lunes, 25 de junio de 2018

LOBO - I'D LOVE YOU TO WANT ME


De vez em quando um livro. FOCO. Daniel Goleman. A força da vontade é o destino

   Décadas de resultados de pesquisa mostram a importancia singular  da FORÇA DE VONTADE NA DETERMINAÇãAO DO DECURSO DA VIDA.

      Dentre dos muitos estudos está o lendário  teste de Marshmalow, no que deixava uma criança só numa sala  con muitos doces e ele marchava e dizía a criança que se não comía nenhum  quando ele voltar podería comer dois. Os que souperam contenher a ânsia de  colher um e esperar serão os que deram melhores resultados já de adultos na sua vida.
      
     A forma como nos focamos é a chave par a força da atenção. Assim no caso anterior há pelo menos três subespecies de atención, todas elas aspetos da atenção executiva, que estão em jogo quando o dominio de si mesmo confronta a gratificação instantánea.
       .- A primeira é a capacidade para desligar voluntariamente o foco de um objeto de  desejo que capta poderosamente a atenção.
      .- A segunda, resistir  à distração, permite manter o foco noutra coisa em vez de naquele apetitoso alvo.
      .- E terceiro,  permete manter o foco num objetivo futuro, como no caso  dos dois marshmallows.
              E TUDO ISSO RESUME A FORÇA DA VONTADE.
    
Otro estudo famoso, mas já numa situação real foi feito em  Noza Zelanda, são as crianças de DUNEDIN.  Foram estudadas os impulso e o controlo dos mesmos de 1037 crianças e posteriormente fez-se seguimento da sua vida adulta até os 37 anos. O estudo conclúe  dizendo que :
         Quanto melhor fora  o dominínio de si mesmo na infancia, melhor era a vida das crianças de Dunedin aos 30 e tal anos. Tinham melhor saúde, eran financeiramente mais bem-sucedidas e eran cidadãos respeitadores da lei. Quanto pior a sus gestão  dos impulsos na infancia, menos ganhavam, pior a su saúde e maior a tendência para terem cadastro.
       O grande choque foi qu a análise  estatística verificou que o nível de dominio infantil de si mesmo é um previsor tão poderoso do seu sucesso financiero, da sua saúde e , já agora, do seu cadastro em adulto como a classe social, poder económico da familia de origem, ou quociente de inteligencia. A força de vontade aparece como uma força completamente independente no sucesso na vida. Aliás para o sucesso finaceiro, o dominio de si mesmo,na infancia mostrou ser um previsor mais forte do que tanto o quociente de inteligencia como a clase social da familia de origem.

      Enfim, como conclusão podemos dizer que as crianças poderão ter a mais privilegiada infância do ponto de vista económico, mas , se não  dominarem a postergarção da recompensa na perseguição dos seus objetivos, esas vantagens inicias poderão desvanecer-se no decurso das suas vidas. A diligência parece ser un estímulo tão importante a longo prazo como escolas luxosas, orientadores para os exámenes de admissão e dispendiosos acampamentos de verão pedagógicos. Não  sem  subestimar o valor do treino na guitarra, ou da manutençãao daquela promessa de alimentar o porquinho-da-índia e de lhe limpar a gaiola.

      Tudo aquilo que pudermos fazer para aumentar a capacidade da criança, para obter dominio cognitivo ajudá-lo-á ao longo da vida. Até o  Mostro das  Bolachas poder aprender a melhorar.

miércoles, 13 de junio de 2018

Lambreta


Vem dar uma voltinha na minha lambreta Deixa de pensar no tal Vilela Que tem carro e barco à vela O pai tem a mãe também Que é tão tão Sempre a preceito Cá para mim no meu conceito Se é tão tão e tem tem tem Tem de ter algum defeito Vem dar uma voltinha na minha lambreta Vê só como é bonita É vaidosa , a rodinha mais vistosa Deixa um rasto de cometa É baixinha mas depois Parece feita para dois Sem falar nos eteceteras Que fazem de nós heróis Eu sei que tenho estilo gingão Volta e meia vai ao chão Quando faz de cavalinho Mas depois passa-lhe a dor, Endireita o guiador E regressa de beicinho Para o pé do seu amor Vem dar uma voltinha na minha lambreta Eu juro que eu guio devagarinho Tu só tens de estar juntinho Por razões de segurança E se a estrada nos levar Noite fora até mar Páro na beira da esperança Com a luzinha a alumiar E deixar de pensar no tal Vilela Em que tem carro e barco à vela O pai tem a mãe também Que é tão tão Sempre a preceito Cá para mim no meu conceito Se é tão tão e tem tem tem, Tem que ter algum defeito Se é tão tão e tem tem tem, Tem que ter algum defeito Se é tão tão e tem tem tem, Tem que ter algum defeito

Linda

Projota - Linda part. Anavitória Letra

miércoles, 6 de junio de 2018

A invención da Gallaecia e a minaría do ouro.




Vou contar un pouco de que vai este libriño 
de «A invención da Gallaecia 
e a minaría do ouro» Vai ser longo, confío que pague o esforzo..

O libro é unha proposta sobre as oríxenes históricas da Gallaecia, 
a única provincia romana que foi entidade político-administrativa 
dende a fundación polo emperador 
Augusto no -15. (Prov. Transduriana) até hoxe. (sigue→)
Con permiso do autor, a quem pedi licença 
para fazer este post, apanhei no Twiter isto que da pé 
o próximo  lanzamento do seu livro 
sobre a Gallaecia e a mineria. 
Ahí vão os retalhos do twiter,
 a espera da 
publicación do livro que parece muito interesante. 
 
