jueves, 1 de junio de 2017

YUVAL NOAH HARARI. SAPIENS. HOMO DEUS.


Este homem, historiador e professor na Universidade Hebraica de Jerusalém, escreveu um livro brilhante,: Sapiens – História breve da humanidade.

O segundo – Homo Deus, que é hoje motivo para 

    Entrevista no jornal DN em Portugal. 


O historiador judeu, é homem de moda hoje. O grande sucesso do seu livro SAPIENS, especialmente quando grandes personagenes  do mundo político actual vieram a dizer que era o seu livro de cabeceira neste momento.

Não li o livro, mas o tema a tratar é moito  do meu gosto pelo que fica adiada a sua leitura, espero que quanto antes, e então deixarei aqui uma pequena opinião ou comentário. Depois do êxito e popularidade de SAPIENS, acaba de publicar HOMO DEUS, do que opina e muito na entrevista  marcada do  jornal DN. É muito interessante a entrevista e o tema que toca, ainda que arrepia um bocado o futuro que transmite. Do futuro admito as elucubrações que se quiserem mas não sou confiante no que se diz, acho que são muitas as variáveis que podem surgir na vida para ser capaz ninguém de fazer prognósticos, embora para vender um livro e comum o arriscar em asseverações e pequenas iluminações, Orwell adiantou-se o seu tempo, Júlio Verne também, espero que este simpático historiador gay judeu  erre  um bocado na sua perspectiva do HOMO DEUS. 

¿Cansado? Trate de subir escaleras en lugar de cafeína








La sacudida del mediodía de la cafeína no es tan potente como subir y bajar unas escaleras, según una nueva investigación de la Universidad de Georgia.En un nuevo estudio publicado en la revista Physiology and Behavior, los investigadores del Colegio de Educación de UGA encontraron que 10 minutos de subir y bajar escaleras a un ritmo regular eran más propensos a hacer que los participantes se sintieran energizados que ingiriendo 50 miligramos de cafeína. Equivalente a la cantidad en una lata de soda."Encontramos, tanto en la cafeína como en el placebo, que no había mucho cambio en cómo se sentían", dijo Patrick J. O'Connor, profesor del departamento de cinesiología que co-escribió el estudio con el ex estudiante de posgrado Derek Randolph. "Pero con el ejercicio se sintieron más enérgico y vigoroso, fue una sensación temporal, sentida inmediatamente después del ejercicio, pero con los 50 miligramos de cafeína, no tuvimos un efecto tan grande".El estudio tuvo como objetivo simular los obstáculos enfrentados en un entorno típico de la oficina, donde los trabajadores pasan horas sentado y mirando las pantallas de la computadora y no tienen tiempo para una pelea más larga de ejercicio durante el día. Para el estudio, los participantes en días separados ingirieron cápsulas que contenían cafeína o un placebo, o pasaron 10 minutos subiendo y bajando escaleras-unas 30 plantas en total- a un ritmo de baja intensidad.O'Connor quería comparar un ejercicio que podría lograr la gente en un entorno de oficina, donde tienen acceso a las escaleras y un poco de tiempo para estar activo, pero no el tiempo suficiente para cambiar en equipo de entrenamiento, la ducha y el cambio de nuevo en la ropa de trabajo ."Los trabajadores de oficina pueden salir y caminar, pero el tiempo puede ser menos que ideal, nunca ha llovido mientras caminaba por las escaleras", dijo O'Connor. "Y muchas personas que trabajan en edificios de oficinas tienen acceso a escaleras, por lo que es una opción para mantener un poco de aptitud mientras toma un breve descanso del trabajo".Los participantes del estudio eran estudiantes universitarias que se describían como crónicamente privados de sueño: recibían menos de 6 horas y media por noche. Para probar los efectos de la cafeína en comparación con el ejercicio, cada grupo tomó algunas pruebas verbales e informáticas para medir cómo se sentían y qué tan bien llevaron a cabo ciertas tareas cognitivas. Ni la cafeína ni el ejercicio causaron grandes mejoras en la atención o la memoria, pero el caminar de las escaleras se asoció con un pequeño aumento en la motivación para el trabajo.

