lunes, 24 de febrero de 2020
miércoles, 19 de febrero de 2020
Sobre o racismo no futebol. O caso Marega.
Este domingo no estadio do Vitória de Gimarães, disputava-se o jogo emtre o Vitoria e o Porto. Rivalidade vecinha, que é a rivalidade mais forte. Marega avanzado do Porto, é negro. Num momento do jogo Marega marcou um golo. Os adeptos, ou muitos deles, raivosos, danados, enfadados e irritados, responderam o Marega com berros racistas e chamando-lhe mono, chimpanzé e imintando ou uh, uh, típico dos simios. Algo que desgraciadamente fai-se em alguns estadios.
Marega revoltou-se, e com gestos de desaprobação e berros comtra os agresores, abandonu o campo, como sinal de protesto e enfado, ante a impotência de escutar tales barbaridades, daquelas feras que sentadas na sua bancada estavam a vomitar e trousar toda quanta merda levam dentro de frustração e covardía. Faz uns días Marega tal vez olhou como o Jogador do Atletic de Bilbao Williams foi alvo do mesmo comportamento e reacionou contestando e enfrentando-se os covardes que escondios na massa desfrutabam recordando a un jovem negro, nascido em Bilbao, de paes refugidos, que nã faz muitos anos os seus antepasados eram paseados pelas ruaas atados de corda e vendidos como escravos. Tudo por o cor da sua pele.
O árbitro castigou a actitude do jogador, Marega, com cartão amarelo pelo seu comportamento. Ninguém fez nada gestual que apoiase a actitude do jogador. Na opinião pública, já em frío, Marega reciviu mutidão de solidaridades e apoio pela sua decisão.
Até aquí, a minha opinião, mas bem melhor do que eu explica no DN, Ferreira Fernandes, num belo e agarimoso artigo de opinião o que significa Marega para um povo que teve dende há muitos anos grandes figuras do futebol, portugueses nascidos no Portugal de ultramar. Aquí vai o artigo.
«Sou do país em que, ainda há meses, uma varina, no Lavadouro da Afurada, frente à cidade do Porto, abanava as ancas e o avental, suspirava "ó o Marega...", e gritava: "Coisa mai linda não há!" E eu, sinceramente admirado: o Marega, lindo? A varina rapou do jornal O Jogo e beijou-o todo na fotografia da capa. Sou o miúdo que passeava com a mãe pela Avenida dos Aliados, 1958. Cruzou-se connosco um anjo negro vestido como um príncipe, reconheci-o. Empanquei, vidrado: Miguel Arcanjo, o defesa central do clube que nem era o meu, mas o do meu pai, o Porto. Ele pôs-me a mão na cabeça, a minha mãe sorriu-me e sorriu-lhe, eu continuava nas nuvens. Mas ainda disse: "Ele também é de Angola...", a minha mãe não lia o Ídolos do Desporto. E ficaram a falar da nossa terra, eles; eu guardando no cabelo o afago.
Sou do país que foi ensinado pelo mulato Mário Coluna. No campo mandava ele, era ele o senhor de todos, de todos e também dos mais brancos que ele, quando nos estádios de toda a Europa quase não havia jogadores negros e certamente nenhum capitão não branco, só ele. Também ainda assisti ao silêncio religioso que precedia um livre de Eusébio, na Luz, mesmo daqueles de 30 metros, que exigiam a fé que só emprestamos aos nossos heróis. Sou herdeiro do lugar, ainda antes - anos 30 e Nuremberga fazia leis celeradas - Portugal se fez país de futebol, à boleia do duelo entre dois amigos goleadores, o sportinguista Peyroteo, branco africano, e o benfiquista Espírito Santo, negro lisboeta.
Enfim, sou mais um de tanta, tanta gente grata que se confirmou como pai ou irmão, em todo o caso inequívoco eterno admirador de um rapaz de rastas e trapalhão, negro como noite luminosa que surgiu numa tarde chuta caralho. Obrigado, obrigado, Eder para todo o sempre... Então, quero dizer que sou desses, das pessoas decentes que, das cores, posso ser minucioso em têxtil, mas sobre pele sou daltónico. Em primeiro lugar, porque sim, e acabou a conversa.
E, em segundo lugar, segue explicação extra porque temos de ser piedosos com os imbecis profundos: a sério, meu, és racista com negros e em Portugal, e é num estádio de futebol que tu o vais proclamar? Vais declarar a inferioridade deles, aqui, neste país tão conhecedor de personagens de lenda, por onde passaram as fintas do Dinis Brinca na Areia, tonitruaram os chutos do Matateu, deslizou a elegância do Jordão e, já agora, o Marega iludiu tanto adversário fingindo-se falso lerdo? Os negros, inferiores! - e vais dizê-lo na ópera onde eles são tenores? Meu, metes as mãos pelos pés e isso em futebol é falta.
Experimenta gritar-lhes que eles nunca irão à Lua - pelo menos, exemplos a desdizê-lo eles, por enquanto, não têm... Mais prudente foste quando, estou a adivinhar-te, cabelo seboso, marreco, a cheirar da boca e com ramela deves ter passado a noite dos Óscares a rosnar para o televisor: "És feio como o caraças, Brad Pitt!" Ao menos, aí, escolheste o teu quarto solitário para insultar, escapando ao sorriso sarcástico, se te ouvissem, de todas as mulheres com quem já te cruzaste na vida. Mas não, ontem, foste para um estádio de futebol expor a tua lamentável inveja contra um negro.
E no Minho! Onde um clube já há 60 anos tinha três irmãos negros na equipa, João, Jorge e Fernando Mendonça, três senhores. Um deles, o médico Jorge Mendonça, seria fundador do sindicato dos Jogadores de Futebol de Espanha e artista saudoso no Atlético de Madrid e no Barcelona... Passam-se décadas e dobra-se o século, e ontem, em Portugal, um futebolista negro marcou um golo aos 71 minutos, em Guimarães. E contra o maliano Marega houve estes sons: "Macaco!" e "chimpanzé!". Por palavras e também guinchos e sons guturais de símios. Quer dizer, considerando que o futebol foi criado há 157 anos e sabendo-se que o último antepassado comum dos macacos e homens viveu há 28 milhões anos, segundo as claques do Vitória de Guimarães Marega precisa de esperar, façam as contas, 27999847 anos para ele perceber o que é o association football. Antes, levas com cânticos: Ô-ô-ô-chimpanzé... Ô-ô-ô-macaco...
O futebolista Marega enxofrou-se e levou com o cartão amarelo do árbitro. Marega pediu para sair do campo. Da bancada da claque: "Macaco!" Marega continuou enxofrado e a querer sair do campo. Daquela bancada da claque: "Chimpanzé!" Volto à minha tese: depois de tanto ano com os negros a demonstrar que são tão bons, tão maus e tão assim-assim quanto os brancos, houve, no estádio de Guimarães, ontem, uns sub-humanos a serem o que são.
Quanto aos homens vi-os de dois tipos. Árbitros de cabeça perdida, dirigentes e treinadores de cabeça perdida, adeptos (dos dois clubes) de cabeça perdida, comentadores televisivos de cabeça perdida, polícias de cabeça perdida e jogadores do Vitória e do FCP de cabeça perdida, isso de um lado. Do outro, vi o Marega, outra vez enganando-nos com as aparências, gesticulando e gritando, e serenamente fazendo o que havia para fazer: assim não jogo.
Ah, se Pinto da Costa se levantasse e se fosse embora da bancada de honra! Ah se o guarda-redes do Guimarães abandonasse o campo agarrado ao companheiro adversário! Ah se o árbitro Luís Godinho rasgasse o cartão amarelo e o vermelho também, e mostrasse a Marega o cartão branco, o de fair-play, como há dias outro árbitro mostrou a um jogador infantil e nobre, que o avisou ser falso um penálti contra o adversário! Ah se a multidão saísse do estádio quando o Marega entrou no balneário! Ah se o presidente do Guimarães chorasse! Ah se um radialista relatasse: "Marega saiu e eu calo-me"! Ah se os gestos claros e límpidos de Marega causassem a vaga que mereciam...
Esta noite eu teria sonhado com a mão do Miguel Arcanjo a dizer-me olá, e não sonhei. Mas o Marega que apareça estes dias pela Afurada e haverá uma varina a beijá-lo e a resgatar-nos.»
El Trastorno Narcisista de la Personalidad
No está de más recordar. Nos puede afectar personalmente o a nujestro alrededor. Está ahí y es bueno saber. Puede explicar muchas cosas de la convivencia.
Un pequeño resumen de ideas del vídeo
El narcisista se hace no nace.
Consiste la patología en creerse superiores a los demás, ideales de grandeza.
Necesita ser una persona admirada por todo. Exagera lo que hace buscando la admiración. Se considera especial y único.
Actúa con respecto a los demás sólo conforme a sus intereses. Los otros valen en cuanto les pueda sacar algo, sino no valen. Su empatía en cero.
Suelen ser los peores trabajadores.
Destacan por su envidia sobre los demás.
A su vez se creen objeto de envidia.
Son normalmente muy mentirosos para contar sus cosas que las narran de forma exagerada. No son personas simpáticas y suelen mirar a los demás por encima del hombro.
Son personas que suelen terminar solas.
Para relacionarte con un narcisista es necesario tener mucha paciencia. Entender que es una patología, normalmente de una persona que ha sido víctima de las circunstancias. Una persona a la que muchas veces no se le ha tomado en serio lo que el dice.
martes, 18 de febrero de 2020
Faladoiro ( lugar no que se murmura)
La UE planta cara a Rusia y Turquía con una misión militar para bloquear la entrada de armas en Libia
Los Veintisiete acuerdan una nueva operación que contará con barcos y medios aéreos para frenar la escalada de tensión alimentada por potencias externas.
Una capital faraónica para el Egipto de Al Sisi
Una nueva sede de la Administración emerge en el desierto entre el Nilo y el mar Rojo mientras el país supera los 100 millones de habitantes
¿Debe ser delito la apología de los totalitarismos?
La tasa google.
lunes, 17 de febrero de 2020
lunes, 10 de febrero de 2020
viernes, 7 de febrero de 2020
"Cidade do Porto sempre foi uma cidade virada para a Europa" - Rui Moreira
pasada semana a Alfândega do Porto acolleu o Cities Forum 2020, un foro de reflexión sobre o futuro das áreas urbanas da UE organizado pola Cámara Municipal portuense e a Comisión Europea. No marco deste encontro o alcalde do Porto, Rui Moreira, expresou a súa aposta por que Portugal e España afonden nas súas ligazóns, poñendo como exemplo modelos como a Eurorrexión Galicia-Norte de Portugal para avogar por "uma cooperação mais estreita a vários níveis" á que puxo un nome, "Iberolux", tomando como referencia a unión económica e aduaneira do Benelux que Bélxica, os Países Baixos e Luxemburgo formaron a mediados do século pasado. "Praticamente não temos fronteira com a Galiza" Para Rui Moreira, o modelo de cooperación de ambos Estados debera fixarse no que xa sucede entre Galicia e o norte de Portugal. "Practicamente não temos fronteira com a Galiza", resalta o alcalde do Porto, que enxalza tamén as ligazóns idiomáticas e evidencia os fluxos turísticos e mesmo programacións culturais comúns. a Galiza e Portugal falamos o galego, o nosso portunhol", chancea, o que fai que nos "entendamos muito bem". Neste sentido, lembra diversas colaboracións tamén en materia educativa, con "moitos universitarios a estudarem na Galiza, nomeadamente em Vigo", a "influência no norte de Portugal" do Camiño de Santiago ou a "ligação muito particular" do Porto coa Coruña en materia gastronómica ou de posta en valor do pasado "céltico". "O Minho deixou de ser uma fronteira" e por iso, explica Moreira, a súa posta é ir alén deste "tempo fantástico com a Galiza" e afondar na "identidade ibérica", por exemplo, facilitando a difusión de medios de comunicación a ambas beiras da raia. En certo xeito, cre, isto implicaría "realizar o sonho de Fraga Iribarne", xa que o falecido ex-presidente galego "tinha o sonho de não haber fronteira" entre Galicia e Portugal, di. Moreira reitera así unha aposta que xa expresara en público en diversas ocasións, como durante a entrega en 2017 da Medalla de Honra da Cámara Municipal do Porto ao presidente da Xunta.
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