miércoles, 20 de octubre de 2021
Khrushchev shoe banging video
martes, 19 de octubre de 2021
LA FATIGA DEL BLOGUERO.
Me doy una vuelta por uno de los blogs que cito entre los recomendados. LICENCIA HISTÓRICA. En él me encuentro con una reflexión personal del autor del blog, sobre un tema que he tratado aquí en ocasiones o pegado la opinión de otros al respecto. Se trata de la fatiga del trabajo en el blog y la pregunta tan socorrida en todos los blogueros, ¿para qué,por qué, vale la pena, el método es cultural....?. Encuentro reflexiones interesantes que ....LICENCIA HISTÓRICA. LOS LÍMITES DEL BLOG, LA FATIGA nos trae.
" Después de diez años creo que el blog es un sitio para compartir, para equivocarse, para hablar, para imaginar, para lanzar ideas sin filtrar. Que alguien me diga, "por ahí no, tronco" o "qué buena idea. ¿Has mirado estos libros o tenido en cuentas esto o lo otro?".
Timothy Burke lo decía mucho mejor que yo.
Porque quiero un lugar para publicar pequeños escritos, escritos impares, escritos residuales, especulaciones perezosas, hipótesis a medio desarrollar. Quiero un lugar para publicar todas las cosas que, pienso, tienen un valor pero no el suficiente como para poseer legitimidad académica. Quiero una oportunidad para adentrarme en nuevas áreas de especialización, de reducido nivel de intensidad y formalidad. […] Porque soy un chismoso compulsivo. (Quiroga, 2011, p.67)
Y no, no existe un blog así porque todos nos presionamos para crear textos acabados. ¿O es que acaso no creéis que hay detrás de esta pantalla algún "cabroncete/a leyendo estas líneas para reírse de mí diciendo que él es mejor que yo, que él lo hace mejor? Pues querido "cabroncete/a" no lo dudo, nunca he dicho que fuera el mejor ni lo he pretendido, pero antes de abrir el buzón piensa que tú no has ido a primera línea como yo para que me partieran la boca.
viernes, 15 de octubre de 2021
Notas soltas. Um dia qualquer.
De manhã, niste caso numa fresca manhã de outono, gosto de sair, um pouco à presa, fazer algum pequeno mandado que me serva como desculpa para caminhar, tomar um pequeno café e dar uma vista de olhos geral, partilhar coa gente um simples caminhar. Gosto de fâ-lo assim as nove ou dez pensando que as doze tenho o meu neto na casa. E com ele as obrigas ja são diferentes.
1.- Comprei o pão, no lugar habitual que o fago últimamente, no "Forno do Tomás". Duas bolas de "fermentacão lenta", um nome moi técnico, pra diferenciar-se doutros pas e assim também ser um pouco mais caro. O caso é que algo tera o a tal clase de pão, além de que o nome tenha uma pontada de marketing, cando gostamos dele. Hoje a vendedora, que não era a habitual, dixo-me que subia de preço. Vinte céntimos por bola, assím que de dous euros passamos a dous vinte. Bom, dixem-lhe, a modo de brincadeira , de que a suba tinha que haver sido de dez en dez céntimos para não parecer tão traumática. Respostou-me que o motivo da suba era o preço atual da luz, os custos da electricidade. Que se por eles for nenhuma suba haveria pois levam com mesmo preço oito anos, mas as circunstâncias obrigam.
O dialogo terminou, mas os meus pensamentos continuaram roendo o respeito mentres ia pelo passeio . E pensei que isto do preço da electricidade não vai trazer nada bom. De momento a suba dos produtos fundamentais a chamada cesta da compra. Leio no jornal que na Galiza os prezos subiram um quatro por cento, a suba mais grande de Espanha. E elucubrando pensei que iste pudera ser o talão de Aquíles para o començo da debilidade do Governo . Ora esa, despois dos intentos de pequenos golpes de Estado que se levam tentando dende o começo deste governo vão poder ter um final coa suba da electricidade. Isto vai trazer consecuências, é inevitável e as eleções não estão longe.