O'Connor añadió que todavía hay mucho que investigar sobre los beneficios específicos del ejercicio en las escaleras, especialmente por sólo 10 minutos. Pero incluso un breve paso de caminar por la escalera puede mejorar los sentimientos de energía sin reducir la función cognitiva. "Puede que no tengas tiempo para nadar, pero puedes tener 10 minutos para subir y bajar las escaleras".




Sugerir alteração










domingo, 7 de mayo de 2017

MARIA BETHANIA. É para escutar e desfrutar, uma , duas, mais vezes . Sonho Meu ( Quintal do Pagodinho)

MARIA BETHANIA.
Sonho Meu ( Quintal do Pagodinho)
                                        É para escutar e  desfrutar, uma , duas, mais vezes .

martes, 25 de abril de 2017

Joana Mortágua: "Perigo é a austeridade que renasce quando baixamos a gu...

25 de Abril: Nunca a democracia foi tão longe em Portugal

Texto da historiadora  Raquel Varela que queda aquí colado. 








A revolução mudou profundamente o País. Alguns dos seus resultados continuam presentes na educação, na saúde, na segurança social, no lazer e espaços coletivos de quem cresceu no Portugal depois de abril. Mas a revolução não mudou de forma duradoura as relações de produção. O Estado recompôs-se, o regime equilibrou-se, e os governos sucederam-se à margem do envolvimento das pessoas, que caracterizou aquele biénio 1974-1975. Porém, essas pessoas mudaram. Quem fez a revolução, porque já cá estava, porque veio de longe trazendo na bagagem o romantismo das revoluções, porque se recusou a combater na guerra, porque exigiu definir onde ficava a creche, como estavam as contas das empresas, porque geriu o conselho diretivo, porque aprendeu o significado da democracia direta, uma democracia homem a homem, face a face, de um voto de mão erguida, nas comissões de moradores, comités de luta, terras ocupadas, comissões de trabalhadores, assembleias de soldados, reuniões gerais de trabalhadores ou estudantes. Estas pessoas não mudaram tudo. Mas ter feito a revolução mudou-as para sempre.
A história da Revolução Portuguesa, como a história de qualquer revolução, é a história do Estado e da construção de um poder paralelo a esse Estado, dos que já não conseguem governar como governavam e dos que já não aceitam ser governados da mesma forma. Este livro trata de uma parte da construção desse poder paralelo, dos que já não «querem ser governados» como eram.
Nunca na história de Portugal os trabalhadores tiveram tanta consciência de o ser e tanto orgulho em sê-lo: «Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação»[1], cantava-se. Meses depois do fim da revolução – que nem todos tinham percebido que tinha acabado – ainda havia jornalistas portugueses e estrangeiros a ir às fábricas do País «à procura do socialismo», desse país da Europa ocidental que tinha inscrito na Constituição a construção de uma «sociedade sem classes».
Apesar da propalada divisão entre «o povo e os trabalhadores», agarrada por um lado a um obreirismo pueril e por outro à construção de agrupamentos socioprofissionais supostamente divididos entre aquilo que seriam trabalhadores e a pequena burguesia (o que foi instrumental na construção dos partidos e dos sindicatos), a revolução portuguesa tem como protagonistas centrais a gente-que-vive-do-trabalho[2], dos seus filhos, das suas famílias. Trabalho intelectual e manual, feminino e masculino, formado ou não.
