jueves, 4 de noviembre de 2021

Ser peligrosa

         Lo pongo aquí, porque lo veo muy esclarecedor. Vale para cualquiera.

Ser peligrosa

Hay una táctica muy seguida en política que es alabar al que estuvo antes que tu rival. A Zapatero le decían que no le llegaba a la suela del zapato a Felipe González, a Mariano Rajoy que no tenía la altura política de José María Aznar, a Alberto Garzón que era un piernas si lo comparaban con Julio Anguita. La otra es alabar al que, sacado del juego de la política por diferentes razones, nunca obtuvo buenos resultados a pesar de su increíble valía. Ya no queda, dicen enfrente, gente como Edu Madina, Borja Sémper o Toni Roldán. También se da el caso del que pasa de ser un demonio bolivariano a un estadista inabarcable cuando salta de un proyecto ganador a uno en el que no transmite peligro, como Íñigo Errejón. En general, los rivales, que no necesariamente tienen que venir del lado opuesto ideológico, son mejores cuando ya no están o no pueden ganar

Pocos políticos, quizá ninguno, obtuvieron tan altas cotas de impopularidad entre sus rivales como Pablo Iglesias. Cada cual tendrá sus razones para explicar el porqué, pero es un hecho que se convirtió en un icono del mal a su derecha y más a su derecha. Quizá el motivo principal fue ser la punta de lanza del movimiento que acabó con el bipartidismo en España, que no es poco decir ni mucho menos. Por eso, por ser unánime el odio externo y parte del interno, parecía improbable que fuera a seguir con la tradición de ser alabado para matar al siguiente, toda vez, además, que lo que se reclamaba de Iglesias era justo lo que ofrece su sucesora. 

Pero como la vida es así de sorprendente, ya hemos asistido a las primeras consignas filtradas, juicios mediáticos paralelos, momias políticas del pasado parlantes y ofensivas de fuerza baja y media para deslizar el mensaje de que Yolanda Díaz es peligrosa. Si para Rodríguez Ibarra es peligrosa para el PSOE, no cabe imaginar el tamaño de la amenaza que supone para la gente que está más a la derecha de Ibarra, que tampoco es tanta. Una vez instalado desde la extrema derecha el fantasma del comunismo sobre los hombros de la gallega, desde ese entorno del ala más conservadora socialista se empieza a colocar el runrún de que la vicepresidenta de su propio Gobierno es malvadilla. Incluso, según publicaba El Mundo de fuentes del entorno (cuánto entorno hay en el PSOE) de Nadia Calviño, se desataba el anatema: Yolanda Díaz es más peligrosa que Pablo Iglesias. Que ya es peligro. Acabáramos.

Quedan dos años para las elecciones y parece evidente que Yolanda Díaz debe resguardarse de la primera línea política lo más que pueda para evitar el fuego a discreción que se le avecina, toda vez que su crédito está más que conquistado. Hará bien en mojarse poco, más teniendo en cuenta que ha sabido elegir la gran batalla de la derogación de la reforma laboral para (a día de hoy) ganarla. El vencedor de la guerra se certificará cuando se ponga negro sobre blanco. Cualquiera que conozca la historia reciente de este país sabe que raro será que no haya más capítulos.

La cuestión de todo esto no es ser peligrosa, sino ser peligrosa para quién. Yolanda Díaz lo es. Ha decidido que para mejorar las condiciones laborales de los trabajadores de España hasta los límites que el estado de cosas actual permite va a ir con todo. No conviene olvidar que ya le costó una baja porque su físico lo pagó. De lo anchas que sean sus espaldas y de saber medir su amenazante veneno de los derechos laborales dependerá, en gran parte, que la izquierda a la izquierda del PSOE sepa armar el proyecto más ilusionante electoralmente desde, vaya por dios, el que lideró Pablo Iglesias en 2016.

miércoles, 3 de noviembre de 2021

Atás 1936. Na minha parroquia não se mata a naide. Viva Espanha.

   Naquel día outonal  do ano 1936, o destinho estava disposto a cumprir coa fatalidade.

 O Pío, o Rucutru e o Antonio da familia do senhor Odilo, jovens e labradores de Atás tinham sentenciado o seu final. O destinho dizia que a sua morte estava marcada. 

     Uma camioneta chega de tarde o povo. Aparca  no cruceiro diante da Igrexa. Dela baixam dez homens coa camisa azul e armas em mão. São pistolas o que levam, agás um que leva um  fúsil Mauser. Não precisam terem um armamento moi potente, já só a sua presenza intimida, arrepia e deixa um regueiro de silenzos no adro e na aira dos eidos. Ninguém no povo tem coche, quando algúm automóvel sube lentamente, pelo único aceso, a íngreme costa da pista da  Carracheira, já a noticia voa por todo o povo. Nenos,  rapazotes e homens são os primeiros en sairem a rua,  que qual espinha dorsal percorre o pequeno territorio do  do povo dende As Raposeiras  até a Igrexa e a casa reitoral. 

      A casa reitoral construção de pedra bem feita. Destaca no entorno daquela colmea de casas pequenas de pedra oscura con tehlados de telhas amouradas uns e de colmo outros. A casa que mais parece uma casa fidalga tem uma grande entrada nobre para carruagens. Noutro tempo é provavelmente como origem do povo  foi um pequeno cenobio formado por uma comunidade pertecente o  Convento de San Rosendo de Celanova. 

