lunes, 6 de junio de 2022

Notas soltas. Um barulho de cousas postas à toa e apanhadas na celeira do blog.

Neste blog há sempre um  post borrador, ainda que  todo o blog pudesse parecer  um borrador. Este post que numca se publica chamo-lhe "a celeira", porque humildemente não chega a ser celeiro. Pois a celeira é  um Celeiro muito pequeno, ao lado da corte, onde se guarda a comida dos animais.  

    Palavras já olvidadas o quase não usadas e novedosas para novas gerações. Como tantas outras ligadas a um idioma desenvolvido no rural agrícola galego que  já não está a mudar, senão que está desaparecido.Porque o que sustentava o seu uso desapareceu. 

      Nesta celeira virtual gardo eu de vez em quando fotos, comentarios, ou cousas curiosas que apanho pela rede principalmente  e rapinho-as pra usarem cando  o tema ou as circunstâncias propiciarem darlhes luz. O caso na realidade é que moitas das cousas alí depositadas com certa ilusão poucas vezes saem do seu esconderijo.  E por um pouco de justiça hoje saem algumas ainda que seja em tropel, pois se até de agora não tenhem encontrado um lugar ajeitadinho pra  calharem e realçarem um post qualquer, hoje constroem elas mesmas o seu post.

      Não esperem tesouros escondidos, joias desconhecidas da internet. Não é todo vulgar e simples, embora tê-las tanto tempo escondidas,  depois de adoptâ-las como amigas,não parece elegante. Pois por isso vou partilhar e se o tempo da adubarei-nas com um pequeno comentário. É o xusto.

Conto o que sei por ter vivido e não  por ouvir dizer.Conto de acontecidos verdadeiros... 

 

 

 

 

Esta primeira imagem  é uma estampa típica da Galiza rural dos anos sesenta e ainda os setenta. Um carro de vacas e uma familia a trabalhar na lavoura, neste caso parece  que estão a fazer a carrexa. Esta consistía em trazer pra eira o que estava nas searas segado, atado em molhose  amontoado em  medouchos que despois co carro de vacas traia-se pra eira onde posteriormente se faria a malha. Esta pode ser  qualquer familia  das moitas que faziam estes trabalhos em Galiza. 

      Esta foto pode pensar-se que  é minha familiar, mais não ainda que poderia ser.  . Tenho-a também colada no blog como um símbolo de indentificação de que das moitas infoluências culturais que a vida me deu, uma delas é  nacer no rural lábrego de familia de aldeia ,  que  tem para mim uma forte influência  igual que outras  moi distintas, na conformação do meu  "eu".  Quase todos, por não dizer todos, os galegos vimos duns antergos e antergas  que passaram a vida turrando dum carro de bois. Sexa pois isso uma pequena simplicação e homenagem antropolóxico-cultural.

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      Este pequeno cartaz sobre o galego e a expansião galega cara o Sur é uma  boa síntese de informação e valorização, sem mitos nem mentiras, do que é o galego e do português. Convêm recordar, mais uma vez, que estes galegos não somos os herdeiros do gentilicio galego hoje, ou seja os que vivemos acima do Minho e Trâs-os- Montes, não estes galegos eram os que vivíam emtre MInho e Douro e incluso até Coimbra os quais com Afonso Henriques comenzaram uma nova historia. Mas eram galegos. Incluso  dize-se que  foi nesse territorio onde nasceu o gentilicio Kalikoi que despois os romanos geneeralizaram como galegos na sua expansão.Seja como for o idioma que eles estenderam  pra baixo era o galego que despois coas suas misturas varias, incluida a  dos muçulmanos, deu como resultado o Português.

 

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   Rosalía é  a manifestação  súbita da historia longiqua duma identidad cultural e nacional de Galiza. E como o fruto da historia do que foi. Sem uma Galiza histórica vital e eal numca houvera habido uma Rosalía de Castro. 

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ImagenFranco e Mussolini. Eles ocuparam um longo momento histórico no que estava a mudar a Europa que rematou na segunda guerra mundial. Uma época de contrastes e roturas sociais inevitáveis. Mussolini que dominou de cabo a rabo Italia não tive o azar de Franco que depois duma guerra encontrou o ar americano e anti-comunista a seu favor. Eso deulhe  folgos pra durar muito tempo sempre coidando a mistura entre a espada e o altar. Como eleito de Deus a Igrexa concede-lhe o privilegio e a imagem pública de entrar nos templos baixo palio. Daquela sim que estava todo atado e bem atado.

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Voltando neste caso o altar, esta imagem  a branco e preto é atual. Da campanha pras eleições andaluzas. A cor, tal vez seja isso, dalhe um ar a Espanha de Franco.

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Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "ADEFONS: PATRIE REX:PATER AFONSOVI Regi Ildefonso Gallitia Afonso VI foi o Rei da Galiza de 1065 a 1072. Em 1088, numa carta remitida ao próprio AfonsoVI, o Papa Urbano II dirige-se a ele como "Regi Ildefonso Gallitia" deixando claro nesse documento a adscrição do seu reino. Mais Info: [1088, Outubro. 10]: Regi Ildefonso Gallitia Mansilla Reoyo Documentaciónpo hasta Inocencio (965 216) Roma: Instituto Español de Estudios Eclesiásticos 1955 Imagem: Miniatura de Afonso VI. Tombo A atedral de Santiago de Compostela ತ್ನ GALIZA HISTORICA"

Saimos à rompida do dia. Som as  oito da manhã quando começamos a subir o caminho da serra, Castinheira em riba já no pleno Larouco . O céu acordou desanuviado. A  esquerda alá pola  banda de Ninhodáguia está  començando a sair o sol. 

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Conto o que sei por ter vivido e não por ouvir dizer.Conto de acontecidos verdadeiros.....Quem não quiser ouvir pode ir embora, minha fala é simples e sem pretensão. ( Jorge Amado)

 

Esta é  uma loja, humilde,  que tem um pouco de  tudo o quase tudo; é bazar, é mercearia, é tasca e taberna. É uma mistura de cores, de sons. É uma caldeirada de informações variadas e expostas à vontade do  patrão da barca, eu. 


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