Ao fazermos a cronologia da revolução, pela primeira vez centrada exclusivamente nas greves, manifestações e ocupações, de fábricas, empresas e casas, chegamos a uma periodização distinta sobre a Revolução de abril daquela que era até agora apresentada, e que tinha como ponto de partida as datas dos golpes e as mudanças de governos provisórios. O ângulo da análise sai, neste livro, das instituições para o campo social. Questionamos a ideia de que haveria uma simbiose entre Revolução e Estado depois do 11 de março de 1975. Colocamos como hipótese que o 11 de março de 1975 é fruto da extensão – neste livro detalhada – do controlo operário, que é muito diferente dos processos de autogestão. E que a queda do V Governo não é o fim da revolução, mas justamente o início da crise revolucionária, ou seja, o momento em que os de cima (MFA, PPD, PCP, PS, coligados ou não) deixaram de «conseguir governar», sendo que os de baixo já, desde abril de 1974, tinham mostrado «não querer ser governados». Estado e Revolução nunca estiveram juntos em 1974-1975. A Revolução construiu-se contra o Estado.
Na última década surgiram com ampla divulgação as people’s histories, depois de Howard Zinn ter tido um súbito e inesperado êxito com a sua obra A People’s History of the United States[3]Tratar-se-ia de algo diferente da clássica história social, seria algo mais como uma história dos «de baixo», como lhe chamou Hobsbawm. Howard Zinn disse que as histórias do povo seriam como «a voz do povo», a voz dos que não tiveram voz. Chris Harman, autor de A People’s History of the World[4], chamou-lhe o «arcaboiço da sociedade». Porém, dúvida que se ergue de imediato: não é o povo, todo o povo de um país? Não, as people’s histories são a história, se quiserem, do povo revolucionário, rebelde, resistente, dos que desafiam a ordem estabelecida, que em geral é uma desordem de desemprego, subnutrição, analfabetismo e ignorância, repressão aos trabalhadores, conscrição para a guerra…
Os leitores encontram nesta História do Povo na Revolução Portuguesa uma história dos resistentes, dos «sem voz», daqueles que habitualmente não ficam na história, soterrados por decretos, declarações diplomáticas, jogos de bastidores e lutas políticas. Não encontrarão aqui uma história da guerra colonial, mas a história da resistência ao trabalho forçado ou a história da resistência à guerra. Não descobrirão aqui a história da queda dos governos provisórios, mas a história do controlo operário que levou à queda da coligação que tentou governar aquele estranho povo da Ibéria que não se deixava governar, mas que estava a aprender, pela primeira vez, a governar-se a si próprio; não lerão aqui a indispensável história dos partidos políticos, mas sim a dos trabalhadores, em sentido amplo; não poderá aqui o leitor encontrar a história das relações diplomáticas – tão intensa à época –, mas estarão aqui as referências aos movimentos de solidariedade entre países feitos pelos «de baixo».
Não sejamos inocentes – uma história total, ambicionada por todos, não é só a história dos resistentes. Mas não pode ser feita sem a história dos resistentes. Dos que não aceitaram as ordens sem primeiro as contestar, discutir e votar. E assim elas deixavam de ser ordens e passavam a ser aquilo que foram em grande medida no biénio de 1974-1975: decisões coletivas sobre a forma como uma sociedade quer viver.
In História do Povo na Revolução Portuguesa (Bertrand), Raquel Varela, dezembro de 2013
[1] Canção de Sérgio Godinho.
[2] Sobre o conceito de quem-vive-do-trabalho ver Ricardo Antunes, Os Sentidos do Trabalho, Coimbra, Almedina, 2013.
[3] Zinn, Howard, A People’s History of the United States, New York, Perennial (Harper Collins), 1999.
[4] Harman, Chris, A People’s History of the World, London-Sidney, Bookmarks, 199

lunes, 24 de abril de 2017

Para Innovar, Las Grandes Empresas Deberán Dejar Que Los Empleados Elijan Cómo Hacer Sus Trabajos