O eido da Gallaecia romana orixinal desenvolveuse entre o Douro,
 o Esla e o Navia, espazo que ven coincidir 
coa extensión do mundo castrexo. 
Logo chegou moito máis lonxe, cubrindo toda a meseta norte, 
o que aínda se mira no espallamento do topónimo 'castro'. (→)

O eido da Gallaecia romana orixinal desenvolveuse entre o Douro, 
o Esla e o Navia, espazo que ven coincidir coa extensión do mundo 
castrexo. Logo chegou moito máis lonxe, cubrindo toda a meseta norte,
 o que aínda se mira no espallamento do topónimo 'castro'. (→)

Añadir leyenda






¿Que vencella a minaría do ouro coa provincia da Gallaecia? Neste espazo a minaría galaicorromana do ouro deixounos unha abraiante coleción de buratos, furnas, cavadas, foxos, cabornas, bornas, sirias, ensilias, covas, sinais dunha minaría extensísima e intensísima. 





 




O mundo castrexo non era homoxéneo. Na costa, estes «lusitanos das montañas» (Estrabón) mantiñan un activo comercio co Mediterráneo a través de Gades, ruta que os gregos chamaron das Casitérides. Para o comercio de que? Pois dun metal estratéxico: a casiterita ou Estaño. (→)




 





Os castrexos da zona de Porto, (Cale - Kallaikoi) foron dos primeiros en se defender dos romanos. E eles chamaron así a tódolos castrexos. Coa presión romana, nesta zona costeira surxiron grandes castros e os símbolos dunha nova riqueza e dunha nova xerarquía guerreira.. (→)
 

 Os galaicos tiñan minas de estaño, mais tamén ouro. Moito. Algo polo que os aristócratas romanos como Xullo César debecían. O ouro era moito máis ca riqueza, era un arma política.
 

Após de moito loitar, fixeron un pacto. Os galaicos pasaban a ser «aliados» dos romanos (o que quere dicir súbditos, claro, mais cun trato preferente). Liberdade a cambio de laboria-las minas e loitar do lado dos romanos. O pacto quedou sinalado nas moediñas de caetras  



En canto que Augusto someteu a ástures e cántabros, os galaicorromanos comezaron a explota-las minas dos ástures, ó leste do Navia e do Invernadoiro. A tradición mineira dos galaicos e a organización romana deron nunha combinación perfecta, seica demasiado...
 

Os galaicorromanos abrollaron a maior febre mineira da Antigüidade. Chegou tanto ouro do NO da Iberia a Roma que no ano 69, tras dunha serie de conspiracións, o gobernador da Citerior e logo o da Lusitania foron nomeados emperadores.  

Foi o ano dos 4 emperadores. A primeira gran crise do Imperio. ¡¡O ouro galaicorromano estaba a merca-lo trono de Roma!! O problema foi remediado por Vespasiano concendendo a toda Hispania a cidadanía itálica. Un fito e un privilexio extraordinario. 
 
 Xa cos privilexios adquiridos, os galaicorromanos comezaron despoboa-los castros e a vivir en vilas, ó xeito dos romanos. No s.IV a Teodosio o Grande, derradeiro emprerador de todo o Imperio, Hidacio dicíanlle galaico, inda que era de Cauca, até alí chegaba a Gallaecia. 
 
 A identificación da elite galaicorromana co país era xa o bastante forte como para que cando os invasores suevos establecero o primeiro reino independente da Europa, non crearon a Suabia, senón o reino suevo da Gallaecia.
 

Esta é a tese histórica. E é importante porque danos a medida do esforzo posto nesta minaría e a medida do valor do ouro minado, alén das cantidades e os teores. Sen entende-los incentivos dos galaicorromanos para mina-lo ouro, so mirariamos buratos e cavadas.  

Pero o libro non só a unha historia de romanos e galaicos, de imperios e conquistas, de asoballamento e civilización. Tamén é un libro que fai xeo-arqueoloxía aplicada para interpreta-las pegadas mineiras nos montes da Groba e o Baixo Miño. 
 

Temos, por exemplo, o senlleiro Monte Furado de Covas, no río Coura, en Portugal, q inda que moito máis estreito, é máis longo que o coñecídismo de Quiroga, está moitísimo mellor conservado e até segue a existi-lo encoro que lle daba servizo.  


Os montefurados usábanse para relaboriar os refugallos desbotados ós ríos nas zonas mineiras, especialmente nas cheas de inverno. As actuais pesqueiras tamén pudieron ter o seu orixe nesta época, funcionando en orixe como trallos de ouro.


No Baixo Miño temos senlleiros exemplos de minaría en primario, en secundario, e de solos, da que ninguén fala nunca, porén ser-la orixe das meirandes pebidas douro das que se teñen noticia.  


Nas minas de Messegães, Monção, ou A Grobia de Arbo, gabias de exploración de centos de metros cavan até as raigañas dos bancais e mesmo do xabre para abroia-lo paleorrelevo do río e as covichas e fendas que entrampan as pebidas de ouro 


E por Salvaterra, Ponteareas, As Neves ou Salceda temos as impresionantes furnas drenantes para quitar auga dos montes e levala ás minas. Coma os montefurados, outra tecnoloxía galaica, algo que non se coñece en ningún outro sitio do Imperio

 Unha chea de minas, grandes e pequenas, centos de grandes laborías e pequenos traballos de exploración espallados por toda Galicia e que quedaron na memoria popular de Galicia até hoxe. Esta é a pegada da máis grande febre do ouro que viviu o mundo até a Idade Moderna.





martes, 5 de junio de 2018

Dependencia emocional.








         De forma sucinta, sencilla, y  con un lenguaje atrayente,  como si de una viñeta se tratara Arun Mansukhi, en TED, nos hace una visión de las diferentes relaciones, tanto de como se forman , como se  estructuran y mantienen. El tema se vislumbra complejo y amplio, pero para quién, como los que somos profanos en la materia, gustamos de píldoras de psicología que nos abran  pequeños caminos o información para tener otra mirada o ampliar  la nuestra   sobre nosotros y los que nos rodean.