     Alguém já deu a voz de que  subia um coche pela Caracheira. Estão prevenidos, é algo mais que uma novidade. Dum lado e do outro vai vindo gente a espreitar e a esperar acontecimientos. Nessa época o único coche  que podia acercarse até esta cima de terra olvidada, só pode ser  o dos falanxistas que, já todos sabem, que  andam a percorrerem a bisbarra a pescuda  de elementos dos considerados "roxos" ou simpatizantes. Além disso também é a sua pretensão deixar clareza de quem manda uma vez declarado,  na zona "nacional",  o estado de guerra por Franco en Salamanca. 

      É o momento das delacions e informações para fazer-se conhecer e conseguir o acubilho e segurança de que não te tenham como  enemigo. Ou tal vez  seja por ser um gram entusiasta da nova causa, ou por  supervivencia ou  tal vez simplesmente porque há gente,  com bo olho, para estar à cuberto do perigo, mande quem mande . Incluso pode ser  o momento do rancor e vingança pendente de contas privadas. As informações não precissam dum respaldo fáctico ou probas consistentes. Não,  umas palavras ditas fora de lugar, ( um viva Rusia, ou uma blasfemia forte por exemplo podem ser suficintes); Haver feito de forma legal na República,  uma pequena ou grande  propaganda , anticlerical, esquerdista ou nazonalista tem má pinta só uma redenção pode borrar o pecado ;  um comportamento pouco convincente moralmente, diga-se não estar casado e viver com mulher etc. não conta para bem;  ser mestre de escola e condena  quase segura; em algúm caso ser persona com atitudes pouco entusiastas também pode contar em negativo; um debate antiguo de ideias políticas também pode ser reflexado para mal numa ficha do novo Régime. Em conclusão  tudas estas suspeitas podem, despois, converter-se em  continhas que sumam  a hora de pasar os controis terroristas  do novo apocalipse, que se está a preparar.       

      A  Senhora Consuelo encontra-se con Rucutru e dilhe:     

  -Vai e mete-te na minha palheira  da Cabrela, enfosca-te emtre a erva seca. Alí não te vão encontrar.

      "Eu presenciei  ese día o que  numca mais o olvidei. E cumpro co meu dever de contar-cho. Daquela  tinha  nove anos. Chamo-me Obdulia, da familia dos  Gil  por parte de nai e Pousa pelo meu pai, já morto daquela.  Recordo os rostros daqueles homes. Mozos novos, serios  e raivosos. Bem fardados e com boas botas de becerro pareciam empoleirados no seu papel , e olhavam-nos com ar distante e despreciativo".

        Daqueles homes ela  ainda não ouvira falar.  Eram os falanxistas da recem centuria criada em Xinzo. O seu xefe, o farmacéutico Prieto,  um andaluz, dado de baixa por enfermidade no Corpo de Carabineros, chegou com um  mandado da xefatura da Falanxe para organizar uma centuria e fazer a sublevação nesta zona. Despois ficou asentado na vila para sempre.  Tal como despois puidem saber, ele foi quem proclamou Xinzo e  a sua bisbarra como territorio do novo Movemento nacional coa declaração de guerra.  O seu nome era conhecido como o novo home forte por as gentes dos povos dos arredores. 

    -Que se presentem inmediatamente eiqui. 

    -Que se presentem, ou vamos inspeccionar casa por casa. Sabemos que están eiqui, estes tres indivíduos. São  roxos e  comunistas.

       E repetía o nome dos tres buscados. 

      Ele mostrava-se como  o xefe daqueles moços que olhavam em silenço pra nós. Ele , o xefe, levaba umha cincha de coiro negro que lhe cruzava o corpo em bandoleira e rematava numa cartucheira  brilhante tamén de coiro, que sustinha uma pistola. Botas negras e lustrosas. Sem gorra na cabeça o cabelo penteado e alisado o pra trás.

      Naquel momento,  o ouvir aquelas vozes, e presentindo as angurias daquelas   almas  e a dor terrível daqueles seus vizinhos, saiu  o senhor cura berrando e enfrontando-se directamente os falanxistas. 

     - Viva Espanha. Aquí na minha parroquia não se mata a ninguém. 

     -Eiqui mando eu e  respondo dos meus   fregueses. Valia-me Deus, eiqui não se mata a naide. Viva Espanha. 

     E repetía coma um mantra. 

      -Eiqui, respondo eu. Eiqui respondo eu.

        O arrogante xefe falanxista quedou suprendido daquela impronta e empolgamento do cura. Aquela forma de encarar-se tão directa não a vira numca. Pensou que estava tolo. O fator sorpresa funcionara. E em todo caso , não era bom negocio enfrontar-se a um cura e decidiu , com cara de desprezo,    dar a ordem de subir a camioneta e marchar. Antes de enfrontar-se a um cura melhor sería consultar as ordens coa superioridade. Tempo haveria para axustar as contas aqueles desgraciados.

      O Cura era miudo de corpo e tinha familia ou ascendentes alí. Um dos seus descendentes  é o cura D. Magín que é conhecido como prefessor do Seminario de Ourense. Não posso dar mais distinção del. Só que segúm a gente comentaba era moi querido e respeitado e moi cercano os paisanos. E sobre todo, tal como desmostrou, era um home de coragem e  com a sua firmeza salvou tres vidas.

