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domingo, 13 de noviembre de 2022

Notas soltas 12.11.2022

    I.-     Veo un video  de la Fundación Juan March  en el que el periodista, crítico literario, y escritor  Sergio Vila-Sanjuán  sobre los best sellers literarios a lo largo de la historia. Me quedo con la frase de que los periodistas por su oficio tienen  predisposición a ser buenos escritores ya que tienen aprendido el oficio de contar de forma sencilla para llegar a la gente cosas y tienen adquirida la disciplina de escribir en un tiempo limitado, cosa muy importante para un escritor. Me convenció el argumento y por eso lo anoto. Otra cosa es el talento o la forma de llegar a ser un betseller, eso ya es más misterioso y depende de muchas más circunstancias, entre ellas la suerte. El hecho de ser best seller no tiene porque ser mala literaratura, todo lo contrario la mayoria de los betseller son buena literatura. Me alivió cuando dijo que por ejemplo el " Principito" que es libro más vendido en Francia y uno de los que más en el mundo  él no lo soporta y me acordé de mi mismo que me pasa lo mismo y ya puedo contar uno de mis secretos más guardados sin complejo, no soporto el Principito. 

      En relación con el escritor-periodista de éxito, surge inevitablemente la figura de García Márquez que antes de ser escritor de éxito se dedicaba a escribir  en periódicos y fundamentalmente a hacer escritos de publicidad en México. Marquez escribe fácil y sencillo en la forma para que todo el mundo lo entienda al tiempo que sus novelas están magnifícamente estructuradas y completas. Creo que lo más difícil es escribir sencillo, que parezca fácil, que el lector piense que el mismo podría escribir así. 

     I I.-.-  Me encuentro con un post en el blog del año 2017, sobre la defensa común europea, Trump, la Otan.... Me sorprendí a mi mismo de que parece que lo escribí ayer. Hoy parece que podía decir lo mismo. No está mal y es actual o lo parece.  No obstante en cinco años , al menos en este tema, parece que no pasa nada, pero en uno sólo,  de repente,  parece que cambia el mundo y que se abre el telón de la guerra y la confrontación que creíamos  controlado. El último año han pasado cosas y muy graves, una nueva variable, la invasión de Ucracia por Rusia, parece cambiar todo. Esta situación es una  condicionante fundamental,  para hablar ahora de la seguridad conjunta Europea de forma autónoma, sin la dependencia directa de los Estados Unidos. Parece que está fuera de lugar y sin embargo es todo lo contrario.  Alguna vez sabremos hasta donde esta guerra entre sus fines e intereses estaba preparada o azuzada por los dos gigantes, Rusia y Estados Unidos,  precisamente para evitar el crecimiento de la Unión Militar europea como nueva potencia de seguridad conjunta. El caso es que la   geopolítica mundial, esa lucha por el poder y la hegemonía mundial atrvés del control del territorio está de nuevo más viva que nunca. Ha intensificado más sus posicionamientos,  se está moviendo, ha cambiado algunos paradigmas como la debilidad de la disuasión como escudo mundial  y  ahora mismo estamos en un impasse sobre como vamos a salir de todo esto. No es el mejor tiempo para la seguridad conjunta europea, creo que ahora nadie nos va a comprar este  discurso, el personal estamos bien preocupados por el precio de la energía y con el deseo de que se acabe la guerra. Es lógico. Pero si algo se tiene que aprender de esta situación es que Europa necesita hacerse valer como potencia militar conjunta y liderar una posición, através de Alemania, con la Europa llamada del Este o la de la próxima a Rusia y a la Europa del Este.


