, e moito menos estudada. Neste caso  HENRIQUE LOPEZ VEIGA, estudou a batalla naval de  CAVITE, de forma moi completa en cuanto a táctica e loxística naval, aportando dados de arquivo sobre o desastre. En base o seu estudo podemos saber que a metade da tropa que defendía CAVITE por mar era galega. Que o  almirante que mandaba a frota era galego e que agás de ele mesmo un dos oficiais era o seus fillo.

      HENRIQUE LOPEZ VEIGA,  rende memoria e honor a MONTOJO PASARON como un gran galego e o gran mariño. E un dos seus obxectivos no libro, render homenaxe a un mariño que tivo que despois da perda da batalla someterse a un  consello de guerra en España por parte dun goberno e uns políticos que previamente  non cumprirán coas necesidades necesarias  para a flota e a defensa de Manila. O autor con dados e pormenores  deixa as claras a solvencia e profesionalidade  de MONTOJO que fica na historia como un incapaz e covarde. Non só  rende homenaxe a MONTOJO, senón os galegos principalmente e tamén os filipinos e resto de españois que  defenderon  ´as Filipinas contra una frota moi superior en medios e modernidade. A guerra contra os Estados Unidos estaba cantada do lado americano.

      HENRIQUE LOPEZ VEIGA,  ten un currículo persoal muy cualificado. É alto funcionario da Comunidade Europea, especialista  no sector pesqueiro, amante da mariña e reservista voluntario como oficial da mariña española, membro do partido popular foi conselleiro de pesca nos  gobernos de Manuel Fraga, e na actualidade e o presidente do Porto de Vigo. A solvencia e autoridade académica e indubidable. O libro está moi ben escrito e documentado no que respecta a  parte naval,no entanto  o que aínda acrecenta o valor intelectual do libro son  as introducións que fai  sobre a historia de Galicia, ou mais ben o problema dos galegos con a nosa historia, así como a situación  socio-política dos putrefactos gobernos de restauración até a perda das colonias.

      HENRIQUE LOPEZ VEIGA, foi una  sorpresa para min colo lector, polas súas reflexións, pola súa honestidade intelectual no libro e a súa sinceridade e galeguismo a hora de tratar o tema, que algún tanto defendemos de que os galegos temos una historia mal contada, ou por dicir en boca de  Celso Emilio Ferreiro, una historia contada noutra lingua . Só depende de nós o redescubrirnos na historia deturpada que sobre nós mesmos herdamos  e que outros contaron por nós. LOPEZ VEIGA, un home  de pensamento conservador e militante político da direita é  un  intelectual honesto. O  longo da súa vida como galego fixouse a pregunta  que tantos   nos fixemos, toda vez que estudamos o lemos historia, ¿ onde estaba Galicia, onde estábamos nós coando todos isto, especialmente na idade media pasaba?. El  no libro fai una potente  exposición dos porqués, do como debe ser, e da filosofía da  non- historia galega. E sen dúbida una parte introdutoria moi interesante e que honra o autor e  fai  moi importante a reflexión por ser quen o di, non un sospeitoso nacionalista-independista que terxiversa a historia. O maltrato que na historia  tamén encontra nos galegos  militares da Armada española levouno a estudar  e defender a figura deste galego maltratado pola  historia que el o Almirante  MONTOJO PASARON.

       En resumidas contas, moi bo libro, moi recomendable e por rematar recomendacións. Se eres galego, debes lelo. Se eres galego é militar tes que lelo. Se eres galego, militar e amante da armada española ou profesional  da mesma, e imprescindible que o leas.

       Despois de este post completarase con outros tres mais, con pequenos resumes do libro  sobre os temas tratados.  OS GALEGOS E A HISTORIA.- A SITUACIÓN SOCIO-POLITICA DE ESPAÑA NO 1898-  E A BATALLA NAVAL.


     Anexo  :  algún material  de ampliación sobre a Batalla de CAVITE.






martes, 28 de febrero de 2017

De vez em quando um livro. FELIPE EL HERMOSO. ANATOMIA DE UN CRIMEN.

