O medo de magoar os outros é uma invenção da nossa mente. É o pior dos dois mundos: nem tu vives em liberdade de expressão, nem os outros sabem o que te passa no coração e na cabeça acerca deles. Já pensaste que a verbalização daquilo que sentes pode ser tudo o que a outra pessoa também sente mas não é capaz de dizer? Já idealizaste que aquilo que sentes pode ser a tomada de consciência que o outro precisa para reforçar aquilo em que já acredita e mudar de comportamento?
Faz de conta que sou feliz
Já imaginaste que a materialização daquilo que sabes a teu respeito pode ser profundamente inspirador para quem te ouça ou tenha o privilégio de te ver em ação? Quem te diz a ti que empregar as palavras certas, as palavras que carregam a tua verdade, olhos nos olhos do outro não é algo de absolutamente vantajoso para ambas as partes? Quem? E sim, ainda que possa doer um pouco. A verdade dói quase sempre. O crescimento dos dentes também, certo? E no entanto é vital, não é? Assim se passa com a mente. A evolução da mente de mentirosa para potenciadora passa pela dor, por ouvir certas verdades a nosso respeito, aceitá-las se for o caso e depois treiná-la e orientá-la na direção que pretendemos. Agora, viver na ignorância de acreditar que os outros é que estão sempre certos é que é manifestamente ridículo. Somos pessoas, dependemos de nós mas precisamos sempre dos outros e ficar calado não ajuda nada. Matas-te e fazes o outro acreditar que é dono e senhor da razão. Não dá. Não pode ser. A ti foi-te concedida a oportunidade de viver e inspirar, portanto não vamos abdicar nem de uma coisa nem de outra. Vive e inspira. Apaixona-te e passa a palavra. Respeita-te e comunica. De que adianta viver num faz de conta? Faz de conta que o amo. Faz de conta que sou feliz. Faz de conta que gosto do que faço. Faz de conta que gosto dos meus pais. Faz de conta que não sei. Faz de conta que sim. Faz de conta que não. O que é isto? Sim, o que é isto? É ingrato, é sujo, degradante e desumano. É isto que é.
Lola Flores - Que me coma el tigre - El taxi de los conflictos 1969.
La letra sencilla y poco profunda, a no ser que le pongamos cara al tigre, o pensemos en el tigre del que hablaba Mao-Tse.Tung refiriéndose al imperio americano. Si la letra te parece floja te invito a ver a Celia Cruz y Lola, como un rollo de Burundanga y Michidanga, y algo más de ganga, vamos una historia que solo ellas serían capaces de cantar.
Caspa y antiguedad que hasta gusta recordar. Lo que en el 69 ni vería ni escucharía hoy me parece al menos curioso, y divertido. Será la edad.
Con la situación creada como pasa siempre aparece el científico social definiendo la realidad con el concepto de turno, en este caso un profesor de la Universidad de Masachusets ha acuñado el término de ADULTOS EMERGENTES , a los jóvenes de 18-35 años. Emergentes porque no son adultos debido a que no pueden emanciparse con lo que no son considerados adultos en el sentido económico. En España los datos son apabullantes para hablar con claridad de adultos emergentes.
Sólo se han emancipado el 20% de esa franja de edad. El 92,5 de los contratos de estos adultos emergentes son contratos temporales.
Para acceder a una vivienda necesitarían que su salario anual se multiplicase por un 4,2 en su sueldo anual.
La herida más lacerante que ha dejado esta Gran Recesión ha sido como se ha cebado en la juventud la franja de precariedad.
El 38,2% de ese grupo está en el umbral de la pobreza, tomando las ratios de España, si aplicamos la ratios del resto de países de la UE es mucho mayor.
Ha habido un distribución desproporcionada de los cortes de la crisis en contra de la juventud. La relación de gasto social entre juventud y mayores es de una diferencia de 34 veces a favor de los mayores. En el resto de los países de la OCDE esa la relación no supera en ningún país 10 veces la diferencia del gasto.
Simpático lo que dijo Hollande en la Campaña electoral francesa hace cinco años: Quiero que me juzguen en 2017 con una pregunta . ¿Los jóvenes franceses viven mejor en 2017 que en 2012?. No creo que quiera que nadie le responsa, el mismo se puede juzgar.
" Estes nomes soterrados durante anos e anos sob aluviões de olvido, ascenderam obedientes das profundezas da memoria quando a necessidade os convocou, como uma boia de cortiça retida no fundo da agua que de repente se tivesse desprendido da amálgama do lodo."
Deixa-te levar perla criança que foste.
( o livro dos conselhos).