Study: To Innovate, Large Firms Should Let Employees Choose How to Do Their Jobs


Las empresas que pueden responder rápidamente a los cambios externos son más propensas a lograr el éxito a largo plazo, y por esta medida, las empresas pequeñas sobresalir. Una nueva investigación realizada por el profesor adjunto Radoslaw Nowak de la Escuela de Administración del Instituto de Tecnología de Nueva York (NYIT) sugiere una solución para este inconveniente: empoderar a los empleados de bajo nivel.
La capacidad de una organización para absorber nueva información e implementar los cambios correspondientes, conocida como "capacidad de absorción", disminuye a medida que se hace más grande. En este sentido, se aconseja a las grandes empresas que tomen el ejemplo de empresas de nueva creación. "A medida que crecen", dice Nowak, "las organizaciones tienden a ser más políticas y burocráticas.
Eso crea barreras estructurales a la comunicación ".
En un artículo publicado en la Revista Internacional de Gestión de la Innovación, Nowak recomienda una solución de base para grandes organizaciones: permita a los empleados de bajo nivel que son expertos en lo que hacen para tomar sus propias decisiones sobre la mejor manera de "hacer el trabajo".
Confirmando la relación inversa entre el tamaño y la capacidad de absorción, los hallazgos de Nowak también muestran que las empresas con empleados con poder tienen menos probabilidades de mostrar los efectos negativos esperados.
Nowak analizó los datos recopilados de más de 370 empleados en 71 hospitales estadounidenses y encontró correlaciones negativas entre el tamaño y la capacidad de absorción.
También vio la evidencia de empoderamiento de los empleados para mitigar los efectos negativos.
Conceder autorización a los empleados del nivel del suelo les permite estar alerta y orientado a las soluciones, lo que les permite identificar los próximos pasos y tomar medidas para abordar los desafíos, haciendo así avanzar a la organización. "El empoderamiento consiste en delegar autoridad", dice Nowak. "Permitir que los empleados calificados en niveles bajos tomen decisiones podrían efectivamente reducir el impacto negativo de que una organización se convierta en un gran sistema político.
Estarán impulsando un cambio organizativo positivo desde abajo hacia arriba ".
El estudio afirma que "un alto grado de empoderamiento de los empleados podría ser visto como una fuente de una ventaja competitiva sostenida, ya que puede desafiar continuamente las rigideces de la empresa". En la práctica, "los empleados con poder pueden convertirse en un agente de cambio".
Antes de unirse a NYIT en 2015, Nowak trabajó como gerente de recursos humanos y consultor para compañías Fortune 500. Su investigación doctoral se centró en la creación de conocimiento y su impacto en el éxito de la organización.

martes, 11 de abril de 2017

De vez em quando um livro. A BATALLA DE CAVITE e a perda das Filipinas e de paso uma repaso a historia dos galegos. (4)

A SOCIEDADE ESPAÑOLA NA ÉPOCA DAS GUERRAS DE CUBA E DAS ILLAS FILIPINAS.



