viernes, 5 de noviembre de 2021

Faladoiro ( lugar no que se murmura) Ábalos.

 

 Es un viejo tema, pero no por viejo y repetido deja de sorprender. ¿Hasta donde se puede estirar la libertad de expresión? Donde termina el límite y colisiona con el  derecho fundamental al honor, la dignidad, la buena fama que debe presuponersele a cada persona?. La información , la denuncia, la investigación periodística es fundamental para una democracia fuerte. El lanzamiento de bulos, las fake news, el injuriar o calumniar, sin una base fáctica es la muerte de una verdadera democracia. No podemos anhelar a vivir en el mundo perfecto, pero podemos intentar acercarnos los más posible. Nos da igual Ábalos o Juan Sin Tierra, no nos importa la persona, si nos preocupa la falta de respeto de algunos medios con los ciudadanos consumidores de notícias. Si hay algo  fundado que afecte al funcionamiento público de un cargo político seremos los primeros en exigir una dura condena que beneficia y mucho la higiene democrática. Pero no tenemos necesidad de ser parte , sin quererlo, en un montaje fantástico, sin pruebas sobre la vida íntima de una persona. Si hay algo, no amenacen,sean claros  y les apoyaremos.Pero no nos gusta que nos convoquen  de comparsa en la plaza del pueblo para que asistamos a la quema de herejes, sin saber porque los condenan.

 

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De vez em quando um livro. Memorias de Hadrián.

 

Neste verão apanhei na biblioteca pública, como é habitual em mim para ler livros,  MEMORIAS DE HADRIÁN DE Marguerite Yourcenar.  

       A versão que conseguí estava escrita em galego normativo, ou melhor dito  uma edição traduzida do francés. 

       A curiosidade o ver muitas resenhas de gente que citava este livro, foi a que me  motivou a ter que ler este livro para   tapar ese oco de incultura que existía/existe em mim. Bom, esta é para mim e para muitos a forma mais motivante de  escolher entre este e aquél livro para  ler. Ou seja a fama de ouvir falar dele, escutar a fulano ou mengano que cita tal livro etc. As referências erão magníficas e  era a clásica leitura obrigada. 

Adriano - Wikipedia, la enciclopedia libre

      Pois bem, não me defraudou. Encontrei-no excelente. A escrita em quanto a forma fabulosa. Elegante no seu andar.  É, como acostumo a dizer, quando a vista resbala pela páxina do livro, sem cansaço, sem que te deixe fuxir, então já está quase tudo feito, seguro que é uma grande obra. A sua musicalidade e elegancia, como dixe já, do saber dizer é perfeita. Escreve poéticamente e com precisão como se esa frase não houvesse melhor forma de expresâ-la. As ideias que se esparegem pelo livro,  e os conselhos a partires da  figura de Hadriano são excelentes. Além dos passeios que nos da pelo Imperio e que nos mete de cheio naquele mundo romano  que ia do occidente  ó oriente .

      Em fim, uma agradável leitura que dado que o li no verão  e as circunstâncias de leitura sempre são mais superficiais acho que deixei cousas no ar. Não é um livro de autoajuda, é um acúmulo de situações e reflexões  sobre a vida e o comportamento dos homens que precisam duma mastigação lenta e uma leitura pausada. 

      Creio que deveria voler a lê-lo, porque e o clásico livro,  que preciso teria que  ler de novo pra asentar um pouco todo o que me pode dar. Tem moito de filosofía e de psicoloxia. De sentimentos humanos e comportamentos éticos na vida. 

     Dizer que é uma biografia inventada. É um romance en forma de biografia que utiliza a autora para pôr em boca de Hadriano o que ela pensa ou quisera que ele devia dizer. Iso é importante para comprender a obra en si mesmo.

      Também engadir que é um livro para ter em propiedade pois sempre pode ser útil de consulta para escrever. Compro poucos livros,  primeiro por aforricas , segundo por espaço na minha casa, por iso uso mais o método de ler de prestado e em alguma ocasião comprar se o livro merece a pena. Isto é a teoría embora não sempre se cumpre, pois entre os regalos e caprichos persoais de vez em quando tenho alguns bons livros mas moitos dos que quisera ter e que ja li não dão chegado. Um sonho sería ter uma casa grande e construuir uma boa biblioteca com todos os volumens que tenho na cabeça ou ainda podem surgir. Tal vez seja uma ideia moi antiga, porque a verdade e que cada vez estou mais diante do ecrã para escrever e consultar. Consultar redes sociais, Wikipedia, youtube, diciionarios electrónicos especialmente o Estraviz. No entanto  ainda sigo a ler em pappel e trazer e levar  livros que andam a namorar. Realmente a leitura sosegada  e solitaria do papel e o que nos da um pouquinho de carburante pra ir tirando.  Não estou em contra das tecnologías e ferramentas citadas, tudo o contrario, são  um  namorado, mas digo e aconselho:   horas de leitura, estudo por suposto, livros. São o fundamento e o alimento cultural imprescindível, é preciso deixar alguns momentos os teclados e os ecrãs e envolver-se  o eu e um livro.