O Jorge Mendes que cito , como ele bem di no seu perfil do twitter, não é o exitoso contratador de futebolistas. Não, este não tem tanta fama social, é um cidadão de Portugal que mora em Lisboa e tem lá uma vida. Vidinha que desconheço. Então quem é, e de quem vem sendo e de que, ou porqué, o conheço?.
Resposta. Um fulano de tantos que anda no twitter. Embora no twiter andam moitos. Este dialoga, fala, ensina e divulga todo quanto pode sobre o idioma galego, o português, a Galiza, Portugal, mas não em por sim senão na su relação, e mistura cultural e histórica. Como se de um militante duma nova Gallaecia este minhoto de Guimarães sente o idioma e a cultura galega como uma ponla mais dum tronco nascido da mesma raíz.
Assim que o twitter, o que nalguma vez me referi no blogue, como uma tasca virtual, tem moitas cousas boas. Moitas mais das que parecem. Só e questão de termos sorte e acertar nas escolhas das amizades. Separar moito a palha do grão, e nem olhar nem fazer caso a esterqueira verbal e a moita vacuidade. Pode um envolver-se um com gentes que só aportam insultos e mesquinheces, embora há muita gentinha bem interessante. Como di o dito engenhoso e retranqueiro que anda pelas redes, por topar gentes interessantes e boas e o porque pagou eu o internet. Por gentes como esta, pois, sim vale a pena andar dando voltas pelo twitter. É questão de andar só em boas companhias e fazer as escolhas oportunas. Então ja não falamos de tasca, cando as cousas são assim podemos falar, tal vez, de ágora cultural, ateneu, liceu para o debate inteletual.
Mendes é uma das boas companhias do twitter e a sua companhia é uma boa escolha.
Jorge Mendes, na sua atividade no twiter, reporta, quase em exclusiva, opiniões positivas e agarimosas para o galego e a sua relação íntima com o português. É um português,como poucos, amante do galego, dos seus problemas, e da Galiza . As suas aportações são sempre ilustrativas, rigurosas, educadas e carinhosas para galegos e portugueses. Dos seus textos sempre se desprende um desejo para recuperarmos galegos e portugueses o tempo perdido. Moitos anos de costas viradas as nosas linguas passarom de ser uma "linguagem" comúm para entender-se numa entidade cultural e política formada na velha Gallaecia a crecerem separadas e afastadas dez séculos. Sempre é moi gratificante encontrar cada vez mais portugueses cos brazos abertos a reconhecer o valor do galego e o papel de galegos do norte e galegos além minho, os portugueses de hoje.
Moitos cremos e defendemos a géneses comúm. E para nós galegos com uma lingua deturpada e debilitada, cremos, como pensa J. M., que a moita da salvação do galego fica junguida o contato com o português. A grafia, chamada por aquí lusa ou reintegracionista, a leitura e o contato com o português só nos pode enriquecer e ajudar-nos a internacionalizar o nosso idioma neste mundo global e virtual. As nossas palavras vão desaparecendo mas sempre ficam guardadas lá na outra margem. Menos mal que nos queda Portugal.
Daquí traslado esta entrevista no PGL, que transcreve a opinião do entrevistado sob o idioma e mais cousas.
Entrevista a Jorge Mendes.