lunes, 24 de octubre de 2022

Notas soltas. 24.10.2022

       Tempus fugit. A vida é um bucle. Tudo se repete. Eu escrevia neste blog o texto que vem  de seguido. Era disto o  ano 2017,  já faz cinco anos. Hoje tal vez escreveria o mesmo, até creo que não melhor na escrita, tal vez os mesmos erros o  mesmo estilo. Chove igual que faz cinco anos, brua o vento, tudo igual. Por uma banda parece  todo aquietar-se,  nada parece mudar.  Embora não é verdade. O mundo pula e avança. Os outonos serão sempre iguais mas esto não quer dizer que a pessoa sinta igual a chuva, o vento e a vida. Hoje, não é o mesmo outono que faz cinco anos, pois hoje chove e brua o vento mas eu estou  acompanhado de  tres  netos, tres milagres da natureza de  tres, um e meio ano, parecem persoeiros chegados a ocupar um posto importante nesta gira de relevo vital.  Neles descubro  cada dia no seu percurso vital, o seu brio, a sua energía, a sua força e vigor.  Em cinco anos algumas visões do mundo  amadurecem , um reformado, como no meu caso,  olha diferente, um adolescente distinto dum miudo. Vejo o meu  lado outros  coa responsabilidade  e o relevo do que acontece. Eu já figem o que figem, agora corresponde  ajudar e compreender.  Os egos abrandam, só  importa sonhar uma longa  felicidade  pra estes pequenos deuses nos que se alvisca e avista uma continuidade do que é e do que foi.   A vida é um dom maravilhoso, um tesouro a coidar  e a desfrutrar sempre,  seja qual for o momento. A felicidade está mais dentro de nós do que nos puder vir de  fora.

      A madurez  iremediável que chega a força cos anos, quita cousas  mas também da uma visão mais tranquila e sereia. Uma época esta não menos  interessante como qualquer outra. A vida é movimento e mudança constante,  numca se para. Já dizem que de tal cousa falou Heráclito o dizer que  "panta rei", todo esta a fluir e a mudar, e assim parece ensinar-nos a natureza.

         O tempo é inverno. Inverno de chuva, misturado co frío. O ceu escoa  chuveiros, corisco,trevoãdas, e um vento  revoltado e zangado,  por vezes,  funga coa força do furacão.  É tempo  de oscuro, de  casa  na  fogueira  da lareira, de partilhar a conversa ou  reflectir   nesta lentidão de vida.     

          A chuva fugira  daquí ,  chegou depois de tempo de espera e  fez-se dona de searas, regatos, ribeiros, rios. A natureza ficava resseca, agora  a  floresta pinga toda cheia de humidade. O ceu anda todo revoltado, e  a vida ainda que parece chocada por à incomodidade agradeçe este tempinho que tinha de chegarmos para que a  natureza siga a ser a nossa . Para que  inze  dentro dela  a vida  coa agua do ceu  e que na explosão da  primavera  esta agua seja alimento nutricio o mato,  os arbores e os primeiros frutos da horta. 
        É tempo de inverno e chuva molhada e gelada  a bater-nos nos rostos já afeitos os frios das geadas que antes nos visitaram. 
      Este inverno, como os outros invernos, há de passar e  pronto o nosso tempo contado falará de mansidão do romper do día, dos primeiros calores e  do chiar ,  nos ninos,  dos primeiros paxaros nascidos na primavera. A vida vai e vem, muda de cor e volta o que era, mas sempre está ahí. Tudo está en movimento porque somos da natureza que está  sempre  a nascer, a crescer, a morrer e de novo a brotar.

miércoles, 19 de octubre de 2022

Notas soltas. 19.10.2022

     Chove. Tempo outonal morno e vadio . Está a mudar o tempo ainda que  seja tarde iste ano. A grande seca que nos veu ainda anda cá  e  terá que deixar chegar a chuva nutricia que abrande caminhos, encha regatos, dulcifique tan ta  bravura  na  matugueira toda. São tempos já de vermos as florestas mais agrestes verdejantes. Para acompanhar tanto otimismo, duas reflexões, alheias e coladas de fora, que como chuvia miuda pro espíritu nos ajudem nesta nova temporada da nossa série da vida. 
         I. 
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   II.  Soubesse eu calar. Soubesse eu pôr mais vezes freio à pressa que me toma de dizer o que penso. Fosse eu capaz de travar as palavras antes que elas, como agora, saindo-me da boca, ricocheteiem que nem balas de borracha.....

