Mostrando las entradas para la consulta galego ordenadas por fecha. Ordenar por relevancia Mostrar todas las entradas
Mostrando las entradas para la consulta galego ordenadas por fecha. Ordenar por relevancia Mostrar todas las entradas

miércoles, 19 de noviembre de 2025

FALANTES OCULTOS.

Pois não sei que dizer, pode que sim, tal vez seja verdade, tal vez não. Um otimista encontra sempre uma ração donde seja. Sim vemê-lo e vivi-mô-lo no dia a dia. Assim e tudo  moitos dos falantes-esclarecidos pasamos moitas vezes por falantes-ocultos, pois se queira quer não, ninguém fai a sua vida num só idioma na Galiza  , normalmente.  Que sejamos moitos, assim seja.E assim logo, saiamos a luz,  de jeito que nos vejamos  uns  òs outros e não sejamos já os ocultos falantes, e nos convirta-mos em   os falantes- faladores. Ainda a  risco de que nos chamem falantes-falabartos,  ou falantes-aborrecidos co galego, não nos importaria.   Desejos.

 

domingo, 9 de noviembre de 2025

Portugaliza 112. Bieito Romero, Luar na lubre.

 

[ Unha vez máis volvín de visita a Portugal e de novo quedei abraiado coas similitudes existentes coa nosa Galicia. Con razón o imperio romano delimitou ate o Douro ou quizais un pouco máis a fronteira sur da antiga Gallaecia, e se o fixeron así por algo sería. Estiven de novo por Valença do Minho, Viana do Castelo, Porto e desta volta achegueime ate a histórica Barcelos nun día de feira.
Calquera destas poboacións son exemplo claro de que os parecidos son moito maiores que as diferenzas. Quizais entre as que nomeei, Porto como gran cidade teña algunhas características máis diferenciadas que as outras pero depende por que parte da cidade se transite.
Xa se sabe que determinadas fronteiras están trazadas por cuestións políticas puntuais que ás veces raian claramente co inconcibible pero que trocan con claridade o trazo da historia e este é un deses exemplos. O parecido nas paisaxes é tan grande que semella unha prolongación na que non hai diferenza algunha. O clima é tamén factor clave no que o océano Atlántico define esa similitude.
A pedra granítica é a predominante e condiciona tanto a paisaxe como a propia arquitectura construída de tal xeito que calquera das partes antigas dun lado e do outro da fronteira son indistinguibles.
O carácter das xentes lembra o mesmo xeito de facer as cousas, de comportamentos similares e de vivir a vida dunha maneira que aínda se pode percibir na Galicia máis auténtica.
Tamén a gran relixiosidade mesturada con ritos ancestrais de orixe pagá amosados de forma ininterrompida. E como di o cantor Fausto Bordalo: «E assim se faz Portugal, uns vão bem e outros mal», frase á que non lle falta razón.
Mais a miña percepción, despois de diferentes visitas en distintos tempos, é a de ver un país que avanza, que mellora, que sinte orgullo de seu, e que non lle dá as costas ás súas tradicións e costumes proxectándoas ao mundo.]
* Xaneiro 2024.
[ Sen querer meterme en polémicas ou en fonduras de carácter pasional, eu estou de acordo na irmandade galaico portuguesa con todo o significado histórico que ten e o que supón.
Particularmente cada vez que vou a Portugal, síntome como se estivese na casa por moitos motivos que para min son obvios. O idioma é un deles e mesmo pasar varios días alí, sérveme para perfeccionar o meu propio galego.
A paisaxe e a cultura son semellantes en moitos aspectos, a gastronomía é marabillosa, variada, abundante e aquí xa temos outro grande parecido con nós.
O comportamento social e o carácter hospitalario dos portugueses é semellante ao noso, así como tamén as súas músicas tan directamente conexionadas coas nosas tanto en ritmos coma en instrumentos.
Así pois, resulta difícil trazar fronteiras, en realidade, tampouco estou seguro de que as haxa.
Sentímonos queridos falando o mesmo idioma, compartindo momentos marabillosos intensos e entrañables con músicas e xantares nesta terra irmán da que eu xa teño saudades e gañas de volver o antes posible.]