Esta pequena biografia da infância e primeira adolescência de José Saramago, não é um relatório que conte pelo miúdo os seus anos de criança. É uma narração feita à solta, para narrar experiências, recordos e factos ò mesmo tempo que descreve as paisagens, as pessoas e o ambiente no que passou eses anos. Tudo vai saindo da sua memoria pouco a pouco, devagar, ja seja nos seus lugares comuns da Azinhaga alentejana, onde nasceu, ou ja mais tarde num bairro popular qualquer da Lisboa do final dos anos trinta. Vivências, recordos, paisagens, misturados com pequenos factos que ficaram na retina do escritor.
Destas pequenas memorias, ainda sem lermos o livro, encontramos cousas muito conhecidas de Saramago. Pois a sua popularidade faz que nos conte moi a miúdo cousas. Ora em entrevistas, ora narradas noutros escritos ou incluso algumas ditas no discurso de entrega do Nobel. Um grande oleiro ou alfareiro da escrita, o Saramago conta historias diversas, simples e quase sempre con seu humor retranqueiro e crítico. Tal como se de um romance se tratasse, ele recreia as pessoas que andiveram na sua vida como personagens imagnativos da sua narrativa. Como quem com quatro paus constrói uma cabana, Saramago, fai um livro breve, narrativo, não isento de profundidade e coa agilidade e o humor saramaguiano. Com pinceladas soltas, mostra experiências sentidas e marcantes na sua vida, vai pintando um quadro impresionista que fica na nossa memoria . A descoberta duma lua chea, a experiencia infântil duma viagem para levar os porcos a feira ou a descoberta de estar pisando de noite em algo desconhecido que mais tarde saberá que era uma calçada romana, os vicinhos de Lisboa, o seu paí policia, a sua entrada no liceu, as descrições do simples da vida do campo e o bairo da cidade etc. O libro abrange o período dos catro os quinze anos. Saramago dirá que o objectivo é que os leitores conheçam o homem, saivam eles de onde saiu o homem que eu sou.
Quando nos descreve o paisagem da Azinhaga infantil, faz uma reflexão de como se ve uma paisagem na infância. De que quem pode descrever é o adulto que redescobre ese mundo, a criança não descreve o que vê porque ela mesma é parte dessa paisagem. "A criança que eu fui não viu a paisagem tal como o adulto em que se tornou seria tentado a imaginá-la desde a sua altura de homem. A criança, durante o temo que o foi, estaba simplesmente na paisagem, fazia parte dela, não a interrogava, não dizia nem pensava, por estas ou outras palavras ".
Embora, engadiria eu, nem todos os adultos sabemos recreiar em escrita as paisagenes das que fomos parte na infância coa destreza dum grande escritor.
El autor pone en cuestión la valía profesional de ciertos gurus de la opinión acerca de sus opiniones políticas y sociales. En resumen el autor trata de demostrar en el libro que pesa más el nombre que el contenido en la opinión publicada en España. Que hay un papanatismo creado por los medios donde , especialmente escritores de prestigio, santifican, hablan, opinan, sobre cualquier tema político y lo hacen sin fundamento, preparación, formación etc. Es una costumbre muy española dar garantía de opinión a fulanito que por ser un buen novelista ,sabe de todo y lo que diga ya va a misa.
Vale la pena una lectura de este ensayo para moverse en el proceloso mundo diario de la lectura de la información diaria de periódicos, y medios de comunicación etc. De vez en cuando es necesario tomar una pequeña vitamina que nos ayude a ver más allá del dedo y ver la luna. Aprovechando, el trabajo de alguien que se dedicó a estudiar un tema puede ayudarnos a sobrevivir sin caer en ser la piedra adosada al camino. Vamos a pensar por nosotros mismos.
Digo que es interesante para abrir mente y desterrar ciertos mitos, que por otro lado, han ido cayendo en parte. Si que aportan estilo y muchas cosas a la prensa escrita, sin duda, pero debe haber una cierta equidistancia entre su obra y su opinión personal y voluntarista sobre cualquier cuestión nacional, sea de lo que sea.
El autor no se corta en dar nombres propios y entra directamente a seccionar artículos, contradicciones y opiniones poco fundamentadas de personajes como Muñoz Molina, Savater, Vargas LLosa, Félix de Azua, Cercasy un largo etc. Carga contra los medios de comunicación y la información dirigida, de poltronas culturetas de gente que opina a diario desde un alto púlpito que ni siquiera entra en debatir con el resto de los mortales, pues han conseguido estar dentro del escalafón de la opinión en el top, donde lo que digan ya no se discute. Estos personajes según el autor comen y beben y tienen intereses y sacan buenos réditos de sus escritos por eso se permiten incluso cambiar de opinión y sobre todo estar al lado del sol que más calienta.
