domingo, 31 de enero de 2021

‘Ozark’ se prepara para el final: esto es lo que se sabe sobre su temporada 4


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       Después de ver intensamente, o mejor dicho muy rápidamente, las tres temporadazas, o mejor sus 30 capítulos, de Ozark, me quedo con las ganas de seguir compartiendo con Marty, Wendy , Ruth, familia y amigos nuevas vicisitudes en los lagos de Ozark. Hemos blanqueado mucho dinero, me he ido a la cama muchas noches dandole vueltas a la cabeza  lo difícil que debe ser eso de blanquear cincuenta millones de dolares en papel contante y hacerselos legales en una cuenta a un narco mexicano, todo a cambio de seguir viviendo tu y tu familia. 

     Me gustó mucho la serie, es de las que vives con ella, y la estrujas lo más que puedas porque el final de cada capítulo te deja con las ganas de sentir y seguir viviendo los millones de problemas que tienen que sortear esta gente. Es una fantasía, evidente, que aprovecha para dentro del trhiller que te cautiva presentar tipos psicológicos de todo tipo, comportamientos dispares y variopintos, ética y no ética, asesinos profesionales y el duro mundo de un cártel de la droga. Hay amistad, amor, sentimiento, muchos muertos y que tengan valor alguno, una doble vida y moral en las personas, mucha corrupción, misterio y suspense. 

       Destacan los personajes de Marty, un tipo ausente, introvertido, ininmutable, pragmático, familiar y con un coco como nadie que le permite ser un divino en el blanqueo de capitales a través de creación de de empresas y creación de cuentas en Panamá. Wendy su mujer es el personaje que se va adueñando de la serie y que con el pragmatismo femenino se pone las botas con Marty para salvar a su familia. Su don de gentes, su intuición comercial y su dominio en el trato con las personas es un aporte sin el cual Marty no habría podido hacer nada. Wendy se ve realizada en su actividad y aparte de salvar a su familia se mete en el papel tomándolo como su vida natural al verse realizada y mujer triunfador en una sociedad compleja. Su  comunicación y forma de actuar le va a permitir conectar con el jefe del Cartel que ve en ella una pieza fundamental para sus intereses. La encuentra comprometida y ambiciosa de lo cual el siente que puede sacarle mucho rendimiento. Interesante el personaje de Ruth, como una inteligente chica que su destino dentro de una familia rara, desestructurada y delicada a la delicuencia, el mundo hizo escéptica y luchadora. Ella no renuncia a sus orígenes y quiere salvarlos a todos, a su padre, a sus tíos , a sus primos, se siente la madre y protectora de todos. A su vez siente afecto y lealtad por el introvertido e inmutable Marty que ha confiado en ella como nadie lo había hecho, la trata con la dignidad  que nunca había tenido, aunque  Marty parezca nunca expesar sus sentimientos, Ruth sabe que él la aprecia y la quiere y ella llegará a savarle la vida. 

        Bueno, así a vuela pluma, podríamos ir desgranando multitud de personajes de la serie, que más allá de un trhilller de blanqueo y narcos es una colmena de tipos, relaciones, diferentes situaciones psicológicas.

 

 

Podríamos conocer el final? 

 Chris Mundy reveló en una entrevista que los guionistas ya estaban planeando el final de la serie a principios de la segunda temporada y que se pueden ver indicios de hacia dónde se encamina el final de la historia desde esa entrega en adelante. Mundy no reveló ningún otro detalle, pero esta afirmación no hace más que generar teorías sobre cómo podría ser el desenlace de la ficción. Con esa incógnita nos quedamos hasta la llegada de los nuevos episodios que, aunque no está claro cuándo se lanzarán, podrían llegar a Netflix en algún punto de 2021.

OH OH HERE SHE COMES. Una básica de los 80.

     

Hall & Oates

   OH OH HERE SHE COMES.     

sábado, 23 de enero de 2021

Caminhar e caminhar . 2021.

