A atenção regula a emoção. Esta pequeña artimanha usa a atenção selectiva para sosegar a agitada amígdala. Assim, as crianças quando sufrem uma perturbação tenhem a faculdade de centrar a atenção con qualquer objeto intereressante para acalmar a perturbação ; no momento em que essa coisa ese objeto que o acalmou, perde o seu fascínio, a perturbação que el tinha , se estiver ainda retida pelas redes na amígdala, volta mais uma vez.
Quando as crianças aprendem a usar esta manobra da atenção para si próprias, adquirem uma das suas primeiras capacidades: A AUTORREGULAÇãO EMOCIONAL, que vai ter e já tem uma vasta importância para a sua vida. Esta artimanha para vencer a perturbação, envolve a chamada atenção executiva. Esta é uma capacidade que começa a desabrochar no terceiro ano de vida, quando a criança consegue mostrar "dominio esforçado", focando- se segundo a sua vontade, ignorando as distrações e inhibindo os impulsos.
A nossa mente utiliza a consciencia de si mesmo para manter tudo aquilo que fazemos sob o controlo : a metacognição - pensar acerca do pensar- permite-nos saber como as nossas operações mentais estão a decorrer e ajustá-las as necessidades; a meta-emoção faz o mesmo com a regulação do fluxo do sentimento e do impulso. Na arquitectura da mente, a consciencia de si mesmo existe para regular as nossas própias emoções, bem como para perceber aquilo que os outros sentem.
A atenção executiva é a chave para a gestão de si mesmo. Este poder de dirigirmos o nosso foco para uma coisa e ignorarmos as outras faz-nos evocar a silueta da nossa barriga, quando deparamos aqueles gelados dos que gostamos dentro do frigorífico. Este pequeno local da escolha alberga o amago da força de vontade, a esencia da regulação de si mesmo.
O cérebro , é o último orgão do corpo a amadurecer anatómicamente, continuando a crescer e a moldar-se até os 20 e tal anos- e as redes de atenção são como um orgão que se desenvolve em paraleo como cérebro.
As diferenças de temperamento entre umas crianças e outras . Estas diferenças de temperamento refletem a maturação e a genética de varias redes cerebrais.
ATE QUE PONTO O TALENTO PARA A ATENÇãO VEM DOS NOSSOS GENES?. Depende. Diferentes sistemas de atenção, ao que parece, tem diferentes graus de dependencia de hereditariedade. A dependencia mais forte da hereditariedade é em relação ao dominio executivo.
Mesmo assim, construir esta capacidade vital depende em grande parte daquilo que aprendemos durante a vida. Os genes têm aquilo que corresponde a un interruptor bioquímico; se nunca estiverem ligados , é o mesmo que não existirem. O interruptor ligado surge sob muitas formas, incluindo aquilo que comemos, a dança das reações químicas no interior do nosso corpo e o que aprendemos.
As Pessoas podem mudar as suas vidas mundando a sua mente. ( W. James. )
Kau mascarenhas, no TEDX.: Como reinicar a sua mente e practicar bons hábitos.
Tudo em nós e nas nossas redondezas está a mudarcada segundo. Sem que sejamos cientes estamos a mudar o tempo todo. Estamos a receber e a dar mensagens de olhadas, palavras, gestos que provocam em nós e nos outros uma interação de fluxo bioquímico. Um duche de hormónios e neutransmisores estão a trabalhar e a moverse na nossa corrente sanguínea. Por isso é que qualquer coisa quevemos e ouvimos vai mundando a nossa biologia. Não estamos a falar de momentos trascendentaisda nossa vida, simplesmente estamos a referir-nos às mudanças subtis, sensivéis do dia a dia. Tudo muda o tempo todo. Heráclito já dissera que a vida é como um río , que está em contínuo movimento. Embora, além de que tudo tenha influência na nossa mudança, há pessoas nas nossas vidas que estão chamadas a terem uma maior influência para mudar as nossas mentes em qualquer momento. São os P.A..IS.:PESSOAS, ÁVIDAS, INFLUÊNCIAR, NOSSAS VIDAS. Exemplos: pais, padres, pofesores, políticos, parceiros, pares amorosos, propaganda. Estas pessoas ( PAIS), seja como for, terão uma influência muito grande. No caso delas serem positivasas suas ideias serãoboas para nós e a nossa mente cresceracomo uma árvore forte. Nocaso sejam pessoas con carga negativa e nos transmitiremsó crenças e estereótipos, a nossa mente será uma mente diminuida, terá a vida de um bonsái e não o dum árvore sano e forte. Então que poderemos fazer para não termos mente bonsai?. A resposta, é o cerne da questão, a síntese desta explicação. E isso é o facto de sabermos fazer uma reprogramação mental nas nossas vidas . O objectivo é conseguirmos desfazer o duche continua negativa o novelo de crenças e estereotipos e olhar para as ideias positivas fazê-las nossas para que nos ajudem a sermos melhores pessoas. Assim pois reiniciara nossa mente é fundamental para tirar o lixo as creenças ou falsas verdades, os estereótipos negativos etc. Aliás, é importante esta reiniciação contínua pois duma sana fluirão ideias positivas para que as nossas falas, a nossa imagem podam influênciar nos outros e ajudar a mudar o mundo. Émais importantenão é o que fazem connosco, mas sim o que nós fazemos como aquilo que fazem connosco.