      He aquí un resumen  de su intervención.


LA DEPENDENCIA EMOCIONAL está mal vista en nuestra sociedad. Es sinónimo de personas pegajosas, pesadas que necesitan del otro, va en contra del sentido  del sentido del hombre adulto independiente, autónomo....
    No obstante nos olvidamos que forma parte de nuestro ADN humano y de mamífero, y que somos la especie más social y más dependiente de los otros que hay en el planeta.
     La dependencia va asociada a la infancia y en nuestro pensamiento ordinario está el pensar que vamos evolucionando poco a poco hasta la  INDEPENDENCIA  que  conseguimos al llegar a adultos. No obstante la dependencia nunca desaparece, va cambiando. Pasamos sólo de recibir a dar y recibir en la edad adulta. El objetivo del adulto es pasar a depender horizontalmente, o sea, dar y recibir. Uno cuida y el otro recibe, pero también el que recibe cuida y ambos dan. Esta sería la relación ideal de dependencia entre adultos. La INTERDEPENDENCIA. Si un adulto  llega a ser totalmente independiente en esa evolución, sería un adulto patológico, tanto social ( viviría en soledad), como emocional ( no tendría empatía ninguna por los demás).
    Pero, hay muchos adultos que no llegan al nível horizontal de  la dependencia emocional o de la  interdependencia. El mundo está lleno de relaciones horizontales incompletas, otros que se han quedado para siempre en las verticales etc.  Hay padres muy buenos cuando el niño es pequeño y pierden su capacidad en la adolescencia del niño. Hay  hombres y mujeres que en su relación de pareja no buscan la dependencia emocional horizontal, sino más bien su ideal es la vertical, propia de la infancia. O bien quieren  convertirse en cuidador buscando a alguien a quien cuidar, a quien salvar, o a quién dominar   o al revés  buscan a alguien que le cuide, que le salve de sus problemas, o a alguien a quién someterse. ESTAS NO SON RELACIONES SANAS, cualquiera que sea.
     
      ¿QUE HACE FALTA PARA TENER RELACIONES SANAS ENTRE ADULTOS?.
             Respuesta:    AUTONOMIA   e    INTIMIDAD.
      ¿COMO SE CONSIGUEN AMBAS?
             Respuesta:  ATRAVÉS DE LA REGULACION EMOCIONAL.
                                 y    LA     SEGURIDAD RELACIONAL 
        Regulación emocional es todo lo que yo hago para influir sobre mi estado de ánimo y mis emociones. Los seres humanos tenemos dos grandes tipos de Regulación emocional:
                                      .-  AUTO-REGULACIÓN.
                                      .-  CO-REGULACIÓN.

        Autoregulación:  Es todo lo que hago yo sólo para influir sobre mi estado de ánimo. Pautas particulares para gestionar mis emociones. Puede ser la meditación, el hacer deporte, el relax.
        Co-Regulación:  Es lo que hago con otra  u otras personas para ayudarme a la gestión de mis emociones o para encontrarme mejor. Por ejemplo me dan una mala noticia y necesito contarlo, hablarlo con la pareja, amigos etc. y eso me ayuda  a descansar esa emoción. Me encuentro mejor al hablarlo, estoy haciendo co-regulación.
      Ya puesto en este punto, vemos como hay personas muy buenas autoregulándose y muy malas coleregulándose y viceversa.

      Ante un conflicto el autoregulador, tiende a aislarse, porque necesita autoregularse, estar sólo, es su forma de gestionar esa emoción. Hasta que  se autoregule no quiere contactar con los demás. El co-regulador, ante el conflicto precisa del otro, necesita a los demás, huye de encontrarse sólo. Necesita estar con gente. Estamos hablando de casos extremos de ambos sistemas, podemos ir viendo más o menos graduación hasta llegar a la situación casi ideal  de combinación de ambos sistemas.
       Ahora bien, pensemos por un momento, en algo muy habitual, como es que  los citados anteriormente, autoregulador y coregulador,  formen pareja.   Un desastre. Ante el conflicto el autoregulador huye y el coregulador va corriendo a buscar al otro, pero no se encuentran, cada vez se van a separar más. La pareja es inviable.  Se van a  descoregular mutuamente. Ninguno de los dos va a gestionar las emociones surgidas del conflicto. Este es el elemento central que distingue a las parejas que funcionan bien de las que no funcionan o funcionan mal.
       CON LA DESCOREGULACION, no se resuelven los conflictos, sólo  se aparcan. Y las relaciones son para  RESOLVER LOS CONFLICTOS de la vida, no para aumentarlos o crearlos. El problema no son los conflictos, sino como resolvemos los conflictos.

 Seguridad Relacional ,         O como  de seguro me encuentro cuando estoy sólo o como de seguro me siento cuando estoy con gente. 

         Otros dos factores fundamentales en este equilibrio humano son tener  CAPACIDAD DE AUTONOMIA Y CAPACIDAD DE INTIMIDAD CON LOS DEMÁS.
        Si tengo capacidad de autoregularme  y tengo capacidad de estar bien solo: TENGO CAPACIDAD DE AUTONOMIA.
        Si tengo capacidad de estar bien con los demás y  sé co-regularme:   TENGO CAPACIDAD DE INTIMIDAD.

