miércoles, 30 de septiembre de 2015
domingo, 27 de septiembre de 2015
Por este río acima
Deixando para trás a côncova funda casa do fumo.....
leve como ar a terra a navegar meu bem .....
viernes, 25 de septiembre de 2015
STAY. Rhianna
Boa noite e até a rompida do día.
Ana de amsterdam uma mestra.
Faz ja para cinco ano nos que é um prazer que pratico a diario, ou quase que a diario lêr os posts de Ana Casia Rebelo no seu blog Ana de Amsterdam. Publica un post mais ou menos cada dois ou tres días. A sua escrita é maravilhosa, linda, redonda, agil,rapida, íntima, por vezes desgarrada e directa, sempre transgredindo a vida aborrecida. Da enveja e ánimos para escrever.
Aquí como homenagem a ela colo iste post muito antigo do que tanto gostei e gosto.
Obrigado Ana .
Air Pegasus
O juiz gosta de passear
pelo bairro. Caminha devagar, não pondo na sua passada qualquer aceleração ou
intuito saudável. Não pretende definir o seu corpo, torná-lo mais resistente,
mais forte. Gosta de caminhar. Apenas isso. Nessas caminhadas, cruza-se muitas
vezes com uma mulher. A mulher passa por si sempre a correr, vestida de licra
negra, levíssima, ténis com amortecedores, o cabelo preso num rabo-de-cavalo.
Corre depressa e deixa um cheiro característico. Não é bom nem mau. É apenas o
seu cheiro. O juiz olha-a. Um dia, a mulher levanta os olhos do chão. Também
ela o observa. O juiz passa a desejá-la. Esse desejo consome-o, deixa-lhe o
corpo dormente. Lembra-se constantemente dela, durante as audiências de
julgamento, nas filas de trânsito, pela noite fora. Quanto mais pensa na
mulher, mais se convence de que a não pode ter. Há entre eles um fosso
intransponível. Ele caminha devagar. Ela passa sempre a correr. Essa
discrepância parece-lhe insuperável. Uma mulher que corre não quer um homem que
caminha.
Está quase a habituar-se à ideia de perder aquela mulher - é perito em perder o que nunca foi seu -, quando, certo noite, se cruza novamente com ela. A princípio, não a reconhece. Traz o cabelo solto, veste calças de ganga, calça umas sabrinas de cabedal. Caminha. O juiz percebe que ainda vem trôpega, como um vitelo acabado de nascer, as pernas bambas habituam-se ao peso de um corpo que se movimenta devagar. Em breve, caminhará como ele. Nessa noite, o juiz não consegue dormir. Qualquer coisa que o atormenta. No dia seguinte, mal sai do tribunal, compra uns ténis de corrida com nome de cavalo alado, uma camisola sem mangas, uns calções justos com forro térmico. Volta a cruzar-se com a mulher nos dias seguintes. Ela caminha. Cada vez mais segura. Ele corre. Cada vez mais depressa. As suas passadas continuam a ser incompatíveis. Uma mulher que caminha não quer um homem que corre.
Está quase a habituar-se à ideia de perder aquela mulher - é perito em perder o que nunca foi seu -, quando, certo noite, se cruza novamente com ela. A princípio, não a reconhece. Traz o cabelo solto, veste calças de ganga, calça umas sabrinas de cabedal. Caminha. O juiz percebe que ainda vem trôpega, como um vitelo acabado de nascer, as pernas bambas habituam-se ao peso de um corpo que se movimenta devagar. Em breve, caminhará como ele. Nessa noite, o juiz não consegue dormir. Qualquer coisa que o atormenta. No dia seguinte, mal sai do tribunal, compra uns ténis de corrida com nome de cavalo alado, uma camisola sem mangas, uns calções justos com forro térmico. Volta a cruzar-se com a mulher nos dias seguintes. Ela caminha. Cada vez mais segura. Ele corre. Cada vez mais depressa. As suas passadas continuam a ser incompatíveis. Uma mulher que caminha não quer um homem que corre.
miércoles, 23 de septiembre de 2015
Españoles de origen y su nacionalidad española
Al hilo de la entrevista del presidente del Gobierno al periodista de Onda Cero, Carlos Alsina, las redes sociales se hicieron eco de las respuestas y preguntas de dicha entrevista y se ha hecho destaque, risa, brincadeira de las respuestas de nuestro timonel.
jueves, 17 de septiembre de 2015
Hoy quiero confesarme
Que mejor forma de empezar un blog que haciendo una manifestación de confesión.
Que é se não um blog pessoal, um confessionario. Um Lugar onde o padre se assenta para ouvir os penitentes em confissão.
Xa todo estaba inventado.
I confess
Quien no quiso un día decir y confesar pa desmentir los rumores de aquella esquina.
Ella lo dice de una forma maravillosa. Isabel Pantoja.
https://www.youtube.com/v/RmOniqBHH4U
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