viernes, 1 de septiembre de 2017

Sem papas na lingua. Como entender a maneira direta dos holandeses



      Um país onde se tu perguntas, que tal estás, un Ok. é o mesmo que dizer estou  maravilhoso, muito bem. Se tu perguntares  vas ouvir em linguagem direto , talvez incluso grosserias. Não é grosseiro, se calhar, é diferente. E a maneira direta de expressar-se os holandeses. 
(fonte)

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Em minha primeira entrevista de trabalho na Holanda meu futuro chefe me pergunta “você já experimentou o homem holandês?”. Arregalei os olhos e pensei “socorro, estou na empresa certa?”, mas como uma lady, só consegui dizer: “sorry?”. Foi quando ele entendeu como a frase tinha soado em inglês, viu as outras entrevistadoras rindo e me pediu milhões de desculpas. O que ele realmente queria dizer era se eu já tinha experimentado um homem holandês sendo muito direto comigo, como eu tinha me sentido e se estava preparada para lidar com essa cultura. Ufa! Enfim, quebrou qualquer gelo que podia estar no ambiente.
Foi aí que comecei a pensar que sim, eu já tinha passado por isso. Não da mesma forma que uma guia turística de Amsterdam, que perguntou ao namorado se achava que ela estava um pouco gorda e ele prontamente disse que “sim”. Não contente, ao olhar a expressão dela de “sério mesmo?”, ele complementou “ah, mas se é algo que te incomoda porque você não começa a ir na academia?”
Eu tenho alguns exemplos: um amigo veio me questionar se meu pai aprovava o tamanho do vestido que eu estava usando; em outro caso, um outro colega me disse que minha pergunta era óbvia demais,  e já teve até uma pessoa que comentou que o queijo que eu estava comendo era muito fedido. Essas coisas nem me abalaram.
O ponto é, sabe aquele estereótipo dos europeus que diz que eles são mais diretos que nós, latinos? Então, aqui é “na lata” sem “papas na língua”, afinal, se você perguntou eles partem do pressuposto que você quer saber a verdade, não é mesmo?
Em um país que nem a vendedora da loja fala “nossa essa roupa caiu muito bem” precisamos de um tempinho para explicar como entender essa cultura.
Regra número um: se você não está preparado para ouvir a verdade, não pergunte. Simples assim, porque você irá ouvir. A questão é, nós não estamos acostumados com respostas honestas logo de cara. No Brasil, se você quer dizer algo ruim ou não tão agradável a alguém, primeiro você fica dias pensando em casa na melhor maneira de dizer. Você escolhe até o lugar e talvez um agrado para levar para a pessoa não ficar chateada.
Finalmente, você decide marcar o encontro e diz o que estava pensando, mas de uma forma tão elaborada e dando tantas voltas que você não tem certeza se conseguiu passar a mensagem que queria. Isso soa familiar? Não seria mais fácil simplesmente falar o que estamos pensando?

Regra número dois: saiba separar sinceridade de grosseria. É claro que nem todos os holandeses são simplesmente honestos, alguns são de fato grosseiros. Mas, o importante é saber interpretar as diferenças e estar aberto a isso. Uma maneira de avaliar é a relação que você tem com a pessoa. Se vocês estão tendo uma conversa tranquila e de repente você escuta uma frase que te parece totalmente grosseira, preste atenção na pessoa e veja a reação dela, dá para perceber que é a maneira natural de falar. Seja atento à isso e aos poucos você vai acostumando e sabendo interpretar os sinais.
Regra número três: não é errado dizer que não gostou, que não se sente bem, que não quer fazer algo. Você pode dizer “não” sem ofender alguém. Por um momento você pode pensar “Até parece!! Essa aí pirou”, mas na verdade o que você deveria estar pensando é “Calma, você quer dizer que se eu não quiser sair, eu não preciso inventar uma desculpa para explicar porque não vou pra pessoa não ficar chateada? Ou se eu não gostar
de alguma comida eu posso simplesmente dizer que não gostei?” Isso mesmo! E sabe do melhor? É totalmente normal! Claro que você não vai dizer “é, de fato, essa comida estava péssima”, mas vocês entenderam.