      Rentes de Carvalho,    blog.  Tempo contado. 

lunes, 10 de octubre de 2022

Notas soltas. 10.10.2022

       A respeito da exibição duma performance vulgar e machista,  feita em aras da tradição, numa residencia estudantil universitaria , também chamado colégio maior, de Madrid  venho a  manifestar que:  

     Não vou a fazer menção do aspecto machista, maleducado, indecoroso, de malcriados, da dita exibição. A questão é fazer  um  comentario a outros    comentários,   de  gentes varias,    que falarom  de que  estos jovens, tendo em conta  a sua idade e o seu extrato social, serão as élites dirigentes do nosso futuro. E, esta gente ou opinadores de todo tipo,   sintem-se preocupados não pelo machismo cultural latente exibido por vinteaneiros, senão mas bem que ditas palavras não são as proprias de filhos de familias de "bem", gentes bem educadas que estão chamadas ou predestinados a serem a élite, em geral, do Estado. Doi-lhes, especialmente,  e mais que nada, a falta de estilo , de clase, de fineza a quem se lhe concede , presuntamente,  por tê-la de nação ou de cuna. Uma cousa é facê-lo em privado no te ambente e outra destapar-te assim o ar diante de todo o mundo.

      Sentim-me pacóvio , cativo e um  pouco refém  de alguém que só  são, ainda, por estarem em período de preparação académica,  umas larvas em processo ou  umas  sementes a crecer num viveiro . No obstante, pelos vistos e dacordo a vontade divina,   vão serem estes , quer se queira quer não,  os meus xefes, ou "influencers" sociais,  em cousa duns aninhos.  Ainda pior me sentim quando ouviu  enfatizar a algumas  das meninas do colegio femenino, as cuais  iam dirigidas toda a esterqueira verbal citada,  que eles/as  vão ser os futuros dirixentes do país e então e normal que a gente este preocupada por a sua formação, embora, não devem preocupar-se porque as parvalhadas ditas : " nifómanas, putas, salid de vuestras cuevas, vais todas a follar en la capea....", estão interpretadas fora de contexto e mal interpretadas. Ouvindo esto sinto-me  ainda masi simplório, idiota e parvo. A "sensu contrario", como diria o jurista de turno,  digamos que se isto mesmo fossem os berros duns "menas", ou dum colexio dum bairro obreiro, então sim que deveriamos preocupar-nos e incrementar as medidas de segurança para as nossas filhas e netas pois tais berros seriam um reclamo e uma chamada a violação e o abuso sexual.

      Tal vez esteja errado, tal vez siga a ser um iluso sonhador, aliás, seja como for,  rechama-me que alguém con vinte e dous anos,  "per se",  se considere sem mais presunto futuro dirixente e da futura  élite dum pais. Tudo isso  só por terem boas  alforxas e virem  da boa familia da que procedem. Estarei errado,mas ainda creio, ou quero crer,  no mérito, na capacidade, na democracia. Quem ainda não sabe distinguir com clareza, ou melhor confunde  entre o que é  indecoroso e delictivo duma chacota, dum escárnio, duma sátira e duma brincadeira entre jovens e o mesmo tempo arrogam-se  sem mais o título de serem a  futura  élite académica, intetual e de direção social, deixam-me moi preocupado co futuro e  a gobernanação do país no que vivo.  

      O grande cambio e o progreso deste país foi  entre outras causas  por causa de que as circunstâncias sociais permitirom que novas camadas sociais de estrato proletario, campensinho e clase baixa chegassem as universidades, tivessem as  oportunidades de ocuparem postos dirixentes  sociais, políticos, militares, judiciais, económicos, antes só constrangidos a pequenos estratos da população de clase  meia, fidalguia, e clase nobre. 