Na minha meditação uma pergunta calhou inevitável : ¿E serão as eléctricas inocentes nesta nova puxadeira contra o governo "ilegítimo" co fim de puxar pra rua os radicais?. Não tenho resposta nem indicios para a pergunta, mas o meu pensamento malévolo esmigalhava imagens, discursos e razoamentos que me davam uma imagem escura da realidade. Sempre estará a imagem do Sr. Galán, jefe de Iberdrola no abraço efusivo o eleito presidente da Xunta numa das suas tomas de pose, faz uns anos. Não podemos dizer que seja razão para concluir como causa-efeito,não, não, no entanto que mal fago eu em pensar ainda que seja mal, só é isso um mal pensar.
2.-Fago um alto num café no caminho, eu mais uns papeis que portava e o pão, Pouca gente, um pouco solitario o ambente, pouca luz ( ¿será também pela suba?).
.-Bom día, por favor um café com leite.
Sento-me, olho para buscar se há um jornal e não vi nada, olho os meus papeis distraidamente. Um pouco cerca de mim houvem-se fortes risotadas en conversação jocosa de dos homens jovens de quase quanrenta. Falão moi alto, mais bem berram. Castelhano com forte sotaque galega de cidade. A verdade é que o seu alto tono molesta, parecem estar eufóricos ou tiveram uma noite moi "movimentada", parecem sóbrios, não há motivos estranos, são eles assim. Então figem lembramza dum jovem twiteiro português que narra as suas vivências atuales no rural galego, onde vive. O Thiago recomenda que na próxima reforma da constitução espanhola deveriam ponher a prohibição de falar num ton de voz tão alto. Acho que tem razão. Eu sou dos tais berrões incorregivéis, é uma tacha bem feia, reconheço.
3.- Apanho o Jornal. Dou uma vista de olhos a "la voz de Galicia", nada interessante. Uma parada morbosa no artigo do predicador de garda do jornal, Blanco Valdés. O título sugerente e provocador: "El presidente Feijoo y su caricatura". Quem tenhem uma caricatura do presidente são os seus opositores. Ele, sem necessidade lança um salva-vidas por um tal vez a quem não precisa pois vai num iate mansamente olhando para o mar.
O artigo como é habitual neste autor, tão triste e de semblante enfadado e estresado, da uns antecedentes, vai os feitos e remata coa sua conclusão ou sentenza na que, neste caso, ele que é um socialdemócrata perenne, define de centro esquerda (sic) o governo de Feijoo. A oposição é tão chata quem não percebem o dom que a historia nos deu. O governo perfeito num mundo perfeito. ¡Como recordei!, aqueles jornalistas que tanto leia na minha adolescencia os quais houvesse chuva, houvesse sol, tudo servia para glosar e ensalzar a figura do "caudillo". O poder tem atrações irresistíveis.
4.- Paso diante da Comisaría da policia, e vejo dois grupos de jovens a espera de entrada na secretaria de denuncias. Hoje é sexta feira, ontem a noite foi um día de desgarrada, troula e esmorga. Cousas passariam que a mim já me ficam tão longinquas, por mor da idade, evidentemente.
Uns pasos mais adiante un moço e unha moça estão meio pendurados dun banco do xardim público. Unhas malas coloridas os seus pés e os olhos fixos no telemóvel. Ailhados do mundo e entre eles mesmo. A imagem falava e dizia que a essa hora estavão à espera de boleia para deslocar-se a sua casa noutra cidade. Universitarios, que ontem de noite andiveram em troulas similares os denunciantes citados e vão descansar o fin de semana no recantinho familiar. A sua imagem parece-me patética, não me gosta.Não concordo com essa maneira de encarar um curso universitario cheio de tempo livre e festa.