Regra número quatro: não julgue na primeira vez. Esse comportamento direto é totalmente novo para nós e isso pode nos levar a fazer pré-julgamentos. Dê uma chance para entender a pessoa, ver como ela se porta e aí realmente julgar se de fato o jeito de falar dessa pessoa te incomoda. E sabe do que mais? Se a resposta for “sim, me incomoda”, não leve desaforo para casa. A melhor maneira de resolver os problemas é conversando e tem coisa melhor que uma conversa honesta e sincera em que você pode expor todas as suas opiniões e se entender de uma vez por todas?
“Ok, eu entendi. As pessoas são sinceras, isso dói, eu tenho que aceitar e pronto?”. Não se desespere, agora vem a regra de ouro: você não é obrigado a gostar dessa maneira de ser, mas precisa saber que aqui é assim que funciona. E, sabendo disso, você vai conseguir transitar pelos ambientes, conversar com pessoas e não se estressar por coisas pequenas com muito mais facilidade. Os seus olhos cansam de se arregalar o tempo todo e depois de um tempo vira tão normal que você responde “ok”. Ah, essa é outra coisa.
Aqui se você pergunta se uma pessoa está bem, não espere ouvir “nossa, estou maravilhosa, sucesso absoluto, que dia!”. Se a pessoa está muito bem ela diz “estou ok”.
Como sobreviver a essa resposta? Hoje em dia no meu vocabulário “ok” significa “demais”. Isso faz meu coração mais feliz.
Tenha sempre em mente: não é pessoal, é só diferente!

jueves, 27 de julio de 2017

Antonio Lobo Antunes. Verdades como punhos.

Claro que há aqueles malucos como Picasso ou Miró e necessitamos de os ter no Zoológico do nosso espírito embora entreguemos o nosso dinheiro a imbecis oportunistas a que chamamos gestores. E, claro, os gestores gastam mais do que gerem, com o seu português horrível e a sua habilidade de vendedores ambulantes: Porquê? Porque nos sossegam. Salazar sossegava