       É certo que para quem se inicia na universidae e adica uns quantos anos o estudo  tem a possibilidade,  mais clara,  de ser  élite dirixente. Embora o mundo de hoje vai moi depressa e as oportunidades podem aparecer de moitas maneiras na vida; não sabemos qual será o futuro da universidade como única forma de preparação académica das  élites.  Além de tudo isso para chegar a ser notório em qualquer faceta social, política ou económica não chega com estar alí, fazer moitos bons amigos influentes e de boas familias, e necessario uma base de humildade,  picar pedra duro na preparação inteletual, ter as capacidades suficientes e a voluntade precissa pra andar um caminho. Tal vez seja um iluso. Tal vez porque  estou neste século, de estarmos nas condições sociais e económicos do século XIX, um geração de origem caudaloso ou opulento garantizava seguro  a seguente o seu benestar. O  mundo mudou moito.

      A democracia a respeito da igualdade de oportunidades, do mérito e a capacidae, e a que pode garantir que os melhores , sejam da clase social que sejam, podam comandar os postos importantes da colectividade. Sera um desideratum utópico, pois que seja,  que os  melhores médicos, os melhores juices, os melhores economistas, os melhores militares , os melhores professores etc. sejam arrancados entre os mais qualificados. Para cousas como estas é real e útil  a democracia. Não só pra votar, que também.

      A tendência conservadora de qualquer grupo social que está rico, cómodo e establecido num sistema vai ter o obxectivo  de que as condições nas que vive sejam as mesmas  para os seus descendentes. Tal vez sem querer  os pais destes mancebos  lhe transmitam o auténtico pensamento de clase social elitista, de que pelo facto de serem os seus filhos ja tenhem asegurados os melhores postos e em todo caso partem ja duma posição adiantada como respeito a  moitos outros. A verdade é que a realidade conncorda com ese pensamento. O liberalismo económico e social será ou é  o armazém ideológico pra fazer reais istes fins. Pela contra,  a democracia dum estado social e democrático de direito , a redistribução da riqueza,  a promoção das condições favoraveis o progreso social e económico e para uma distribução da renta mais equitativa, são ideas para termos uma sociedade mais igualitaria e confiante no mérito e na capacidade. 

viernes, 7 de octubre de 2022

Notas soltas. 07.10.2022

       "Como gasto papeles recordandote, como no te me quitas de las ganas, como pasa el tiempo que de pronto son años, sin pasar tu por mí detenida. Te doy una canción y hago un discurso y de las sombras sales tu, te doy una canción y digo patria y sigo hablando para ti, te doy una canción con mis dos manos, con las mismas de matar....". Silvio Rguez .

         Me gusta mucho cantar. Canto en cualquier lado, especialmente si estoy solo y el lugar me lo permite. Canto en el campo andando, en el fondo de la casa grande de la aldea, incluso cuando llego escarallado de hacer una ruta de bicicleta, para celebrarlo ya llegando y canto y grito, cuando llego al garaje y veo que no hay nadie arranco con algo que aparece en ese momento, en el coche también, en la ducha no canto, lo siento.  Tengo un  problema con las prisas en aprender canciones y es  que sé pocas letras de canciones, me refiero a  letras completas. Con  la ilusión de darle salida a una canción que me gusta, a veces , me arranco con ella e  invento palabras para completar. Eso tiene el problema de que después no se te olvida esa innovación. Eso sí,  si la aprendes de memoria, con esfuerzo, ya te queda para siempre, vale la pena, como apreder a andar en bicicleta.  Pero consejos doy y para mi no tengo.