viernes, 8 de octubre de 2021
Rodrigues Lapa
Texto
do eminente filólogo, intelectual e professor português, além de grande
lutador contra a ditadura salazarista, MANUEL RODRIGUES LAPA
(1897-1989), que figura no prólogo do livro GALEGUIA:
“A Galiza é
para nós, portugueses, a velha irmã esquecida, que se conhece por ser
parecida connosco, mas a quem se não dá, afora uma ou outra alusão de
poetas, a importáncia que merece. Sucede que essa irmã, da herança
comum, guardou religiosamente o pecúlio mais antigo, tesouro esse que
devemos conhecer, se quisermos interpretar bem Portugal. Portugal não
para nas margens do Minho: estende-se naturalmente, nos domínios da
paisagem, da língua e da cultura, até às costas do Cantábrico. O mesmo
se pode dizer da Galiza: que não acaba no Minho, mas se prolonga,
suavemente, até às margens do Mondego. Estando em Coimbra, estamos pois
nos confins da velha Galécia, somos galegos daquém-Minho. Não importa
que a Galiza dalém-Minho viva sob uma outra bandeira; o que sobretudo
importa é reconhecer que somos realmente irmãos, pertencemos à mesma
grei. Criar obstáculos a essa fraternidade afigura-se-nos um erro
imperdoável, em que infelizmente, alguns portugueses e galegos têm
incorrido.”
Notas soltas.
1.-. "la Guardia civil es de las cosas que funcionan bien en España. Al español no le gustan las cosas que funcionan bien porque eso le obliga a hacer las cosas bien". Julio Camba.
Frase de actualidad y perenne. En España si algo funciona bien no gusta, y eso es así casi siempre. Triste pero real desgracia.
2.- A vueltas con el desastre de Anual. Escucho a Lorenzo Silva. No le he leido, pero me queda pendiente. Habla magníficamente y documentado sobre el soldado de leva que tenía que estar tres años luchando en Africa. Nos referimos a los hijos de las familias pobres que no tenían dos mil pesetas para que te libraran de ir al servicio militar y por ende a Africa. Los pobres, analfabetos campensinos en su mayoría ponían la vida en un guerra absurda. Que mala suerte tuvo España con esta guerra de protección del protectorado que nos regalaron las potencias en el reparto colonial. Que regalo envenenado para el pueblo. El complejo de poder volver a ser el imperio endulzaba la boca patriótica, sin pensar en nada más. Minas, negocios del Rey Soldado y corrupto Alfonso XIII, de la burguesía española y catalana. Burgueses que saben que sus hijos van a pagar una redención y que no irán a esa guerra. La carne de cañon la ponen los jovenes campesinos y proletarios analfabetos de una españa pobre y casi toda rural. Tres o incluso cinco años sirviendo a la patria sin formación, sin equipo, sin dirección. El mundo funcionaba así, Europa había picado la carne de millones de europeos en la sanguinaria primera guerra mundial. España no era diferente.
La mala suerte es que en esta guerra llena de muertos de pobres y de hijos de ricos haciendo campañas de patriotismo en España se hicieron las carreras de los generales africanistas que treparon en el escalofón. Allí en Anual, en el Barranco del Lobo, brilló , junto al valor y arrojo de los españoles pobres, la inoperancia, la desidia y la corrupción de parte de "oficiales superiores" trasnochados en su formación y en sus métodos. Allí se formaron y sacaron su carrera los futuros rebeldes del 1936, que en pocos años habían pasado de los primeros empleos de oficial de infantería al generalato. Hasta en un rebelión hay que tener suerte, en la nuestra caímos en manos de los peores y más extremistas.
3.- Como contrapunto, no todos eran iguales. No todos los africanistas eran como los dichos. En otro libro "No olvidarán tu nombre", Silva rescata la figura del general Aranguren, director de la Guardia Civil en Barcelona que hace caer el golpe de Goded en Barcelona y posteriormente es fusilado. Permanece fiel a la República y estaba olvidado por la memoria y la historiografía. Silva lo rescata del olvido y saca a la luz su valor y entrega. Amigo personal de Franco, más tiempo en Africa que Franco.
Este no es país para tanta integridad. Una trayectoria impecable de lealtad a la República, tiene el final esperado. Batet, Escobar, Aranguren, Pita Caridad, Molinuevo etc. fusilados por permanecer en su sitio, no obtuvieron perdón. En el otro bando , los republicanos tampoco anduvieron mal de fusilamientos de generales: Goded fusilado, después de intentar un golpe, Burriel, Fanjul. Incluso López Ochoa que permanecía fiel a la República fue linchado por una turba de exaltados para darle una cruenta muerte por haber cumplido con la orden de mandar las tropas que dominaron la llamada revolución de Asturias.
Kasper Juul. Soy tu Spin Doctor. Convención itinerante del PP.