A escritora Gertrude Stein insistia com os jovens escritores americanos de quem era protectora, Hemingway, Fitzgerald, tantos outros, da importância que teria para eles viverem em Paris. A sua explicação era simples:
– Não é tanto o que Paris dá
(insistia ela)
é o que Paris não tira. Esta frase traz-me sempre à ideia a pergunta que Alexandre Dumas
(gosto de Alexandre Dumas)
faz no seu diário:
“Porque motivo há tantas crianças inteligentes e tantos adultos estúpidos?”
Fica a reflectir acerca disto durante uns parágrafos e acaba por concluir que só pode ser um problema de educação. Por exemplo os desenhos das crianças em geral são magníficos, os dos adultos, excepto no caso de serem artistas de talento, uma bodega. Claro que é um problema de educação: uma criança criativa é herética e subversiva
(até rima, olha)
e claro que isso assusta os professores que exigem dos alunos uma normalização que conduz inevitavelmente à mediocridade que tanto tranquiliza os pais. Queremos que os filhos tenham vidinhas, sejam tristemente independentes, consigam um bom casamento, uma, tanto quanto possível, boa casa, um ordenado simpático, filhos bem educados. Claro que admitimos Gauguin ou Mozart desde que não façam parte da família. Em geral as famílias defendem-se criando um maluquinho. Todas têm aquilo que consideram o maluco da família e, quando o maluco, por qualquer motivo, deixa de o ser, apressam-se a arranjar outro antes que a estrutura se desagregue. Não há nada que assuste mais as pessoas do que a criatividade, nada que as apavore mais do que a diferença. A sociedade necessita de medíocres que não ponham em questão os princípios fundamentais e eles aí estão: dirigem os países, as grandes empresas, os ministérios, etc. Eu oiço-os falar e pasmo não haver praticamente um único líder que não seja pateta, um único discurso que não seja um rol de lugares comuns. Mas os que giram em torno deles não são melhores. Desconhecemos até os nossos grandes homens: quem leu Camões por exemplo? Quase ninguém. Quem sabe alguma coisa sobre Afonso de Albuquerque? Mas todos os dias há paleios cretinos acerca de futebol em quase todos os canais. Porque não é perigoso. Porque tranquiliza. Os programas de televisão são quase sempre miseráveis mas é vital que sejam miseráveis. E queremos que as nossas crianças se tornem adultos miseráveis também, o que para as pessoas em geral significa responsáveis. Reparem, por exemplo, em Churchill. Quando tudo estava normal, pacífico, calmo, não o queriam como governante. Nas situações extremas, quando era necessário um homem corajoso, lúcido, clarividente, imaginativo, iam a correr buscá-lo. Os homens excepcionais servem apenas para situações excepcionais, pois são os únicos capazes de as resolverem. Desaparece a situação excepcional e prescindimos deles. Gostamos dos idiotas porque não nos colocam em causa. Quanto às pessoas de alto nível a sociedade descobriu uma forma espantosa de as neutralizar: adoptou-as. Fez de Garrett e Camilo viscondes, como a Inglaterra adoptou Dickens. E pronto, ei-los na ordem, com alguns desvios que a gente perdoa porque são assim meio esquisitos, sabes como ele é, coitado, mas, apesar disso, tem qualidades. Temos medo do novo, do diferente, do que incomoda o sossego. A criatividade foi sempre uma ameaça tremenda: e então entronizamos meios-artistas, meios-cientistas, meios-escritores. Claro que há aqueles malucos como Picasso ou Miró e necessitamos de os ter no Zoológico do nosso espírito embora entreguemos o nosso dinheiro a imbecis oportunistas a que chamamos gestores. E, claro, os gestores gastam mais do que gerem, com o seu português horrível e a sua habilidade de vendedores ambulantes: Porquê? Porque nos sossegam. Salazar sossegava. De Gaulle, goste-se dele ou não, inquietava. Eu faria um único teste aos políticos, aos administradores, a essa gentinha. Um teste ao seu sentido de humor. Apontem-me um que o tenha. Um só. Uma criatura sem humor é um ser horrível. Os judeus dizem: os homens falam, Deus ri. E, lendo o que as pessoas dizem, ri-se de certeza às gargalhadas. E daí não sei. Voltando à pergunta de Dumas
– Porque é que há tantas crianças inteligentes e tantos adultos estúpidos?
não tenho a certeza de ser um problema de educação que mais não seja porque os educadores, coitados, não sabem distinguir entre ensino, aprendizagem e educação. A minha resposta a esta questão é outra. Há muitas crianças inteligentes e muitos adultos estúpidos porque matámos o máximo de crianças que perdemos quando elas começaram a crescer. Por inveja, claro. Mas, sobretudo, por medo.
    (colado da revista Visão). 

martes, 4 de julio de 2017

Información Jurídica. La libertad de expresión de los militares y la STC 38/2017 del Tribunal Constitucional


          (formación de cadetes en la Academia General Militar de Zaragoza)
Las Fuerzas Armadas, las Fuerzas y Cuerpos de Seguridad del Estado, Judicatura y fiscalía, por ley pueden tener limitadas ciertos derechos fundamentales, tales como el de Expresión, manifestación, o participación política. El fundamento constitucional para tal restricción para ciudadanos con estas profesiones específicas, está basado  en conseguir el  beneficio de que dichas instituciones puedan  cumplir con su misión de servicio. Para ello  se  exige un comportamiento  público a sus  miembros acorde con  el  funcionamiento jerárquico,  disciplinado y de imparcialidad de dichas instituciones públicas. 
     En este caso el derecho de expresión es difícil de enmarcar de forma objetiva y explicitar claramente donde está el límite o donde se puede poner la línea roja, especialmente para los miembros de las Fuerzas Armadas. No se exige igual a jueces o Guardias civiles que a militares en el juicio público en cuanto a las expresiones o manifestaciones que hagan. Tanto si es opinión política general como relacionada con asuntos internos de las propias FAS, la opinión pública y la legislación es muy escrupulosa y vigilante con el derecho de expresión de los militares. Ciertamente son  circunstancias históricas recientes relacionadas con el golpismo que influyen todavía en estos matices.
     Estas circunstancias  son  variables que evolucionarán  y evolucionan  con la situación política y social y la superación de las causas que la provocaron. En todo caso es difícil delimitar la línea roja y sería ver caso a caso. La dificultad es mayor  en cuanto al tema de expresiones  relacionadas  con la disciplina y la lealtad.
      La ley Orgánica 9/2011  de Derechos y Deberes de las Fuerzas Armadas en su artículo 12 establece que los motivos por los que se restringe la Libertad de Expresión a los militares están motivados por la finalidad de salvaguardar la seguridad y defensa nacional, el cumplimiento del deber de reserva, el respeto a la dignidad de las personas, instituciones y  poderes públicos. Asimismo poder cumplir con el  deber de neutralidad política y sindical. Al mismo tiempo  se restringe especialmente en asuntos relacionados con el servicio en las Fuerzas Armadas y los derivados de la disciplina.
  EL TRIBUNAL CONSTITUCIONAL,  en reciente sentencia ha fijado conceptos y doctrina al respecto, dando un paso más en avance de aplicación más flexible  a la aplicación del concepto Constitucional a los componentes de las Fuerzas Armadas que por su condición de tales pueden, y tienen, ciertos derechos constitucionales limitados, tal como la misma Constitución autoriza.