viernes, 5 de septiembre de 2025

“A Casa grande de Romarigães”. ( De vez em quando um livro)

 

         Faz já um tempinho lim com moito agrado o romance de Aquilino Ribeiro “A Casa  grande de Romarigães”. Gostei moito da historia em si, mas também  da  forma increível de narrar de Aquilino Ribeiro.Ainda que o seu português seja  requintado as vezes e sementada a narração  com palavras, locais e rurais,   moi difíciles para um galego, e incluso um português medio de hoje. Estou a falar como um vulgar leitor que não é dado para  fazer, por falta de conhecimentos, crítica literaria.Já outros mais qualificados tenhe-na feito e ninguém nega o nível literario de Aquilino, que fica como um dos mais grandes da literatura portuguesa. 

 Há historias bem contadas, nas que por alguma causa o leitor mistura-se  num halo fantástico provocado por un escritor e então, tudo conflue num disfrute intelectual. Embora, iso ocorre,   algumas vezes e de forma misteriosa surge. Para, surgir,   é precisso se conjugarem ou confluirem  varias circunstâncias, tais como  que o tema a tratar seja estimulante para o leitor; que este esteja em boa  predisposição pra mergulhar-se na historia;  e sem esqucermos, tal vez o mais importante o génio do escritor. Este  na sua forma de narrar vai ser o fermento estimulante da obra . Neste caso lermos o português culto e popular que maneja Aquilino Ribeiro e um prazer.

Eu recomendaria esta obra a qualquera que estivesse disposto a lê-la com calma e carinho . Eu li-na duaz vezes e a sua leitura vai ser  lenta por o já dito do português culto e popular utilizado, mas pracenteira. Também para quem  não  tiver certa familiariedade co idioma,  tal vez se faga um pouco cascuda e dura. No obstante há traducions para o galego e para o espanhol, mas para mim tem um valor a sua leitura no idioma original. 

  Além disto, a recomendação podia ser feita, aunque seja  só por  percorrer uma historia que começa no secúlo XVII e remata lá pelo XIX, e o tempo que narra a vida da casa grande de Romarigães e dos seus diferentes personagens vai  percorrendo a historia de Portugal e de paso de Galiza e Espanha, pois tenhem  moita pressencia a dinastía filipina, a Galiza com laços familiares, a conquista da Guarda e  a comarca do Rosal pelos portugueses na guerra da independência de Portugal da monarquia hispánica, a luta contra os franceses e os aconteceres portugueses do finais do XIX, rematando a familia senhorial protagonista do romance deslocando-se para  Lisboa, ficando a casa baleira e abandonada.

Uma historia da hegemonia das nobrezas e senhorios eclesiásticos e os dominios de ambos sobre a classe labrega rural, todo no norte entre o Minho e o Lima.

Tive o prazer de ir persoalmente a ver a casa grande de Romarigães, pois ainda alí está olhando para os séculos. Uma tapada secular ainda  lhe faz proteção mas já  o abandono e o deterioro é evidente. O mato e o bosque alto  tentam  escondê-la nas brumas  da memória. No obstante despois de tê-la imaginado no próprio magim a beira da leitura, vê-la  frente a frente um sinte algo especial com um chisco de subtil complicidade  o perceber na realidade a fantasia vivida na leitura .

Todo iste preâmbulo  chegou pra dar justificação e entrada a umas notinhas que encontrei por acaso num rascunho feito  à pressa  num caderno olvidado a um tempo que lia por segunda vez  o romance. Pois  bem, assim, de súpeto pareceu-me boa ideia darlhe vida ao pequeno esforço de tomar umas notas  da historia contada e  deijâ-las eiqui. Vamos lá.

O MORGADO: é o neto do padre Cunha. Estamos no 1650. A casa foi criada polo padre  Cunha no 1580, mais ou menos. Recordemos que a dinástia Filipina reina em Portugal a prtir de Felipe II dende 1581 até 1641.

GONÇALO DA CUNHA, e o padre que faz e inicia a vida da casa grande, para o que tem o apoio do Visconde de Vilanova de Cerveira que é o propietário real da casa.