      Hoje ja não há naide vivo que recorde os factos. Tal  vez haja quem por vía oral na intimidade familiar ouvira contar isto e com muito segredo. No obstante não creio que naide contara nada. Despois daquela,   em Atás ficou um velo de silencio. Ela, Obdulia, diz que ela numca mais ouviu a  naide  contâ-lo. Pois estas cousas sempre era melhor não tocar nelas. Pra escarmento já lhes chegou, o medo ficou nos miolos, e isso dura moito. 

        Os tres condenados, parece ser que seguiram vivindo em Atás, ainda que acochados as vezes e tomando moitas precaucions sempre coa  boca pecha para evitarem lios. Contavam co apoio dos seus vecinhos e pelos vistos não havía ninguém que fosse a incidir na sua delação, tal e como o tempo demostrou.  Ningum dos tres sabia lêr. Numca fizeram propaganda política nem ostentavam liderança alguma, pois erão uns "coitados" coma  a grande maioria dos paisanos do povo.  Alí, em Atás,   por não haver nem caciques havía. Eram todos labregos, trabalhadores  de sôl a sôl que o final do dia tinham costume de irem a taberna e a Igrexa a rezar o rosario. 

      Ninguém no povo  sabia explicar moi bem o porqué desta condena. Tal vez,  para tirar uma outra  explicação de o porquê desta  escolham seja preciso situar o ambente destes primeiros meses do Alzamento militar. Um  excesivo celo na propia Falanxe. Estavam a chegar novos arribistas, gentes que , ainda sem uma fé falanxista mas com bom olho queriam estar o acubilho e a segurança dos novos dominadores. Os de dentro tinham que  medrar dentro da organização, fazer méritos para  entrarem  nas novas  centurias e então fazia-se urgente encontrar novos culpaveis o que dava lugar a que  gentes, "coitadas", como os nossos vecinhos,  fossem alvos desta circuntância. Alguém pudo cità-los numa reunião ou  algúm outro ouviu um ruxe-ruxe de que estes tres erão uns  grandes ativistas do proletariado. 

     Assim é provável que houvesse moita demanda na pescuda de revolucionarios e a oferta  nas zonas da Limia  que não era tanto. E isso não deixa de ser um problema, pois o quilo de revolucionario daquela sería moi caro. Não havia revolucionarios para todos e E qualquera  podia convertir-se da noite pra manhã num  ativista ideoloxizado. Asim falando da represión na Limia Edelmiro Martinez Cerredelo "Historia e memoria . A limia 1931-1935", nos di que Prieto escomençou com catro amigos e despois a sua organização foi medrando em pouco tempo que  fazia falta ter informes e apoio para entrar. O número  de militantes crecera moito em pouco tempo.

       O Pío,  ou  o sem narices, porque não tinha narices, por uma enfermidade,  foi detido despois de acabar a guerra, cinco anos despois, por colaborar co maquis. Os chamados atracadores que asaltaram um  autobús de linea, durmiram  e comeram a noite anterior na sua casa. Foi o chamado golpe do maquis, ou atracadores, na curva do atraco como assim se chama hoje que está justo na baixada da Carracheira coa estrada geral. (Fica adiada esta  interesante historia para outro día). O Pío esteve  em Santoña recluido mas pasou com sorte a guerra pois ele  sim  que era um colaborador moi ativo do maquis e dos escapados roxos na guerra, segúm os testemunhos.

      O Rucutrú e o Antonio, não se lhe recorda atividade política alguma, segum nos contam. Tampouco gerrilheira, por nessa altura ainda não estavam organizados  os opostos o novo Régime .  Tal vez em algúm lugar se destacaram  com algúm berro comunista ou similar  e a sua face foi arquivada nalguma mente temorosa de que a revolução  estava a chegar. Nessa altura não havía atalhos pro entedemento. A morte e a violência eram as únicas que podiam dirimir as diferências. 

A partires de recever da minha nai de forma oral esta historia que elea viviu, pensei que era a minha obriga contâ-lo como uma mais, e esta e pequena, das moitas que passaram nesa época por Espanha. E não só no bando "nacional", pois ninguém está livre de culpa. (Ainda que não é iste o momento para concretarmos  um pouco mais nesse plantexamento). Assim com esta historia contada, engandindo a influência da recente leitura  do impresionante livro de Edelmiro Martinez Cerredelo "Historia e memoria . A limia 1931-1935", algo de fantasia histórica,  e um pouco de forma romanceira de contâ-lo, foi como se construiu este pequeno  relato que já não passa oralmente a outros pois os tempos e os  modos  mudaram e aquí fica sem mais, para que em qualquer momento se poda esparejer mundo adiante ou que fique tranquilo no repouso eterno. 

       Sendo o protagonista ou heroi, além dos coitados condenados,  o cura da parroquia,  só me queda deixar uma pequena reflexão sobre Atas e os seus curas, ou a relação ente Atás e os curas.

