sábado, 24 de diciembre de 2016

O velo islámico, debater para chegar o punto de inicio. Non o velo como consentimento

    Aquí.


      E também aquí se debate longo sobre o tema.

O Medo de Magoar os Outros


Emoções

O Medo de Magoar os Outros

O medo de magoar os outros é uma invenção da nossa mente. É o pior dos dois mundos: nem tu vives em liberdade de expressão, nem os outros sabem o que te passa no coração e na cabeça acerca deles. Já pensaste que a verbalização daquilo que sentes pode ser tudo o que a outra pessoa também sente mas não é capaz de dizer? Já idealizaste que aquilo que sentes pode ser a tomada de consciência que o outro precisa para reforçar aquilo em que já acredita e mudar de comportamento? 
Faz de conta que sou feliz
Já imaginaste que a materialização daquilo que sabes a teu respeito pode ser profundamente inspirador para quem te ouça ou tenha o privilégio de te ver em ação? Quem te diz a ti que empregar as palavras certas, as palavras que carregam a tua verdade, olhos nos olhos do outro não é algo de absolutamente vantajoso para ambas as partes? Quem? E sim, ainda que possa doer um pouco. A verdade dói quase sempre. O crescimento dos dentes também, certo? E no entanto é vital, não é? Assim se passa com a mente. A evolução da mente de mentirosa para potenciadora passa pela dor, por ouvir certas verdades a nosso respeito, aceitá-las se for o caso e depois treiná-la e orientá-la na direção que pretendemos. Agora, viver na ignorância de acreditar que os outros é que estão sempre certos é que é manifestamente ridículo. Somos pessoas, dependemos de nós mas precisamos sempre dos outros e ficar calado não ajuda nada. Matas-te e fazes o outro acreditar que é dono e senhor da razão. Não dá. Não pode ser. A ti foi-te concedida a oportunidade de viver e inspirar, portanto não vamos abdicar nem de uma coisa nem de outra. Vive e inspira. Apaixona-te e passa a palavra. Respeita-te e comunica. De que adianta viver num faz de conta? Faz de conta que o amo. Faz de conta que sou feliz. Faz de conta que gosto do que faço. Faz de conta que gosto dos meus pais. Faz de conta que não sei. Faz de conta que sim. Faz de conta que não. O que é isto? Sim, o que é isto? É ingrato, é sujo, degradante e desumano. É isto que é.

Gustavo Santos, in 'A Força das Palavras' 

jueves, 22 de diciembre de 2016

TU LO QUE QUIERES ES QUE ME COMA EL TIGRE y Si no te doy BURUNDANGA


Lola Flores - Que me coma el tigre - El taxi de los conflictos 1969.

         La letra sencilla y poco profunda,  a no ser que le pongamos cara al tigre, o pensemos en el tigre del que hablaba Mao-Tse.Tung refiriéndose al imperio americano.  Si  la letra te parece floja te invito a ver  a Celia Cruz y Lola, como un rollo de Burundanga y Michidanga, y algo más de ganga, vamos  una historia que solo ellas serían capaces de cantar. 
            Caspa y antiguedad que hasta  gusta recordar. Lo  que en el 69 ni vería ni escucharía hoy me parece  al menos curioso, y  divertido. Será  la edad. 









martes, 29 de noviembre de 2016

“¡No future!”: no es país para jóvenes. El 92,5% de las contrataciones a menores de 30 años son temporales


  Joaquín Estefanía en "El  País", lo dice con datos y claridad.   Y de forma clara y a la vez sucinta nos da un flash, más que sangrante, del que se habla, pero no tal vez lo suficiente.

     Con la situación creada como pasa siempre aparece el científico social definiendo la realidad con el concepto de turno, en este caso  un profesor de la Universidad de Masachusets ha acuñado el término de ADULTOS EMERGENTES , a los jóvenes de 18-35 años. Emergentes porque no son adultos debido a que no pueden emanciparse con lo que no son considerados adultos  en el sentido económico.  En España los datos son apabullantes para hablar con claridad de adultos emergentes.

      Sólo se han emancipado  el 20% de  esa franja de edad. El 92,5  de los contratos de estos adultos emergentes son contratos temporales.
       Para acceder a una vivienda necesitarían que su salario anual se multiplicase por un 4,2 en su sueldo anual.
      La herida más lacerante que ha dejado esta Gran Recesión ha sido como se ha cebado  en la juventud la franja de precariedad.

    El 38,2% de  ese grupo está en el umbral de la pobreza, tomando las ratios de  España, si aplicamos la ratios del resto de países de la UE es mucho mayor.
   Ha habido un distribución desproporcionada de los cortes de la crisis en contra de la juventud. La relación de gasto social  entre juventud y mayores  es de una diferencia de 34 veces a favor de los mayores. En el resto de los países de la OCDE esa la relación no supera en ningún país 10 veces la diferencia del gasto.