Hoje o que manda no mundo é a inteligência, não a força física. O capital hoje deriva da inteligência e não da produção. No mundo a primeira etapa foi a força física, depois o capital, hoje o que manda e vai mandar mais e a inteligência.
Heráclito já diz, panta rei, todo está em mudança, todo se transforma. Hoje no conhecimento é assím. Já não estamos no tempo da enciclopedia em casa, de tirar um curso para sempre etc.
Hoje vivimos uma radicalização da imprenta de Gutenberg. No nosso telemóvel tempos junto todo o conhecimiento da humanidade. Isso é uma revoluçãao, uma radicalização.
A educacão para jovens e crianças já não vai ser para a memoria, senão para a criação para o conhecimento. Educar pessoas que possam-se adaptar a mudança.
Uma vida de hábitos de repetições é mutio bom para o meu corpo , ele vai gastar menos enerxía. até minuto 18
Era ele a falar com um tono claro, honesto, directo, humilde, a explicar o que era a revolução.
Vasco Gonçalves nació en 1921 en Lisboa, pocos años antes de la instauración de la dictadura que él mismo contribuiría a derribar.
Gonçalves era coronel de ingeniería en 1973 e integró la comisión de redacción del Movimento das Forças Armadas. Pasó a ser el elemento de enlace con Costa Gomes.
Fue miembro de la Comisón Coordinadora del MFA, pasando a ser Primer Ministro de Portugal desde el tercer al quinto gobierno tras la Revolución de los Claveles, concretamente desde julio de 1974 hasta finales de 1975, poco más de un año, pero en meses muy polémicos, que marcaron profundamente la transición portuguesa hacia la democracia.
Como Primer Ministro llevó a cabo la reforma agraria y la nacionalización de los principales medios de producción privados (bancos, seguros, transportes públicos, etc.). También impuso el salario mínimo para los funcionarios y el subsidio de vacaciones, así como el de Navidad.
Murió el 11 de junio de 2005 a los 84 años, cuando nadaba en una piscina en casa de su hermano en Almancil, aparentemente debido a un paro cardiaco.
Marxista declarado, se le consideraba próximo al Partido Comunista Portugués.
Es una forma de ignorancia que genera impotencia, porque creemos saberlo todo, ser una especie de latifundistas del conocimiento, pero no podemos nada. Marina Garcés, que es profesora de Filosofía Comparada Oriente-Occidente en Zaragoza y una de las creadoras del grupo Espai en Blanc, nacido en un centro social okupa en Barcelona, establece la conexión entre esa ignorancia que no se reconoce como ignorancia, la del analfabetismo ilustrado, con la llamada interpasividad, que es una pasividad que no se reconoce como pasiva: “Desde las fotocopias que por haberlas hecho ya no llegaremos a leer nunca, como decía Umberto Eco respecto a los académicos, hasta las canciones o películas que por haberlas descargado ya no escucharemos ni veremos nunca”.
¿Porque eres costalero si eres ateo?. Tres jovenes de tres partes diferentes de España responden con claridad que son ateos pero que son enamorados de la Semana Santa. Unos porque están en la banda de música, otros porque la cofradía hace una función social etc. todos coinciden en que no creen ni practican la religión pero quieren estar ahí al lado de su gente y su pueblo. sin duda eterno tema de reflexión que daría para un largo artículo. Defiendo a la gente que usa la religión a su manera ya qu ela religión uso a sus antepasados como quiso, es una pequeña venganza. Lo triste son los institucinalistas que sacan pecho de esto y unen religión con Estado y Ejército y arrima a brassa para a sua sardinha para decirnos que la Iglesia Católica tiene muchos seguidores.
Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu
Hoje mais que nunca motivado entre outras coisas pela globaliçação, há uma forte demanda e corrente de renovação da historiografia medieval.Além de uma maior aportação arqueolóxica pelos meios mais modernos de exploração e certidão de documentos e restos históricos. Esta renovação historiográfica é em resumo e dito com outras palavras: tentar de contar todas as coisas ou de outra maneira, buscando a verdade sobre a Idade Media.Nesa procura, topamos de frente com o concepto das identidades nacionais na Idade Media. Ainda não estamos a falar dos estado nação que nascerão no trânsito da Idade media a Idade moderna. No caso de Portugal a partires do século XII e em Espanha entre o XV e o XVI.
No caso que nos atinge, este tema das identidades nacionais foi sempre obviado pelos historiadores espanhois e portugueses,incluindo historiadores de hoje em dia. E sobre a Idade media ditou-se um manto de oscuridade e olvido para pôr em valor y realçar a criação dos estados nação. Obviando o paradigma de que tudo tem nacemento na Idade Media, e facendo uma viagem por lá, podemos fazer e achar respostas e explicações.
No noso caso, tanto no que é a historia de Portugal como na de Espanha o relatorio da Idade Media basease nas crónicas medievais e fundamentalmente na narração da figura dos reis. Esta forma de olhar a historia da Idade Media, além de chamarlhe escura, sintetiza-se numa sucesão de nomes de reis e rainhas que se uniam em matrimonio entre eles seguindo os intereses económico-político dos reinos que representavam. E no caso da coroas portuguesa, castelhana e aragonesa, misturavam-se uns com os outros, como visibilização das uniões políticas. E era a forma mais evidente de fazerem política tanto interior como exterior.
Esta historiografia, chamada positivista, obvia o papel da sociedade, dos motivos e dos cambios sociais, e a origem das nacionalidades medievais. Embora a historigrafia marxista, que faz uma renovação na historia en quanto a valorizar o papel da sociedade e o estudio económico dos cambios sociais na idade media, também obvia o estudo da nacionalidaes medievais. Sem duvida este concepto magoa tanto a uns como outros. A os positivistas porque da outra visão da historia que contradice parte do mito da criação do estado nação do romantismo. O marxista porque iste concepto cheira-lhe a nacionalismo no confronto com o internacionalismo. Em resumo, quer se queira quer não, a Idade Media historiográficamente é molesta, enfada e incomoda e como consequência é maltratada por uns e outros. E cada um conta da festa como lhe vai, cada um di e obvia o que lhe interessa. E pior ainda digamos que está contada de vagar, cos olhos de hoje e com fontes parciais e arrimando a brasa a nossa sardinha.
Nesta revolução historiográfica há uma explicação global da historia que atinge as identidades colectivas medievais. Quer dizer, ir além do simples estudo da política dos reis e das institucions medievais. Além disso, se quisermos estudar, comprender ou saber os porques das identidades nacionais que foram sobrevivindo nos séculos, como pasa em Espanha, só podemos fâ-lo sabendo que e como foram as identidades colectivas medievais. Nesta forma de olhar para a história há que clarificar que está o método historiográfico marxista das superestructuras nas que a a economia e a sociedade condicionam as institucions, a política e a cultura e viceversa. E ahí é , nesa forma de procurar, como nos encontramos com as identidades nacionais medievais. A historiografia tradicional só nos vai dizer que Alfonso VI de Leão era emperador, no entanto queremos saber o porque o era, e porque deixo de sê-lo, que idioma falava, e onde arrancava o seu poder e como era a sua relação cos árabes e o porque das suas conquistas até chegar a Sevilla, por por um exemplo.Que era o reino de Leão, onde estava ou como se repartía o poder etc. As identidades nacionais medievais nacem mais da influência socio-cultural que da política-institucional. Estas identidades são mais conhecidas por uma língua, uma sociedade de historia comúm e costumes, e de uma economía relacionada mais de que a sua indentidade seja política e tenha uma representação institucional.