       Os curas em Atás, onde eu nacim, sempre tiveram um papel moi determinante. Atás  foi um povo moi relixioso, mas  não era beateiro nem mais supersticioso que a cultura rural da época,  tal como sempre me contaram os  meus pais.Esto pode ter uma pequena explicação na  sua origem. Familias labregas de colonos, caseiros our rendeiros do pequeno cenobio que alí mandara fazer o Mosteiro de Celanova. Estaría situado fisícamente  na casa reitoral e há documentos históricos que tal acreditam,   Estas terras,  delegadas,  tinham a misão de proporcionar rendas e bens o senhorio eclesiástico de Celanova. Noutras zonas estaríam dependendo dum membro da alta o meia nobreza. Mas a nossa nobreza galega era fundamentalmente os potentes senhorios eclesiásticos. Pois bem, chegado o momento  da decadência de Celanova e a desamortização, estas terras foram passando como foros os labregos, colonos, que sem propiedades trabalhavam para o senhorio. Podemos situar-nos no século XVIII e príncipios do XIX,  fundamentalmente. Ou seja, anteontem.

         O meu argumento basea-se em que o contrario doutros povos não há vestigios de nenhuma grande familia de labradores ricos de "casas grandes" que foram o origem da criação do povo. Vestixios que noutros lugares chegam até hoje. Parece como se a propiedade fosse repartida mais ou menos proporcionada para uma nova clase de labregos, novos propietarios, despois de redimir os foros neste caso do senhorio eclesiástico. Estes são, a minha fantasia cree,  os meus antecesores e os de todos os que temos raiz  em Atás. Somos filhos da Igrexa e da terra.

      Pois bem,  a figura do Cura, sempre teve um papel moi determinante e focalizado nesta pequena comunidade parroquial. O Cura sempre foi querido. Um povo afastado que é parroquia, não é rico ou não tem labradores ricos, onde o analfabetismo era moi grande, tinha na figura do cura a sua lumieira de vida.Mais afastados estavam os caciques em Cualedro, sempre temiveis e oscuros.  O cura e os oficios relixiosos são como o foco cultural da comunidade. 

      Este cura do relato, salvou da morte a tres fregueses. Dous  séculos atrás, outro cura de Atás,  saiu a frente duma coluna de homes e mulheres todos armados de forquita, cadanha e machado, para atacarem um comboio de castanhas que iam dende a comarca de Arnuide  até Ourense .


Era um ano de fome terrível, sem colheitas. E este cura guerrilheiro comandou a sua xente  em loita armada para procurarem o alimento  para os seus filhos.  Hoje, casualmente e resulta curioso, que Atás sendo uma aldeia esmorecente em quanto a população ainda conserva o cura parroco. Este chegou pro curato de Atás con vintecinco anos e hoje está nos oitenta e moitos. Poucas aldeias tão pequenas tenhem cura e que viva alí e numca buscou outro lugar.  Este Cura atual, D. Fernando,  teve sempre a união e o respeito dos seus fregueses e foi,  e é pra eles o seu líder tanto espiritual como civil. O convivio entre o cura e o povo sempre foi exemplar.

 

       

       

       

     


martes, 2 de noviembre de 2021

Outono. Castanhas, chuvia, mais de obscuridade. Começa a semana com isto. Algo de música.

                    É   momento de algo musical. Há alguns tempos que não pomos aquí algo tão habitual como vídeos musicais que nos gustam. Hoje vamos recuperar um pouco o tempo perdido. 






lunes, 1 de noviembre de 2021

Marcelo vai ao multibanco após chumbo do Orçamento do Estado

 A situação pode dar para comentarios varios. Haverá  quem pense que não é propria esta  conduta dum Presidente dum País.  Outros engadirão que uma treta publicitaria dum ator populista.  E assim até  as miles que cada um poda dar, e tudas as que as redes sociais sejam capazes de suportar. 
      Seja como for,  para mim é primeiro uma situação simpática. Goza da espontaneidade do personagem , é divertida. 
      Esto só o pode fazer Marcelo Rebelo de sousa. Um banho para os jornalistas  no Tejo para iniciar uma campanha elitoral. Entrar em  debate cuma persoa anónima,   numa feira quando ele ia a um ato oficial. Agora é sair da casa,  quando o país está  de olhos abertos a esperar uma decisão do Presidente, para fazer uma gestão no multibanco, vendo a rua cheia de cámaras e jornalistas. 
 Estava aborrecido na casa?, não tinha quem lhe fizera um pagamento noturno  no caixeiro do banco ?  Gostava de brincar e provocar?.
      Que mais da, não importa. A realidade é que  a situação é duma comicidade que faz rir inevitavelmente. Só outro personagem no mundo sería capaz de fazer tal coisa, estou  à pensar no Papa Francisco. 
     Será que a idade é importante para fazermos qualquer cousa sem pensar nas consequências?. Cos anos perdem-se forzas mas ganha-se espontaneidade e atrevemento.
 A prova  é evidente.







Andando pelas redes. Humor e pesca de baixura.

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miércoles, 27 de octubre de 2021

Numerao', numerao' ¡VIVA LA COALICIÓN!. Numerao', numerao ¡Viva la numeración!

    Numerao', numerao'  ¡VIVA LA COALICIÓN!. Numerao', numerao ¡Viva la numeración! ¿Quién ha visto matrimonio? ¿Sin correr amonestación?

