" Estes nomes soterrados durante anos e anos sob aluviões de olvido, ascenderam obedientes das profundezas da memoria quando a necessidade os convocou, como uma boia de cortiça retida no fundo da agua que de repente se tivesse desprendido da amálgama do lodo."
Deixa-te levar perla criança que foste.
( o livro dos conselhos).
Esta pequena biografia da infância e primeira adolescência de José Saramago, não é um relatório que conte pelo miúdo os seus anos de criança. É uma narração feita à solta, para narrar experiências, recordos e factos ò mesmo tempo que descreve as paisagens, as pessoas e o ambiente no que passou eses anos. Tudo vai saindo da sua memoria pouco a pouco, devagar, ja seja nos seus lugares comuns da Azinhaga alentejana, onde nasceu, ou ja mais tarde num bairro popular qualquer da Lisboa do final dos anos trinta. Vivências, recordos, paisagens, misturados com pequenos factos que ficaram na retina do escritor.
Destas pequenas memorias, ainda sem lermos o livro, encontramos cousas muito conhecidas de Saramago. Pois a sua popularidade faz que nos conte moi a miúdo cousas. Ora em entrevistas, ora narradas noutros escritos ou incluso algumas ditas no discurso de entrega do Nobel. Um grande oleiro ou alfareiro da escrita, o Saramago conta historias diversas, simples e quase sempre con seu humor retranqueiro e crítico. Tal como se de um romance se tratasse, ele recreia as pessoas que andiveram na sua vida como personagens imagnativos da sua narrativa. Como quem com quatro paus constrói uma cabana, Saramago, fai um livro breve, narrativo, não isento de profundidade e coa agilidade e o humor saramaguiano. Com pinceladas soltas, mostra experiências sentidas e marcantes na sua vida, vai pintando um quadro impresionista que fica na nossa memoria . A descoberta duma lua chea, a experiencia infântil duma viagem para levar os porcos a feira ou a descoberta de estar pisando de noite em algo desconhecido que mais tarde saberá que era uma calçada romana, os vicinhos de Lisboa, o seu paí policia, a sua entrada no liceu, as descrições do simples da vida do campo e o bairo da cidade etc.
O libro abrange o período dos catro os quinze anos. Saramago dirá que o objectivo é que os leitores conheçam o homem, saivam eles de onde saiu o homem que eu sou.
Quando nos descreve o paisagem da Azinhaga infantil, faz uma reflexão de como se ve uma paisagem na infância. De que quem pode descrever é o adulto que redescobre ese mundo, a criança não descreve o que vê porque ela mesma é parte dessa paisagem. "A criança que eu fui não viu a paisagem tal como o adulto em que se tornou seria tentado a imaginá-la desde a sua altura de homem. A criança, durante o temo que o foi, estaba simplesmente na paisagem, fazia parte dela, não a interrogava, não dizia nem pensava, por estas ou outras palavras ".
Destas pequenas memorias, ainda sem lermos o livro, encontramos cousas muito conhecidas de Saramago. Pois a sua popularidade faz que nos conte moi a miúdo cousas. Ora em entrevistas, ora narradas noutros escritos ou incluso algumas ditas no discurso de entrega do Nobel. Um grande oleiro ou alfareiro da escrita, o Saramago conta historias diversas, simples e quase sempre con seu humor retranqueiro e crítico. Tal como se de um romance se tratasse, ele recreia as pessoas que andiveram na sua vida como personagens imagnativos da sua narrativa. Como quem com quatro paus constrói uma cabana, Saramago, fai um livro breve, narrativo, não isento de profundidade e coa agilidade e o humor saramaguiano. Com pinceladas soltas, mostra experiências sentidas e marcantes na sua vida, vai pintando um quadro impresionista que fica na nossa memoria . A descoberta duma lua chea, a experiencia infântil duma viagem para levar os porcos a feira ou a descoberta de estar pisando de noite em algo desconhecido que mais tarde saberá que era uma calçada romana, os vicinhos de Lisboa, o seu paí policia, a sua entrada no liceu, as descrições do simples da vida do campo e o bairo da cidade etc.
O libro abrange o período dos catro os quinze anos. Saramago dirá que o objectivo é que os leitores conheçam o homem, saivam eles de onde saiu o homem que eu sou.
Quando nos descreve o paisagem da Azinhaga infantil, faz uma reflexão de como se ve uma paisagem na infância. De que quem pode descrever é o adulto que redescobre ese mundo, a criança não descreve o que vê porque ela mesma é parte dessa paisagem. "A criança que eu fui não viu a paisagem tal como o adulto em que se tornou seria tentado a imaginá-la desde a sua altura de homem. A criança, durante o temo que o foi, estaba simplesmente na paisagem, fazia parte dela, não a interrogava, não dizia nem pensava, por estas ou outras palavras ".
Embora, engadiria eu, nem todos os adultos sabemos recreiar em escrita as paisagenes das que fomos parte na infância coa destreza dum grande escritor.
No hay comentarios:
Publicar un comentario
Comentarios: