Combinei com a minha amiga Ângela, na praza dos cafés, assim é chamada por nós por uma simples explicação, num largo pequeno há cinco cafés, oficialmente chama-se de Paz Novoa. De vez em quando quadramos os nossos tempos e fazemos calhar à ocasião para tomarmos um café. É um lugar típico , quase de culto, tanto para os que temos o privilegio de trabalhar por os arredores ou para os muitos paseantes diversos, sejam , xubilados, homens de negocios, mulheres ja com anos, ociosos, ou gentes de passo pela cidade. Como a gente gostamos de ir onde há gente, por essa mesma razão há tanta gente.
Pedimos um café no Plaza com as suas mesas antigas de mármore branco e patas de ferro negro na estrutura.Local amplo e reservado com dois andares. Depois das primeiras frases de rigor, e do tempo e já assentados e a sorver na taça do café, começou a contar e a dizer que estava realmente zangada, chocada, e farta de muitas coisas. Há dias, piores que outros, dias nos quais tudo parece cinzento e tudo o que apanhas arredor são coisas que vèm o avesso. Tudo parece revoltado contra um, o será que um mesmo nesse dia parece um termómetro da indignação.
- Não sei onde vamos a ir com este nosso país, Galiza, de merda. Há gente que por vezes parecem mortalhas viventes, outros parecem andar no sono da indiferença e a paisagem humana desta cidade parece o imagem da ultratumba. Será este tempo de inverno, lento e triste o que faz as pessoas assim ou é que realmente nós os galegos somos tal como dizem de nós quando falam de nós?.
Eu escutava e tratava de baixar um bocado o seu torrente depressivo, negativo daquele dia. Ela sabe que não me incomoda essa forma de dizer, de que gosto das pessoas que ficam zangadas e gostam de berrar ou de desabafar o seu enfado. Gosto mais que das que calam e não se manifestam. Então quis dar-lhe pé e perguntei-lhe,
- Embora,qual foi a chispa, a causa que motivou o teu enfado tão forte? Tem que haver alguma coisa, sempre há algo que fere um pouco mais num ? Que é o que te fez chegar o limite da margem da tolerância. Tens que me dizer?
Sorveu um pouco café, sorriu, e lançou ou seu empolgado discurso.
-Não posso suportar as pessoas que estão trabalhando para o público e são dessaboridas, frias e ainda pior não fazem o seu trabalho ou não sabem nada do seu trabalho. São uma maldição bíblica para o cidadão. há uma grande quantidade de gente que ficaria encantada de trabalhar em qualquer coisa e daria um serviço bem gratificante de face o público?
-Concordo contigo, bem sabes, já temos falado disto muitas vezes, mas conta o caso recente que viveste.
-Sim, escuta, fui hoje a bilheteira da estação de autocarros e pergunto-lhe a tipa, é como melhor posso defini-la, se podía dar-me, se faz favor, um pequeno cartaz ou um papel de horários dos autocarros que fazem a línea de Ourense para Pontevedra.
Nem sequer me olhou. Ignorou a minha presença, deu a volta e apanhou um papel que tinha na secretaria e pôs-e a recortá-lo e deu-me o recorte feito. Eu peguei nele e disse-lhe, obrigado. Ela segue lá no seu aborrecido mundo de merda e nem ouviu rés. Olhei o papel branco recortado com letra a branco e preto e perguntei-lhe a que hora llegaba o autocarro que saia de Pontevedra as nove da manha, pois no tal papelinho não constavam as horas de chegada. Pois eu estava a esperar a uma pessoa que chegava nesse autocarro.
A tipa da bilheteira olhou-me e com voz de pita disse-me.
-Yo eso no lo sé, vete abajo y pregunta a los de abajo, yo solo tengo los horarios de salida.
Só lhe faltou acrescentar a linda frase, a mi que me cuentas no es mi problema, yo digo lo que me dijeron , vaya.
Tudo adubado cum sotaque de galego pailán falante de castelhano, que lhe dava um tom cómico.
Sai dali zangada, olhando o que fazer Virei as minhas costas a tal palerma e baixei as escadas para esperar o autocarro.
Quando o autocarro chegou por volta das onze e meia, e acompanhando a quem eu esperava antes de partir para a cidade fui de novo a bilheteira para saudar a tipa em questão e disse-lhe
-Olha o autocarro que sai de Pontevedra as nove da manha chega aquí as once e meia, por se alguém alguma vez, vem a perguntar-te esta questão. É para que fiques sabida da noticia faz-te um pequeno apontamento para não te olvidares.
Os dois olhamos as nossas chávenas de café, sorrimos e marchamos pensando que há días vulgares na vida da gente, e outros que ainda era melhor não viví-los, mas grazas a Deus a maioria são cheios de vida e de luz e deixan a gente contente.
Castigar con silencio es más peligroso que con palabras. Y se hereda de padres a hijos
Con este comentario atractivo y provocador aparece una jugosa entrevista e información sobre Educación y castigo. Digo atractivo porque siempre considere a lo largo de mi vida, tanto en mi hacer profesional gestionando y relacionándome con personas como en el particular o familiar que el SILENCIO es la losa más grave que puede caer sobre la persona. Cualquier conducta y comportamiento tanto del superior como del subordinado necesita la argamasa de la explicación del diálogo de permitir que el otro explique su postura o su punto de vista. La indiferencia del silencio o el cerrar las puertas a la explicación crea nuevas heridas y paranoias que crecen esponecialmente en la fabricación del conflicto. La palabra puede herir, pero puede curar y en todo caso es liberaradora tanto para el que escucha como para el que habla. A más ruindad y espíritu mezquino más silencio en sus actuaciones. Ya lo dice la sabiduría popular, "perro ladrador poco mordedor". Puede que el adagio esté referido a otro ámbito de la conducta pero encaja en lo que estamos diciendo.
Unas pequeñas notas sobre la educación, sentimientos y relaciones humanas.
«Las palabras son poderosísimas. Pueden llegar a determinar el rumbo de nuestro pensamiento, nuestra actitud ante la vida e incluso, nuestra salud y longevidad». Esa es la teoría de Luis Castellanos y su equipo, expertos en neurociencia, y autores del libro «La Ciencia del lenguaje positivo». En él plantean que el uso de determinadas palabras (o la ausencia de estas) en el día a día puede suponer la diferencia entre el éxito y la derrota en cualquier ámbito. «El lenguaje nos permite gestionar nuestra propia inteligencia»,
El lenguaje es un espejo de cómo somos. Cuando somos conscientes de nuestras palabras nos damos cuenta de que no vemos el mundo tal y como es, sino tal y como hablamos
Palabras son hechos siempre. Tanto si haces lo que has dicho que vas a hacer, como si no lo haces. En el primer caso estarás mostrando un estilo de acción que genera confianza, mientras que en el segundo caso tu estilo de acción generará otro tipo de respuestas. Este es el poder de las palabras.
na organizacão do 25 de abril , sempre desejou que esta fosse a canção que servese de sinal na radio para comunicar a saida dos quarteis e que a revolução ja não tinha volta atrás. Ele fazia esta escolha pela mensagem desta cancão por fazer um chamamento o povo a unir-se o movimento das Forças Armadas, que se concretizava no dizer da canção : "traz outro amigo também".
Finalmente foi escolhida Grândola, por a frase de "o povo é quem mais ordena", como símbolo de que as Forças Armadas representavam o povo democrático em nome do qual ia exercer o poder.
"All by Myself" (en español: Todo por mi mismo) es una balada romántica de 1975 que fue escrita, compuesta e interpretada por Eric Carmen. La estrofa se basa en el segundo movimiento (Adagio sostenuto) del Concierto para Piano No. 2 (Rajmáninov) de Serguéi Rajmáninov. El coro posee reminiscencias de la canción "Let's Pretend" (en español: "Finjamos"), que Carmen había grabado con los Raspberries en 1972.
All By Myself fue el primer sencillo del primer LP solista de Carmen tras haberse separado del grupo Raspberries. La balada fue tan famosa que alcanzó el puesto número 2 en los Billboard Hot 100. Desde entonces la balada ha sido versionada por diferentes artistas entre los que destacan: Mariah Carey y Céline Dion. Asimismo, se convirtió en un símbolo del pop emergente y fue traducida a varios idiomas.
La versión de Carmen aparece en la popular serie de televisión Friends, en el episodio 17 de la segunda temporada, llamado "The One Where Eddie Moves In".1
con letra e versão de Céline Dion.
Sola otra vez es el nombre de la versión en español hecha por la cantante canadiense Celine Dion en 1996 para su cuarto álbum en inglés Falling into You (Cayendo en ti), el tema fue incluido en el bonus track del álbum para hispanoamérica , donde el álbum batió récords de ventas principalmente por esta balada. México, Chile, Perú, Guatemala, entre otros fueron los países donde se convirtió en el tema mas radiado por las estaciones de radio.
El tema es por el cual Dion es popularmente recordada junto a My heart will go on. El éxito no solo se vio reflejado allí sino también en países de Europa como: España, Portugal e Italia
O tempo é inverno. Inverno de chuva, misturado co frío. O ceu escoa chuveiros, corisco,trevoãdas, e um vento revoltado e zangado, por vezes, funga coa força do furacão. É tempo de oscuro, de casa na fogueira da lareira, de partilhar a conversa ou reflectir nesta lentidão de vida.
A chuva fugira daquí , chegou depois de tempo de espera e fez-se dona de searas, regatos, ribeiros, rios. A natureza ficava resseca, agora a floresta pinga toda cheia de humidade. O ceu anda todo revoltado, e a vida ainda que parece chocada por à incomodidade agradeçe este tempinho que tinha de chegarmos para que a natureza siga a ser a nossa . Para que inze dentro dela a vida coa agua do ceu e que na explosão da primavera esta agua seja alimento nutricio o mato, os arbores e os primeiros frutos da horta.
É tempo de inverno e chuva molhada e gelada a bater-nos nos rostos já afeitos os frios das geadas que antes nos visitaram.
Este inverno, como os outros invernos, há de passar e pronto o nosso tempo contado falará de mansidão do romper do día, dos primeiros calores e do chiar , nos ninos, dos primeiros paxaros nascidos na primavera. A vida vai e vem, muda de cor e volta o que era, mas sempre está ahí. Tudo está en movimento porque somos da natureza que está sempre a nascer, a crescer, a morrer e de novo a brotar.
Como contraste o tempo que temos porque não disfarçar-nos de verão e voar para um dia o pôr-do-sol de Lisboa e dar um passeio por Alfama sentiindo o cheiro de Lisboa e a quentura duma noite de verão que nos faça amolecer para escutar o que nos queiram dizer as ruas,os becos e as ruelas de Alfama. Sentir a cidade e olhar o Tejo e as estrelas da cidade da luz. Exalar o cheiro de Alfama.
E porquê não escutar esta bonita interpretação numa noite de verão em Alfama.
Quando Lisboa anoitece como um veleiro sem velas Alfama toda parece uma casa sem janelas... Alfama fica fechada em quatro paredes de agua. Quatro paredes de pranto, quatro muros de ansiedade. Fechada no seu desencanto Alfama cheira a saudade. Alfama não cheira a fado, cheira a silênçio magoado,
Dizem alguns portugueses que os espanhois sempre quiseram dominar e invadir a sua terra.
Dizem alguns espanhóis que há séculos a Espanha abandonou aquela ideia e que , com este abandono, até se esqueceu de olhar para o vizinho.
Reconhecem os espanhóis que há algo de verdade na afirmação de que muitas vezes pecaram por arrogância no tratamento con os seus vizinhos....
Estos sentimentos opostos e a conviçção de que o que mais separa os dois povos é o desconhecimento mútuo.
Con estes e otros pequenos apontamentos começa Federico J. González a escrever o seu livro, para deixar pegada da sua experiéncia de varios anos como Director Geral duma multinacional em Portugal. Deslocado anteriormente en Bruxelas e em Suecia, por mor do seu trabalho, na sua ultima estadía em Portugal quis deixar as suas reflexões sobre a visão dum espanhol de Castilha e centralista de como é Portugal ou melhor os portugueses. Qual é a su relação no trabalho, nas costumes, na interação social. O mesmo tempo que examina as formas e defectos dos portugueses faz uma autocrítica, avezes clara é forte, de como alguma forma de sentir-se espanhol distorsiona ou não encaixa na relação de português-espanhol.
A visão está mais centrada no mundo da empresa e as relações dum executivo com os seus parceiros e colaboradores portugueses do que a gente da rua em geral. A visão é mais do mundo da empressa.
O autor acho que é muito respeitoso e o mesmo tempo crítico com a cultura e as novas costumes portuguesas. Alias é crítico e duro tanto com espanhóis como com portugueses. Especialmente é mais duro com as formas do espanhol e a sua relação com Portugal. Tenta dar uma visão muito objectiva contando a sua experiéncia. Fuge de cair no chauvinismo ou na crítica fácil e arrogante duma cultura que olha para a outra com ar de superioridade.
Começei a leitura por curiosidade e um bocado céptico com este clase de livros que falam a maioria das vezes de estereótipos que repetem o ouvido dum lado e do outro. Estou muito em contra dos estereótipos, será pela minha condição de galego que dende criança andou pelas Espanhas adiante ouvindo asneiras sobre catalães, galegos, vascos, murcianos, etc. menos de castelhanos. Na Espanha sobram estereótipos e falta empatía pra com os outros, é uma cadeira pendente, para uma nação tão diversa. Será por isso que não gosto de que ninguém me diga como são os outros, niste caso os portugueses, quero ser eu quem faça as descobertas que sejam e ter as minhas opiniões que sempre serão muito respeitosas com a nacionalidade e cultura que seja, porque não há nenhuma melhor que outra. No entanto este livro tem, como é obvio, opiniões pessoais mas tem rigor, respeito e ganhas de aprofundar e pôr uma ferramenta para o entendimento do leitor espanhol e também português.
O autor é de Toledo, é castelhano, e isso da-lhe uma visão das formas e costumes diferente das que descobriría um galego ou um catalão. Espanha e muito diferente no seu conjunto e as diferenças são nítidas. Outro post pendente será confrontar as maneiras, as formas e as novidades com as maneiras, formas e costumes dos galegos. Só hoje adiantar que se o autor escreve-se a sua experiência na Galiza concordaría em adjetivar os galegos muito parecido do que el fez com os portugueses no livro.
Embora o importante é lêr, se gostar, dum resumo de trechos do livro, apanhados como interessantes, que dão melhor visão do que tentamos explicar.
Este video com o discurso de Meryl Streep, já é conhecido, percorreu as televisões e fundamentalmente as redes sociais. Não vem aquí hoje por novidade, pois não é, senão além de pequeno homenaje a actriz, para deixar pegada no blog de uma magnifica peça de oratoria ou de como fazer um discurso con a justa emotividade, o ritmo, a forma de transmitir algo que semelha singelo embora leva uma carga de profundidade e de denúncia que impressiona.
Os cidadans da infanteria de rua achamos por vezes que para pessoas famosas ou conhecidas e fácilimo dizer, denunciar, ir em contra do poder. Sim é lógicamente mais fácil para eles enfrentar-se a certos poderes, porque eles tenhem em si poder, tanto económico como social aliás a vida resolta. Sim, concordo, até ahí bom. Embora não é tão fácil, porque todo o mundo tem algo ou muito que perder. É mais fácil ficar detrás no segundo plano, esperar por ver como vai andar um rumo das coisas. Olhar e ver. O enfrentamento a um Trump qualquera numca traz lucros mas bem vai traer desgostos e contrariedade.
Seja como for ou como cada quem quisser interpretar estas coisas, para todos fica claro que a forma do discurso é uma peça digna de ressaltar. Administra o tempo, o sentimento, ganha a atenção do auditorio, da carinho para todos, cria uma atmosfera de doçura e ternura e entre tudo lança um mensagem salvage de denuncia e de optimismo para enfrentar-se a um novo jeito regressivo de ver a vida.
Quando foi creada a comunidade do carbão e o aceiro,nos anos 50 como adianto do que hoje é a União Europeia, foram seis os países fundadores. O Reino Unido chegaria a ser membro no 1973 , com a primeira ampliação de tres parceiros mais, então ja não serão seis os países, estamos na Europa dos nove, naquela altura chamada Comunidade Económica Europeia.