jueves, 8 de junio de 2017

BANCO POPULAR/BANCO PASTOR y una película ya vista: MARGIN CALL

  

Ha quebrado un Banco. La absorción bancaria en un grupo de bancos es realidad. Dicen que este banco quebró sin  que haga falta ninguna aportación pública. Eso es bueno, esperemos que sea verdad. Dicen que  ha sido un proceso puro del mercado, los liberales estarán de hora buena. Lo ineficiente sale del mercado.  Las accionistas pierden todo. Todo parece maravilloso y que no ha pasado nada, mano invisible que mueve la economía liberal que diría Adam Smith ha actuado con sus leyes de oferta y demanda, y punto.   Ja, ja.
       El proceso fue llevado con mucho secreto, no hubo capacidad de reacción hasta el momento en que ante la quiebra la CNMV paralizó la contratación en bolsa del Banco. A continuación aparece  un Banco grande  Santander y compra el  Pasivo y el Activo del Banco Popular que antes ya había comprado el Pastor.
        Parece que no hay nada  que decir. Nada que objetar. Una empresa entra en quiebra se vende y los accionistas pierden su inversión, reglas del sistema de mercado capitalista. No obstante, estamos ante un banco. El banco guarda el dinero de los ciudadanos, lo presta, invierte etc. es un pilar fundamental en esta economía liberal de mercado, por ello el banco no es una tienda de zapatos, está sujeta a una supervisión a unas reglas de control y formas de operar, porque nos deja seguridad y juega con el dinero y los puestos de trabajo de todos, no lo podemos dejar en manos de uno o tres locuelos, nos jugamos todos algo en cualquier banco. Así es. El  mercado  por muy liberal que sea es ineficiente salvo que esté controlado y supervisado. La falacia de que cuando las cosas van bien la eficiencia del mercado es la que  hace crecer y prosperar  la economía, es  eso una falacia ya bien demostrada que  de vez en cuando tratan de convencernos de los contrario  saltando a la palestra pública la propaganda interesada para conseguir el  convencimiento popular . Se convence al personal hasta la próxima  quiebra, el engaño, la corrupción etc. Y todos nos echamos de nuevo las manos a la cabeza y pensamos que frágil es la memoria colectiva pese a los muchos ejemplos que tenemos al rededor. Así pues esclarecido  el principio de   que la economía capitalista liberal sólo guiada por el mercado se convierte en la selva, el pillaje y la miseria popular, el Estado con sus mecanismos debe implementar  y vigilar el comportamiento de las entidades bancarias. Antes de producirse la quiebra, había que intervenir, supervisar, guiar el camino.
      La SEGURIDAD JURÍDICA,  es un valor añadido que ayuda a la economía. Da seguridad al inversor, al accionista, cuenta con el respaldo del Estado su supervisión y la acción de la Justicia para que cada uno cumpla con sus funciones y todos sometidos al principio consagrado en la Constitución de que la economía  es finalista hacia el bien común .
       El artículo 128 de la C.E. nos lo deja claro: Toda la riqueza del país en sus distintas formas y sea cual fuere su titularidad está subordinada al  interés general. Se reconoce la iniciativa pública en la actividad  económica. Mediante  ley se podrá reservar al sector público  recursos o servicios  esenciales, especialmente en caso de monopolio  y asimismo acordar la intervención de empresas, cuando así lo exigiere el interés general.
      Esta Constitución pactada y que algunos tiran a la cabeza de otros cuando interesa tiene este artículo   programático sobre la  gobernanza económica del país. Es un concesión sin duda de los liberales a la parte socialista y comunista de los constituyentes, pero permite y exige del Estado un control o supervisión de la economía, especialmente en sectores fundamentales, que no dan lugar a la duda.
      El silencio sobre el como, y la quiebra real de un banco, sin tomar medidas previsoras con tiempo suficiente es un fracaso de nuestro estado de Derecho en proteger y dar seguridad jurídica a los ciudadanos en  su actividad económica. Lo demás tiene relación, con intereses oligárquicos, propaganda, dinero empleado en aventuras comerciales etc. lo que sea. Lo que está claro es que detrás siempre hay  gestiones dudosas. Porque un banco tiene tanto de privado como el parque de la ciudad, al final es de todos, lo pagamos todos aunque sea una asociación de vecinos el que lo gestione o sea una empresa privada la que tenga la concesión de su explotación.