La Coalición está con depresión.  A la   Coalición le falta algún alegrón. Ellos no quieren que muera su Coalición pero parece que se le ha atascado el corazón. 

     La canción del Puma lo explica todo.

        ¿ Quien no ha visto matrimonio sin correr amonestación?. 

          Nos podemos divorciar,Para eso existen las leyes.Que suelen todo arreglar.Y a usted mi joven le ofrezcoUna ganga en casamiento

     Si sólo miramos la numeración no habrá coalición, tal vez haya que mirar un poco más allá de la numeración de escaños.  ¿ O será que hay mucho pavo/pava real. ?  numerao, numerao.

Numerao', numerao'
¡Viva la numeración!
¿Quién ha visto matrimonio?
¿Sin correr amonestación?

 José Luis Rodríguez

 


Numerao', numerao'
¡Viva la numeración!
¿Quién ha visto matrimonio?
¿Sin correr amonestación?
Numerao', numerao'
¡Viva la numeración!
¿Quién ha visto matrimonio?
¿Sin correr amonestación?
Pavo real hu, pavo real hu
Pavo real hu, pavo real hu
A todos los que me escuchan (Pavo real)
Aquí les vengo a dejar (Pavo real hu)
Aquí les vengo a dejar
Un corrío venezolano
Que se llama pavo real (Pavo real hu)
Que se llama pavo real
Y a las muchachas les digo
Que aquí me quiero casar (Pavo real hu)
Que aquí me quiero casar
Y ahora mismo les ofrezco

Por respeito e compaixão

 Tempo contado.

“No mundo confortável em que hoje vivemos, o relato objectivo não chega para se ter ideia do que era nos fins do século passado a pobreza e o primitivismo das aldeias de Trás-os-Montes. A imaginação também não basta. Para de certo modo ser capaz de aperceber a realidade de então, o leitor terá de regredir àquele abençoado estádio da meninice em que a alma com tudo se maravilha, e o espírito crítico, por incipiente, não intervém com dúvidas e suspeitas.

Até à minha mocidade pouco ou nada mudara ainda nas circunstâncias de Estevais, a nossa aldeia, e contudo, para reconstruir a vida do tempo, eu que a vivi tenho de me esforçar para impedir que as emoções falseiem as imagens e os momentos recordados, ou que a nostalgia afecte a memória. Vigio-me para que os alindamentos não sejam em demasia, nem entrem à socapa no testemunho.

 Alguns serão inevitáveis. Por respeito. Pela compaixão a que obriga a angústia dos que viveram sem sorte nem socorro, oprimidos pelos ricos e as autoridades, abandonados de Deus, sofrendo com as intempéries, que umas vezes os impediam de semear, outras vezes destruíam o que eles meses inteiros tinham sonhado colher. E com pouco pão, poucas batatas, poucas cebolas — esses eram os pilares da sua frágil mantença — aterrorizava-os a passagem dos dias, a certeza de que chegaria o momento inevitável em que os filhos passariam fome, em que de chapéu na mão teriam de ir, humilhados, pedir a algum vizinho ou parente abastado que lhes emprestasse o dinheiro para a sementeira.”

 

   Rentes de Carvalho. 

martes, 26 de octubre de 2021

Notas de historia. La forja de un gigante: Alemania

Como se formó Alemania.

INTRODUCCIÓN: 
      Cuando nos asomamos al siglo XIX, dando una vuelta, o recordando la historia, no dejamos, como mínimo de asombramos, de lo mucho e importante que pasó. La intensidad de los hechos históricos acaecidos, un poco olvidados, no nos deja escapar sin saborear la curiosidad de dar un repaso aunque somero a tanta forja histórica. Toda la historia  nos sirve para mirar un poco desde lo alto lo que pasa hoy y de donde venimos, si, pero es que  la densidad de cambios históricos-sociales-políticos del XIX siempre asombra. Será que con la "sabiduría" de la madurez se ve todo más global, más cercano  y a la vez más valorado, puede ser. El caso es que empezando primero por Napoleón y siguiendo los vaivenes de restauraciones, vueltas al antiguo Régimen, guerras territoriales, imposición de las ideas revolucionarias al final etc. nos encontramos con un hecho histórico muy importante y,  tengo que reconocerlo, del que tengo poco conocimiento . Volveremos si el tiempo y las ganas nos dan la oportunidad , a Napoleón y la continuidad del XIX, pero hoy toca ver como se formó este país, segundo del mundo en recibir emigrantes y motor económico de Europa a la que lidera. Al centrarnos en Alemania no  nos vamos a olvidar de Napoleón, la Restauración, la Reforma liberal, las revoluciones del 1830 y 1845, del Romanticismo, de Fichte ni de Prusia por supuesto. O sea para entender como se formó Alemania  sin querer o inevitablemente le damos un repaso al ambiente del XIX. 