De Gaulle, era o Presidente da França perante a Quinta República, na altura em que os seis chegaram a dar os primeiros pasos na Comunidade Económica Europeia. Foi dos homes de Estado que esteve relacionado e impulsou o novo proxecto, que tinha além do fim económico dos tratados a filosofía dos principios de juntar os vínculos dos países europeios para evitarmos assim a repetição da recente guerra Mundial. De Gaulle nessa altura chegou a dizer sempre que ele opunha-se a que o Reino Unido pudesse ser membro daquel proxecto, em contra dos que defendían que Europa sería de verdade Europa com o Reino Unido ou do contrario sería outra coisa. Pela contra insistía em que a Europa que debía nacer devía ser deixando fora a Inglaterra, porque este Estado não tem o sentimento precisso para partilhar um projecto europeio alías nunca tería a lealdade necessaria com o novo ente, a CEE, que començava a criar-se.
A historia recente, sem querer ser maçados dando dados é bem clarinha o respeito e as palavras de DE GAULLE tiveram e tenhem uma vigência digna de profecia bíblica.
Europa, a UE, hoje é a quarta parte do PIB mundial, é uma potencia económica e de influência no mundo, ainda que não se podesse chegar a levar adiante a PESC e houve retrocessos no avanço político e económico acrescentados pela crise económica e monetaria. E mais que um clube que bem levado produz muitos interesses favoraveis para os seus membros e o mais importante os cidadãos que nela vivem.
Inglaterra com respeito a Europa andou sempre indo e vindo, nunca esteve comoda e sempre quis estar porque é bom para eles e para o resto a união mas o mesmo tempo a cesão de soberania por parte de um pais que ainda espera que chegue de novo o momento de ser outra vez a grande potencia militar e económica de influência no mundo.
Estados Unidos não gosta do potencial económico e da União Europeia. Estados Unidos fez sempre o posível para impedir o progreso de Europa como Ente político Internacional com uma soa voz e ação conjunta. Estados Unidos cinguindo-se a este roteiro teve no Reino Unido ou seu delegado para ações perturbadoras na UE. Sempre em contra da união militar e de politica exterior, Inglaterra olhou sempre ou foi a peder conselho a casa do seu parceiro se senhor para tomar decisões. A ameaça constante da fugida, as exigências de Margaret Thacher noutra altura etc.
Só recordemos que na invasão do Irak, Europa, excepto o Reino Unido e Espanha, por circunstàncias estranas e especiais, não dao seu apoio a guerra. Europa ficou dividida em parte por mor do Reino Unido. O caso simpático é que vai-se da Europa, por um referendum que moitos ponhem em causa e que a muita gente qualificada não partilha. Da que pensar esta presa do Trump por meter o fucinho no assunto e empurrar e fornecer a Inglaterra para dar fim a União Europeia.
Agora depois do desastre do Brexit, a primeira autoridade mundial que receve TRUMP é a Teresa May, para dizer-lhe, que o Brexit é o melhor que lhe pode passar a Inglaterra. Aliás fica esclarecido a quem beneficia o Brexit, pois é, os Estados Unidos e concretamente a alguns parceiros americanos mais que outros. Quanta asneira junta.
Esta expresión tan de la calle que ha cuajado en el argot español, no precisa mucha explicación. Es la imagen de una España de Rinconete y Cortadillo. La manta como metáfora, cubre las pruebas de un delito de trapicheo o robos varios. Si yo o alguien tira de esa manta, queda al descubierto el botín aprendido, con la consiguiente inculpación del delincuente. Más o menos así, salvando la analogía que cada uno quiera aplicar al caso. Aunque como veremos, al final de este post, el origen del aforismo tiene mucha más enjundia histórica y política que la que estamos considerando ahora. Digamos que de un origen histórico que tenía que ver con los judios en la calle, hoy, pensamos más en los ladronzuelos que en la historia de los judios.
En el mundo moderno actual solemos aplicarlo a supuestos en los que un individuo o varios acosados o investigados por la justicia amenazan, chantajean, a la corporación, institución, grupo de influencia o delincuenciam , del que proceden.Se supone que hacen temer, a los señalados, aunque a veces se duda de la veracidad de la palabra de un inculpado o de que se utiliza como cortina de humo tales acusaciones, salvo una buena batería de pruebas. El caso es que de una forma u otra se supone que los presuntos delincuentes, cuentan todo lo que saben el perjuicio que ocasionarían a sus correlegionarios o personas con relación es grande. Estas podrían sufrir largo quebranto o incluso pasar de presuntos delincuentes a grandes delincuentes. Personas que ni la justicia ni la policía tienen cuestionadas, todavía, y que dependen del tirador de la manta. El poder de la manta.