En ningún momento se pone en duda la valía profesional de estos intelectuales, en sus campos, se critica su poder de opinar sobre temas complejos políticos-económicos y sociales sin preparar los temas y por encima de opiniones de estudiosos de esos asuntos. No se trata el tema de los profesionales tertulianos del día a día como pudiera parecer. No, se va valientemente a censurar con razonamiento y demostración las opiniones que tanto peso tienen del intelectual del momento.
El autor hace una llamada a sus víctimas, en el libro, y les dice , donde estabais cuando empezó la desigualdad, la crisis, la austeridad. Porque se oyó tarde, mal y tímida vuestra voz ante temas sociales y democráticos en el país. Tal vez no tengais la preparación suficiente que da la improvisación para aportarnos algo que nos hubiera servido de guía , por encima del debate político y nos hubiera iluminado como pueblo y nación.
AQUÍ UNAS FRASES EXTRACTADAS DE LA INTRODUCION DEL LIBRO.
"son muchos los intelectuales que han interpretado el reconocimiento público que reciben por su obra literaria o ensayística como una FORMA DE IMPUNIDAD. Llegados a cierto punto de "consagración" saben que digan lo que digan por muy arbitrario o absurdo que resulte, nadie les va a mover la silla. El análisis político ha evolucionado muchísimo. En los ochenta se realizaba en términos muy superficiales y literarios con grandes dosis de subjetivismo hoy hay expertos que aportan argumentos que tienen más base que la pura ocurrencia. Los escritores consolidados siguen opinando sobre política sin haber hecho un esfuerzo por aprender y estudiar, sobre ciertos temas acerca de los cuales no tienen reparo en ofrecer tesis rotunda. La vanidad de los personajes que han creado aceptan muy mal la crítica. Cualquier desacuerdo es un ataque personal. Rehuyen el debate y con frecuencia desautorizan de forma oblícua, sin citarlo, al que sostiene una idea contraria porque su nombre esta debajo del escalafón en la jerarquía de las letras. Sus tema recurrentes suelen ser el nacionalismo y el ser de España. Por eso cuando en la crisis se vió la desigualdad y la injusticia social apenas tienen nada que decir. A partir de que surgió el fenómeno PIKETTY con "E capital del siglo XX" que insiste en el aumento de la desigualdad, entonces es cuando con retraso se habla del fenómeno. No suelen escribir de lo que sucede fuera de España, dando la sensación de autarquía intelectual y provincianismo. Vaguedades y exámen superficial sobre temas varios para terminar con un "HAY QUE" contInuo acerca de reformas. Sin aportar solución o pista para empezar a hacer"
1) TRUMP SERA DESTITUIDO durante su mandato. Intuición dice un profesor norteamericano que había predecido el triunfo de Trump. El análisis que hace es para comprarlo, tiene muchos visos de ser cierto.
Algo hay que no me cuadra. Si aplicamos la escolástica y tiramos de silogisno: Dios perdona todos los pecados en su infinita misericordia, sólo hay que arrepentirse y confesar. Si perdona todos los pecados y este es un pecado, entonces, ergo, también se debe perdonar.
¿Quien es el que puede decir que este no lo perdona?. Si el perdón de Dios es infinito porque lo limitan en el tiempo, o sea, hasta ahora este no se perdona, ahora si se perdona, mañana no lo sé. No me cuadra, lo siento, algo falla en mi cabeza, o será que no es en la mía, bueno no sé , estoy desorientado. "Eclesiam tuam".
Yo nunca le conocí. Tal vez yo si le conocí pero el a mi nunca. Es lo normal. No obstante lo descubrí allá por la lejanía de finales del 74 un poco del 75, cuando Franco está ya más para allá que aquí y con él, Franco, se estaba fundiendo lentamente todo una gran estructura acerada que sustentaba un mundo que pedía un cambio. Esa era la ambientación sociopolítica, pero podía ser cualquier otra porque sea cual sea el ambiente social y político un joven de dieciocho años está viviendo su propia historia y construyendo su régimen político particular y se divierte y vive. Es lo normal. Así era yo en ese momento y el lugar se llamaba Vigo. Los domingos de cinco de la tarde a diez de la noche tocaba sesión baile-diversión-sala de fiestas. El lugar elegido era la emblemática sala de fiestas NOVA OLIMPIA . Sala grande, dos pisos, actuaciones en vivo, artistas de primera línea de vez en cuando, chicas, abarrotada todos los domingos. Baile, miradas, saludos, amigos, diversión, el cubata, todo más bien tranquilo. Las sensaciones, las novedades, las vivencias, las curiosidades, las experiencias que aparecían, todo estaba lleno de novedad y felicidad para alguien que había estado los años anteriores en un seminario, leyendo, rezando, hablando, viviendo pero sin vivir del todo. Todo era recuperar algo que no se había tenido . Así eran las sensaciones del Nova Olímpia
La música era de todo tipo, y creaba un ambiente propio del lugar, pero todos los domingos a la misma hora a las diez, de repente la música daba como un giro en el cielo y de allá bajaba lentamente una canción melosa, de una voz bonita dulce y grave, como cansina pero agradable que penetraba poco a poco en la cabeza hablandote al oído.El lento fondo de guitarra y un inglés sonoro que hacia de su voz un instrumento musical iba santificando aquel templo que hasta ese momento había escuchado y retumbado los más variados estilos musicales. Era como un perfume que caía enel ambiente y dejaba todo tranquilo y sosegado. En ese momento todo cambiaba, la canción todos los domingos anunciaba lo mismo que en poco tiempo se iba a cerrar la sesión, y recomenzábamos a dar las últimas miradas, a intentar algún saludo pendiente, a dejar alguna señal para otro día, y nos íbamos encaminando todos y todas lentamente hacia las puertas y en el aire seguía sonando aquella canción SUZANE de LEONARD COHEN.
