domingo, 19 de enero de 2025

Faladoiro : De turistas portugueses e fodechinchos . Tamém bibliotecas no rural num artigo escrito em galego coa grafia portuguesa.


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 Vázquez Monxardin faz  um bonito artigo no jornal La Región  acerca do que são os turistas e um pequeno comentario sobre os fodechinchos. Concordo coa sua apreciação acerca do fenómeno dos chamados fodechinchos que me parece uma mala e injusta  generalização sobre as  pessoas que fam parte do turismo  galego.  Os casos ailhados nas redes sociais não reflictem tampouco  o sentir e a forma de proceder da população galega, em geral respetuoso e acolhedor. Além disso,  o artigo centra-se nos irmãos portugueses que nos visitam e são o mais numeroso grupo de  visitantes. Como homem posibilista e positivo o autor aboga pelo fomento do  turismo português na Galiza Da uma cheia de razões nas que concordamos. Sem duvida o fomento implica uma postura de maior conhecemento cultural além Minho, além Tras-o-Montes, Larouco e  Gêres e valorizar o  moito que nos aporta o intercambio social, comercial e cultural  com Portugal. 
 
 
 
 
 
 
 

 

  O advogado Nemexio Barxa deixa-nos o que para ele foi um desleixo por parte do alcalde dum municipio ourensán o não aceitar a doação da sua biblioteca para o o uso do povo.  Fai-no como é habitual nel em galego coa grafia portuguesa,  naturalmente, para deixar pegada de que as duas grafias são posíveis na escrita do galego.

 

 

viernes, 17 de enero de 2025

Notas soltas. O que é, afinal, um intelectual?. Umberto Eco

 

O que é, afinal, um intelectual?
Umberto Eco  responde-nos com uma lucidez afiada e desconcertante:
“Se por intelectual entendermos aqueles que trabalham com a cabeça e não com as mãos, um bancário seria um intelectual, e Miguel Ângelo, que esculpiu com as próprias mãos, não seria. Nesse sentido, com a chegada dos computadores, qualquer um poderia se considerar intelectual. Mas será que isso faz sentido? Não para mim.”
Para Eco, o verdadeiro intelectual não é definido por uma profissão ou classe social.
 Ele é aquele que “produz novos conhecimentos através da criatividade.”
O exemplo é brilhante:
Um camponês que descobre um novo enxerto capaz de criar uma nova classe de maçãs está, de fato, realizando uma atividade intelectual. Enquanto isso, um professor de filosofia que repete, ano após ano, a mesma aula sobre Heidegger pode não estar sendo um intelectual de verdade.
A chave, então, é a criatividade crítica: a habilidade de questionar, analisar e reinventar aquilo que fazemos.
“É a única régua capaz de medir a atividade intelectual”, conclui Eco.
Seu pensamento desafia qualquer definição simplista e nos lembra que ser intelectual não é um título — é um compromisso com a originalidade e com o pensamento crítico.
Trecho inspirado na entrevista com Umberto Eco (1932-2016).

notas soltas. Volver a los diecisiete.

 Volver a los diecisiete, después de vivir un siglo

es como descifrar signos, sin ser sabio competente.

Volver a ser de repente,

 tan fragil como un segundo,

volver a sentir profundo, como un niño frente a Dios.

Eso es lo que siento yo en este instante fecundo

 

 

domingo, 26 de mayo de 2024

A República dos sonhos

 

     Já   sairom os videos do Agal na que participei como leitor duns trechos da "República dos sonhos" de Nélida Piñón.   Um gosto partilhar com gentes da Galiza, Brasil, Portugal esta leitura que também foi feita em Santiago de Compostela coas pessoas presentes. Mistura de idades, cores, diferenças sociais e geraçionais, embora um mesmo sentir, neste caso na leitura duma grande obra literaria que  narra o Brasil e a Galiza  dos començos do século XX. Para os galegos é uma peça fundamental que narra a nossa historia migratoria e o começo dun novo rumo para toda a sociedade galega. 

      A República dos sonhos é uma obra longa em páginas e uma obra longa e larga em boa literatura, sentimentos, descrições de múltiples personagens e um retrato novelada da familia da autora, descendente e interralacionada co mundo da emigração o Brasil. . Não trata nenhum grande acontecimento. Trata-se da vida de uma família de imigrantes bem sucedidos, seus anseios, suas angústias... suas saudades. É belo. Sem sombra de dúvidas, um dos maiores romances do século XX.
Nelida tem o dom da palavra, pega palavras práticas e as transforma em belas metáforas. Uma galega que é uma das mais grandes escritoras do Brasil.


       A partires do minuto 2:27  ando eu a ler.    Um pouco mais adiante no 2: 47 está a ler a grande cantora galega UXIA SENLLE. Um prazer.

viernes, 24 de mayo de 2024

Ontem foi 25 de abril.

Abril, cumple cincuenta anos. Ainda que  com retraso, aquí na  "rompidadodia",  não deixamos no olvido uma data que nos asombrou daquela e co paso do tempo  nos engaiolou, asombrou e seduziu.

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Para mim este é, sem dúvida, o momento mais importante e decisivo do 25 de abril! A coragem (única) do capitão Salgueiro Maia e o não disparar por parte do cabo José Costa. 



   Como comentário engraçado fica um recordo duma  administração estatal que não acreditava no  novo orde que começava a correr no país. Esclarece o documento que esta revolução não foi autorizada pela superioridade, não como quase todas as revoluções que sim são autorizadas, repare-se na revolução francesa ou na rusa que sim forom autorizadas pelo rei Luis XVI e pelo zar Nicolás II, que também autorizavam a sua futura morte. Sem dúvida Dom Ambrósio era um homem de ideias fijas no seu trabalho e não gostava  de  ninguém  andar a remover, agitar , remexer ou deslocar os seus papeis. 👇👇

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Na Galiza como sempre se recordou esta data, tal vez iste ano com algo mais de intensidade pelos cinuenta anos. E difícil de explicar esta adoração por este facto e por Portugal. Assim em Santiago cantou-se o Grandôla o jeito popular. 
              


Pauleta e Fernando Pimenta: "É bom sair da zona de conforto".

Pauleta é uma jogadora de futebol femenino que na atualidade joga no Benfica, e é galega. Repare-se no seu bom português com sotaque do norte alinhado com sotaque galego. O Fernando Pimenta é  do norte do Douro e o seu sotaque é bem  familiar e compreensível  para os ouvidos galegos. Cousas   da linguas e da linguagem. 

   ( como queira que o youtube não quer deixar que se veja o video, ahí fica a ligação)

Aquí outra entrevista para goçar do sotaque galego e o bom português da Pauleta.Pode-se falar em português sem preocupar-se demais.



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