         Estos dos factores AUTONOMÍA E  INTIMIDAD, es lo que necesitamos  para tener relaciones adultas  sanas y completas. Esto es la perfección, ojo, esto es lo raro,  no es lo normal. El que tenga esos dos factores  es ideal, son los llamados "verdes", son ideales para cualquier relación. Pero  en medio del camino están las imperfecciones y los desajustes.
       Así podemos encontrarnos con un exceso de querer coregularse y eso nos lleva a personas que su miedo, a veces inconsciente, es que los dejen de querer. Es el AGRADADOR-CUIDADOR.  Son personas que por el miedo a ser abandonados tratan de agradar continuamente, están siempre buscando el beneplácito de los otros. El miedo al abandono emocional  les lleva a que les cuesta mucho  decir que no.  Se curran un montón su coregulación. Son dependientes sumisos. Son ideales  al menos uno  , hasta que se queman, para un trabajo de equipo, pues se encargan de los marrones que surgen y están dispuestos para todo.   Corren el RIESGO DE SUFRIR RELACIONES ABUSIVAS, dependiendo de la suerte de  con quién caigan.


      En el lado contrario vamos a  ver al EVITATIVO. El que tiene miedo a ser invadido y se aleja de los demás . Es una persona que tiene menos emociones que los demás, por ello no comparte el mismo lenguaje emocional y se aleja de los demás. Cumple en su relación, se relaciona, pero no intima. EL EVITATIVO EMOCIONAL, depende poco o nada  de la opinión de los demás, le da igual. Se cansa muy pronto o no quiere si tiene que cuidar a alguien. Tiene miedo a ser invadido, a perder su autonómia. Necesita estar alejado de los demás. Ellos no lo saben, pero tienen o sienten menos emociones que los demás, eso les lleva a mirar al resto como raros, creen que están locos y es porque ellos no sienten las mismas emociones que ellos. Algunos están incluso desconectados físicamente, por ejemplo los que bailan fatal  ( un  vulgar estereotipo de informáticos  podría valer.... con las reservas de la generalización y el perdón a los informáticos).
      Hay evitativos evidentes o de libro , como el que nunca ha presentado a su familia, amigos etc. se le ve claramente su  perfil de evitativo. No obstante hay otro tipo que sería el evitativo emocional que  se presenta aparentemente  como muy normal en los aspectos formales pero el problema es que cumple pero no intima, no conecta de verdad.  Parece que , pero la intimidad, el abrirse, le cuesta horrores. Su autoestima no depende de la opinión de los demás, sienten que los demás le demandan mucho, que le piden mucho  y mucha vinculación afectiva. Se cansan y se sienten culpables  de que no  están a la altura del amor que reciben



      Existe otra clase, complicada y que no interesa, que son los DOMINANTES.  El dominante tiene miedo a que si los conocen de verdad los abandones. No se fia de los demás. Tienen baja valía de si mismo, por eso utiliza el control  sobre los demás. Estos son los peores, los que hay que evitar.
     El dominante utiliza el CONTROL sobre los demás. Este Control es aveces AGRESIVO, y otras directo o indirecto. Es el caso de los cuidadores castradores.  Te quiere tanto que te asfixia.   (   recordemos la película Misery, donde una persona enamorada secuestra a un escritor  para tenerlo para si y llega a  romeperle las rodillas para que no pueda escapar). Este es el caso peor , si te toca de pareja. Y como queda dicho no tiene porque ser agresivo en las formas para ser dominante, puede ser chantajista emocional de forma indirecta o cuidar para dominar al otro. Su relación será siempre enfermiza por el control . La madre que deja salir a su hijo pero le dice que le llame varias veces, que ella de noche se despierta y no lo pasa bien, que es probable que se ponga enferma  que de noche le sube la tensión y puede surgir un infarto etc. es un control indirecto de un dominante, aunque no lo parezca, y es un dominio agresivo pasivo. En este grupo, ya hemos dicho está también el cuidador-castrador que consiste en que te cuida tanto que te hace dependiente de sus cuidados y de esta forma te tiene dominado y controlado, sin ti no es nada.

       ¿ Que Parejas con éxito podemos formar?
      Ninguno de estos bloques que hemos citado, pueden formar pareja entre ellos. No pueden tener relaciones horizontales.
         Estos tres grupos (  Agradador-Evitativo-Dominante) difícilmente pueden formar relación con los que hemos llamado Verdes  ( los perfectos ) los que autoregulan y coregulan perfecto.
          Dos Agradadores-Cuidadores, serían un fracaso de pareja. Los dos intentando agradar y cuidar, no habría mercado para los dos.
          Dos evitativos: Imposible, si casi no se saludan por la calle, como pareja sería nefasto.
         Por el contrario, podemos imaginar el éxito entre un Agradador-Cuidador y un evitativo. Sería la bomba. El Agradador teniendo a quién salvar, no puede evitarlo, sería fascinante para él. Poder ayudar a un ser desvalido que habla poco, que agacha los ojos, que es tímido. ohh.
        Un dominante y un sumiso encajan perfectamente,  al contrario dos dominantes nunca encajarán. De hecho hay muchas parejas de este tipo, el encaje es muy bueno. Con estos, salvo que encajes perfectamente, son  que los que no puedes formar pareja. Son las luces rojas  para formar pareja.

         Terminamos con dos citas que representan los dos polos de entender la relaciones social- emocional entre las personas.   "Debemos apegarnos o morir"  de un poeta inglés y la cita   tan conocida de Sartre de " el infierno son los otros".  Ambas reflejan la forma tan opuesta que tenemos de entender el mundo. El primero sería un coregulador puro que no se entiende consigo mismo, no es nada sin los demás. Y en el caso de Sartre es todo lo contrario, se autoregula en exceso y su problema son los otros, que le estorban continuamente en su autoregulación. 
     En medio de estos polos existen un amplio rango de relaciones y combinaciones de variables y que  pueden profucir y producen lo que llamamos   RELACIONES SANAS. 
       Las relaciones son muy importantes porque estas relaciones sanas son las que  nos ayudan a crecer emocionalmente, ya que sólo nos  conocemos cuando estamos en contacto o en la relación con los demás. Hay parte de mi que no quiero ver que sólo salen cuando las contrasto con los demás. Son también muy interesantes porque si se resuelven los conflictos bien, ayudan a que aprendamos a querer a las personas  que cometen errores, que se equivocan etc.
        