      MARGIN CALL. La forma como se llevó este proceso salvado las  distancias evidentes, me trajo a la memoria la magnífica película del 2011, MARGIN CALL, en la que  basada en la crisis financiera americana del 2008, Leman Brothers, nos cuenta como  un equipo de  analistas de una gran impresa inversora , una vez comprobada la tremenda quiebra de sus activos financieros enmarañados en paquetes de acciones hipotecarias, surprises, está en clara bancarrota. El día antes del FIN, que sería más o menos la traducción del título  nos muestra la forma, la psicología de como aquellos tiburones de Wall Street venden, antes de que se detecte su quiebra, todos los paquetes de  inversión colocando al mundo financiero toda la basura que no valía nada, pues  no vendía nada, solo era papel que no se sustentaba en  nada tangible económicamente.
      Así como se recomienda ver de vez en cuando  EL PADRINO, para entender ciertas cosas de la vida, creo  que MARGIN CALL forma parte de película de culto que describe a la perfección la situación, las personas, y el modus operandi del  mundo financiero dejado " à solta", como  se diría en portugués.
       Un elenco de actores de primera línea, entre lo que me gusta especialmente el papelón que hace Jeremy Arions, la película es recomendable e insustituible.

     

miércoles, 7 de junio de 2017

LA DEFENSA COMUN DE EUROPA. GRACIAS TRUMP





LA DEFENSA DE LOS EUROPEOS , EL PAÍS, JEAN  CLAUDE JUNCKER.


      "El País"   publica  una  muy interesante artículo  de opinión del Presidente de la Comisión Europea sobre una   DEFENSA MILITAR COMÚN EUROPEA. El articulo , que supongo habrá sido publicado en otros diarios europeos, no tiene desperdicio y  se presume  como  el anuncio de algo más serio, o Al menos el inicio de una reflexión conjunta en la construción o encrucijada  europea.
       Entre  comillas  algunos apuntes de la misma:

 "  HEMOS DEPENDIDO EN DEMASÍA  DEL PODER MILITAR DE OTROS. TENEMOS QUE APROVECHAR LA OCASIÓN PARA HACERNOS CARGO DE NUESTRA SEGURIDAD. "

    " No podemos dar por sentado que Europa sea libre y pacífica"

    " Ha llegado el momento en que hagamos algo".

     "la Ineficiencia y fragmentación nos salen muy caras". " Se crea un Fondo europeo de Defensa".

    "No sólo  con dinero puede comprarse una auténtica  Unión Europea de Seguridad y Defensa.    Necesitamos voluntad y ambición políticas".


       " ¿Qué camino vamos a seguir a partir de ahora"
       " Nuestra cooperación con la OTAN   no puede seguir sirviendo de cómoda coartada para argumentar en contra de unos esfuerzos europeos autónomos".