Para el imaginario popular, la manta es siempre un recurso muy deseado e incluso querido. Siempre hay un anhelo de que salten las mantas, especialmente cuando de corrupción política se trata. Es una especie de defensa y deseo social para que se haga justicia o se sepa todo lo que de otra forma nunca no se sabría. Es como la última esperanza del deseo de venganza social y de desear, de forma simple, que los malos sufran el terrible castigo que se merecen. Muchas veces se desea de que ojala alguien tirase de la manta, sin que haya base para ello. La intución popular sabe que la mayoría de los delitos socciales o políticos se han descubierto por despecho, desavenencias, rencores etc. entre los mismos colegas de corruptelas. Gracias a tirar de la manta sabemos lo poco que sabemos. Sin mata no sabríamos nada. Esta intuición no falla y sabe que la única forma , de verdad, que se llegue a hacer justicia o venganza es gracias al despechado, al que como se dice le toca pagar el marrón y que si quiere, puede tirar de la manta y dejar al desnudo y al frío lo que el pueblo quiere saber. Quienes eran los autores, cuanto y como . El mejor fiscal del mundo es aquel que ya abandonado a su suerte siente la soledad y el abandono de los suyos que escondidos entre la tinieblas desean que él o quien sea pague por todos y que con la manta en la mano puede desvelar los grandes secretos. Por eso decimos que como fulano tire de la manta, se puede montar la del pulpo, como así se dice. ( Aunque no sé muy bien que fue lo que montó el pulpo).
Esta Expresión, o dicho, de tirar de la manta, la hemos aplicado a muchos casos más o menos famosos sirva para recordar el caso Roldán, hoy el caso Bárcenas, o la Gurtel, etc. y la aplicamos muy a diario como ya hemos dicho, pues el campo esta bien abonado en ese sentido para que haya muchos manteros.
Ahora bien el saber popular sin saberlo no siempre inventa como creemos, sino que casi siempre, transmite algo que viene a lo mejor de siglos.Algún hecho popular o colectivo que con el paso de los años se pierde su origen y muta en la finalidad para que fue aplicado, no obstante, quedo ahí asentado en el imaginario colectivo popular, buscando la simpleza y la rapidez. El dicho transforma lo que precisaría una larga explicación o sermón que todos reconocen en su significado pleno.
¿ Pero porque los españoles decimos esta expresión y que origen tiene?
Pues para la respuesta debemos darnos un paseito por la Edad Media, de la que tanto gustamos, y que tanto nos aporta y que por cierto aveces es tan desconocida y maltratada, pero eso para otro día. Digo que vámonos allá por el XV-XVI de nuestros famosos reyes Católicos, los Monta-tanto, Isabel y Fernando. Época la suya, bien intensa, cruel en mucho, miserable moralmente en bastante y que asentó mucho o comenzó a crear el estado moderno actual, que no todavía la nación, en lo que hoy llamamos España, y de la cual los habitantes de la época aún no tenían conciencia . Aunque algunos haciendo historia ficción nos quieran demostrar que no era así, que aquello ya era una nación.
Bueno pero como de lo que se trata es de aterrizar en el origen de la expresión caigamos en la época y pensemos. Los reinos cristianos peninsulares , en este caso coaligados Castilla-Aragon, aparte Portugal, Navarra, tenían un montón de judios que llevaban aquí ya mil quinientos años. Había muchos y eran muy influyentes. Vamos que Fernandito el Tanto-monta marido, era hijo de judía y los grandes influyentes en la corte y los detentadores del dinero y las finanzas eran judíos. Estos han sido los que han financiado la guerra de Granada por recordar algo.
Conviene recordar que Isabel era Trástamara y que su origen Enrique de Trástamara en la guerra Civil contra Pedro I ( que han llamado el cruel) utiliza el antisemitismo como un arma contra el legítimo rey y le acusa de favorecer a los judíos. De aquellos polvos vamos llegando a estos lodos.
Bueno que en el 1391 hay una gran matanza de judíos en Toledo al grito de Viva el Rey Enrique. ¿ Que hacen los judíos? unos escapan, otros mueren y los más se bautizan o convierten.