       Simpático lo que dijo Hollande en la Campaña electoral  francesa hace cinco años:  Quiero que me juzguen en 2017 con una pregunta . ¿Los jóvenes  franceses viven mejor en 2017 que en 2012?. No creo que quiera que nadie le responsa, el mismo se puede juzgar.  




 

lunes, 28 de noviembre de 2016

De vez em quando um livro: As pequenas memórias. Saramago

 

 

" Estes nomes soterrados durante anos e anos sob aluviões de olvido, ascenderam obedientes das profundezas da memoria quando a necessidade os  convocou, como uma boia de cortiça retida no fundo da agua que de repente se tivesse desprendido da amálgama do lodo."


   Deixa-te levar perla criança que foste. 

 ( o livro dos conselhos).


    Esta pequena biografia da infância e  primeira adolescência  de José Saramago, não é um relatório que conte pelo miúdo   os  seus anos de criança. É uma narração feita  à solta, para narrar experiências, recordos e factos  ò mesmo tempo que descreve as paisagens, as pessoas e o ambiente no que passou eses anos. Tudo vai  saindo da sua memoria pouco a pouco, devagar,   ja seja  nos seus lugares comuns da Azinhaga alentejana,  onde nasceu,  ou ja  mais tarde  num bairro popular qualquer da  Lisboa  do final dos anos trinta.  Vivências, recordos, paisagens, misturados com pequenos factos que ficaram na retina do escritor.        

    Destas pequenas memorias,  ainda sem lermos  o livro, encontramos  cousas muito conhecidas de Saramago. Pois a sua popularidade faz que  nos conte moi a miúdo cousas. Ora  em entrevistas, ora narradas noutros escritos ou incluso algumas ditas no discurso de entrega do Nobel. Um grande oleiro ou  alfareiro  da escrita,  o Saramago  conta historias diversas, simples e quase sempre con seu humor retranqueiro e crítico. Tal como se de um romance se tratasse, ele  recreia as pessoas que andiveram na sua vida como personagens  imagnativos da sua narrativa. Como quem com quatro paus constrói uma cabana, Saramago,  fai um livro breve, narrativo,  não isento de profundidade e coa   agilidade   e  o humor saramaguiano.  Com pinceladas soltas, mostra  experiências sentidas e marcantes  na  sua vida,  vai pintando um  quadro  impresionista que fica na nossa memoria . A descoberta duma lua chea,  a experiencia infântil duma  viagem  para  levar os porcos a feira ou a descoberta  de estar pisando de noite   em algo desconhecido  que mais tarde saberá que era uma calçada romana, os vicinhos de Lisboa, o seu paí policia, a  sua entrada no liceu, as descrições do simples da vida do campo e o bairo da cidade  etc.      
  O libro abrange o período dos catro os quinze anos.  Saramago dirá que o objectivo é que os leitores conheçam o homem, saivam eles  de onde saiu o homem que  eu sou.
   Quando nos descreve o paisagem da Azinhaga infantil, faz uma reflexão de como se ve uma paisagem na infância. De que quem pode descrever é o adulto que redescobre ese mundo,   a criança não descreve o que vê porque ela mesma é parte dessa paisagem.   "A criança que eu fui não viu a paisagem tal como o adulto em que se tornou seria tentado a imaginá-la desde a sua altura de homem. A criança, durante o temo que o foi, estaba simplesmente na paisagem, fazia parte dela, não a interrogava, não dizia nem pensava, por estas ou outras palavras ".  
     Embora, engadiria eu,  nem todos os adultos  sabemos recreiar em escrita as paisagenes das que fomos parte na infância coa destreza dum grande escritor.
      

sábado, 26 de noviembre de 2016

De vez em quando um livro: LA DESFACHATEZ INTELECTUAL



                                             De Igancio Sánchez Cuenca. 

      El autor pone en cuestión la valía profesional de ciertos gurus de la opinión acerca de  sus opiniones políticas y sociales. En resumen el autor trata de demostrar en el libro que pesa más el nombre que el contenido en la opinión publicada en España. Que hay un papanatismo creado por los medios donde , especialmente escritores de prestigio, santifican, hablan, opinan, sobre cualquier tema político  y lo hacen sin fundamento, preparación, formación etc. Es una costumbre muy española dar garantía de opinión a fulanito que por ser un buen novelista ,sabe de todo  y lo que diga ya va a misa. 


  Vale la pena una lectura de este ensayo para   moverse en el proceloso mundo diario  de  la lectura   de la información diaria de periódicos, y medios de comunicación  etc. De vez en cuando es necesario tomar una pequeña vitamina que nos ayude a ver más allá del dedo y ver la luna. Aprovechando, el trabajo de  alguien  que se dedicó a estudiar un tema puede ayudarnos a sobrevivir sin caer en ser la piedra adosada al camino. Vamos a pensar por nosotros mismos. 

   Digo que es interesante para abrir mente y desterrar ciertos mitos, que por otro lado, han ido cayendo en parte. Si que aportan  estilo y muchas cosas a la prensa escrita, sin duda, pero debe haber una cierta equidistancia entre su obra y su opinión personal y voluntarista sobre cualquier cuestión nacional, sea  de lo que sea. 