No sabía el mensaje que quería decir, solo saboreaba su poesía cantada, e imaginaba que iba dirigida a alguna mujer amiga que se llamaba Suzane.
Yo nunca había oído la canción, ni esa ni otras muchas que estarían en fama, pero me encantaba. El domingo por la noche en mi cabeza con los mejores recuerdos de aquella tarde en el Nova Olimpia quedaba impregnado el sonido cadencioso, romántico, dulce y grave de SUZANE. Yo repetía la letra como he hecho siempre con el Inglés adaptado a mi jerga particular y repetía lo de Suzanegomantravelibanintenaibennnn, amfromchaina , o algo así . Busqué y encontré la canción y quién era el cantante que la cantaba, y así fue como conocí a Leonard Cohen. Seguí escuchando algo de su repertorio posteriormente y conociendo algunas de sus conocidas canciones, sin ser un fan experto, pero siempre tuve con él esa pequeña parte de intimidad y complicidad que solo él y yo conocíamos, y es que nos habíamos conocido en el Nova Olimpia de Vigo.
Como tuvo él, tal como narró en la entrega de los premios Príncipe de Asturias, cuando una tarde en Amsterdanm se acercó a un chico español que tocaba la guitarra en la calle y le pidió que le enseñara a tocar la guitarra. Le enseñó seis acordes de guitarra y se comprometió a darle clases. Al otro día se dirigió a casa del chico para recibir clases y le dijeron que se había suicidado. No supo ni su nombre solo que era español y le había enseñado a tocarla guitarra por primera vez y nunca lo olvidó en su vida. Esos seis acordes fueron la base de todas sus canciones.
Suzanne es una canción con letra y música del poeta, escritor y músico canadiense Leonard Cohen. La canción tiene su origen en el poema Suzanne Takes You Down incluido en el libro de poemas Parasites of Heaven de 1966 como otras canciones de su primer álbum Songs of Leonard Cohen de 1967. Esta canción fue grabada por primera vez por Judy Collins y se incluye en su álbum de 1966 In my life. Suzanne te hace bajar a su refugio junto al río Puedes oír como pasan los barcos Puedes pasar la noche junto a ella Y sabes que está medio loca Pero por eso quieres estar allí Te ofrece té y naranjas Que vienen desde China Y justo cuando vas a decirle Que no tienes amor para darle Te coge y mece en sus brazos Dejando que sea el río que conteste Que siempre has sido su amante.
Y quieres viajar con ella, Quieres viajar a ciegas, Y sabes que confiará en ti Porque has tocado su cuerpo perfecto con tu mente.
Y Jesús era un marinero Cuando caminaba sobre las aguas Y pasó mucho tiempo observando Desde su solitaria torre de madera Y cuando supo con certeza Que solo los ahogados podían verle Dijo: "Todos los hombres serán marineros Hasta que el mar los libere" Pero él mismo estaba roto Mucho antes de que el cielo se abriera Abandonado, casi humano Se hundió bajo tu sabiduria como una piedra.
Y quieres viajar con él Y quieres viajar a ciegas Y sabes que deberías confiar en él Porque él ha tocado su cuerpo perfecto con su mente.
Ahora Suzanne coge tu mano Y te conduce hacia el río Lleva pieles y harapos Sacados de la ventanilla del Ejército de Salvación Y el sol cae como la miel Sobre nuestra dama de la bahía Y te muestra dónde has de mirar Entre la basura y las flores Hay héroes entre las algas Hay niños en la mañana Que se inclinan hacia el amor Y lo harán así para siempre Mientras Suzanne sostenga el espejo.
Y quieres viajar con ella Y quieres viajar a ciegas Y sabes que puedes confiar en ella Porque ella ha tocado tu cuerpo perfecto con su mente