Los judíos que estaban muy preparados para las mejores profesiones, tenían dinero y posibles al convertirse se convierten en ciudadanos normales, salen de las sinagogas y sus descendientes ocupan los puestos más importantes de la banca, la administración y la política y hasta en las sedes episcopales. Cuando repasamos los orígenes de los prohombres de este período casi todos tienen antecedentes judíos, así es la historia. Es que mientras entre los católicos quedaban bien el ser analfabetos con tal de escuchar la Biblia, los hijos de lo judíos estudiaban y mientras la Iglesia predicaba en contra del préstamo y las finanzas y consideraba el trabajo como una maldición divina la ideología judía valoraba el trabajo y no tenía problemas de conciencia con el préstamo que los católicos llamaban usura.
Estos nuevos ciudadanos de origen judío serán llamados "Marranos". Los judíos que no se convierten reciben medidas muy duras contra ellos. Y los marranos son mirados con recelo por los cristianos de siempre y se hace la distinción entre Cristiano viejo, o sea cristiano de tradición para distinguirse de los nuevos conversos que se considera que son cristianos por interés, y así es en realidad ya que la gran mayoría llevaba una doble vida religiosa y moral y seguían con su influencia social. Pero como la envidia es muy mala y muy española, cada uno aprovecha lo que puede y se crea el conflicto social y se ensalzan costumbres donde se exteriorice por ejemplo el comer cerdo, de ahí viene el sentido festivo y de reunión que tiene en nuestra cultura la matanza, se hacen procesiones, autos de fe, se mira la comida de los nuevos conversos. Total que en los dos reinos más o menos igual, peor en Castilla, se les vigila y no se fían de su conversión, para lo cual las Iglesias hacen una lista de los nuevos conversos y la escriben en la puertas y LA TAPAN CON UNA MANTA y los cristianos viejos amenazan continuamente CON TIRAR DE LA MANTA, o sea de mirar la lista para ver que fulanito o menganito no es un cristiano viejo, o sea es un marrano, es decir un converso del que uno no puede fiarse. Y que podían llegar a sufrir el acoso de la Santa Inquisición que se creó especialmente para vigilar a esta gente, mira que tenían importancia.
Esto dicen que es el origen de la cuestión y parece bien interesante y nos sirve para dar este pequeño tour por la época acercándonos al 1492, donde se conquista Granada, se descubre América y se expulsa a los judios, vaya añito. Efectivamente la cuestión de los judios venía de atrás y fue increscendo como bien sabemos y dió mucho y aún da que decir. Hasta que el Vaticano nombró un inquisidor general para Castilla, el señor Torquemada, y ya en el añito de 1492 cuando los Tanto-monta cometen el error de expulsar a todos los judios que quedaban, o sean los sefardistas distribuidos por Turquía, Magreb. Eso si no olvidemos que no era solo ideológico y religioso el asco que daban los marranos. Esa era la disculpa para algo más terrenal como era el tema económico. Las arcas estaban vacías y los judios que habían prestado tanto dinero tenían por así decir la sartén por el mango y que mejor que montar una nube ideológico-religioso, eliminarlos apoderarse de sus posesiones y no pagarles un duro de lo que se les debía. Esto me suena de otras épocas posteriores de la historia. Realmente es todo mucho más prosáico, a lo mejor tiene razón Marx cuando dice que las causas de todas las guerras, son causas económicas y por el poder económico. ¿ Porque pensar que esta época eran tan caballerosos que sus guerras eran por defender el honor de la hostia consagrada o del niño Jesús?. No olvidemos que Torquemada inicio su gran campaña de represión con la invención del niño de la Guardia o algo así como la leyenda de que los judios en secreto realizaban un rito de sacrificar un niño cristiano todos los años en sus sinagogas. Eso se divulgó entre el pueblo y se hizo de la fe la espoleta que tirase a la destrucción de las juderías que se hizo en toda la península.
Cuanto enseña y se repite en la historia, aunque al pensar así no se si eso será considerado historicismo y condenado por algunos.
Sobre este tema continuaremos con un próximo post, que este ya se nos alarga un poco, porque el tema da para contar.
Aquí queda un ejemplo de lo que sería tirar de la manta, que dice el periodista Ernesto Elkaizer sobre Bárcenas, un arquetipo de posible tirador de manta, si es que le interesa. Porque para tirar de la manta es necesario que tengas mucho frío.