Neste verão apanhei na biblioteca pública, como é habitual em mim para ler livros, MEMORIAS DE HADRIÁN DE Marguerite Yourcenar.
A versão que conseguí estava escrita em galego normativo, ou melhor dito uma edição traduzida do francés.
A curiosidade o ver muitas resenhas de gente que citava este livro, foi a que me motivou a ter que ler este livro para tapar ese oco de incultura que existía/existe em mim. Bom, esta é para mim e para muitos a forma mais motivante de escolher entre este e aquél livro para ler. Ou seja a fama de ouvir falar dele, escutar a fulano ou mengano que cita tal livro etc. As referências erão magníficas e era a clásica leitura obrigada.
Pois bem, não me defraudou. Encontrei-no excelente. A escrita em quanto a forma fabulosa. Elegante no seu andar. É, como acostumo a dizer, quando a vista resbala pela páxina do livro, sem cansaço, sem que te deixe fuxir, então já está quase tudo feito, seguro que é uma grande obra. A sua musicalidade e elegancia, como dixe já, do saber dizer é perfeita. Escreve poéticamente e com precisão como se esa frase não houvesse melhor forma de expresâ-la. As ideias que se esparegem pelo livro, e os conselhos a partires da figura de Hadriano são excelentes. Além dos passeios que nos da pelo Imperio e que nos mete de cheio naquele mundo romano que ia do occidente ó oriente .
Em fim, uma agradável leitura que dado que o li no verão e as circunstâncias de leitura sempre são mais superficiais acho que deixei cousas no ar. Não é um livro de autoajuda, é um acúmulo de situações e reflexões sobre a vida e o comportamento dos homens que precisam duma mastigação lenta e uma leitura pausada.
Creio que deveria voler a lê-lo, porque e o clásico livro, que preciso teria que ler de novo pra asentar um pouco todo o que me pode dar. Tem moito de filosofía e de psicoloxia. De sentimentos humanos e comportamentos éticos na vida.
Dizer que é uma biografia inventada. É um romance en forma de biografia que utiliza a autora para pôr em boca de Hadriano o que ela pensa ou quisera que ele devia dizer. Iso é importante para comprender a obra en si mesmo.
Também engadir que é um livro para ter em propiedade pois sempre pode ser útil de consulta para escrever. Compro poucos livros, primeiro por aforricas , segundo por espaço na minha casa, por iso uso mais o método de ler de prestado e em alguma ocasião comprar se o livro merece a pena. Isto é a teoría embora não sempre se cumpre, pois entre os regalos e caprichos persoais de vez em quando tenho alguns bons livros mas moitos dos que quisera ter e que ja li não dão chegado. Um sonho sería ter uma casa grande e construuir uma boa biblioteca com todos os volumens que tenho na cabeça ou ainda podem surgir. Tal vez seja uma ideia moi antiga, porque a verdade e que cada vez estou mais diante do ecrã para escrever e consultar. Consultar redes sociais, Wikipedia, youtube, diciionarios electrónicos especialmente o Estraviz. No entanto ainda sigo a ler em pappel e trazer e levar livros que andam a namorar. Realmente a leitura sosegada e solitaria do papel e o que nos da um pouquinho de carburante pra ir tirando. Não estou em contra das tecnologías e ferramentas citadas, tudo o contrario, são um namorado, mas digo e aconselho: horas de leitura, estudo por suposto, livros. São o fundamento e o alimento cultural imprescindível, é preciso deixar alguns momentos os teclados e os ecrãs e envolver-se o eu e um livro.