La claridad y expresión directa que utiliza  el político que ahora mismo representa  la voz de la Unión Europea, aparte Presidente del Consejo y comisario de Asuntos exteriores, sin duda gusta por lo que dice  y también como lo dice. Hay que poner en valor que ponga  encima de la mesa una preocupación actual e incómoda y que tiene una solución difícil y seguramente impopular. Pero esa es la diferencia entre   un buen gestor público y  cualquier arribista que ostenta la representación de todos. Decimos que Junker es la voz de Europa aparte el Presidente del  Consejo y el Alto representante de Asuntos Exteriores,  porque  especialmente la voz de asuntos exteriores es meramente decorativa y el Presidente del Consejo rotativo lo mismo,  pese a que sea el Consejo europeo, que preside, la máxima autoridad de la Unión. El Presidente de la Comisión es de facto, para entendernos, el primer ministro y gestor de la política comunitaria y el manejo del presupuesto de la Unión.Y aunque ante el exterior la Unión habla pocas veces por boca de alguien, cuando habla el Presidente de la Comisión la sensación de poder y auctoritas es visible.
Puestos en esta  situación el autor del artículo toca un tema que tal y como está la situación política de la Unión Europea  nadie se atrevería a tocar. Es valiente y decidido y con muestra de hombre político de verdad el Presidente de la Comisión al poner encima de la mesa un tema difícil y controvertido para resolver conjuntamente por parte de los veintisiete países.
Será, o mejor  dicho, es esta  la  reacción necesaria  ocasionada o causda  por  la situación  política  mundial por un lado después de la irrupción de la presencia del Presidente de los Estados Unidos  en el mundo. Lo es también ante lo que significa el Brexit. Sin olvidarnos  de  la emergencia de Rusia como  nuevo agente con potencia e intereses  en Europa. Y es una reacción precisa unido a lo dicho la situación tremenda  e inestable de la guerra de Siria y de toda  la zona islámica  de oriente medio. El paradigma geopolítico ha cambiado. Estamos solos. El mundo esta inestable, nos puede salpicar, nos hemos quedado al descubierto, la OTAN  está en crisis y, ojo, Turquia es un agente importante, autónomo y con mucho poder, del que ya nos tenemos que olvidar como futuro socio, contranatura, europeo y al que hacíamos la pelota de la integración económica más que nada pensando en la política de Seguridad conjunta. Nuestro amigo de Zumosol que nos representa y nos defiende en Oriente Medio.
Trump ha dicho que  Europa no paga la Defensa que recibe. Directamente y en vena nos suelta y  pone en causa la situación de la OTAN, hasta ahora paraguas de seguridad europeo. Por otro lado la OTAN fue la gran coartada  y el  y gran inconveniente que tuvo Europa para  crear y llegar a una política de Defensa común y progresar en la creación de un Ejército Europeo. De los veintisiete países  de la U.E. veintidós pertenecen a la OTAN.  Estados Unidos ha sido siempre el gran director de la OTAN que dirige, y el gran opositor a progresos militares conjuntos europeos, lo que  siempre veía como una  oposición clara a los gastos de defensa y forma de funcionar de la OTAN. Mención aparte merece recordar que Estados Unidos con la boca pequeña apoya el proyecto de Unión Europea aunque por otro lado pone todas los palos que puede en el funcionamiento de la Unión como  potencia  mundial y lo ha hecho en todos los ámbitos y especialmente  en el de Defensa. Para ello ha trabajado siempre el Reino Unido que en temas de  Seguridad y Defensa siempre  encomendó  su alma al amigo americano y nunca acreditó en una defensa común . En estos momentos, una de las “virtudes” de Trump en su afán de inventar, revisar y lanzar nuevas propuestas al mundo, aparte del excesivo egolatrismo que practica, es el decir las cosas claras. En su viaje a Europa dejó claro en Alemania y  en Bruxelas que esto se va a acabar, que somos unos aprovechados y que ellos nos están sacando las castañas del fuego. Rompió un pacto desde la Segunda Guerra Mundial y que propició la creación y el mantenimiento de la OTAN  que ayudó entre otras cosas a la disuasión en medio  mundo.  Por otro lado y en esta misma línea Trump está dando aliento como interlocutor a Rusia  en la que ve su nuevo socio para repartirse el mundo geopolítico y especialmente en la influencia económica con un ojo mirando a China y también a Europa. Volveremos al siglo XIX en Europa con la gran influencia de la Rusia Zarista obviando el paréntesis comunista y  podemos encontrarnos de nuevo con inestabilidad en el continente europeo de historia tan sangrienta como ninguno en el pasado.
Ante esta actitud han reaccionado las autoridades europeas y especialmente Alemania que inspira una nueva  lideranza europea que abarque la  Seguridad conjunta. En esta línea de Alemania, y con su aprobación, habla Juncker. Habrá quién recele de Alemania como tantas veces se ha hecho por sus antecedentes, pero más bien en este momento parece propaganda para lograr que haya una Seguridad conjunta que alguien tiene que liderar y es lógico que lo haga el primer país de la Unión.