Kasper Juul. Soy tu Spin Doctor Continuando con los puntos propuestos pasamos a ver tu opinión sobre el segundo punto pendiente : ¿ Cuál es tu opinión sobre la Convención itinerante del PP?Kasper: Que opinión me merece la Convención del PP, debo decir que desde el punto comunicativo y de asesoramiento político me ha parecido muy buena la idea y los objetivos que buscaba. Otra cosa que es discutible serían sus resultados, de lo que ya dudo más. En lo que respecta al éxito de la idea de una convención itinerante me pareció un éxito de marketing comunicativo político. Un partido político necesita estar en los focos, hablar , comunicarse con la sociedad, dar una imagen dinámica , de unión y de que está llenos de ideas para gobernar. Todo eso lo pretendía con buen criterio el Partido Popular. El formato estaba muy bien para los objetivos a cumplir. Dar imagen, que se hable de nosotros, mantener la fe de su propio electorado, ir lanzando mensajes para las próximas elecciones que vayan preparando a la sociedad en general. A la vez más que hablar de si mismo, hablar mucho de la radicalidad e inoperancia de un Gobierno que al menos no llamaron "ilegítimo". Las encuestas parecen ser generosas con el PP, lo que anima a aprovechar el tirón de la autopropaganda, tan legítima. Repito que la idea me pareció genial. Recorrer toda España, estar una semana en las pantallas, rodearse de nombres llamativos y en casos provocativos, todo con la finalidad de arropar a un líder en creación, darle más visión y respaldo a la vez que se le preparaba la ocasión para ir dando pistas más claras de su mensaje más cercano pensando en la lucha electoral de dos años vista. Y aparte de los objetivos citados, hay uno no citado y creo que era el más importante y "leit motiv" de esta convención: Lanzar mensajes claros de su actitud para las próximas elecciones. Dejar claro y abierto el camino a un entendimiento con Vox. En todo lo que se hacía y se veía en el Congreso eran constantes guiños a Vox. Esta ha sido la clave dominante. Preparar a sus electores, sondear su opinión y susurrar a Vox que se pueden entender perfectamente. Parecía como querer hacerse perdonar aquél discurso tan claro y traumático de la moción de censura de Vox, en el que un Pablo Casado celoso por perder el protagonismo de la derecha se desligaba tajantemente de la ultraderecha y cerraba sus puertas a acuerdos. Ahora no es lo que el PP quiso hacer ver en esta Convención, todo lo contrario. Más allá de hacerse visible, aupar a un líder incipiente, dar una imagen de unidad y alternativa, el PP se rodeó de líderes y discursos en lo que recordó claramente a su posible socio que está abierto y sin cortapisas al acuerdo. No se tocó ningún tema ideológico que pueda ser polémico y se ahondo en la crítica tremendista antigobierno. Vistas las intenciones del Congreso otra cosa si son los logros o imagen que haya dejado en el ambiente. En ese caso creo que el PP no ha rentabilizado objetivos, aparte del citado de dejar claro que no va a poner problemas a Vox. Estuvo en el cartel una semana pero no ha desarrollado mensajes claros de alternativa, más allá de la repetición de los mantras referenciales contra Sánchez, que ya casi nada se cree. Ya parece que se ha abandonado el discurso de dos años del "Gobierno ilegítimo". Un discurso sin duda destructor y de tierra quemada que la ciudadanía en general no ha comprado, porque suena a discurso artificial y suntuoso. El Gobierno de Sánchez va bastante mejor que lo que hubiera deseado la oposición, el viento económico le sopla a favor, la gestión de la pandemia ha sido muy buena, los fondos europeos y los ERTES dejan una cierta tranquilidad de futuro en la opinión pública que palpa esos "inputs" clarísimamante, más allá de los discursos parlamentarios llenos de terror. En esa conyuntura los mensajes del PP han sido el tirar de la profundidad de la ideología centrada fundamentalmente en la venta de España a los independentistas, en la pérdida de los valores patrios y de los recuerdos del Imperio. Cataluña es ahora su banderín de enganche, como lo fue en otras épocas, y como lo fue también el terrorismo del País Vasco. Son mensajes de hondo calado voluntarista pero que en su bagaje más reciente