         Como excepción,  a no saberme  las letras , están algunas canciones de Silvio Rodriguez, como la que consta en el inicio del post. Era en los años ochenta que apareció  la fiebre de adeptos por el   progre cubano  Silvio Rodriguez. Unido a ello  la fiebre capitalista de  aparatos radiocassetes  (japoneses) y casetes que inundó felizmente nuestro mercado juvenil. (mi admiración por Silvio no era por lo de la  progresia, era realmente su poesía y su música dulce, novedosa y redonda, me encantaba ). En cuanto a los radiocasetes decir que no había paleto que no llevaramos el radio casete al  hombro por la calle o yendo con los amigos a una esquina a escuchar múscia. Incluso las orillas de los rios y las playas en verano estaban llenos como setas de estos aparatos hoy tan superados. Que bien sonaba la música aquella. Yo de aquella me coincidio un viaje a Andorra y me vine con un aparatazo que era la envidia de la concurrrencia.  Que tiempos. 

       De algunas canciones, por lo mucho que me gustaban , le aprendí  la letra, eso si se me resisten las que están en inglés que aprendo en el momento, pero pasado el tiempo se me vuelve todo en el olvido y lo  amlo es que me lanzó al inglés ese inventado que cada uno tiene el suyo, para ir saliendo del paso. Que le vamos hacer. 

      Últimamente, y me sé la letra canto mucho, "sonho meu" de Maria Bethania con Zeca Pagodinho, una gozada. "Lisboa menina y moça", me sé la letra. Las de Victor Manuel  del LP solo pienso en ti, em se completas algunas. Algo de Serrat también puedo  darle, más allá de Mediterráneo que esa no me falla. Me gusta imitar  a la Pantoja y a Rocio Jurado, las adoro, pero ando mal de letra.  Bueno si cito y pienso en todo lo que se y me gusta el post sería muy largo. Últimamente por tener la suerte de haber vivido muy de cerca  los tres primeros años de mi nieto Xian,  he aprendido muchas y variadas canciones infantiles, espero que no se me olviden pronto porque hay dos más jovencitos y se espera otra. De canciones de  Iglesia como las aprendí y las canté cuando era niño, lo controlo casi todo, que por cierto desde que yo era niño u devoto, poco ha cambiado el repertorio. Puedo aparecer en cualquier funeral  de cualquier parroquia que me defiendo, incluso dejando un aroma de fervoroso practicante.  Por cierto es lo que más me gusta de las pocas veces que participo de la liturgia, las canciones y los coros, porque el resto se me hace largo.

      Ah bueno, y tengo mucha facilidad para  inventar letra y música,  en momentos determinados , y cuando aparece la  inspiración. Pasado unos  minutos las musas se han  ido y ya no me acuerdo de nada. Estoy hablando de, cosillas  sencillas y con ritmos fáciles como esta cancioncilla alentejana que me viene ahora a la memoria:      É  fácil fazer e não da trabalho. Auga a ferver, coentros e alhos.....

         En fin gustos que uno tiene, aunque a los de alrededor a veces no les gusta mucho, y es comprensible. Pero el afán de cantar me sale de dentro y en ciertos momentos  de vitalidad y optimismo. Creo que es una buena manía, no me quejo. 

       Este post termina aquí, no voy a pegar ninguna grabación ni cosa parecida. Pueden estar tranquilos.

miércoles, 5 de octubre de 2022

Notas soltas. 05.10.2022

    Leio algo interessante no Reino de Carrere: 

..."he leído a Nietsche y no puedo negar que me sentí señalado cuando dice que la gran ventaja de la religión  ES QUE NOS HACE INTERESANTES ANTE NOSOTROS MISMOS Y NOS PERMITE HUIR DE LA REALIDAD. No obstante yo pensaba: si claro, se puede decir que Dios es la respuesta que damos a nuestra angustia, pero se puede decir que nuestra angustia es el medio del que  él se sirve para darse a conocer entre nosostros".....