 No queda desligado de los argumentos citados el BREXIT. Inglaterra aunque no creía en la Seguridad Europea conjunta era un miembro de la misma y a la hora de mover los presupuestos o crear órganos de Seguridad conjunta, Inglaterra no mostraba su entusiasmo y era un ariete contra el progreso en esta política comunitaria. El sentimiento de abandono por parte de Inglaterra que parece debilitar a la Unión y  el desprecio por parte de los Estados Unidos, han espoleado a las autoridades europeas ante el futuro de  peligro que se puede aproximar en su Seguridad.
Europa, políticamente ha sido un proyecto común que ha progresado  y  ha  demostrado  hasta el momento ser un instrumento político singular y válido para conseguir en el mundo un territorio de progreso económico y de avance en la praxis de los derechos humanos y en donde las condiciones de vida sean las mejores posibles. Europa junta  es la cuarta economía mundial, es la región del mundo donde se dieron y dan  las mayores ratios de desarrollo percapita y de valores  en aplicación de derechos fundamentales del mundo. No obstante Europa tiene un problema en su evolución de los Estados al Ente Europeo y en las cesiones de soberanía llegó a cederse en el plano económico hasta la moneda y múltiples derechos económicos y sociales de los Estados, no obstante nada se avanzó en el plano de la SEGURIDAD  CONJUNTA. Sin duda el recelo, los antecedentes de la Segunda Guerra Mundial, la presencia de Inglaterra a la que se oponía  De  Gaulle etc, han sido inconvenientes para tener la voluntad clara de conseguir este objetivo. Sería el objetivo de la voluntad política de utilizar recursos conjuntos de Defensa y que todos se sintiesen protegidos de la misma forma, tener una sola voz para hablar ante  el mundo en temas de Seguridad  y Defensa, ir poco a poco cediendo soberanía a la Unión  en su conjunto. Europa ahora mismo no tiene voz en ningún conflicto internacional ni puede actuar defendiendo sus intereses económicos porque no es interlocutor potente, porque esa labor la hace cada Estado por su cuenta en función de sus intereses y que pueden llegar a ser opuestos .
     Si los presupuestos de Defensa europeos se centralizaran, sin aumentar el gasto de cada Estado en Defensa, Europa tendría el segundo o tercer Ejército del mundo y tal vez el primero en tecnología y armamento. La optimización de los recursos  sería indubitada.
 Evidentemente este deseo de unión Militar y de Defensa  no es nuevo, es viejo, pero no por eso  ha dejado de ser importante, aunque  haya que reconocer que estamos en  un momento político y económico muy difícil, pero a la vez nunca fue tan necesario e imprescindible la articulación de los viejos proyectos europeos reflejados en el proyecto fallido de Constitución Europea. En ella se  consagraba el avance político de la Unión en la idea de los tres pilares, el económico, el social y el de Seguridad conjunta. Es el tercer pilar la PESC el que estaba más bajo en su desarrollo y que actualmente aún lo está más y que ha quedado en el cajón de los recuerdos. Atrás queda el proyecto de Ejército Europeo  y la figura del primer ministro o embajador europeo que tuvo su apogeo en la época de JAVIER SOLANA y que  se quedó enquistado. Era la Europa de la actuación en KOSOVO y BOSNIA que asomaba la cabeza para conseguir ser uno de los líderes mundiales  en los temas  de geopolítica. Estados Unidos se encargó de solucionar el tema de Bosnia y en kosovo todo se hizo con su aquiscencia vía OTAN, una vez más se visibilizó o se quiso visibilizar ante el mundo que Europa como  ente no resolvía ni valia para resolver complejos asuntos militares y Seguridad y Defensa en el mundo. Sin duda Estados Unidos  
 La llamada de JUNCKER es de alarma y angustia. Nos quedamos solos en un mundo desestabilizado y con la presencia de Rusia como potencia emergente que actuará en nuestro continente. Lo de Ucrania fue un adelanto.  Miramos a nuestro alrededor y estamos solos, de estallar un conflicto mundial que nos afecte cada uno tendrá que actuar por su cuenta y quién sabe, si unos contra otros. Eso sería la muerte total y definitiva del proyecto  europeo,  que algunos  amenazan o dan por muerto.
    Está claro, si queremos vivir en un ambiente conjunto económico que nos favorece, movernos libremente por todo el continente, tener el paraguas económico de una economía fuerte en el mundo, de tener todas las ventajas, que son muchas, de tener instituciones políticas conjuntas, no podemos dejar en manos de cada uno  y a su manera los gastos de defensa y la defensa conjunta. La Seguridad y Defensa conjunta no son unas maniobras o tener unos ejércitos aislados y muy vistosos, es algo más. Es mentalizar a los europeos de que la defensa de unos es la de todos, que la Defensa va unida a la parte económica y social. Si quieres mantener este habitat  y pertenecer a Europa la Defensa forma parte evidente del paquete.
     Alguien nos han hecho descubrir a los europeos  lo  que ya sabíamos.