Para falar da historia há que ir cos feitos por diante. Tentar aproximarse  á verdade e facer un esforzo por se-lo  máis equitativo posible, fuxindo do típico maniqueísmo, tan común  ha historia escrita  polos nacionalismos  tradicionais dos estados e , mais recentemente, polos nacionalismos rexionais que tenden a presentar unha falsificción da historia que consiste en : Nós eramos bos e heróicos e eles eran os malos . Iso non é historia é demagoxia máis ou menos ilustrada.
      Os pobos teñen que mirarse no espello da historia tal e como son para aprender dela e mellorar. Par mellorar non caben as fantasías. Todos os pobos teñen claroscuros na súa historia. Uns teñen una historia mais presentable e outros  máis impresentable, pero , normalmente, iso no é culpa nin mérito dos que hoxe en día componen tal pobo, sempre que sexan cpaces de aprender  da súa  história e fagan un esforzo por no repeti-los erros das xeracións anteriores.
      A história témola que xulgar tamén dende a idade na que sucederon os feitos, ademáis de vela dende o  prisma dos nosos valores éticos actuáis, se non, non tería utilidade ó carecer de análise crítica e os feitos históricos non serían máis ca un relatorio de anécdotas e datas ou, cuando menos, un conto divertido.
      A historia  de España do século XIX é deprimente, mesmo cando a comparamos co resto  dos países europeos. É a historia dun país que parece gozar ó entrar en barrena; mesmo parece que a sociedade española da época tenta bate-la marca do despropósito, da brutalidade, do emprobrecemento e do atraso das liberdades  cidadás. E un século de guerras civís continuas  e dunha loita intensa nos sectores progresistas por abrirem-se paso contra os máis conservadores  españois que , sen dúbida, eran os mais oscurantistas e reaccionarios de Europa. Como o exército tivo moi poucos feitos de armas fóra das confrontaciones civís, houbo un exceso de exaltación dunhas acción armadas que máis ben deberían ser obxecto de vergoña pola súa crueldade e brutalidade. A história española deste período non é nada "gloriosa".
      Iste Século foi para España un século moi pouco intenso dende o punto de vista industrial e financiero porque os cartos e os investimentos fuxiron sempre da inestabilidade política.
      A sociedade estaba aínda totalmente dominada e controlada polas clases sociais máis acomodadas.
      O regreso do inútil de Fernando VII ó poder supuxo  para España o retorno ó oscurantismo, ó integrismo eclesiástico e ó absolutismo  mais negro. Nun  tempo onde o Antigo Réxime xa estaba condenado  a norte no resto dos países europeos.
      Galicia na guerra da Independencia xogou una  vez mais o papel de retaguarda  con  a mais grande contribución a causa. Foi a primeira rexion liberada dos franceses e serviu de reserva de homes e materiais e punto de contacto cos británicos e proporcionou a España  o seu corpo de exército máis disciplinado. Isto é,  o exército de Galicia,  que tivo una acción decisiva na batalla de San Marcial e que foi o único que chegou a penetrar e combater en territorio francés  ó mando de Wellington e Freire.


   No que respecta as colonías, Cuba e Filipinas, o comportamento español ainda era pior. Con respecto a aquelas terras o comportamento non era civilizado  nin sequera para os canons morais  da época . A historia é vergoñenta convén dicilo con toda claridade.
      España foi un país negreiro no senso estricto do termo, cando xa tódalas nacións europeas abandonaran esa execrable práctica; eramos sen dúbida un país que merecía sen dúbida a condena internacional. A trata de escravos de África a Cuba continuou na illa de Cuba ata ben entrada a segunda metade do século. Non se aboliu ata o ano 1870.
      En cuba  a insurrección comezou na guerra dos "dez anos" e tra-lo período de paz no ano 1895   co  "grito de Baire "  comezou a sublevación definitiva contra o réxime tirano español.
      En Filipinas o  país estaba medianemante pacificiado o que contribui de xeito notable o ALMIRANTE MONTOJO, ainda que era inminete o ataque americano, polo conflicto hispano-americano de 1898, en que Estados Unidos declara a guerra a España.


      ....   Na defensa das colonías na situación que había os gobernantes daquela deberon adoptar a opción maís lóxica, que era negociar cos Estados Unidos, porque era evidente que militarmente con eles non se podería.  En definitiva aquela frase de Sagasta sobre defender  as nosas posesións:  " hasta el último hombre y hasta la última peseta", poderíase traducir en termos " hasta el último pobrete y hasta la última peseta". Nin que decir ten que as fortunas e as vidas dos ricos quedaron  intactas, agás as hipócritas e celebradísimas doazóns que de cando en vez facían as clases acomodadas, se  cadra para alivia-la sua conciencia un pouco.
      Os verdadeiros masacrados pola guera foron as clases baixas, e de entre os estamentos sociais un poouco máis elevados, os militares profesionais que participaron nas campañas.
      Galicia pagou de xeito especialmente caro o prezo da guerra. Naturalmente, ó ser una das rexións máis poboadas pero tamén máis pobres e atrasadas, fixo que a achega de soldados e mariñeiros " non redimidos" puidera ser superior á doutras rexións.
      Un dos galegos maltratados pola sociedade civil da época foi o almirante MONTOJO e todos aqueles que aprticiparon no combate naval de Cavite, que forn moitos, como o foron no combae de Santiago de Cuba. Pouco se falta deste combate librado en moitas peores condicions que o de Santiago de Cuba, e mentres que Cervera pasa por héroe, non acontece así e de forma totalmente inxusta co almirante MONTOJO.
       Os  gobernantes da época tiveron a responsabilidad do desastre. Eles sabían que se querían manter o imperio colonial enorme que ainda tiñan non podía ser sen investir nunha moderna mariña de guerra.
       MONTOJO, fou un militar competente e heróico que foi posteriormente maltratado na história e condenado nun Consello de Guerra. MONTOJO era UN GALEGO, aínda que o seu  galeguismo probablemente non se puxera moi de manifestó polo sentimento xeral de inferioridade dos galegos da época e polo clasismo da Mariña. Era un bon profesional como demostrou nas suas actuacións en toda a Campaña de Filipinas. Pero todo iso non foi suficiente para supli-la desastrosa falta de medios na que se atopaba  nas illas ante o ataque da moderna flota americana.