de Gobierno han demostrado un tremendo deficit político y de sensibilidad. El PP se prepara para las próximas elecciones sacando los viejos ropajes de su alma más derechizada, no la del partido de centro con nuevas ideas y captando nuevas camadas populares a su ideario. Ha tirado demasiado de Aznar, ha presentado en la palestra a un buen escritor como Vargas LLosa, con un fundador de Vox comoVidal Quadras, a Sarkosy y como economista de cabecera al más liberal de los liberales el Sr. La Callle. Si esto no fuera suficiente la Sra. Ayuso se ha ido a Nueva York a hacerse visible y a darnos lecciones de historia y correcciones al Papa y dejandonos ver que el liderazgo en el PP no está tan definido como parece. Al tiempo.Dicho todo esto, el PP, porque es natural tendrá un porcentaje alto de votos o incluso puede ser la primera fuerza política. Es evidente, porque es un partido implantado y que es necesario , más allá de que hagan lo que hagan sus votantes no van a cambiar su voto, siempre tendrá una base sociológica que lo sustentará. Y lo que realmente le dará más fuerza aún es que gobierna en autonomías como Madrid, Andalucia, Galicia, Castilla-León, Murcia... que le dan el poder de media España.Una semana después de terminado el Congreso, cuando se escribe este post, podemos decir que el mundo se ha movido mucho y ya nadie se acuerda de sus mensajes más allá del chascarrillo de Vargas LLosa, la imputación de Sarkosy, que no hubiera ponentes mujeres, las bravuconadas de Aznar, alguna mediocridad dicha por Rajoy etc. En lo que si está ahora el personal es en la contraonfesiva de propaganda del Gobierno, con el bono cultural a los jovenes, una ley de vivienda, el bono de vivienda anunciado aparte por el Presidente, y la presentación de los Presupuestos Generales del Estado, la superación de la pandemia y la vacunarción del ochenta por ciento de la población etc. . O sea el poder siempre tiene resortes para contraprogramar, por eso es tan difícil hacer oposición y tan importante tener el poder si no que se lo pregunten a Sánchez y a Pablo Iglesias. Hasta Pronto. |
miércoles, 6 de octubre de 2021
Kasper Juul. Soy tu Spin Doctor. Iván Redondo.
Kasper Juul. Soy tu Spin DoctorDespués de una larga ausencia podemos contar con la opinión de Kasper en el blog. Bienvenido de nuevo. Y como manda la actualidad, estas son algunas de las preguntas casi obligadas que te tenemos que hacer.Aprovechando la ocasión tenemos tres temas que si fuera posible pudiesemos tocar, aunque sea con algo de retraso en algunos. Cuál es tu opinión sobre la salida de Iván Redondo del Gobierno y su entrevista con Évole; como ves la convención del PP; y que te sugiere el tema de los Pandora Papers. De momento tocaremos hoy sólo el caso de Redondo, y posteriormente los demás temas. ¿ Cuál es tu opinión sobre la salida de Iván Redondo del Gobierno y su entrevista con Évole?Kasper: Encantado de poder estar aquí de nuevo, un placer.Sobre Iván Redondo, comentaré que ya hice mención a él en otra intervenció en el blog a respecto de la figura del consejero o como aquí denominamos "spin doctor", de los dirigentes políticos. Función que los dos realizamos por igual, yo en mi caso en Dinamarca y el aquí en España.Pues bien, por adelantado vaya que para quié conozca mi trayectoria en Borgen, verá que mi similitud con Iván es total. En un momento dado yo que era como el sol que iluminaba todas las decisiones de la primera ministra Birgitte Nyborg me ví desplazado, mejor, expulsado de su entorno y aparecí sin más en plena calle. Había pasado del día a la noche. Pasé a colaborar en medios de comunicación, tendría que ganarme la vida, y posteriormente, aunque parezca paradójico, a colaborar con el partido de la oposición realizando el mismo trabajo que realizaba con la primera ministra. Mi trabajo no había sido en balde, había acumulado experiencia,información, imagen, contactos etc. mi nombre era conocido y tenía un prestigio que podía aprovechar. Evidentemente había progresado. O sea no había perdido el tiempo.En ese aspecto pues no podía quejarme. No obstante, los humanos no somos tan fríos o racionales como deberíamos y sólo a través de palos o experiencias negativas uno se van haciendo real y humilde. No es