"A Felipe el Hermoso le dieron matarile. Juana La Loca no estaba loca. Isabel la Católica envenenó a su propio hermano. Luego dió un golpe de Estado y montó una guerra civil para legitimarse. Isabel tiene tantas posibilidades de ser bastarda como su sobrina Juana, alias la Beltraneja. 
   No queremos engañar a nadie este libro puede ser peligroso. Puede herir sensibilidades. Si piensas que Isabel la Católica era una santa, o que ella y su marido fojaron la grandeza de España, este no es tu libro. Aquí venimos en son de guerra, a darle patadas al árbol de cartón piedra de la historia oficial. Vamos a contar esta historia a nuestra manera para que todo el mundo la entienda. 
      Felipe el Hermoso fue el primer rey de la dinastía de los Austria. Llegó a Castilla para reinar y se lo cargaron antes de llegar a ser rey de Aragón. A pesar de que es un tipo importante, sabemos muy poco de él. Parece que la historia oficial se ha saltado esta página. ...El reinado  de Felipe I es un fastidio, sobre todo si comulgas con eso de que Isabel y Fernando unieron España. 
       En este libro intentamos contestar a la pregunta de la molestia de Felipe el Hermoso. Un juego de Tronos. Traiciones, mentiras, sexo, cuchilladas por la espalda, guerras, perjurios.... Poder, mucho poder. 
    Es posible que al acabar este libro no sepas  donde vamos, pero corres el riesgo de saber de  dónde venimos. "

      Con estas originales frases se presenta el libro que hoy comentamos. Un historiador y un guionista se juntan  dar con un lenguaje diferente, atractivo y que a primera vista parece que menoscabaría el rigor de los datos o lo contado, pero es todo lo contrario. 

      Me gustó mucho el libro que se ventila de un tirón. El hecho de ser amante de la historia y especialmente de la Edad Media, ( ojo no entendido, ni perito),  facilita tal vez la lectura rápida y el encuentro con los personajes. Si al mismo tiempo a uno le gusta la heterodoxia de la historia, o lo mismo que desmontar continuamente  la historia oficial que nos enseñaron y que está tan deturpada, el disfrute es mucho mayor. 

       El libro tiene rigor histórico, desmonta mentiras oficiales o de  pensamiento políticamente correcto, pero esta escrito con un lenguaje de triller y con el lenguaje de la calle para hacer atractivo el mensaje, a la vez que convierte la época en una novela, lo cual se agradece más. 

         Los autores le cuentan al lector las luchas, y los personajes con el lenguaje de la gente de la calle de hoy  y les gusta desmontar sobre todo a los grandes personajes. Ponen en entredicho a Isabel y Fernando como amantes y matrimonio católico, sino como dos tahures políticos que defendían sus intereses y no tenían en  su mente la unión de lo que hoy llamamos España, sino sus reinos y sus intereses, entre otras cosas porque nadie es tan listo que se adelante tanto en el pensamiento tres siglos y piense ya en el Estado Nación del siglo XVIII, en esa época se estaba creando lo que llamaríamos después el Antiguo Régimen y el absolutismo monárquico. Fernando no sabía ni intuía lo que es España, como es lógico. Para llegar  al poder  ambos recorrieron un camino de "Juego de Tronos, especialmente Isabel, que si  demostró ser fría, calculadora y mujer de poder, pues aunque no tenía  papeletas para llegar a donde llegó, ella con sus partidarios fueron allanando y destruyendo caminos hasta llegar a ser reina de Castilla. Quien lo diría, cuando uno coge la historia y la legalidad en la mano no le cuadra nada. 

           Y  lo más importante es que no son sólo Isabel  y Fernando, ni Felipe o Juana, sino sus partidos políticos de la época, que eran sus socios sociales confluyentes en intereses. Como en cualquier sociedad  política existía una lucha por el poder y estos eran los representantes de grupos de influencia y poder. Los nobles, la Iglesia,  y los intereses económicos, como en cualquier sociedad política. 

          Lo que pasó, pasó, y la historia ficción o la revisión de la historia es  un absurdo. La historia es la lucha política de intereses, de movimientos sociales y luchas de clases y más ingredientes  sin duda. Los nombres pueden ser unos u otros, pero lo que está  ya fué. Si no fuera esa realidad, sería otra y  no la podríamos cambiar. Pero dicho esto es bueno saber o hacer una historia crítica hasta donde sea posible, para saber la verdad de lo que ocurrió y de donde verdad venimos.  Sin pasión, sin ideología, pero lo más aséptico posible. Los perdedores de la historia tienen que estar presentes y pensar que eran también de los nuestros.  Saber que hicieron ,y como  en necesario , pues de lo contrario está incompleta la  historia.  

