A maior conquista da geringonça.
Com a expressão gerinconça foi denominada a coalição de partidos que conseguiram o cambio em Portugal com a queda do governo de Passos Coelho do PSD. Lideram e governam os socialistas com o apoio do PCP, comunistas e do Bloco de esquerdas. A palavra gerinconça é uma expressão despectiva utilizada na lingua portuguesa que emtre outras acepções existe uma que tal vez seja a que melhor calhe para o caso: "Construção improvisada com pouca solidez". Assim foi considerada a coalição de governo, dando-lhe, pois, nos media e na opinião pública, poucos días de vida. As coisas parece que correram melhor do que se prevía, e o governo de Costa logorou estabilidade e popularidade. No entanto o autor do artigo no jornal Diario de notícias, faz uma análise , o respeito, sinalando de que o sucesso da geringonça não foi tanto no plano económico com o controlo do défice público aoo mesmo tempo que aumentou os salários e fez descer o paro, porque isso deveu-se à causas favoraveis da conjuntura económica global. O que o Ricardo Paes Mamede quer pôr em valor principalmente é a parte de confiança nos políticos e na democracia que na sua visão sim conseguiu, por méritos proprios, a geringonça. O qual acrescento eu não é pouca coisa.
"Mas as conquistas da geringonça vão muito além dos contributos que deu para a retoma económica. As democracias representativas são sistemas frágeis. Baseiam-se na confiança dos eleitores nos representantes que elegem e nos governos que daí resultam. Poucos em Portugal estarão convencidos de que os políticos são todos competentes e impolutos. No entanto, as pessoas estão hoje mais convencidas do que no passado (e bastante mais do que em países comparáveis) de que a democracia funciona, de que o governo existe para promover o bem comum e de que o parlamento cumpre o seu papel de representação da vontade dos cidadãos".
"No mundo em que vivemos, o aumento da confiança na democracia não é uma conquista menor da geringonça. Ainda que fosse só por isto, já teria valido a pena."
“Hay una oportunidad para cambiar la UE por dentro, otra vía. Tomémosla”
Marine Le Pen, presidenta del Reagrupamiento Nacional, justifica el Brexit pero cree que la ola nacionalpopulista en Europa hace innecesario plantear una salida de Francia
Noticias frescas, ha muerto un heladero, decía el chiste eterno que aprendí en mi infancia. Ya no hablamos de destruir la UE ni que Francia salga de ella. Eso si, queremos cambiarla.
Lo bueno es que hasta los cedros del Líbano caen, como dice la Biblia, y aquél discurso antieuropeo total, negativista parece que va entrando en el cauce suave de lo institucionalmente correcto. Le Pen se ve con posibilidades de gobernar, ve como su círculo de pensamiento crece fuertemente en toda Europa y se siente líder de un proyecto europeo y ya no habla de algo que lo franceses le recriminarían y es largarse del rollo europeo. Ello aument ahora con el Brexit si se confirma la marcha inglesa definitivamente. Es que ahora podemos liderar nosotros, Francia, mucho mejor Europa y si no liderarla al menos cooliderarla con Alemania y entonces las cosas se ven mucho mejor. Desde el pensamiento nacionalista francés no es lo mismo ser que liderar o lo que es lo mismo voy a estar pero solucionando mis problemas de industria y agricultura, y si no que le den.
Dicho lo positivo queda lo negativo de la reforma que propone que me imagino que será quitar más competencias comunes a la UE, fortalecer el papel de cada Estado, con lo cual se pierde el príncipio y objetivo de lo que debería ser la Unión Europea. O sea sería desandar a marchas forzadas los esfuerzos que se han hecho desde Monet y Schuman pasando por los grandes avances de un francés Jacques Delors. El tiempo dirá pero como diríaos aquí, a cousa non me cheira ben.
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