Num
sistema parlamentar o poder que tem o Presidente da República em Portugal é
excessivo no que respeita a decisão de indigitar o Primeiro-Ministro. Ou tal
vez seja que este concreto PR. Utilizou a instituição para mal interpretar a
constituição dando mais importância os seus prejuízos ideológicos que a
imparcialidade e o papel de representante de todos os portugueses e garante da
estabilidade institucional e o arbitragem entre todos os parceiros da
governabilidade. Num sistema parlamentar o grande protagonista e o Parlamento
neste caso a assembleia da República representante da Soberania Nacional. Se o
PR actua de tal forma está mais próximo a uma monarquia absolutista que duma
República. O Rei de Espanha não tem a liberdade para nomear candidato a
primeiro-ministro que tem o PR.
Digo que o sistema tem falhanço, porque deve prever que um personagem como Cavaco seja PR e siga sendo fazendo política partidária. Por isso digo que tem excessivas faculdades.
As palavras que o PR dirigiu ontem a todos os portugueses para indigitar a Passos Coelho são palavras mais parecidas a um personagem do Século XIX a dar um golpe de Estado do que um democrata do XXI.
As razões dadas pela escolha feita são desideratos ideológicos do Sr. Aníbal.
.- Não respeita igual a todos os partidos, distingue entre votos que tenham
valor para o sistema que ele quer continuar, e votos que não devem ter-se em
conta.
.- A avaliação programática e ideológica dos partidos que foram eleitos não é própria dum PR. É o discurso feito por um chefe de um facão da política. O seu tono e o seu argumentário não faziam sentir a todos os portugueses amparados por a máxima figura institucional.
.- O PR não tem nada que perder, é o seu último serviço os seus partidários políticos. Aliás jogou com o tempo da nova eleição Presidencial para fazer e o tempo de novas eleições para a toma da sua decisão.
.- Sentiu mais perto as influências da governança europeia e as chamadas de Merkel, Mariano Rajoy e a convenção do PPE em Madrid, do que o seu posto de PR,
.- As chamadas do PP espanhol, dum patético Mariano Rajoy, que vêm num governo da esquerda em Portugal uma imagem da que não gostam de ver como influe nas eleições do 20 de Dezembro na Espanha.
.- A avaliação programática e ideológica dos partidos que foram eleitos não é própria dum PR. É o discurso feito por um chefe de um facão da política. O seu tono e o seu argumentário não faziam sentir a todos os portugueses amparados por a máxima figura institucional.
.- O PR não tem nada que perder, é o seu último serviço os seus partidários políticos. Aliás jogou com o tempo da nova eleição Presidencial para fazer e o tempo de novas eleições para a toma da sua decisão.
.- Sentiu mais perto as influências da governança europeia e as chamadas de Merkel, Mariano Rajoy e a convenção do PPE em Madrid, do que o seu posto de PR,
.- As chamadas do PP espanhol, dum patético Mariano Rajoy, que vêm num governo da esquerda em Portugal uma imagem da que não gostam de ver como influe nas eleições do 20 de Dezembro na Espanha.
.- Ou seja, uma vez avaliado que há uma
coligação que suma maioria na assembleia da República para um PR neutral tem
que ter a máxima predilecção na sua escolha porque garante a estabilidade
política da legislatura. Para isso recebe e fala com os partidos da coligação,
e devem ter tanta fidelidade para ele como os demais. Se a coligação fracassa
no futuro não é responsabilidade sua.
.- O senhor não quer deixar o posto vendo os seus inimigos políticos a governar.
.- Não é próprio pôr como argumento que é uma tradição em Portugal que governa que ganha as eleições. Que razão constitucional é a tal tradição, como se a corrupção que pertence também a tradição também fosse boa. Pode ser esta ( como diria Valupi) uma ração primária para primários.
.- Não é próprio argumentar insinuar que não todos os membros do partido socialista iam garantir a estabilidade.
.- Não é próprio dar Queijas de que não se puseram de acordo o PS e o PSD para governar e assim não tinha ele que intervir. É vergonhaço pôr tal argumento.
.- Não é próprio trasladar o medo dos mercados. Esse medo já o sentiriam os eleitores no seu dia embora eles manifestaram-se e o senhor PR só tem que respeitar essa vontade.
No entanto o orçamento vai ser feito pelo novo governo e o tempo vai avançando e a vontade popular é esmagada, e como bom moço de fretes vai cumprindo os recados dos senhores da austeridade para continuar com as políticas
.- O senhor não quer deixar o posto vendo os seus inimigos políticos a governar.
.- Não é próprio pôr como argumento que é uma tradição em Portugal que governa que ganha as eleições. Que razão constitucional é a tal tradição, como se a corrupção que pertence também a tradição também fosse boa. Pode ser esta ( como diria Valupi) uma ração primária para primários.
.- Não é próprio argumentar insinuar que não todos os membros do partido socialista iam garantir a estabilidade.
.- Não é próprio dar Queijas de que não se puseram de acordo o PS e o PSD para governar e assim não tinha ele que intervir. É vergonhaço pôr tal argumento.
.- Não é próprio trasladar o medo dos mercados. Esse medo já o sentiriam os eleitores no seu dia embora eles manifestaram-se e o senhor PR só tem que respeitar essa vontade.
No entanto o orçamento vai ser feito pelo novo governo e o tempo vai avançando e a vontade popular é esmagada, e como bom moço de fretes vai cumprindo os recados dos senhores da austeridade para continuar com as políticas
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