      El autor no se corta en dar nombres propios y entra directamente a seccionar artículos, contradicciones  y opiniones poco fundamentadas de  personajes como Muñoz Molina, Savater, Vargas LLosa, Félix de Azua,  Cercasy un largo etc.   Carga contra  los medios de comunicación y la  información dirigida, de poltronas culturetas de gente que opina a  diario  desde un alto púlpito que ni siquiera entra en debatir con el resto de los mortales, pues han conseguido estar dentro del escalafón de la opinión en el top, donde lo que digan ya no se discute. Estos personajes según el autor comen y beben  y tienen intereses y sacan buenos réditos de sus escritos por eso se permiten incluso cambiar de opinión y sobre todo estar al lado del sol que más calienta. 
En ningún momento se pone en duda la valía profesional de estos intelectuales, en sus campos, se critica su poder de opinar sobre temas complejos políticos-económicos  y sociales sin preparar los temas y por encima de opiniones de  estudiosos de esos  asuntos. No se trata el tema de los profesionales tertulianos del día a día como pudiera parecer. No,  se va valientemente a censurar  con razonamiento  y demostración las opiniones que  tanto peso tienen del intelectual del momento.

         El autor hace una llamada a  sus víctimas, en el libro, y les dice , donde estabais cuando empezó la desigualdad, la crisis, la austeridad. Porque se oyó tarde, mal y tímida vuestra voz ante temas sociales y democráticos en el país. Tal vez no tengais la preparación  suficiente  que da la improvisación   para aportarnos algo  que nos hubiera servido  de guía , por encima del debate político  y  nos hubiera iluminado como pueblo y nación. 

AQUÍ UNAS FRASES EXTRACTADAS DE LA INTRODUCION DEL LIBRO. 

"son muchos los intelectuales que han interpretado el reconocimiento público que reciben por su obra literaria o ensayística como una FORMA DE IMPUNIDAD. Llegados a cierto punto de "consagración" saben que digan lo que digan  por muy arbitrario o absurdo que resulte, nadie les va a mover la silla.

El análisis político ha evolucionado muchísimo. En los ochenta  se realizaba en términos muy superficiales y literarios  con grandes dosis de subjetivismo hoy hay expertos que aportan argumentos que tienen más base que la pura ocurrencia. Los escritores consolidados   siguen opinando sobre política  sin haber hecho un esfuerzo por aprender  y estudiar, sobre ciertos temas acerca de los cuales no tienen reparo en ofrecer tesis rotunda.   La vanidad de los personajes que han creado  aceptan muy mal la crítica. Cualquier desacuerdo  es un ataque personal. Rehuyen el debate y con frecuencia desautorizan de forma oblícua, sin citarlo, al que sostiene una idea contraria porque su nombre esta debajo del escalafón en la jerarquía de las letras.     Sus tema recurrentes suelen ser el nacionalismo y el ser de España. Por eso cuando en la crisis se vió la desigualdad y la injusticia social  apenas tienen nada que decir. A partir de que surgió el fenómeno PIKETTY con   "E capital del siglo XX" que insiste en el aumento de la desigualdad, entonces es cuando con retraso se habla del fenómeno. No suelen escribir de lo que sucede fuera de España, dando la sensación de autarquía   intelectual y provincianismo.
     Vaguedades y exámen superficial sobre temas varios para terminar con un "HAY QUE" contInuo  acerca de reformas.  Sin aportar solución o pista para empezar a hacer"





lunes, 21 de noviembre de 2016

FALADOIRO ( Lugar no que se murmura)




 1)   TRUMP SERA DESTITUIDO durante su mandato.      Intuición dice   un profesor norteamericano que había predecido el triunfo de Trump. El análisis que hace es  para comprarlo, tiene muchos visos de ser cierto.




2)Que hay detrás del oso que acariciaba al perro y que fue viral el video en la red. 



3)Tristeza, dolor.
Bombardean  el último hospital de Alepo. 

4)   PAPA autoriza a sacerdotes a perdonar el pecado del aborto de forma indefinida. 

Algo hay que no me cuadra. Si aplicamos la escolástica y tiramos de silogisno: Dios perdona todos los pecados en su infinita misericordia, sólo hay que arrepentirse y confesar. Si perdona todos los pecados y este es un pecado,  entonces, ergo, también se debe perdonar.
      ¿Quien es el que puede decir que este no lo perdona?. Si el perdón de Dios es infinito porque lo limitan en el tiempo, o sea,  hasta ahora este no se perdona, ahora si se perdona,  mañana no lo sé.   No me cuadra, lo siento, algo falla en mi cabeza, o será que no es en la mía, bueno no sé , estoy  desorientado.  "Eclesiam tuam".

Más sobre el perdón a las que abortaron.   Resulta que los padres franciscanos por una tradición histórica si podían perdonar este pecado que otros confesores no podían perdonar. En el Aspirina B,Penélope lo explica muy bien, ( comentario de reis).