       
    
     















lunes, 28 de mayo de 2018

LA SENTENCIA DE LA MANADA.



     El Mundo,  en sus artículos de opinión,  publica este interesante artículo del catedrático de Derecho Penal Enrique Gimbernat, pasados ya un tiempo de la sentencia y amainando el ruido mediático al respecto. Por su autoridad académica y experiencia tiene el valor de opinión muy cualificada, más allá del amplio relato de fundamentos jurídicos y opiniones sociales.
        Es de destacar, por un lado según el autor que el Derecho Penal no puede estar inflúido por la mayor o menor actividd de asociaciones feministas o  manifestaciones, por otro lado técnicamente derrumba el razonamiento del porqué se llega a la conclusión de que fue agresión y no violación con violencia, cuando en los hechos probados se afirma que la víctima no consintió y estaba en estado de sock. Sobre el voto particular, existe un menosprecio académico y lógico, y afirma que sólo se puede explicar en el caso de que el ponente confunda daño, sólo con daño físico.



SEGÚN se establece en los Hechos Probados de la sentencia 38/2018, de 20 de marzo, de la Sección 2ª de la Audiencia Provincial de Navarra (APN) (caso La Manada), dictada por mayoría de dos magistrados con un voto particular discrepante del otro magistrado, en la madrugada del 7 de julio de 2016, la "denunciante" (así denomina la APN a la víctima del delito, a fin de preservar su anonimato) había entablado, en la Plaza del Castillo de Pamplona, una conversación con el acusado José Ángel Prenda, a la que posteriormente se incorporaron los otros cuatro procesados. Tanto los cinco procesados como la denunciante habían ingerido alcohol en considerables cantidades. Tirándola de cada una de sus manos, aunque "sin violencia", dos de los procesados introdujeron a la denunciante en un portal, diciéndole: "Calla", y de ahí en un habitáculo del bajo de la finca de no más de 4 m², que no tenía más salida que la propia entrada.
"Al encontrarse en esa situación, en el lugar recóndito y angosto descrito, con una sola salida, rodeada por cinco varones, de edades muy superiores y fuerte complexión, conseguida conforme a lo pretendido y deseado por los procesados y querida por éstos, la denunciante [de 18 años de edad] se sintió impresionada y sin capacidad de reacción. En ese momento notó cómo le desabrochaban la riñonera que la llevaba cruzada, cómo le quitaban el sujetador sin tirantes abriendo un clip y le desabrochaban el jersey que tenía atado a la cintura; desde lo que experimentó la sensación de angustia, incrementada cuando uno de los procesados acercó la mandíbula de la denunciante para que le hiciera una felación y, en esa situación, notó como otro de los procesados le cogía de la cadera y le bajaba los leggins y el tanga. La denunciante sintió un intenso agobio y desasosiego, que le produjo estupor, y le hizo adoptar una actitud de sometimiento y pasividad, determinándole a hacer lo que los procesados le decían que hiciera, manteniendo la mayor parte del tiempo los ojos cerrados".
Y continúa la sentencia: "La denunciante ha sostenido con firmeza la versión al modo en que se desarrollaron los hechos... con relación: al modo en que le introdujeron en el portal, le condujeron al recinto donde se desarrollaron los hechos y cómo le obligaron una vez en el interior del habitáculo a realizar diversos actos de naturaleza sexual [en concreto, y al menos, cinco felaciones, tres penetraciones vaginales y una anal], valiéndose de su superioridad física y numérica y de la imposibilidad de la denunciante de ejercer resistencia ante el temor de sufrir un daño mayor y la imposibilidad de huir del lugar". Con ello se acoge la versión de la denunciante de que "sentía miedo cuando ya me vi rodeada por los cuatro y eso, entonces no sabía cómo reaccionar y no reaccioné. Reaccioné sometiéndome... lo único que quería era que pasara; yo cerré los ojos y si en algún momento los abrí, lo único que veía eran tatuajes. Lo único que puedo decir es que estaba en estado de shock, entonces me sometí y cualquier cosa que me dijeran iba a hacerla porque es que estaba en estado de shock".
De los actos sexuales que tuvieron lugar en la madrugada del 7 de julio de 2016 -y que se prolongaron a lo largo de entre 15 y 20 minutos- existen grabaciones de una duración de 96 segundos que fueron realizadas por algunos de los acusados, así como dos fotografías. Del visionado de tales grabaciones la sentencia llega a la conclusión de que "durante todo el desarrollo de la secuencia [la denunciante] muestra un rictus ausente, mantiene durante todo el tiempo los ojos cerrados, no realiza ningún gesto ni muestra ninguna actitud que impresione de toma de iniciativa respecto de los actos de índole sexual, ni de interacción con los procesados; apreciamos que los soporta en un estado que sugiere ausencia y embotamiento de sus facultades superiores". Frente a esta actitud de la víctima, y siempre según la sentencia, "alguno de los procesados muestra bien a las claras actitudes de ostentación y alarde con relación a la situación en que se halla la denunciante y el disfrute de la misma, que subrayan mediante sonrisas".
Por lo demás, y a preguntas del magistrado autor del voto particular,Ricardo González -que no considera que se haya acreditado la comisión por parte de los acusados de delito alguno contra la libertad sexual-, sobre si la denunciante hizo alguna manifestación, gesto o actuación frente a los acusados de la ausencia de consentimiento, aquélla contestó: "No, no hablé, no, no grité, no hice nada, entonces, eh... que yo cerrara los ojos y no hiciera nada lo pueden interpretar como ... eh... como que estoy sometida o como que no".
El 26 de abril del presente año se hizo público por el presidente de la Sección 2ª APN, ante los medios de comunicación, el contenido del fallo, por el que se condenaba a los cinco acusados por un delito continuado de abuso sexual con prevalimiento (art. 181.3 Código Penal [CP]) a la pena, a cada uno de ellos, de 9 años de prisión, y no por violación (art. 179 CP) como habían solicitado todas las acusaciones. A partir de ese momento, y sin que hubiera dado tiempo materialmente para leer ni las 134 páginas de la sentencia -con sus Antecedentes de Hecho, Hechos Probados y Fundamentos de Derecho-, ni las 236 del voto particular, se produjo una manifestación convocada por asociaciones feministas ante la sede de la APN, a la que sucedieron otras en las semanas siguientes, y en diversas ciudades españolas, en las que, entre otros eslóganes, se proclamaba que "no es no" y "yo sí te creo, hermana". Estas protestas han sido asumidas también por la mayoría de los partidos políticos, desde el PP hasta el PSOE, pasando por Podemos, afirmándose, por ejemplo, que la sentencia daba "vergüenza y asco", reclamándose que los magistrados españoles deberían ser formados para que dictaran resoluciones "con una perspectiva de género".