 


        Há  sempre uma altura do ano, cando este ainda fica adormecido pela escarcha do janeiro,  em que me pergunto onde vou, e eu respondo invariavelmente, vou dar uma volta a pé. Que é como dizer, já veremos, de momento vamos caminhando.  Mas este ano, um mais do Covid, com toda a  esperança do mundo  resolví ser diferente.

       Vou ir, sim, mas vou seguir o sol, acordar bem cedo, à rompida do dia pôr os pés ò caminho, e só me deitar, quando ele também se deitar. 

      Vou seguir os trilhos, os carreiros, os caminhos, as veredas.  Vou seguir  a ruta dos ríos, das ribeiras e dos húmidos caneiros. Vou ir dende os ríos pequenos da montanha até chegar as grandes cheias e   já nos rios  mansos deixar-me levar o grande senhor Atlántico . Vou seguir o meu instinto. 

      Vou seguir o me bastão, o memo que sempre me acompanhou em todos os percursos e numca me enganou. 

      Este ano, este ano, quero seguir mirando para lá, para o sul-oeste, de onde chegar-me-a, mais uma vez, a forza do sol, o fresquio húmido, o vento vadío do tempo mol. 

      Vou seguir a migração das andurinhas, das cigonhas, das grandes bandas de passaradas.  Vou espreitar as chegadas das camadas de lobos, espiar o nacemento dos raposos, vixiar  nos anoiteceres os porcos do monte à  foçar e escavancar até as raízes dos carbalhos, estombalharse na lama dos regatos e brincar a puxar nas paredes seculares de pedra dos lameiros.  

      Vou seguir a linha duma das zonas costeiras mais perservadas  de Europa, brincando e saltando de ría em ría. Vou seguir as ondas do mar até chegar lá, o fundo, o lugar em que em tempos o mundo acababa alí. 

      Vou seguir o vento salgado, vou seguir os cheiros da terras, das herbas, dos temperos, do peixe fresco e o bacalhau o forno, os olores e a sazon das  comidas. 

       Vou seguir esta e aquela música para ver onde me levam. Vou dançar e caminhar o seu ritmo. Vou  andar nas festas e romarias e misturar-me nos ascentros das minhas  gentes que me traem o rir e o chorar da nossa historia. Ainda que já não creia hei de acompanhar os devotos da virgem da Saúde em Atás, de Santiago em Compostela, da  Peneda, do Cristal e da virgem da Ascensão de Baltar. 

      Numca vou deixar de seguir os passos e as pegadas deixadas polas gentes doutros tempos, das crenças que deixaram, as lendas e comprender e recordar as suas mitologías que agora somentes parecem um confuso recordo. 

     E quando o caminho não se veja no horizonte e pareça andarmos à solta, sem rumo, hei de procurar encontrar os pastores, os pescadores e os caminhantes de sempre para encontrar um caminho e seguir caminhando. E nos dias escuros quando a néboa acarinha os campos e deixa  o mato pingando, esperar, esperar pra ver aparecer uma raiola de sol,  porque um novo día vai agir. E caminhar e caminhar.

lunes, 11 de enero de 2021

Ethnos kallaikon, o pobo galego.

  

Ethnos kallaikon, o pobo galego. 

Unha reprodución do relevo da alegoría galega do templo de Afrodisias.

as ruínas dun templo helenístico dedicado a Afrodita.

O Sebasteion de Afrodisias, feito nos albores da nosa era, cae a medio camiño entre as cidades turcas de Esmirna e Antalya. A
pesar de exhibir inscricións en grego, é un templo imperial romano, por un lado construído para honrar a Afrodita, a deusa do amor, e polo outro para presumir das conquistas bélicas.

No Sebasteion, ao lado do pobo galego, existen representacións doutros remotos pobos subxugados. Entre outros, os etíopes, os dacios, os exipcios, os árabes, os xudeus ou os retos, hoxe parte dos suízos, teñen un lugar xunto a nós. Ningún tan lonxe de Anatolia como o galego, o cal nos dá a entender a ansia dos imperiais por alardear de teren introducido no seu esquema as terras, as riquezas e as xentes da fin do mundo, que eramos nós. Ningunha outra mención a ningún pobo peninsular agás o noso.