     EL NOMBRE DE ALEMANIA: 
Se inventó para la unificación, nunca había habido ningún estado en el territorio centro europeo con ese nombre. Su origen es una derivación del nombre germánico de los ALAMANES, pueblo bárbaro, con proximidad a las fronteras del Imperio, uno de los llamados pueblos Germánicos así considerados por los romanos por habitar el territorio de Germania.El caso es que los propios alemanes actuales llaman a su país DEUSTCHLAND, que significa tierra del pueblo. Los romanos llamaban a este territorio GERMANIA que  significa vecinos en el lenguaje de los celtas galos. Julio César así  le llamaría y popularizaria ese nombre.
      El territorio de  GERMANIA ,
      Como la denominaban los romanos, o de las tribus germánicas,  estuvo siempre poblado por numerosas tribus o grupos de gente  con identidad común que cambiaban de territorio y siglos estuvieron siendo retenidos por los romanos  en las fronteras del Danubio y del Rhin. Entre otros los Bátavos, Frisios, Lombardos, Suevos, Vándalos,  Burgundios, Alamanes, Teutones, Hérulos, Sajones, Turingios......
      Retornado a siglos antes destacamos el conocimiento de la cultura del hierro en dos focos principales que son la cultura de la Têne, en la actual Suiza y la cultura de Halstar en la actual Austria. Estas culturas se extienden hacia la Galia y Britania. 
       Vemos que  su historia está ligada al abandono de las tierras frías y poco productivas en busca de nuevas oportunidades. 
 
El siglo III: empiezan las migraciones. 
    
      Para conocer más sobre el tema que es apasionante y más desconocido de lo que parece
(El enlace es del primer post) . No incideremos más en este tema, por ello.
 


      En ese momento estos pueblos emprendieron el periodo de las grandes migraciones (o invasiones bárbaras, desde el punto de vista del Imperio romano) que se extendió por varios siglos. Visigodos, Ostrogodos, Lombardos, Francos, Anglos, Sajones, Suevos, vándalos, Alanos, Alamanes....entre  otros. Eran pueblos federados con el Imperio que su misión era ocupar tierras ya pactadas con los romanos para evitar la invasión de otros bárbaros germánicos fundamentalmente. Algunos ya combatían con las legiones romanas y llegaron a ostentar poder dentro del Imperio, tal como el Hérulo Odoacro que tomó Rávena y depuso al último emperador del Imperio de occidente Rómulo augustulo.  Estos pueblos se convierten o ya habían sido convertidos al Cristianismo en Germania y todos van adaptando sus lenguajes al latín que van aprendiendo y creando o iniciando la creación de las lenguas romances. 


     Adelantadonos un poco, surge en el siglo X el Sacro Imperio Romano Germánico heredero del la idea de Carlomagno . Este Imperio que dura hasta el 1806 engloba a los territorios o estados independientes de la zona que posteriormente será Alemania.  
                              

 

      


                   Su origen en PRUSIA. 

El Imperio alemán se funda el 18 de enero de 1871 tras la victoria de Prusia en la Guerra franco-prusiana, y se consigue la unificación de los diferentes estados alemanes en torno a Prusia, excluyendo a Austria. ... Se inicia un período de gran desarrollo nacional alemán en todos los campos: economía, política y milicia.

     

¿ Pero quién es Prusia ?

         LA ORDEN TEUTÓNICA.    Semejante a la orden del Temple., de carácter religioso-militar. ....De aquí surgirá Prusia. Estos señores de la guerra, les van a dar un territorio que convierten en Estado y por lógica van a tener en su  ADN la expasión y el dominio, como la historia demostratará.


       1190: 
    En Palestina por cruzados teutones  (alemanes) se funda la Orden seguía el modelo de la Orden del Temple y de la Orden de San Juan de Jerusalén. Fundada en San Juan de Acre (Palestina) el 19 de noviembre de 1190 durante la Tercera Cruzada tras la toma de Jerusalén por Saladino. Originalmente fue solamente una organización hospitalaria que ayudaba a los peregrinos cristianos, luego fue reorganizada como orden militar, a semejanza de los Caballeros Templarios, y obtuvo el reconocimiento oficial del papa Inocencio III en 1198. 
     En 1291 :
Debido  a las sucesivas derrotas de los cruzados tienen que abandonar Tierra Santa. Entonces se plantean que hacer y su finalidad. Y como lo suyo era cristianizar y ocupar tierras se van a una cruzada por los países bálticos para cristianizarlos. 
   1303:
     Luego de la promulgación de la Bula de oro de Rímini por el emperador Federico II Hohenstaufen, el gran maestre de la orden, Hermann von Salza, y el duque Conrado I de Mazovia dieron comienzo a las Cruzadas Bálticas, con intención de cristianizar a los pueblos bálticos.
     Federico II  (1194-1250) era en ese  momento emperador del Sacro Imperio Romano Germánico, Rey de Romanos,  y rey de Sicilia y Jerusalén.
      Esta orden Religioso-Militar para iniciar esta cruzada Báltica se va a a invadir la tierra de lso prusios  creando un Estado y asentado allí. Crean PRUSIA, que andando, andando, será el gran Estado motor de la creación de Alemania. Empezaron bien, pues el Emperador Federico le dió los mismos beneficios que a los demás estados en cuanto a englobarlos en la Bula de Rímini para la elección del Emperador del Sacro Imperio. 
      Empieza ya Prusia a expandirse y  los polacos, o el reino de Polonia, se queja de que están ocupando parte de su territorio. Esta lucha con Polonia va a ser cíclica y permanente con los estados germánicos y después con Alemania. Así se comprende el ánsia con que Hitler inicia su ofensiva, con la invasión de Polonia. En la Cruzada quedaron territorios vacíos de habitantes que Prusia rellena con colonos o inmigrantes germánicos. Cristianizan territorios de Rusia y se extienden por los países bálticos.  
      Y oh, novedad:   También durante el siglo XIII la Orden se establece en la península ibérica, con sede principal en la Encomienda castellana de la Mota de Toro (hoy Mota del Marqués), donde aún se conserva la iglesia, desde allí se extendió hasta tierras de Toledo y de Sevilla, donde la calle de Alemanes recuerda hoy a sus caballeros. 
 
