No último exactissimamente do Aspirina B, o Valupi, reflecte como sempre de forma breve, direita, brilhante e certeira um pequeño apontamento da calúnia na vida pública-política. Esa calúnia vai enramada qual edra no carbalho com a corrupção política. A maior defessa e um bom ataque, como diría o clásico futeboleiro. Os corruptos políticos gostam de extender a calúnia para tentar enmerdar e fazerem um totum revolutum ainda que seja a custo de converterem uma palha em palheiro. É o nosso pão de cada día, só temos que abrir a janela e olhar para a praza pública.
Assim , concordo, ele o explica :
"Finalmente, as oligarquias são sempre de direita, no sentido em que se tornam conservadoras e temem perder o que conquistaram e sonham conquistar, pelo que influenciam estruturalmente a qualidade da vida social e política. Essa influência explica o poder de fogo que exibem.
A indústria da calúnia é uma arma política, não apenas um negócio."
"Há uma indústria da calúnia à direita, mas não a encontramos à esquerda. Tal fenómeno não pode ser separado de certos condicionalismos antropológicos e cognitivos, talvez genéticos, que promovem na direita a fulanização, a paranóia e o recurso ao ódio palaciano como modo de assimilação e reacção ao devir político..... O mesmo poderemos dizer do poder da direita na cultura empresarial, nos maiores escritórios de advogados e no fundo católico que alimenta pulsões e proto-ideologias. "
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