Horizontes da Memória, Na Terra da Maria da Fonte, Póvoa de Lanhoso

viernes, 8 de enero de 2021

BORGEN

Borgen' tendrá una cuarta temporada en Netflix Netflix resucita 'Borgen': la aclamada serie danesa tendrá temporada 4 en  2022

 

        Há um  post aquí adicado o convite ou recmendação feito no blog  "Aspirina b", para vermos  esta série Danesa.  

      No post referenciado há cumprida informação sobre o tema  e a opinião do Aspirina b e outros parceiros sobre o  que sugire ou proporciona a série de Netflix. 

      Tenho que  manifestar que dei fim  há uns días o pracer e desfrute da visão das três tempadas, trinta  episódios,  nas que andei convivindo  por duas semanas gratamente  com Brigite, Katrine e Kasper  e demais companheiros que como  parceiros meus do día a día tratava de vivir com eles os  conflitos, paixões, interesses, choques e embates hostis no conglomerado e amalgama que se produz numa sociedades democrática, moderna e de economía desenvolvida no topo mundial. Uma olhada a política desde dentro dela mesma. Uma visão íntima e humana de jornalistas bons e malucos, políticos sujeitos os intereses económicos e sobre tudo a propaganda e a  importancia da influência de como chegar o cidadán o relato do que e como se fazem as cousas. Brigite a nossa protagonista e uma cidadá, moderna, feminista, inteligente e com uma vida familiar muito normal,  como tantas mulheres de Dinamarca. É possivel ser presidenta e chegar a casa e ter que arranjar a torneira da cocinha ou fazer as tareas de estudo cos filhos etc. ?. Borgen trata de mostrar-nos que pode ser, ou que em Dinamarca é.  Brgite  é política de vocação e convição que chega a chefiar um governo do seu país. Mas ese governo é de coaligação, eis a questão e a dificuldade do pacto, do consenso, da inteligência política, da sedução ao diferente, da relação sem testosterona, aliás mantendo as convições e a palavra dada. E asím arredor da Brigite, presidenta, lider cidadá,  opositora política, mulher de partido, criadora dum novo partido etc.,  iremos vendo a relação tão estreita e complicada  dos meios de comunicação coa política;  os diferentes problemas que surgem  numa sociedade moderna ;como vai conjugar a sua vida familiar cos dous filhos,  e um divorcio pelo medio,  coas adsorventes atividades políticas. 

      As figuras dos "spin doctor" e os meios de comunicação são personagens principais, assim como a interrelação emtre os uns e os outros. 

      A série é rica em presentação de conflitos persoais, sociais , políticos e põe em questão continuamente  a problemática social que se resolve ou se debate segum as diferentes sensibilidades duma sociedade rica,  moderna e muito democrática. Muitos conflitos apresentados ficam sem ser resolvidos deixando  à vontade o espectador para que ele faça o que quiser. Assim me pareceu excelente num dos capítulos da terceira tempada o tema da legaliçação ou não da prostitução.Fiquei surprendido pelo bem apresentados que foram todas as  tendências, embora não houve nenhuma resolução. Ficou  no ar a  opinião e o pensamento do espectador.

       O personagem de Brigite, principal da série,  é uma personagem política que coloca a ética por acima das diferentes posibilidades de solução. E uma atitude exemplarizante e deixa a mensagem de que é posível é necessario uma ética política. Queda ensalçado o papel da mulher feminista moderna que aguanta nos seu lombo a vida social e de liderança e o mesmo tempo a mãe abraçadora e condutora do seu rebanho.  

      Considero muito interesante para estudantes de temas políticos e sociais especialmente, assim como qualquer pessoa que esteja adicada a política. Embora acho que o proveito pode ser para qualquera que goste de ver e pensar e tenha uma mínima preocupação   como "homo politicus".

      Adorei a serie. Os conselhos ou convite que me deram foram bem dados.Agradeço o Valupi que no seu blog que leio habitualmente  me dera esta informação e o impulso preciso dum bom conselho . 

( este texto foi escrito em galego segundo a normativa do diccionario Estraviz)