fácil no endiosarse, diría que es muy difícil gestionar o pasar de ser el rey de la influencia y de que tus opiniones se conviertan en decisiones de un primer ministro; de que todo el mundo este pendiente de tus susurros, de que por todo parte a la gente a los colaboradores les gustaria decirte , darte información y opinión. Te conviertes en un ser importantísimo e indestructible. Ese "ego", ese "narciso", no es fácil de gestionar, es inevitable. Te olvidas de que realmente eres un técnico, una máquina humana que cruza datos, estudios, experiencia y tu jefe quiere de ti soluciones sociológicas, basadas en la realidad , en los sondeos de opinión y que le ofrezcas soluciones para tomar la decisión política que hagas menos destrozo en su imagen y la de su gobierno. Nuestra misión es estar en la sombra, pero nuestra relación con los medios de comunicación nos hace importantes y aparentemente trascendentes y nos dejamos querer, porque a todos nos gustan los focos. Ese es el gran error. Todo líder necesita una persona preparada, sacrificada, muy leal que se dedique a madurar sus opiniones. Cuando esa persona está en el foco, es relevante, se hace ver tanto, ya no se convierte en el tranquilo pensador de segunda fila que susurra al oído, sino en un personaje de influencia pública al que se le ha privado del reposo, la libertad incluso para pensar y ya no cumple la función para la que se nos quiere. Creo que Iván Redondo, igual que yo en Borgen, cayó o le arrastraron hacia ese rol que al final acaba mal. El compaginar el papel de spin doctor con el de Jefe de Gabinete es mezclar ya actividad política con asesoramiento, y creo que al final no da buen resultado. El Jefe de Gabinete se habrá enfrentado a la Vicepresidenta y ministra de la Presidencia ya que sus funciones se rozan en muchos casos y eso lleva al conflicto. En el caso de Iván Redondo en la entrevista que concedió a Jordi Évole hacía resaltar que el no era político para salvarse de ciertas críticas, no obstante si lo era o ejercía como tal, sin el desgaste y el riesgo del que es político. Por encima eso le permitía rivalizar con personajes del partido con un claro perfil político. Lo que no puedes hacer es para unas cosas considerarte político en lo que gusta y después utilizar tu comodín de consejero para justificarte o no responsabilizarte. Eso es lo que parecía deducirse en algunos aspectos de la entrevista. Creo que se equivocó en conceder una entrevista que tenía como objetivo justificar que no lo echaron, cuando eso no debía importar tanto.No consiguó su objetivo, aún pende más la duda y mostró una cara narcisista con esa intención que no le favorece nada. El papel que desempeñó al lado del Presidente exige de una lealtad permanente, un silencio prudente y la imagen de un hombre que tiene secretos y los va a guardar. No fué, lo siento, esa la imagen que dió en la entrevista. Más bien no pareció una entrevista sincera y si parecía una concatenación de justificaciones y de quedar bien que realmente no son relevantes, incluso para su imagen personal. Tiene derecho a buscar trabajo y a venderse, pero el capital laboral o de experiéncia que ha acumulado lleva aparejado que él realmente era una persona llamada a realizar un trabajo en el que tenía mucha importancia pero por eso mismo lo hayan echado o se haya ido su relato no debe ser ninguno. Esto se acabó, duró lo que tuvo que durar, he cumplido, quién me eligió ya no considera útil mi presencia y punto. Creo que ha perdido credibilidad, ha jugado demasiado o se ha creido demasiado ser un punto referente y transcendental que le hacía imprescindible. Ha sido un mal paso, lo comprendo, debido a que los humanos lo tenemos muy difícil saber que papel realmente ocupamos cuando nos regalan el oído continuamente. |
martes, 5 de octubre de 2021
Praxes. Humilhação e impunidade.
Por um acaso encontrei recentemente uma informação no Twiter na que se relatava como a ativista e política Joana Amaral Dias fazia-se presente em Lisboa, no Campo Grande, diante dum grupo de estudantes que estavam a começar uma praxe com todo o seu boato de caloiros e doutores.Estes bem fardados com trajes negros e gravata negra. A Joana estava subida numa árvore para grabar o acontecimento.