            Este libro, que como dije, tiene  rigor  para un público curioso, no apto para fanáticos sin ilustrar, es un retrato de hechos, con crítica mordaz y que huye del mito y del aplauso al personaje histórico. Es muy recomendable su lectura, aunque sólo sea para iniciarse  en el mundo de la historia con mirada crítica y poniendo en duda  algunas cositas  mal contadas. Tal vez como nos han engañado tanto pequemos en exceso  de la crítica desconfiada de  todo lo que sabemos, pero es el precio a pagar  para los que han manipulado tanto la historia  con el fin de mostrar  que el mundo es como ellos dicen  que es. 

             Este descubrimiento de las mentiras históricas engancha , como lo haría cualquier novela de misterio o como engancha a cualquier hombre  el descifrar los misterios y el porqué de las cosas. 

      Algunos párrafos del libro,  para ver el lenguaje y el tono utilizado:
   "El flamante duque consorte, Felipe, está deseando empezar a vivir de las rentas de su braguetazo. 
La desdichada Juana se estaba preparando  para suceder a su padre cuando Isabel le corta el rollo con el golpe de Estado de Segovia. 
     Ahora la niña Isabel tiene sólo tres años.Lo  que pasa es que las niñas crecen y cuando esta se haga mayor no se le escapará ni una. En cuanto  se le presenta una oportunidad la aprovechará. Y si no lo se le presenta ya encontrará ella la manera de fabricarla. 
      En Junio de 1454, Juan II, postrado en la cama, llama a Enrique y le viene a decir algo así como: Hijo mio me muero. Ahí te dejo el reino; cuidarme de la parienta y de la descendencia". 

miércoles, 1 de febrero de 2017

De vez em quando um livro: Reflexões de um espanhol em Portugal.



Dizem alguns portugueses que os espanhois sempre quiseram dominar e invadir a sua terra. 

Dizem alguns espanhóis que há séculos a Espanha abandonou aquela ideia e que , com este abandono, até se esqueceu de olhar para o vizinho. 

Reconhecem os espanhóis que há algo de verdade na afirmação de que muitas vezes pecaram por arrogância no tratamento con os seus vizinhos....
    Estos sentimentos opostos e a conviçção de que o que mais separa os dois povos é o desconhecimento mútuo.
     
           Con estes e otros pequenos apontamentos começa Federico J. González a escrever o  seu livro, para  deixar pegada da sua experiéncia de varios anos como  Director Geral duma multinacional em Portugal. Deslocado anteriormente en Bruxelas e em Suecia, por mor do seu trabalho,  na sua ultima estadía em Portugal quis deixar as suas reflexões sobre a visão dum espanhol de Castilha e centralista de como é Portugal ou melhor os portugueses. Qual é  a su relação no trabalho, nas costumes, na interação social. O mesmo tempo que examina as formas e defectos dos portugueses  faz uma autocrítica,  avezes clara é forte, de como  alguma forma de sentir-se espanhol distorsiona ou não encaixa na relação de  português-espanhol. 


    A visão está mais centrada no mundo da empresa e as relações dum executivo com os seus  parceiros e colaboradores portugueses do que a gente da rua em geral. A visão é mais do mundo da empressa. 
      O autor acho que é muito respeitoso   e o mesmo tempo  crítico com a cultura  e as novas costumes  portuguesas. Alias é crítico e duro tanto com espanhóis como  com portugueses. Especialmente   é mais duro com as formas do espanhol e a sua relação com Portugal. Tenta dar uma visão muito objectiva  contando a sua experiéncia. Fuge de cair no chauvinismo ou na crítica fácil e arrogante duma cultura que  olha para a outra com ar de superioridade.
      Começei a leitura por curiosidade e  um bocado céptico com este clase de  livros que falam a maioria das vezes de estereótipos que repetem o ouvido dum lado e do outro. Estou muito em contra dos estereótipos, será pela minha condição de galego que dende criança andou pelas Espanhas adiante ouvindo asneiras sobre catalães, galegos, vascos, murcianos, etc. menos de castelhanos. Na Espanha sobram estereótipos e falta empatía pra com os outros, é uma cadeira pendente, para uma nação tão diversa. Será por isso que não gosto de que ninguém me diga como são os outros,  niste caso os portugueses, quero ser eu  quem  faça as descobertas que sejam e ter as minhas opiniões que  sempre serão muito respeitosas com a nacionalidade e cultura que seja, porque não há nenhuma melhor que outra. No entanto este livro tem, como é obvio, opiniões pessoais mas tem rigor, respeito e ganhas de aprofundar e pôr uma ferramenta para o entendimento do leitor espanhol e também português. 
      O autor  é de Toledo, é castelhano, e isso da-lhe uma visão das formas e costumes diferente das que descobriría um galego ou um catalão. Espanha e muito diferente no seu conjunto e as diferenças são nítidas. Outro post pendente  será  confrontar as maneiras, as formas e as novidades com as maneiras, formas e costumes dos galegos. Só hoje adiantar  que  se o autor escreve-se  a sua experiência  na Galiza  concordaría  em adjetivar os galegos muito parecido do que el  fez com os portugueses no livro. 

