domingo, 28 de febrero de 2016

LAUREL AND HARDY. Reliquia.




Exactissimamente




"La consulta no vinculante que la dirección del PSOE ha planteado a su militancia sobre el acuerdo con Ciudadanos sitúa el panorama político español en los territorios del ridículo. El pacto de una investidura imposible se redactó para que cada parte contratante pudiera interpretar la letra inútil según le diese la gana. La opinión de la militancia fue pedida, además, en términos de inutilidad con una respuesta no decisiva a una pregunta fantasma sobre algo que no se sabe bien qué es."

"Ser pudorosos ayuda a negociar nuestras propias ideas con la realidad para buscarles una formulación política. No me parece mal equipaje en tiempos de incertidumbre". 
Rapinhado   de     Aquí

sábado, 27 de febrero de 2016

Para um día de chuva e neve :Enrique Iglesias - Bailando.

Chove, faz frio, neva nas montanhas.O  dia  é de nevoeiro, cinzento e invita  o calor da casa na lareira da cozinha.Se for preciso  voar para outros cantinhos va lá  uma cancão de terras quentes.
       Gosto muito desta canção de Enrique Iglesias, tem uma força intantánea nela que te transporta o paraiso do ritmo e a música na rua. Gosto especialmente da sua versão en inglês, por esa mistura  do spanglish, o hispano, e o inglês,uma caldeirada de idiomas, razas, ritmos e alegría.

jueves, 25 de febrero de 2016

NO ANIVERSARIO DE ROSALíA. homenagem da lusofonía. Como chove mihudiño (Rosalia de Castro)

Ejercitar la memoria. Umberto Eco.

 

"Quiero hablarte de un mal que ha afectado a tu generación e incluso a los chicos más mayores que tú, que están en la universidad: la pérdida de la memoria".  

    Así hablo Umberto Eco e carta a su nieto y dirigida a los jóvenes de la  generación de este.
    La memoría es como un músculo que se ejercita y da muchas satisfacciones.
 El amor y el sexo no son como internet los pinta
Sigue la dieta de la memoria
Que internet no te impida aprehender
 Los pequeños detalles son importantes
Lo que ocurrió antes de que nacieras también cuenta


  Aquí.

sábado, 20 de febrero de 2016

R.E.M. Losing my religion


  Tal vez porque seja sábado ou se calhar poque no ginásio lá tombado no chão estirando pernas, jeonlhos, cadris, abdómen e cos olhos fechados suando e dando o litro, quando tudo parecia vulgar soou esta canção que tirou de mim e  me deu um momento de  estimulante ânimo de viver. 

         Adicada  também a todos os jovens que andam na luta da vida, para retomar o ânimo se ele nalgúm momento decair.  


jueves, 18 de febrero de 2016

José Afonso - índios da meia praia

   Sempre é bom momento para escutar qualquer canção imortal  do Zeca Afonso.     O ar mágico da sua voz na mistura do mensagem das suas letras e o jeito de transmitir  a doçura da sua música.  Terno e combatente. 
Mais uma vez deixemo-nos levar por uma das suas canções.

Depois a versão da Dulce Pontes, certamente maravilhosa.





Na década de 50, dezenas de pescadores originários de Monte Gordo chegaram a Lagos, na outra ponta do Algarve, à procura de trabalho. Na Meia-Praia havia peixe mas faltavam casas. Improvisaram-se cabanas colmo nas dunas… o aspecto valeu-lhes a alcunha de Índios, os Índios da Meia-Praia.



Quando se deu a revolução de 25 de Abril de 1974 já só restava uma cabana de colmo. Todas as outras tinham sido transformadas eram barracas de zinco, com os dias contados porque o governo da altura queria acabar com as barracas no país.
Através do serviço ambulatório de apoio local, conhecido como projecto SAAL, o governo cedia o terreno, o apoio técnico e parte do dinheiro, se as populações avançassem com a mão-de-obra.
O fim do bairro de lata ficaria a dever-se ao arquitecto José Veloso. Difícil foi convencer primeiro os moradores do bairro. Desconfiavam das promessas e chegaram a ameaçar correr José Veloso à pedrada. O arquitecto não desistiu. Aos poucos, os pescadores acreditaram que poderiam ter direito a uma casa.
Ansiosa por deixar as barracas, a população organizou-se em turnos. Quando os homens estavam no mar, eram as mulheres que trabalhavam nas obras. Havia duas regras: as habitações tinham de começar a ser construídas ao mesmo tempo e todos teriam de ajudar na construção de todas as casas.
O carisma dos Índios da Meia-Praia chegou aos ouvidos de um realizador de cinema. António da Cunha Telles decidiu documentar a transformação que estava em marcha. O trabalho,  deu origem à música de Zeca Afonso.
Quase quarenta anos depois o bairro, localizado a poucos passos da praia, numa zona de expansão turística e ao lado de um campo de golfe, parece ter os dias contados.
     informação  rapinhada da SIC