  1308: 
      Ocuparon el conjunto de Prusia, extendiéndose hasta Estonia. Dicha conquista incluía las regiones bálticas de Pomerania, Curlandia, Letonia, Estonia y Dánzig, ciudad ésta que estuvo bajo su poder hasta 1454. La orden contaba además con posesiones en diferentes puntos del Sacro Imperio Romano Germánico.  Después van a tomar Lituania. 
      En este siglo se han convertido en una potencia en la zona y dominan el mar Báltico. Pero sufren un retroceso. 
  1415: 
Son vencidos por el rey de LITUANIA y POLONIA. Sus territorios conquistados pasan a manos de Lituania y Polonia. Estamos en un período de decadencia que dura hasta 1525. O sea cien años de marcha atrás. 
1525: 
      Ha llegado la Reforma Protestante. Aquí hay un nuevo escenario.  Su gran maestre se convierte al Luteranismo y es nombrado Duque de prusia, como Alberto I de Prusia . Es importante, ya que es el primer estado en adoptar el luteranismo, por aquello que  llegaría después del "cuius regio eius religio" . Así pues, tenemos que aquellos aguerridos teutones, cruzados en Tierra Santa, a los que han dado un territorio y han cristianizado los territorios bálticos, ahora que se encuentran en una decadencia de cien años se unen a los nuevos vientos luteranos que políticamente serán tan importantes para configurar lo que después fué Alemania.  
      A Alberto lo habían elegido como ser de la casa de Honhenzollern, con el fin de revitalizar la orden. Fué educado para ser eclesiástico, y su carrera ya ordenado fue ser canónigo de la catedral de Colonia. Pero los vientos luteranos lo torcieron , por lo que se ve. Políticamente se formó un tiempo acompañando a Italia al emperador del Sacro Imperio Federico I Hausburgo de Austria, rey de Romanos. Y estuvo un tiempo en el reino de Hungría. Vamos que formación no le falta. 
      Una vez nombrado el Ducado de Prusia, digamos que la Orden se secularizó en cuanto a sus territorios que ahora pertenecen a Prusia. Pervivió como tal Orden unida a los Hausburgo por más de 160 años. 
1809:   
      Napoleón disuelve la Orden y ya no les quedan bienes. 
     Y así se termina la historia de la Orden de los teutones con mejor suerte que la Orden del Temple y de similar origen. En medio ha dejado la creación de un Estado Prusia que será el germen del tema que nos ocupa, de donde viene y como se formó Alemania.

     Para entender un poco más de las variables o circunstancias que rodean a los estados germánicos y bálticos  es necesario dar un recuero a lo que es el Sacro Imperio, en cuanta a Organización política que  nos puede ampliar la mirada.

 

 
 El Sacro Imperio
      Era una Agrupación política en la Europa Occidental y central cuyo ámbito de poder recayó en el emperador romano germánico desde la Edad Media hasta inicios de la Edad contemporánea. Es llamado también Rey de Romanos. El nombre deriva de los gobernantes de los estados que serían después alemania de continuar la tradición del IMPERIO CARONLIGIO el cual había revivido el título de Emperador romano en Occidente como una forma de legitimarse en el IMPERIO ROMANO. El adjetivo "sacro" fue añadido en el reinado de Federico Barbarroja para la legitimar su existencia como elegido por voluntad divina. 
      CARLOMAGNO: 
      718-919. en el 768 es nombrado Rey de los Francos. Figura indiscutible de la historia y del dominio y germen de Europa occidental. Conquistó Lombardia, Sajonia, Baviera entre otros territorios. Puso su capital en Aquisgrán a medio Camino entre lo que hoy es Bélgica, Paises Bajos y Alemania. 
     El hecho trascendental que  nos conduce es que en el año 800 fue coronado Emperador en Roma por el Papa León III. 
     Los reyes  no eran considerados como emperadores hasta que el papa los hubiese coronado formalmente como tales.
     Debido a su carácter supranacional, el Sacro Imperio nunca se convirtió en un Estado nación o en un Estado moderno. Su parecido es más a lo que es la Unión Europea; Su forma política, como es lógico, era un gobierno monárquico y una traidicón imperial estamental. . En 1648, los Estados vecinos fueron constitucionalmente integrados como Estados imperiales. El Imperio debía asegurar la estabilidad política y la resolución pacífica de los conflictos mediante la restricción de la dinámica del poder: ofrecía protección a los súbditos contra la arbitrariedad de los señores, así como a los estamentos más bajos contra toda infracción a los derechos cometida por los estamentos más altos o por el propio Imperio.  
    