     Gostei da expressão de que  faz-nos interesantes ante nós mesmos, e algo que  pensaba mas não encontrava palavras tão pecisas para explicâ-lo. Engadiria que não só passa isto coa religião, o meu modo de ver, ainda que na religião é palmario. Ese narcisismo também pode existir na creação literaria, na crenza de crer que detentamos certo nível de  inteletualidade etc.

martes, 4 de octubre de 2022

Notas soltas. 04.10.2022

       Fui a Biblioteca Pública, fica la no alto, encostas a subir pra chegar o antigo quartel e convento de são Francisco. O local e o conunxto arquitectónico são magníficos, aliás a localização tão afastada da baixa da cidade converte  o desexo da leitura num via-crúcis de sofrimento e ofrenda mais propio dum  santuario para contritos penitentes. 

      Ali estavão  a minha espera:  El   Reino  de Carrre, Unha nación  no mundo de Camilo Nogueira. Já é a terceira vez que vou o seu resgate, venhem e vão; vão e venhem, e trago-os  sempre coas mesma ganhas e ilusão da primeira vez. O mes de crédito que me derom não me chegou pra lê-los. O verão parece que não axudou. Desta vez quixera rematar coa sua leitura, são dous livros moi interesantes. Tenho moita curiosidade por seguir coa historia de El Reino que entre romance e ensaio vai explicando o seu paso de converso cristiano a cético ou ateu o mesmo tempo que  de forma natural narr e desmitifica  os començos do cristianismo, a figura do seu creador Paulo de Tarso. A Historia de  Galiza, de Camilo Nogueira,  a partires do século XIV como continuação  a sua primeira obra, do livro de historia anterior é uma leitura obrigada. 

     Polo medio encotrei o novo livro, revisada duma edição anterior, de Francisco Rodriguez centrado no século XIV na Galiza. Vi-o pour um acaso,  tão novinho  e brilhante que mesmo parecia seduzir-me. Apanhei-o  rápido, quase com violéncia,  sem dudâ-lo. Se eu não o buscava e ele se me  aparece assim , é uma sina crara de feeling entre os dous cando menos.  

     Total que aquí estão os tres, e eu com eles. Mais uma vez olham-me retadores e cépticos. Eu, sem medo ,digo-lhes devorar-vos-ei se Deus quer e senão quer também.  

     Tenho que demostrar-me a mim mesmo que o frenesi de olhar livros e libertâ-los da biblioteca é menor que o prazer de rematâ-los.

       

Notas soltas. 03.10.2022

    Brasil anda de eleções. Brasil é uma potencia mundial na esfera geopolítica. É o gigante de latinoamérica. Em Brasil falâ-se galego. Um galego mudado pelo tempo e um pouco diferente do galego que falam os portugueses. Nós podemos entender-nos com eles que são douscentos cincuenta   milhões de alminhas. Alguém pensara: não eu não me entendo  no falar com um brasileiro. Tal vez, faça um pouco de esforço e olhara com prazer como tenhem uma fala moi parecida e outra cousa lhe digo, escreva o seu galego coa grafia portuguesa, sim  como esta que está a ler. O Brasileiro vai lê-lo e entedera tudo o que escreve. Pensara que é o seu mesmo idioma com uns erros ou formas um pouco diferentes. Agora insista, trate de seguer escrevendo o seu galego igual e acrescente, façendo um esforzinho, com algumas palavras brasileiras que seguro também existem no galego e você numca o supo, e voltara a ver como já se pode comunicar na escrita com un brasileiro. 

      Embora o brasileiro que leia o seu galego con grafia castelhana, não duvidara  de que você esta a escrever em castelhano, e  o provavel achegamento mutuo não se vai dar, quase seguro. Tente e verá.  

      Duas linguas que dim caralho pra expresar o mesmo e minhoca pra nomear a minhoca, são a mesma lingua.

      Na Galiza temos essa peculiariedade sem desenrolar, porque somos lentos e cautelosos. Tão cautelosos como falar  de que imos fazer um hotel termal  em Ourense e a lenda leva assim décadas de lentidão e moita cautela. 

      

Sim aran os bois e chove..... 