lunes, 10 de abril de 2017

De vez em quando um livro. A BATALLA DE CAVITE e a perda das Filipinas e de paso uma repaso a historia dos galegos. (3)


OS GALEGOS E A MARIÑA

"O franquismo foi un réxime dictatorial que se caracterizou pola violación dos dereitos democráticos......Entre as víctimas "menores" pódense contar as propias forzas armadas.
No resto dos países europeos que hoxe en día forman parte de la Unión, os cidadáns non fan unha indentificación das forzas armadas cun aparato represor e reaccionario, e  o militar profesional está considerado como unha persona honorable e non sospeitosa de velidades fascistas ou antidemocráticas. Non acontece o mesmo no noso país , que aínda sofre moitos resaibos da época franquista, entre os que atopamos unha actitude de falta de comprensión co papel das forzas armadas na democracia.
    Ainda que non se diga abertamente, existe un rexeitamento das mesmas por parte dunha pseudo-intelixencia.
   O primeiro que lle convén abandonar xa dunha vez á sociedade española e galega é liga-las forzas armadas cos rexímes do pasado, para deixar a historia ser historia.
    Hoxe en dia, as nosas forzas armadas, como as do resto dos países da Unión Europea, son as forzas armadas da democracia e forman parte esencial da defensa común da Uniónl
     O que é increible agora e en todos os tempos é ter unhas forzas armadas mal dotadas e ineficaces, e o conflicto hispanoamericano de 1898 é  un paradigma del tal cousa. Iso si  que é unha ensinanza da historia que non de eriamos esquecer xamais, porque daquela enviouse á morte de xeito impensable a oitos cidadáns españois, galegos e doutras moitas rexións de España.
      Do desastre do 1898 non foron responsables directamente nin o exército nin a mariña, senón unha clase política que non estivo á altura das circunstancias.
      En Galciia a actitude dos galegos con respecto á mariña.... foi sempre unha institución moi estimada e moi respectada na nosa terra.
     Ainda hoxe a Mariña é unha institución valorada e respectada polos nosos mariñeiros, é coido que isto é positivo para a nosa terra e unha tradición que, sen esaxerar, hai que manter, porque o lóxico é que  a Armada, xa totalmente profesional nos anos vindeiros, se forneza de moitos dos nosos rapaces, que terán unha oportunidade laboral  e dar formación mais importante.
     A meirande parte dos mariñeiros espanois son galegos.
      Convén non esquecer que a primeira mariña de guerra da Península Ibérica foi a orgnizada por Xelmirez no século XII, que operaba dende a ría de Arousa.
      Pontevedra foi un centro mariñeiro de primeira categoría ata ben entrado o século XV, como amosan os excelentes estudios históricos medievais. on hai que esquecer que os mariñeiros galegos participaron de forma definitiva, na toma de Sevilla no século XIV.
      Ou sexa, Galicia ten unha importante tradición mariñeira
 dende a temperá Idade Media, o que pasa e que a partir do século XIV a actividade económica marítima en Galicia vai quedando marxinada. Certamente os privilexios dados ós portos cántabros e de Bilbao para a exportación da la de Castela, o afastamento progresivo de Portugal e Galicia, e finalmente, a exclusión de Galicia do comercio marítimo coas Américas. Todo isto unido á excesiva dependencia da adminisración e da actividade económica galega dos señoríos eclesiásticos, sobre todo na costa, que van acontribuír a posterga-la economía galega a outras rexións que o contrario que Galicia, comezaba a  participar plenamente do pulo  mercantilista da Idade Moderna.  CANTO MAIS ILLADA ESTIVO GALICIA, MÁIS POBRE FOI, UNHA INTERESANTE REFLEXIÓN PARA OS TEMPOS QUE CORREN.
      A nobreza galega, con contadas excepcións,como os ANDRADE, LEMOS our GONDOMAR, non  era unha obreza rica e polo tanto non podía aspirar a grandes cargos  no exército ou na mariña, que daquela  dependía moito da caste e non da valía persoal dos mandos.
      Temos que esperar á instauración da dinastía Borbónica, co estabelecemento en Ferrol como base naval importante e a formalización da "matriculación de mar" para que as clases medias e a pequena nobreza galega se puidesen ir incorporando  á mariña de guerra. Expoñentes dete fenómeno son os MONTOJO, o de CAVITE.
      No século XIX con o profesionalismo se vai abrindo paso na sociedade e na milicia, xa aparecenna mariña de guerra mandos galegos de renome, como MENDEZ NUÑEZ, e a presencia  de galegos no século XX é de predominio.