Dom Diogo de Lima, visconde de Vilanova de Cerveira, Pendão e Caldeira, tinha um poder igual a el Rei em quanto a nomear  oficiais em todo o couto de Fraião no que estava a casa. Era este  o fidalgo mais temido entre Douro e Minho.

 senhor  don Baltasar Cavedo de Frois da casa do Freixeiro e primo de Gonçalo Da Cunha.

Alguns topónimos  da zona que são familiares  na historia da casa grande. La Bruja, Rubiães, Portela, Coura, Fraião, Romarigães,Agualonga, Serra da Arga, Nossa Senhora do  Amparo,, Meijoeiro, Sam Paio, Cabraçeo.

1.-Dom Gonçalo Dacunha 1580, padre,  de familia fidalga tem um filho de solteira com Maria Roriga. O filho Domingos Dacunha  nasce no 1610 e morre no 1680, já na dinastia dos Braganças. Domingos o morgado vai  herdar a Casa Grande  e vai a chegr a ser considerado o homem mais rico entre Minho e Lima.

2.-Domingos casa coa sua prima Francisca de Antas de Sam Paio de Agualonga. Pertece a casa de Antas de Fraião e Bustaranga, nobreza minhota (jogo de tronos).  Francisca tem familia na Galiza na casa do Soutomaior. Casam no ano1680 e tenhem cinco filhos  .

3.- Luis de Antas morgado de Domingos Dacunha casa con Joana que era uma freira da familia dos Antas e que está no convento na Guarda na Galiza. Na guerra contra a dinastia filipina conhece-a   na toma da Guarda pelo ejército português. 

 link para ver algo mais. 

https://arquivos.rtp.pt/conteudos/a-casa-grande-de-romarigaes/  

https://arquivos.rtp.pt/conteudos/aquilino-ribeiro-2/ 

 

jueves, 12 de junio de 2025

E ti sabias isto?. Numca tal ouvira, e é uma historia bonita. 1719: Um batalhom galego loita na batalha de Glheann pela liberação da Escocia.

 


       Para situar-nos um pouco nas longas guerras dos  Jacobitas de Escocia podemos irmos a ver a serie  "Outlander" que  nos trasladara a aquelas datas.       