Un paso adiante i outro atrás, Galiza
i a tea dos teussonos non se move.
As spranza nos teusollos se esperguiza.
Aran os bois e chove.

lunes, 3 de octubre de 2022

Notas soltas. 03.10.2022

     Por vezes  e de repente  a memoria  trai como  se de uns alustros se tratasse  uns recordos  como lôstregos que ninguem esperava. Recordos  passados en algum momento  da vida que de repente produzem-me vergonha propia.  Factos, momentos, eventos, reações, todo feito em público,  que no momento de fazê-los numca tivera reparo algum, estava convencido do que fazia. Naquele acto que organicei, aquela vez que dissem tal cousa etc. É uma  sensação de que um inimigo interior  esta-che  a acusar, assim sem mais.  Esta vergonha que eu  sinto provoca-me uma rápida reação de  que  se puder  voltaria de regresso o passado e desfaria  o pesadelo. Embora penso en mim mesmo, na minha auto-estima, e revelo-me contra iste falso amigo ou  inimigo que me traz  este vento ruim. Racionaliço numa conversa comigo mesmo, empatizo co me eu, reconforto-me.  Se eu fixem aquilo e que naquele momento era o proprio, não importa estou orgulhoso do que fixem, a vida tem momentos, não se pode julgar o passado cos olhos do presente.....  Trapalhadas, não vale a pena fazer caso, trapalhadas de merda.  Que mais da, um dev sempre sentir-se orgulhoso de si mesmo, a não ser que estemos a falar de malas ações, ou fazer dano a cualquera. Disso não estamos a falar. Mando a merda o recordo, ergo a testa, olvido e  sigo pra diante.

lunes, 6 de junio de 2022

Notas soltas. Um barulho de cousas postas à toa e apanhadas na celeira do blog.

Neste blog há sempre um  post borrador, ainda que  todo o blog pudesse parecer  um borrador. Este post que numca se publica chamo-lhe "a celeira", porque humildemente não chega a ser celeiro. Pois a celeira é  um Celeiro muito pequeno, ao lado da corte, onde se guarda a comida dos animais.  

    Palavras já olvidadas o quase não usadas e novedosas para novas gerações. Como tantas outras ligadas a um idioma desenvolvido no rural agrícola galego que  já não está a mudar, senão que está desaparecido.Porque o que sustentava o seu uso desapareceu. 

      Nesta celeira virtual gardo eu de vez em quando fotos, comentarios, ou cousas curiosas que apanho pela rede principalmente  e rapinho-as pra usarem cando  o tema ou as circunstâncias propiciarem darlhes luz. O caso na realidade é que moitas das cousas alí depositadas com certa ilusão poucas vezes saem do seu esconderijo.  E por um pouco de justiça hoje saem algumas ainda que seja em tropel, pois se até de agora não tenhem encontrado um lugar ajeitadinho pra  calharem e realçarem um post qualquer, hoje constroem elas mesmas o seu post.

      Não esperem tesouros escondidos, joias desconhecidas da internet. Não é todo vulgar e simples, embora tê-las tanto tempo escondidas,  depois de adoptâ-las como amigas,não parece elegante. Pois por isso vou partilhar e se o tempo da adubarei-nas com um pequeno comentário. É o xusto.

Conto o que sei por ter vivido e não  por ouvir dizer.Conto de acontecidos verdadeiros... 

 

 

 

 

Esta primeira imagem  é uma estampa típica da Galiza rural dos anos sesenta e ainda os setenta. Um carro de vacas e uma familia a trabalhar na lavoura, neste caso parece  que estão a fazer a carrexa. Esta consistía em trazer pra eira o que estava nas searas segado, atado em molhose  amontoado em  medouchos que despois co carro de vacas traia-se pra eira onde posteriormente se faria a malha. Esta pode ser  qualquer familia  das moitas que faziam estes trabalhos em Galiza. 