   
      Embora o importante é lêr,  se gostar,  dum resumo de trechos do livro, apanhados como interessantes,  que dão melhor visão do que tentamos  explicar. 

lunes, 28 de noviembre de 2016

De vez em quando um livro: As pequenas memórias. Saramago

 

 

" Estes nomes soterrados durante anos e anos sob aluviões de olvido, ascenderam obedientes das profundezas da memoria quando a necessidade os  convocou, como uma boia de cortiça retida no fundo da agua que de repente se tivesse desprendido da amálgama do lodo."


   Deixa-te levar perla criança que foste. 

 ( o livro dos conselhos).


    Esta pequena biografia da infância e  primeira adolescência  de José Saramago, não é um relatório que conte pelo miúdo   os  seus anos de criança. É uma narração feita  à solta, para narrar experiências, recordos e factos  ò mesmo tempo que descreve as paisagens, as pessoas e o ambiente no que passou eses anos. Tudo vai  saindo da sua memoria pouco a pouco, devagar,   ja seja  nos seus lugares comuns da Azinhaga alentejana,  onde nasceu,  ou ja  mais tarde  num bairro popular qualquer da  Lisboa  do final dos anos trinta.  Vivências, recordos, paisagens, misturados com pequenos factos que ficaram na retina do escritor.        

    Destas pequenas memorias,  ainda sem lermos  o livro, encontramos  cousas muito conhecidas de Saramago. Pois a sua popularidade faz que  nos conte moi a miúdo cousas. Ora  em entrevistas, ora narradas noutros escritos ou incluso algumas ditas no discurso de entrega do Nobel. Um grande oleiro ou  alfareiro  da escrita,  o Saramago  conta historias diversas, simples e quase sempre con seu humor retranqueiro e crítico. Tal como se de um romance se tratasse, ele  recreia as pessoas que andiveram na sua vida como personagens  imagnativos da sua narrativa. Como quem com quatro paus constrói uma cabana, Saramago,  fai um livro breve, narrativo,  não isento de profundidade e coa   agilidade   e  o humor saramaguiano.  Com pinceladas soltas, mostra  experiências sentidas e marcantes  na  sua vida,  vai pintando um  quadro  impresionista que fica na nossa memoria . A descoberta duma lua chea,  a experiencia infântil duma  viagem  para  levar os porcos a feira ou a descoberta  de estar pisando de noite   em algo desconhecido  que mais tarde saberá que era uma calçada romana, os vicinhos de Lisboa, o seu paí policia, a  sua entrada no liceu, as descrições do simples da vida do campo e o bairo da cidade  etc.      
  O libro abrange o período dos catro os quinze anos.  Saramago dirá que o objectivo é que os leitores conheçam o homem, saivam eles  de onde saiu o homem que  eu sou.
   Quando nos descreve o paisagem da Azinhaga infantil, faz uma reflexão de como se ve uma paisagem na infância. De que quem pode descrever é o adulto que redescobre ese mundo,   a criança não descreve o que vê porque ela mesma é parte dessa paisagem.   "A criança que eu fui não viu a paisagem tal como o adulto em que se tornou seria tentado a imaginá-la desde a sua altura de homem. A criança, durante o temo que o foi, estaba simplesmente na paisagem, fazia parte dela, não a interrogava, não dizia nem pensava, por estas ou outras palavras ".  
     Embora, engadiria eu,  nem todos os adultos  sabemos recreiar em escrita as paisagenes das que fomos parte na infância coa destreza dum grande escritor.