Sobre todo ello hay que decir: En primer lugar, que, como ha confesado la propia denunciante, nunca dijo, en ningún momento de los dramáticos acontecimientos de aquella madrugada en Pamplona -y debido a su estado de shock-: "No es no", lo cual, por otra parte, y en contra de lo que se parece sugerir, no constituye impedimento alguno para que pueda afirmarse la existencia de una eventual violación; en segundo lugar, que no se alcanza a comprender cómo se puede afirmar rotundamente: "Yo sí te creo, hermana", cuando ninguna de las personas que corean ese eslogan tiene el gusto de conocer a la denunciante; y, en último lugar, que introducir en las resoluciones judiciales la "perspectiva de género" es incompatible con los principios que rigen en un Estado de Derecho.
En la Constitución Española (CE) se reconoce el "derecho a la presunción de inocencia", que amparaba también a los cinco hombres cuando se sentaron en el banquillo de los acusados de la APN, presunción de inocencia que sólo puede ser destruida sobre la base de pruebas testificales, documentales y periciales practicadas en un proceso público, oral y contradictorio (art. 24.2 CE), tal como el que se celebró en la APN durante 11 días -la mayoría de las sesiones se celebraron, excepcionalmente, a puerta cerrada para proteger la intimidad de la denunciante-, presunción de inocencia que, en ningún caso, puede ser desvirtuada por quienes ni son jueces independientes, inamovibles y sometidos únicamente al imperio de la ley (art. 117.1 CE), ni tienen la más mínima idea de cómo se han desarrollado las sesiones del juicio oral, ni sobre las pruebas de cargo y de descargo practicadas -tampoco, naturalmente, sobre el contenido de los decisivos vídeos a los que tuvieron acceso los tres magistrados de la APN-, ni la credibilidad o no -percibida directamente por dichos magistrados- de las manifestaciones de todos los que depusieron en el juicio. Finalmente, la afirmación: "Yo sí te creo, hermana", así como la apelación a la "perspectiva de género", parte del prejuicio de que las mujeres -por el mero hecho de serlo- dicen siempre la verdad, mientras que los hombres siempre mienten, lo que es incompatible con la "no discriminación por razón de sexo" que proclama el art. 14 CE: "Garantía esencial de la presunción de inocencia», se dice en la sentencia del Tribunal Supremo (STS) 67/2018, que se ocupa precisamente de una supuesta violación, «es que el juzgador parta de la posibilidad de la no veracidad de la imputación. Si rechaza esa hipótesis, excluyendo incluso la mera posibilidad, sea a causa de la gravedad del hecho juzgado, sea por las circunstancias personales de la víctima, como las relativas a su género, ideología, etnia o religión, la igualdad de las partes y la imparcialidad del juzgador se habrá desvanecido. Y con ellas la legitimidad de la decisión".
Lo que digan o dejen de decir las organizaciones feministas, no por ello hay que asumirlo -como si fuera un dogma de fe- como una idea progresista: lo decisivo no es quién lo dice, sino qué es lo que dice. Y si parten de que siempre hay que dar credibilidad a lo que dicen las mujeres -aunque con ello se vulnere el principio de presunción de inocencia-, y si emiten afirmaciones sin motivación alguna, y si, irracionalmente, pretenden -sin tener ni idea de cómo se ha desarrollado el juicio oral- sustituir a los magistrados que han dictado la sentencia, en resumen: si se permiten criticar una sentencia que no conocen ni por el forro -y que no la conocen ni por el forro se desprende de su afirmación: "Yo sí te creo, hermana", siendo así que esa sentencia ha creído hasta tal extremo a la denunciante que asume, como Hechos Probados, íntegramente, y punto por punto, lo que ésta ha manifestado en el juicio oral-, entonces estamos ante ideas regresivas que desconocen cuáles son los principios que deben regir el proceso penal en un Estado democrático de Derecho.
Dicho esto, naturalmente que las sentencias pueden y deben ser criticadas, pero no con las tripas, sino con la argumentación, tarea a la que voy a dedicar, con mejor o peor fortuna, el resto de esta Tribuna.
La intimidación de la violación del art. 179 CP se caracteriza por "la presentación de un mal, identificado y de posible realización, como elemento que suprime, o reduce muy significativamente, la capacidad de decisión de la víctima, que sólo aparentemente consiente, dada una situación que no le deja elección aceptable; es decir, donde la amenaza de dos males sitúa a la víctima ante la necesidad racional de optar por lo que considera en esos momentos el mal menor, lo que no puede entenderse como su consentimiento al mismo" (STS 97/2018), bastando, para que concurra la intimidación, el "convencimiento [de la víctima] de la inutilidad de prolongar una oposición de la que podrían derivarse males mayores" (STS 898/2016). Esta intimidación suele consistir en la amenaza de acudir a la violencia si la víctima no se pliega a los deseos del autor o de continuar aplicándola si la violencia ya ha sido iniciada. También la intimidación puede consistir en el anuncio de llevar a cabo otros graves males: así, nuestra jurisprudencia ha estimado la concurrencia del art. 179 cuando la víctima accede a las pretensiones del violador, porque éste anuncia que, si no lo hace, violará a la hermana de aquélla, o cuando el padre amenaza con suicidarse si la hija no tolera un acceso carnal (STS 1786/2012).
Frente a la violación, el abuso sexual por prevalimiento se caracteriza, positivamente, por el «desnivel notorio en las posiciones de ambas partes, en el que una de ellas se encuentra en una manifiesta situación de inferioridad que restringe de modo relevante su capacidad de decidir libremente, y la otra se aprovecha deliberadamente de su posición de superioridad, bien sea esta laboral, docente, familiar, económica, de edad o de otra índole, consciente de que la víctima tiene coartada su libertad de decidir sobre la actividad sexual impuesta» (STS 305/2013); y, negativamente, por que no concurre una intimidación en el sentido de la violación y, en especial, la amenaza de ejercer violencia.
Así, y por sólo citar algún ejemplo entre los innumerables, la jurisprudencia española ha apreciado abuso sexual con prevalimiento en el llevado a cabo por un entrenador de fútbol con sus jugadores menores de edad, en el del educador en un centro de menores que mantiene con ellos relaciones sexuales o en el del padrastro que, existiendo una notable diferencia de edad, tiene acceso carnal con la hija de su pareja.