      Esta foto pode pensar-se que  é minha familiar, mais não ainda que poderia ser.  . Tenho-a também colada no blog como um símbolo de indentificação de que das moitas infoluências culturais que a vida me deu, uma delas é  nacer no rural lábrego de familia de aldeia ,  que  tem para mim uma forte influência  igual que outras  moi distintas, na conformação do meu  "eu".  Quase todos, por não dizer todos, os galegos vimos duns antergos e antergas  que passaram a vida turrando dum carro de bois. Sexa pois isso uma pequena simplicação e homenagem antropolóxico-cultural.

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      Este pequeno cartaz sobre o galego e a expansião galega cara o Sur é uma  boa síntese de informação e valorização, sem mitos nem mentiras, do que é o galego e do português. Convêm recordar, mais uma vez, que estes galegos não somos os herdeiros do gentilicio galego hoje, ou seja os que vivemos acima do Minho e Trâs-os- Montes, não estes galegos eram os que vivíam emtre MInho e Douro e incluso até Coimbra os quais com Afonso Henriques comenzaram uma nova historia. Mas eram galegos. Incluso  dize-se que  foi nesse territorio onde nasceu o gentilicio Kalikoi que despois os romanos geneeralizaram como galegos na sua expansão.Seja como for o idioma que eles estenderam  pra baixo era o galego que despois coas suas misturas varias, incluida a  dos muçulmanos, deu como resultado o Português.

 

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   Rosalía é  a manifestação  súbita da historia longiqua duma identidad cultural e nacional de Galiza. E como o fruto da historia do que foi. Sem uma Galiza histórica vital e eal numca houvera habido uma Rosalía de Castro. 

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ImagenFranco e Mussolini. Eles ocuparam um longo momento histórico no que estava a mudar a Europa que rematou na segunda guerra mundial. Uma época de contrastes e roturas sociais inevitáveis. Mussolini que dominou de cabo a rabo Italia não tive o azar de Franco que depois duma guerra encontrou o ar americano e anti-comunista a seu favor. Eso deulhe  folgos pra durar muito tempo sempre coidando a mistura entre a espada e o altar. Como eleito de Deus a Igrexa concede-lhe o privilegio e a imagem pública de entrar nos templos baixo palio. Daquela sim que estava todo atado e bem atado.

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Voltando neste caso o altar, esta imagem  a branco e preto é atual. Da campanha pras eleições andaluzas. A cor, tal vez seja isso, dalhe um ar a Espanha de Franco.

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Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "ADEFONS: PATRIE REX:PATER AFONSOVI Regi Ildefonso Gallitia Afonso VI foi o Rei da Galiza de 1065 a 1072. Em 1088, numa carta remitida ao próprio AfonsoVI, o Papa Urbano II dirige-se a ele como "Regi Ildefonso Gallitia" deixando claro nesse documento a adscrição do seu reino. Mais Info: [1088, Outubro. 10]: Regi Ildefonso Gallitia Mansilla Reoyo Documentaciónpo hasta Inocencio (965 216) Roma: Instituto Español de Estudios Eclesiásticos 1955 Imagem: Miniatura de Afonso VI. Tombo A atedral de Santiago de Compostela ತ್ನ GALIZA HISTORICA"

Saimos à rompida do dia. Som as  oito da manhã quando começamos a subir o caminho da serra, Castinheira em riba já no pleno Larouco . O céu acordou desanuviado. A  esquerda alá pola  banda de Ninhodáguia está  començando a sair o sol. 

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Conto o que sei por ter vivido e não por ouvir dizer.Conto de acontecidos verdadeiros.....Quem não quiser ouvir pode ir embora, minha fala é simples e sem pretensão. ( Jorge Amado)

 

Esta é  uma loja, humilde,  que tem um pouco de  tudo o quase tudo; é bazar, é mercearia, é tasca e taberna. É uma mistura de cores, de sons. É uma caldeirada de informações variadas e expostas à vontade do  patrão da barca, eu. 


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