Lleveme a Mondoñedo

  Imagen
  Alvaro Cunqueiro o escritor  gran fabulador, excelente prosista  e  controvertido personaxe para algúns é en todo caso o gran amante e defensor da lingua galega. Ten  a gloria, indubitada, dos grandes personaxes do altar literario galego.

        Depois da guerra, o poder estaba nas maus dos franquistas, e  Cunqueiro faille as beiras o novo rexime ou mellor dito a nova forma de vida. É a  adaptación o  novo modus vivendi.   Cunqueiro comeza facendo un pequeno jornal en Santa Marta de Ortigueira no que escribían varios colaboradores, todos eles como se de Pessoa estivesemos a falar eran  nomes heterónimos do propio  Cunqueiro. Ele só facia o jornal, chamdo  ERA AZUL. O xornal é um trampolín pra chegar o ABC en  Madrid. 

      Xa en Madrid, bulindo e facendose coñecido , consegue que  o Ministro de Asuntos exteriores francés lle faga unha encomenda. Dar publicidade da Francia a través de informacions e artigos nos medios madrileños. Todo co obxectivo   de cambiar  e potenciar a imaxen  decaida de Francia na España daquela altura. O réxime  era de moi de pecharse  en si mesmo e divulgar defeitos dos outros e ainda mais dos viciños. 
      
       CUNQUEIRO, consegue que lle den oito mil pesetas, un pastón  para os anos da fame da postguerra. O mesmo tempo poñenlle a sua disposición un coche e un chófer, un luxo reservado pra uns poucos. 

       Cando CUNQUEIRO recebe o  coche,  toma unha  primeira e rápida decisión e dille o conductor: 

        LLEVEME A MONDOÑEDO. E lá foi.

       O traballo encomendado  non avanza non se publica nada, non consigue  a influencia que os franceses creían e nen un so artigo se publica. 
        Os franceses, achan-se estafados,  denunciano e Cunqueiro cai en desgraza en Madrid. Botano do ABC, e pechanlle todas as portas do  xornalismo madrileño. Alén diso, se non fora dabondo,  a falanxe quere expulsala do partido falanxista. Non pudo ser expulso porque   descobrese que nunca estivera afiliado, ainda que todo o mundo daba por feito o seu falanxismo practicante, ainda que fora daquela maneira. 
        Así  era Cunqueiro fabulador tamén na vida real. 
   

jueves, 6 de abril de 2017