La sola declaración de la víctima-testigo es suficiente para destruir la presunción de inocencia (no rige, por consiguiente, el brocardo: testis unus, testis nullus: un testigo, ningún testigo), lo que sucede frecuentemente en los delitos sexuales que se ejecutan normalmente con la única presencia del autor y de la víctima (pero no sólo en ellos: por ejemplo, cuando el viajero roba al taxista en un descampado), siempre y cuando concurran, en lo fundamental, el requisito de la persistencia de la incriminación (la víctima-testigo ha declarado esencialmente lo mismo ante la policía, en instrucción y en el juicio oral), el de que no existan móviles -anteriores al pretendido hecho delictivo- de enemistad o venganza de la víctima-testigo respecto del presunto autor y, finalmente, el de que exista algún dato periférico -por ejemplo, lesiones en la violación con violencia- que corrobore que tal hecho ha acaecido realmente.
Las tres circunstancias se dan en el presente caso, en cuanto que la denunciante, única testigo presencial, ha mantenido, en lo esencial, a lo largo de todo el procedimiento, la misma versión de los hechos, en cuanto que no se pueden apreciar en ella motivos espurios anteriores contra los acusados, ya que hasta la madrugada de aquel 7 de julio no les conocía, y en cuanto que los hechos tuvieron lugar, ello está fuera de discusión por el dato periférico de las grabaciones videográficas. Por todo ello, la APN ha otorgado plena credibilidad a lo manifestado, bajo obligación de decir la verdad, por la única testigo, negando validez a las manifestaciones de los acusados, oídas directamente por los tres magistrados, de que se habían puesto de acuerdo con la denunciante para practicar sexo en grupo, manifestaciones que, además, sólo tienen un valor muy limitado, ya que no declaran como testigos, sino como acusados a los que ampara el derecho constitucional a mentir. Independientemente de ello, los otros testigos no presenciales -particulares, policías- que atendieron a la denunciante con posterioridad a los hechos se manifestaron en un sentido que no contradice la versión de aquélla.
Partiendo de los hechos que -con un esfuerzo y detalles encomiables- la sentencia de la APN ha declarado probados, éstos deberían haber sido calificados de violaciones continuadas cometidas por cada uno de los acusados y no, como equivocadamente se ha hecho, de abusos sexuales con prevalimiento. Ello es así porque si, tal como se afirma en la sentencia, no es cierto que la denunciante se pusiera de acuerdo con los acusados para practicar sexo en grupo, su "estado de shock", su "sensación de angustia, agobio, desasosiego y estupor", y su "ausencia y embotamiento de sus facultades superiores", sólo pueden encontrar una explicación plausible en que se sintió amenazada de que los cinco autores acudieran, si no accedía a sus deseos sexuales, a la violencia, de la que no podía escapar porque se encontraba en un habitáculo reducido que se había convertido en una ratonera. Y es que, cuando la sentencia afirma que los autores ejecutaron sus actos "valiéndose de su superioridad física y numérica y de la imposibilidad de la denunciante de ejercer resistencia ante el temor de sufrir un daño mayor y la imposibilidad de huir del lugar", lo que se está describiendo son todos los elementos que constituyen una violación intimidatoria. Porque "valerse de su superioridad física y numérica" sólo puede entenderse en el sentido de que, si se valen, es porque están amenazando, aunque sea implícitamente, con ejercer esa superioridad física y numérica, y porque, para la denunciante, esa "imposibilidad de ejercer resistencia y huir del lugar", accediendo a consentir las acciones sexuales de los acusados, "ante el temor de sufrir un daño mayor", ese daño mayor sólo puede entenderse, igualmente, en el sentido de padecer daños físicos si no se aquietaba.
Por lo demás, y según declararon los médicos forenses, con remisión a la literatura científica, en las agresiones sexuales, y a consecuencia de que la víctima, ante el temor de ser objeto de violencia, no ofrece resistencia, la persona violada, entre en un 30% y un 50% de los casos, según los autores, «no presenta ningún tipo de lesión».
Por otra parte, los argumentos del voto particular que, acogiéndose a la presunción de inocencia de los acusados, niega que esté acreditado que hayan cometido un delito sexual, no pueden convencer. Y así, cuando en dicho voto se critica que la sentencia mayoritaria afirma que la "denunciante se hubiera visto imposibilitada de ejercer resistencia ante el temor de sufrir un daño mayor", siendo así que "la denunciante [afirmó] durante su declaración que no sintió ni sufrió ningún daño previo", ello sólo puede explicarse porque el magistrado disidente confunde daño con daño físico. Pero, naturalmente, que aquélla ya había sufrido un daño en el sentido del CP, a saber: el inicio de una violación (tentativa del delito que luego se consumó), cuando "uno de los procesados acercó la mandíbula de la denunciante para que le hiciera una felación", prefiriendo la denunciante ese daño ya realmente existente al probable daño mayor de ser objeto de una agresión física por los autores que de esta manera, por las buenas o por las malas, habrían podido conseguir sus propósitos.
El ulterior argumento del voto particular de que no está acreditado que los autores no supieran que la denunciante no consentía en los actos sexuales que ejecutaban, porque aquélla contestó: "Que yo cerrara los ojos y no hiciera nada lo pueden interpretar como... eh... que estoy sometida o como que no", carece también de fuerza de convicción, porque lo que la víctima piense que pensaron los violadores es irrelevante: lo decisivo es lo que éstos realmente pensaron. Y si cinco jóvenes, "de fuerte complexión", tienen acorralada a una mujer en un habitáculo sin escapatoria, entonces tienen que saber o, al menos, contar con que la víctima accede a sus deseos porque, con toda la razón, se siente intimidada.
Contra la sentencia de la APN cabe recurso de apelación ante el Tribunal Superior de Justicia de Navarra, y de casación, ante el TS. Estos dos últimos tribunales están vinculados por los Hechos Probados de la APN, la única que ha tenido contacto directo con lo manifestado por acusados, testigos y peritos, pudiendo formarse, así, un juicio sobre su credibilidad, a no ser que en la elaboración de tales Hechos la APN no se haya guiado por criterios lógicos y razonables, lo que no es el caso, porque me atrevo a calificar de modélica la construcción llevada cabo por la APN de lo realmente sucedido. Confío, por ello en que, bien en apelación, bien en casación, se califiquen de violaciones continuadas las terribles acciones que tuvo que soportar la desafortunada víctima aquella horrenda madrugada del día de San Fermín en Pamplona.