     A pesar de varios éxitos iniciales, el Imperio fue estructuralmente incapaz de emprender guerras ofensivas, extender su poder o su territorio. Así, a partir de mediados del siglo XVIII, el Imperio ya no fue capaz de seguir protegiendo a sus miembros de las políticas expansionistas de las potencias internas y externas. Esta fue su mayor carencia y una de las causas de su declive. La defensa del derecho y la conservación de la paz se convirtieron en sus objetivos fundamentales. Las guerras napoleónicas y el consiguiente establecimiento de la Confederación del Rin demostraron la debilidad del Sacro Imperio, el cual se convirtió en un conjunto incapaz de actuar. El Sacro Imperio Romano Germánico desapareció el 6 de agosto de 1806 cuando Francisco II renunció a la corona imperial para mantenerse únicamente como emperador austríaco, debido a las derrotas sufridas a manos de Napoleón Bonaparte.  
     En su apogeo, el Imperio englobaba la mayor parte de las actuales Alemania, Austria, Suiza, Liechtenstein, Bélgica, Países Bajos, Luxemburgo, República Checa y Eslovenia, así como el este de Francia, norte de Italia y oeste de Polonia. Y con ellos sus idiomas, que comprendían multitud de dialectos y variantes de lo que formarían el alemán, el italiano y el francés, además de las lenguas eslavas. Por otro lado, su división en numerosos territorios gobernados por príncipes seculares y eclesiásticos, obispos, condes, caballeros imperiales y ciudades libres hacían de él, al menos en la época moderna, un territorio mucho menos cohesionado que los emergentes Estados modernos que tenía a su alrededor.
      El Sacro Imperio se caracterizó por una peculiar coexistencia entre emperador y poderes locales.
     Oficialmente, el Imperio o Reich se componía del rey, que había de ser coronado emperador por el papa (hasta 1508), y los Reichsstände (Estados imperiales).
     La coronación de Carlomagno como emperador de los romanos en 800 constituyó el ejemplo que siguieron los posteriores reyes, y fue la actuación de Carlomagno defendiendo al papa frente a la rebelión de los habitantes de Roma, lo que inició la noción del emperador como protector de la iglesia.De ahí la denominación de Rey de Romanos unido a emperador del Sacro Imperio Romano Germánico. 
      El emperador era elegio entre uno de los reyes del territorio. En el siglo IX era elegido entre los líderes de las cinco tribus más importantes (francos, sajones, bávaros, suabos y turingios), posteriormente entre los duques laicos y religiosos del reino, reduciéndose finalmente a los llamados Kurfürsten (príncipes electores). Finalmente, el colegio de electores quedó establecido mediante la Bula de Oro de 1356  ( donde se legislaba como debía ser la elección y quienes los electores ). Inicialmente había siete electores, pero su número fue variando ligeramente a través de los años. Durante una gran parte de la historia del Sacro Imperio (legalmente desde el siglo XIV) hubo siete electores: los arzobispos de Maguncia (Mainz en alemán), Tréveris y Colonia, el Rey de Bohemia, el Conde Palatino del Rin, el Duque de Sajonia y el margrave de Brandeburgo. Los tres últimos son conocidos también como el Elector Palatino, el Elector de Sajonia y el Elector de Brandeburgo, respectivamente. Durante el siglo XVII se añadieron otros electores, que incluían los Duques de Baviera (electores de Baviera) y los Duques de Brunswick-Luneburgo (electores de Hanover). 
  Haciendo un paréntesis : 
1.- Recordamos que un rey castellano pretendió ser Rey de Romanos.  Alfonso X el Sabio (1221-1284) intentó ser elegido en 1257 como Rey de los Romanos del Sacro Imperio Romano-Germánico, aprovechando su condición de hijo de Beatriz de Suabia.No lo consiguió y en ello empeñó una gran cantidad de dinero del reino que le ocasionó que debido a su mal gobierno y a la quiebra económica fuese depuesto de la corona a favor de su hijo Sancho IV. )
2.- Quién si lo consiguió fue Fernando I Hausburgo en 1530 . Era el hermano de Carlos V , hijo de Felipe el Hermoso y Juana La loca que había sido educado en Castilla con la  idea de reinar aquí. La cosa, como sabemos, fue al revés y Carlos se quedó aquí , llamándose emperador, y su hermano gestiono los reinos de Austria, Hungria y Bohemia.
 
      

    Prusia y su historia. 



 Sacro Imperio Romano-Germánico



     

lunes, 25 de octubre de 2021

FALAR COMA UM LIVRO ABERTO. Alfredo Conde.

      Falar sem atrancos, dizer o que sempre quise-che dizer, deixar-se ir e sacar de ti o grande  inteletual e contertúlio. Um prazer escoitar  mais duma hora a Alfredo Conde.  O autor do  "xa vai o Grifón novento"  nom se  llhe escapa  nada.

Aquí a ligação , por se o quita o youtube. 

                           Penso que é uma   joia.

 

o Padre do colexio: El camarada Conde no cantó el "cara al sol", é lançoume uma labaçada . 

     Eu son assím, mas o país também é assim, ou nom?.

                                

sábado, 23 de octubre de 2021

Tony Bennett, Lady Gaga - I've Got You Under My Skin (Official Music Video)

A sus 95 años y luchando contra el Alzheimer, ¡no pierde el ritmo! Y la voz de Lady es perfecta para este estilo. Sus voces y carisma se complementan. ¡Maravilloso!