A Idade media é a origem e onde se formaram as nações modernas e as nacionalidades políticas sem estado. Para compredermos a configuração moderna dos estados temos que fazer uma viagem inevitável a Idade Media. Quer se queira quer não. Quando não se quere, é evidente que por não tirar o velo das mitificações que sobre todo no século XIX se fizeram sobre a formação dos estados modernos.Esta mística e procura de origens inmutáveis, ancorados em tempos históricos interesados deu lugar a uma deturpação na narrativa da historia medieval, como ha disse. Para concretizar um outro estudo sería pôr em questão o significado dos mitos do que foi a Lusitania, os Visigodos, Don Pelayo , a invasão moura etc. E sería por o foco em muitos outros personagens e factos olvidados ou mal contados.
O estudo da formação das nações de hoje e das nacionalidades tem o atractivo de encontrarmos que o Estado medieval como hoje o entendemos não existía. Este Estado que era o Feudalismo na altura era feble, nada que ver com a nossa concepção moderna de Estado nem tampouco das monarquias absolutistas, ainda não andamos nesa leira. Esta debilidade do sistema Feudal provoca um desenvolvemento muito grande do que hoje se chama a sociedade civil e uma importância mais grande, da que nos dizeram, das clases populares- É importante ter esta visão do momento histórico, fazer um esforço de abstração da nossa concepção do Estado, para comprendermos um bocado como estava urdida-entrelaçada-tecida a estructura social-cultural-política. É dificil, porque temos dentro de nós o relato medieval de reis e de estados medievais, dos que nos transmitiram e que no nosso imaginário convertemos em reis governantes de territorios homogéneos que se cinguem os territorios dos estados de hoje. É normal, pensar assim, se a nossa ensinança chega o límite de explicar-nos a chegada dos visigodos como origem de Espanha, quando os visigodos chegaram aquí por acaso e porque os francos não consentiram o seu asentamento na Galia.Assim o grande e errante povo godo, que percorreu durante seis séculos a Europa o leste do Danubio de sur a Norte e que foi dos primeiros en cruzar o Danubio por fim e de esta forma ficou divido emtre ostrogodos na Italia e visigodos em uma das partes do que hoje é o territorio de Espanha. Também ocorre que se passamos a falar de Afonso Henriques já estamos a pensar no Portugal de hoje que já existía dende os Lusitanos. Ou se falarmos do reino de Leão já pensamos na creação de Espanha e Leão como parte de Castilha, asento histórico de Espanha. E assím podemos falar de Catalunha, do reino de Aragão, da França, de Borgonha, etc. Chegados até aquí é fácil deducir que há nesta narrativa vencedores e vencidos, é obvio. Se roubas história, ou descolocas os factos, ou manipulas nomes alguém perde para outro ganhar. A historiográfica medieval da Galiza é prácticamente inexistente, a nível de história oficial. Se fora um filme diríamos que Galiza, como atriz, sauda o público na altura dos romanos, um pouco de os chamados castrexos, uma vista de olhos sobre uns visitantes longiquos chamados Suevos, e até logo, se calhar já nos veremos. O protagonista historiográfico medieval dos habitantes da Galiza é o chamado reino de Leão, ou a cidade Leão e o se rei. Uma paragem nessa historia para a narração de que como Fernando de Aragão venceu o rei de Portugal e Leão-galiza na batalha de Toro e assim tomar posse definitiva dos territorios revoltados na luta dinástica emtre o leste e o oeste peninsular e sobre todo chegada dos reis católicos a porem ordem num caos que Zurita chamou "doma e castração". Assím Galiza voltou na historia o seu lugar de arcadia perdida na néboa e na chuva. A historiografica galega fica entalada entre duas historiográficas feitas para explicar como se criou Portugal e como se criou Espanha. E nessa explicação, na que se parte do príncipio de que os dous estados já erão preexistentes dende tempos antigos só há que adubar-lhes uns factos históricos para demostrar o príncipio primeiro. Ou seja a historia narrada de cima para baixo. No entanto, se fizermos o esforço de avançar de baixo para cima, até chegarmos a creação dos estados modernos como factos históricos, encontraremos e comprenderemos melhor a história e também a o porqué criação deste estados modernos que não precisam justificação histórica. Porque não há que justificar nada na história nem fazer histórica fição. Só se trata de olhar o que foi realmente e ir mais lá do relato institucional. A olhada as causas económicas, as estructuras sociais, a sociedade civil, a tecnologia militar e civil, o papel fundamental da Igreja e a religião na época etc. Pois de tudo o que se podía falar vamos a dar uma visão dentro das muitas nacionalidades e identidades medievais a uma fundamental para comprendermos a nossa história a da Galiza, mas também a de Portugal e a de Espanha. Foram poucas as identidades nacionais medievais que derivaram em estados modernos. A maioria ficaram como parte de eses novos estados. Há quem para simplificar a compreensão chama as identidades nacionais medievais nações sem estado. Embora este conceito de nação sem estado, por outra banda, que pode levar a engano e tem uma carga política atual ligada o nacionalismo-independestista. Sim é certo que as identidades nacionais medievais tenhem a forma, o receptáculo preparado para serem estados em cualquer momento, também é certo que numca forma nações no concepto político atual e as suas condições de estado ficam envolvidas ou subsumidas num Estado atual. Que é uma forma de organização política fruto do avanço histórico que irá evoluindo ou cambiando, ou não, tal como passou com outro tipo de organizações políticas na história.