domingo, 27 de mayo de 2018

Enfrentamiento en el paraninfo: Unamuno, “fulminado”



   UNAMUNO Y MLLAN  ASTRAY.    
    "El País".  Un recordatario del enfrentamiento histórico  en la Universidad de Salamanca, cuando se llevaban tres meses de Guerra  Civil y en Salamanca estaba el Cuartel General de Franco.

Unamuno, con barba, saliendo del Paraninfo de la Universidad de Salamanca tras el enfrentamiento con Millán Astray, el 12 de octubre de 1936.

viernes, 25 de mayo de 2018

De vez em quando um livro. FOCO. Daniel Goleman. Uma receita para o domínio de si mesmo.

    


A atenção regula a emoção. Esta pequeña artimanha usa a atenção selectiva  para sosegar a agitada amígdala.  Assim, as  crianças quando  sufrem uma perturbação  tenhem a faculdade de  centrar a atenção  con qualquer objeto intereressante  para acalmar a perturbação ; no momento em que essa coisa ese objeto que o acalmou,  perde o seu fascínio, a perturbação que el tinha , se estiver ainda  retida pelas redes na amígdala, volta mais uma vez.


      Quando as crianças aprendem a usar esta manobra da atenção para si próprias, adquirem uma das suas primeiras capacidades: A  AUTORREGULAÇãO EMOCIONAL, que   vai ter  e já tem  uma vasta importância para a sua vida. Esta artimanha para vencer a perturbação,  envolve a  chamada atenção  executiva. Esta  é uma capacidade que começa a desabrochar no terceiro ano de vida, quando a criança consegue mostrar "dominio esforçado",  focando- se segundo a sua vontade, ignorando as distrações e inhibindo os impulsos.
     A nossa mente  utiliza a consciencia de si  mesmo para manter tudo aquilo que fazemos sob o controlo : a metacognição - pensar acerca do pensar-  permite-nos saber como as nossas operações mentais estão a decorrer  e ajustá-las as necessidades; a meta-emoção faz o mesmo com a regulação do fluxo do sentimento e do impulso.           Na arquitectura da mente, a consciencia de si mesmo existe para regular as nossas própias emoções, bem como para perceber aquilo que os outros sentem. 
      A atenção executiva é a chave para a gestão de si mesmo. Este poder de dirigirmos o nosso foco para uma coisa e ignorarmos as outras faz-nos evocar a silueta da nossa barriga, quando deparamos aqueles gelados dos que gostamos dentro do frigorífico. Este pequeno local da escolha alberga  o amago da força de vontade, a esencia da regulação de si mesmo.
      O cérebro , é o último orgão do corpo a amadurecer anatómicamente, continuando a crescer e  a moldar-se até os 20 e tal anos- e as redes de  atenção são como um orgão que se desenvolve em paraleo como cérebro.
      As diferenças de temperamento entre umas crianças e  outras . Estas diferenças de temperamento refletem a maturação e a genética de varias redes cerebrais.
      ATE QUE PONTO O TALENTO PARA A ATENÇãO VEM DOS NOSSOS GENES?. Depende. Diferentes sistemas de atenção, ao que parece, tem diferentes graus de dependencia de hereditariedade. A dependencia mais forte da hereditariedade é em relação ao dominio executivo. 
      Mesmo assim, construir esta capacidade vital depende em grande parte daquilo que aprendemos durante a vida. Os genes têm  aquilo que corresponde a un interruptor bioquímico; se nunca estiverem ligados , é o mesmo que não existirem. O interruptor ligado surge sob muitas formas, incluindo aquilo que comemos, a dança das reações químicas no interior do nosso corpo e o que aprendemos.