O Comando de Intervenção Urbana Roi Xordo (CIURX) coloca umha placa no parque Rosalía de Castro de Vilalba em memória do coronel galego Nicolás de Castro Bolaño, "vilalbés que ao mando de 300 galegos loitou bravamente polas liberdades de Escocia na batalla de Ghleann Seile (10-6-1719)".
Assim escrevia o grande Santi Bernárdez sobre esta aventura Galaico-Escocesa de 1719 em Nós Diario hai uns anos:
Dende que apareceran as guerras de relixión no Atlántico europeo, o reino de Galiza viuse envolto en sucesivos conflitos, onde as elites galegas daqueles tempos optaran por manter a aposta polo comercio atlántico con aquelas comunidades insulares que mantiñan afinidade na relixión.
Estes conflitos vanse suceder desde o século XVI ao XVIII. Isto vai impulsar a recuperación da Xunta do Reino, dun organismo de autogoberno con representatividade suficiente como para ser a voz do país na corte do Habsburgo e coa que facer valer os intereses galegos, nomeadamente a defensa das costas e os vínculos que permitían manter redes comerciais vitais para boa parte de Galiza. Un destes vínculos comerciais era o do viño, e aí vaise xuntar este interese co das elites irlandesas, que xa a finais do XVI comezan a se mover cara a Galiza, onde a orde franciscana e moi particularmente o mosteiro de San Francisco de Compostela xogarán un importante papel.
A implicación directa da Galiza nos conflitos irlandeses, tanto no tocante á toma de Kinsale como en conflitos posteriores, ou a resistencia contra Cromwell, van converter a Galiza do século XVII en receptora de millares de refuxiados irlandeses. Refuxiados que formarían rexementos ao servizo dos Habsburgo e máis tarde dos Borbóns, pendentes da oportunidade de que algunha alianza lles permitise volver alí onde se puidese loitar pola propia patria, ou por aquela causa que entendían era a mellor para o futuro de Irlanda. A causa dunha monarquía católica, con respeito polo antigo réxime irlandés e das demais nacións das illas, fai que esta comunidade irlandesa no XVIII simpatice coa causa xacobita.
Os xacobitas escoceses van ter Galiza como base para cando menos unha das súas empresas, o levantamento de 1719 por Xacobe Estuardo, III de Inglaterra e V de Escocia. James Francis Edward Stewart, coñecido como “O Vello Pretendente” procurará alianzas no Vaticano e coas potencias europeas que rivalizaban ou estaban en guerra entón con Inglaterra. Para isto vaise desprazar a Galiza naquel ano, onde un nobre xacobita irlandés, James Battler, o segundo duque de Ormonde, xa organizaba unha expedición supervisada polo cardeal Alberoni, conselleiro militar de Filipe V de Borbón. O plan pasaba por levar dous grandes continxentes militares dende a península que apoiaran unha insurrección xacobita. Estes continxentes militares deberían desembarcar en Escocia e Gales. O “Vello Pretendente” vai estar entón por varios meses entre Compostela e Betanzos, supervisando os preparativos e o posterior seguimento da operación.
Vai partir primeiramente unha frota desde Cádiz con 7000 soldados e 27 navíos, só que boa parte desta remata por naufragar fronte Fisterra, e os desperfectos dos navíos que se salvan frustran a expedición. Estas tropas ían desembarcar en Gales ou na Cornualla para emprender a toma de Londres, ao tempo que outro destacamento militar máis pequeno mobilizaría as tropas e aliados do vello pretendente e Escocia. Esa expedición vai ser a do Rexemento de Galiza, que estaba comandado polo tenente coronel Nicolás de Castro Bolaño. Os galegos partirán finalmente do porto guipuscoano de Pasaia para navegar até as Hébridas.
Os galegos acamparán o 7 de abril de 1719 en “Steòrnabhagh”, a vila principal da illa de “Leòdhas”, por indicación do brigada George Keith. Este brigada desestima o plan inicial de atacar dende alí directamente Inverness, debido ao baixo número de tropas xacobitas reunidas. O 13 de abril diríxense a Kyle, o porto das Highlands, perto da illa de Skye, onde desembarcan e toman posicións. Moi perto de alí estaba o que hoxe é o castelo máis famoso e fotografado de Escocia, o de Eilean Donan, onde o Rexemento de Galiza vai gardar a maior parte das armas e municións que traían para o exército xacobita, e establecen alí o seu cuartel xeral. As dúas fragatas que transportaran o rexemento voltaron para a península, no entanto, a maioría dos clans xacobitas rexeitaban mobilizarse, mentres non recibiran novas dos avanzos do sul, onde se agardaba que desembarcaran as tropas que viñan de Cádiz.
O 10 de maio unha frota combinada británica, comandada polos almirantes Lord Berckeley e Sir John Norris, dirixiuse cara a illa de Skye e entrou en Loch Alsh até a illa de Donan, desembarcando onde o castelo e sendo rexeitados por sorpresa polo continxente de perto de media centena de soldados galegos que ficaran no castelo. Os soldados ingleses sobrevivientes ao recuar abrirían fogo de canóns contra o castelo, causando importantes danos que provocarían a sua posterior ruína e tamén a rendición dos soldados.
Cando menos un soldado galego morreu no lugar naquela data, e ainda hoxe os guías turísticos de Eilean Donan falan anecdoticamente da pantasma do defunto, que seica segue a aparecer. Os demais soldados foran capturados xunto a un irlandés e un escocés, sendo estes dous condenados a morte, mentres que os galegos serían levados presos ao castelo de Leith, ao norte do que hoxe é Edimburgo.
O resto da tropa galega estaba ausente, uns 300 homes ao mando de Nicolás de Castro Bolaño e o sarxento maior Alonso de Sanatrem desprazáranse cara ao sur na procura do apoio doutros clans xacobitas. Varias ducias de escoceses xuntaríanse até sumar a cantidade duns 1600 homes, principalmente do clan Mackenzie, mais tamén dos MacIntosh de Borlum, os Cameron, os Mackinnon, os Murray, os Keith e tamén algúns do clan MacGregor, liderados estes últimos polo mítico Rob Roy MacGregor, un dos más famosos personaxes de cinema americano sobre a historia de Escocia. Todos van acudir a 12 millas do castelo de Eilean Donan, ao Glenshiel, onde farán fronte a un combinado de clans escoceses leais ao monarca protestante, un rexemento neerlandés, o de Hussele, amais de varios rexementos ingleses e escoceses dirixidos polo xeneral Joseph Wightman até sumar perto dun millar de efectivos entre cabalaría e infantaría.
O dia dez de xuño, a tropa galega vai tomar os cinco outeiros coñecidos como “As Cinco Irmás”, en Gaélico escocés “Còig Peathraichean Chinn Tàile”, situándose na parte frontal dos mesmos e nas cuíñas, mentres que a maioría dos xacobitas ficarían nos laterais dos outeiros. O bando xacobita non era moi superior en número aos leais a Xurxo I de Hannover, pero o seu armamento e preparación era máis precaria, xa que o continxente británico estaba integrado maioritariamente por forzas regulares. Entre as cinco e as seis da tarde comezou a batalla. Boa parte dos homes do clan MacGregor retiraríanse no solpor aproveitando a brétema cando Rob Roy caeu ferido, mentres as tropas galegas cubrirían a súa retirada, mantendo as posicións no alto dos outeiros, xunte eles aínda varios centenares de xacobitas.
Finalmente o fogo parou ás nove do serán. O consello xacobita deliverou durante a noite a situación. Homes doutros clans se aproximaran para servir de reforzo, entre eles os MacDonald de Clanranald, os Chisholms de Strathglass ou os Grants de Glenmorrison, moitos deles aínda a horas de camiño de Glenshiel, mais con todo o consello decide capitular. Ao saír o sol os británicos ven formar os homes de Bolaño, dispostos para continuar co combate, pero ás oito da mañá, un capitán galego achegaríase ao campamento británico cunha carta onde se recollían as condicións da rendición, condicións que serían aceptadas polo xeneral Wightman.
O número de baixas entre ambas partes non chegaría ao centenar. Un dos outeiros do lugar foi nomeado como “Sgurr nan Spainteach”, o Outeiro dos Españois, en memoria das tropas galegas que combateran alí aquel día. Aquela rebelión pasou a ser coñecida como “The Little Rising”, o pequeno levantamento, mais é lembrada sobre todo por ser a última vez que un continxente de tropas de fóra das illas combateu en chan do territorio británico.
Os 274 soldados galegos que sobreviviron terían unha saída honorable, permitíndoselle conservar o seu estandarte coas armas do Graal galego e mesmo baixar en formación ao son das caixas até ser recluídos no castelo de Edinburgo, onde se reunirían con aqueles que foran levados antes até Leith logo da perda de Eilean Donan. Despois de negociacións serían repatriados a Galiza a comezos de outubro.
Mais sería no mesmo mes cando un ataque combinado das forzas aliadas contra Filipe V de Borbón, a chamada “Tripla Alianza” mobilizou tropas na fronteira francesa e emprendeu unha expedición armada de represalias contra os portos do sul da Galiza. Tomarían e saquearían Vigo, Redondela, Marín e Pontevedra. Compostela chegaría a pagar a suma de 4000 libras para non ser saqueada. Os ingleses emprenderían finalmente o camiño de volta a finais daquel outubro do 1719, destruíndo arsenais que sabían que foran preparados para facilitar expedicións militares nos dominios británicos.
Tempo despois o padre Xerónimo Feixóo velería polo tenente Coronel Nicolás de Castro Bolaño, para a súa restitución á fronte do rexemento de infantaría de Compostela, rememorando o seu valor anos atrás na aventura escocesa conmemorada por moitos escoceses nun dos lugares considerados como de maior beleza paisaxística do seu país, o Glenshiel.
O gaiteiro Ivor Mackenzie, orgulloso da historia do seu país e do seu clan, así como grande amante da música e cultura galegas, lembra que a memoria popular di que os galegos caídos na batalla foran soterrados en Glen Strathaskaig, perto da vila de Archmore, varias millas ao norte do lugar da batalla.
Artigo completo de Santi Bernárdez em Nós Diario:

martes, 22 de abril de 2025

Açambarcar

 açambarcar: Reter tudo ou quase tudo para si. 

      No meu galego de infância  ouvi algumas vezes   a minha mãe , e outras persoas da vicinhanza,  esta palavra. Pero já  estava esquecida para mim.  O  subconsciente  trouxo-me  de súpeto este belo recordo  ao lêr este pequeno texto no blog  "mãe preocupada". Pouquinhos hoje no galego farão uso desta palavra,acho eu. E seguramente só na literatura se encontrará. Mas eu  dou fé do que eu vivim naquel mundo que ainda era testemunha da linguajem e da cultura secular do Reino de Galiza.  Acho que hoje nem a  minha mãe,  moi idosa já,  seguro que também a tem no olvido, por falta de uso.  

     Mais uma vez é precisso ir o galego de Portugal para refrescarmos as  fontes do galego da Galiza. Viva a lingua.

mãe preocupada.

Reter tudo ou quase tudo para si. = ABARCAR, ABRANGER, MONOPOLIZAR

"açambarcar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2025, https://dicionario.priberam.org/a%C3%A7ambarcar.
Reter tudo ou quase tudo para si. = ABARCAR, ABRANGER, MONOPOLIZAR

"açambarcar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2025, https://dicionario.priberam.org/a%C3%A7ambarcar.
Reter tudo ou quase tudo para si. = ABARCAR, ABRANGER, MONOPOLIZAR

"açambarcar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2025, https://dicionario.priberam.org/a%C3%A7ambarcar.
Reter tudo ou quase tudo para si. = ABARCAR, ABRANGER, MONOPOLIZAR

"açambarcar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2025, https://dicionario.priberam.org/a%C3%A7ambarcar.

 O viúvo octogenário sem descendência que nada em dinheiro tem sido chamado à razão por algumas quantas boas alminhas, sempre zelosas, no sentido de abrir o olho e se manter esperto quando as mulheres se acercam muito. Garantem-lhe que é próprio delas uma perversa inclinação para as fontes de abundância material e que, para açambarcar o que jorra, dispõem-se a simular estados de paixão assolapada, disfarçando, como atrizes de primeira, a repulsa pela decadência de todo o aparelho da masculinidade quando lhe mudarem a fralda.

Reter tudo ou quase tudo para si. = ABARCAR, ABRANGER, MONOPOLIZAR

"açambarcar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2025, https://dicionario.priberam.org/a%C3%A7ambarcar.
Reter tudo ou quase tudo para si. = ABARCAR, ABRANGER, MONOPOLIZAR

"açambarcar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2025, https://dicionario.priberam.org/a%C3%A7ambarcar.
Reter tudo ou quase tudo para si. = ABARCAR, ABRANGER, MONOPOLIZAR

"açambarcar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2025, https://dicionario.priberam.org/a%C3%A7ambarcar.V

domingo, 19 de enero de 2025

Faladoiro : De turistas portugueses e fodechinchos . Tamém bibliotecas no rural num artigo escrito em galego coa grafia portuguesa.


 Imagen       
 Vázquez Monxardin faz  um bonito artigo no jornal La Región  acerca do que são os turistas e um pequeno comentario sobre os fodechinchos. Concordo coa sua apreciação acerca do fenómeno dos chamados fodechinchos que me parece uma mala e injusta  generalização sobre as  pessoas que fam parte do turismo  galego.  Os casos ailhados nas redes sociais não reflictem tampouco  o sentir e a forma de proceder da população galega, em geral respetuoso e acolhedor. Além disso,  o artigo centra-se nos irmãos portugueses que nos visitam e são o mais numeroso grupo de  visitantes. Como homem posibilista e positivo o autor aboga pelo fomento do  turismo português na Galiza Da uma cheia de razões nas que concordamos. Sem duvida o fomento implica uma postura de maior conhecemento cultural além Minho, além Tras-o-Montes, Larouco e  Gêres e valorizar o  moito que nos aporta o intercambio social, comercial e cultural  com Portugal. 
 
 
 
 
 
 
 

 

  O advogado Nemexio Barxa deixa-nos o que para ele foi um desleixo por parte do alcalde dum municipio ourensán o não aceitar a doação da sua biblioteca para o o uso do povo.  Fai-no como é habitual nel em galego coa grafia portuguesa,  naturalmente, para deixar pegada de que as duas grafias são posíveis na escrita do galego.