No seguinte post, falaremos : II. A identidade compartida na Idade Media duma nacionalidade galego-portuguesa.
Para ampliar conhecementos e contéudos, recomendamos.
NO HAY mejor manera ni más gráfica de entender la importancia de la
Galiza medieval que recurrir a la historiografía de la época, sobre todo
la que nos llega de fuera. De fuera de España, a ser posible. Entender
cómo nos veían en Europa, y también entre los pueblos normandos y
árabes. Qué decían de nosotros, qué escribían y en este caso, cómo nos
situaban, literalmente, en los mapas.
Entre los siglos X y XV, por ejemplo, todos los mapas sitúan al Reino
de Galicia como una entidad independiente y diferenciada de cualquier
otra. Curiosamente, no existe una sola que hable de Asturias, ni como
reino, por supuesto, ni como principado ni como nada. Algunos, los
menos, mencionan al reino de León, siempre junto al de Galicia. En otros
aparecen Galicia e Hispania. Hasta hay algunos, los árabes, que dividen
la Península Ibérica entre Galicia y Al-Andalus. Pero en todos aparece
siempre e inexcusablemente Galiza.
No vamos a enumerarlos: están ahí para cualquiera que los quiera ver,
a un click de ratón, pero vale la pena buscarlo para comprobar que en
todos los mapas germanos, ingleses, normandos, italianos de la época,
nadie duda en señalar a nuestro reino como un reino diferenciado de
cualquier otro. Muchos señalan a Compostela como lugar destacado, otros no. Todos
incluyen a Asturias como parte de nuestro territorio; algunos agregan
León; casi todos el norte de Portugal y otros, como queda dicho, hacen
la distinción entre Galiza e Hispania o Galiza y Al-Andalus. Los más
antiguos excusan la presencia del Reino de León, lo que demuestra algo
que todos sabemos: que ese reino fue fundado y gobernado por gallegos
hasta que asuntos sucesorios lo desgajaron del nuestro. La permanente
omisión de Asturias, por su parte, refleja una verdad como un templo: el
Reino asturiano es un cuento chino; una invención de historiadores
hispanistas, desgraciadamente algunos de ellos gallegosrenegados.
Pero, y esto es importante, lo que demuestran los mapas es algo que
cae de cajón, porque los mapas servían entonces para lo mismo que para
lo que sirven hoy: para conocer el mundo, su división geográfica,
estratégica, política y territorial. Y como no hablamos de mapas hechos
por nosotros, sino por quienes querían aliarse o enfrentarse a nuestro
reino, o comerciar con él, no creo que podamos sostener que fueron
planos trazados por secesionistas gallegos.
Me ahorro el trabajo de ahondar en el asunto. Lo maravillosos de este
tema es que una o uno lo descubra por sí mismo: que lo compruebe; que
vea el nombre de nuestra nación escrito en pergaminos, en cáñamos o en
linos hace más de mil años, cuando la cartografía estaba en pañales y
quienes dibujaban aquello lo vendían a precio de oro a reyes o a grandes
comerciantes.
Ahora que todos tenemos más tiempo libre del deseado, propongo esto como
un ejercicio que puede resultar hasta entretenido, también para quien
no es un fanático de la Historia; también para quien no es nacionalista;
también para quien piensa de nosotros que somos una colonia riquiña que
tiene marisco, playas y vacas. Más que nada para que unas y otros
comprueben que llevamos aquí más tiempo que nadie construyendo una
nación que merece poco respeto: Y sobre todo para que unos y otras
sepan, así como de casualidad, que León, Asturias, Castilla y Portugal,
todo ello, lo hemos hecho los gallegos.