 

Calúnia e corrupção.

    No  último exactissimamente do Aspirina B, o Valupi, reflecte como sempre de forma breve, direita, brilhante e certeira  um pequeño apontamento da  calúnia na vida pública-política. Esa calúnia vai enramada qual edra no carbalho com a corrupção política.  A maior defessa e um bom ataque, como diría o clásico futeboleiro. Os corruptos políticos gostam de extender a calúnia para tentar enmerdar e fazerem um totum revolutum ainda que seja  a custo de converterem uma palha em palheiro.  É o nosso pão de cada día, só temos que  abrir a janela e olhar para a praza pública.



      Assim , concordo, ele  o  explica :


      "Finalmente, as oligarquias são sempre de direita, no sentido em que se tornam conservadoras e temem perder o que conquistaram e sonham conquistar, pelo que influenciam estruturalmente a qualidade da vida social e política. Essa influência explica o poder de fogo que exibem.
A indústria da calúnia é uma arma política, não apenas um negócio."


"Há uma indústria da calúnia à direita, mas não a encontramos à esquerda. Tal fenómeno não pode ser separado de certos condicionalismos antropológicos e cognitivos, talvez genéticos, que promovem na direita a fulanização, a paranóia e o recurso ao ódio palaciano como modo de assimilação e reacção ao devir político.....    O mesmo poderemos dizer do poder da direita na cultura empresarial, nos maiores escritórios de advogados e no fundo católico que alimenta pulsões e proto-ideologias. "

lunes, 5 de junio de 2017

El aceite de oliva puede ayudar a prevenir el cáncer en desarrollo en el cerebro


Un compuesto que se encuentra en aceite de oliva puede ayudar a prevenir el cáncer en desarrollo en el cerebro, un estudio muestra.
En ácido oleico--el principal ingrediente en el aceite de oliva, ha comprobado cómo puede ayudar a impedir el funcionamiento en las células genes causantes de cáncer.
La sustancia aceitosa, uno de un grupo de nutrientes conocidos como ácidos grasos, estimula la producción de una molécula de la célula cuya función es evitar la formación de las proteínas causantes de cáncer.
El equipo de estudio dice que es demasiado pronto para decir si el consumo de aceite de oliva en la dieta puede ayudar a prevenir el cáncer de cerebro. Sus hallazgos, sin embargo, apuntan hacia posibles terapias basadas en el aceite para evitar cáncer de cerebro.
Científicos de la Universidad de Edimburgo analizaron el efecto del ácido oleico en una molécula de la célula, conocida como miR-7, que es activa en el cerebro y se sabe que inhiben la formación de tumores.
Encontraron que el ácido oleico previene una proteína celular, conocida como MSI2, detener producción de miR-7. De esta manera, el componente de aceite de oliva apoya la producción de miR-7, que ayuda a prevenir la formación de tumores.
Los investigadores hicieron sus descubrimientos en pruebas en extractos de células humanas y en las células vivas en el laboratorio.
El estudio, publicado en el Journal of Molecular Biology, fue financiado por el Medical Research Council y Wellcome Trust.