Como não gosto de praxes, nem "novatadas" como dizemos aquí, já fez no seu día um post aquí relatando brevemente a minha posição: Os merdas das universidades, neste blog. . Foi pois estimulante para mim a postura da Joana Amaral Dias o respeito, pois partilho com ela a minha oposição este ritual ridículo, pasado de onda, que não é outra cousa que um subterfúgio ou ardil pra produzir humillação com toda a impunidade. Tenho noticia de que estão prohibidas as praxes em varias universidades portuguesas pelos acontecementos que têm ocorrida com lamentavéis circunstâncias, incluida a morte dum calorio em Lisboa, faz uns anos. Recentemente , neste ano, em Coimbra um caloiro de Medicina foi ferido nos testículos despois de que uns doutores decidiram rapar-lhe os pêlos púbicos.
Bom, a minha capacidade de pasmo e assombro não ficou ainda plena até lêr os comentarios contra a Joana no Twiter. Digamos que No Twiter trabalharam abondo. os defensores das praxes e ficaram admirados, orgulhosos e felizes de verem como os merdas dos senhores doutores contestavam a Joana com toda a elegância e educação do mundo para dizer-lhe que não tinha direito a fotografar aquelas praticas humilhantes pois as pessoas, caloiros, que ela estava a vèr, estavão ali de forma voluntaria. Eles faziam finca-pé nos direitos de imagem e no respeito o honor e a fama das pessoas que estavam a ponto para denigrarem. Que paradoxa e caricata situação de banalização dos direitos da pessoa. Repetiam com ênfase que ninguém os obligou a chegar ali para lamber o chão, recever cintaços, ensinar o cu etc. Não havia causa pois, a questão ficava resolvida com a sua voluntariedade. Quem recevia toda a esterqueira de insultos no twiter era a Joana, embora as felicitações erão para os prometedores doutores que para compensar a sua autoestima estavam a vingar-se em praticas que eles ja sofriram uns anos antes. O ciclo não costuma a parar. Eu fui humilhado e só se eu humilho e faço o mesmo que a mim me fixeram posso ficar liverado de esa humilhação.
No meio desta sinfonia de vinganças e complexos varios, adubado dum ambente académico com fato elegante, movem-se muito bem certos psicópatas ou meio psicópatas, desconhecidos e ocultos , os quais nestas ocasiões saltam a palestra e desenrolam a sua liderança arrastrando consigo os coitadinhos que por ali andam rindo e fazendo de massa necessaria.
A minha experiéncia diz-me que as coisas venhem sendo mais ou menos assim. Por isso não acredito na bondade e na finalidade integradora destas cousas. No meu cometido professional, como militar, e sempre em contato coa tropa e nas academias militares, ainda que não fosse popular, sempre persegui estas praticas e estive em contra de forma ativa. Numca me quis submeter quando podia ser alvo e numca permiti, até onde eu podia, que ninguém sofrisse tales praticas. Longe de mim vi verdadeiras barbaridades que não tinham sentido e que o único que causavam era dor, resentimento e pessoas mais hostis e violentas. E neste ambente militar de faz já uns cantos anos havía, em geral, quem mirava para outro lado, deixava pasar estas praticas como uma parte da formação ou treino do soldado na sua nova vida de quartel. Deixar que o veterano eduque o recluta sem vixiar os dereitos deste e sem ter em conta os tremendos prejuizos psíquicos e tal vez físicos que se podem ocasionar o novo membro, e uma bomba de relojoaria que pode dar pê a mundos ocultos paralelos de sometemento e tortura.
Há melhores formas de integração num coletivo que a denigração da pessoa para deixar-lhe sentada uma certa autoridade de veterano. O ensino, a amizade, a recepção agarimosa do novo que chega a um ambente que não controla, deixa uma pegada de formação na pessoa muito mais positiva na sua futura relação social.
Há quem possa pensar que estas reflexões são um exagero quando menos. Que tudo é mais tranquilo do que se pensa, que tudo é brincadeira, juventude, alegria. Que tudo isto é uma forma de integração e de travar conhecemento entre uns e outros membros do coletivo. Não vou repetir mais argumentos dos ditos , so engadir que brincadeira é brincadeira, alegria é alegria, festa é festa e se assim fosse nesa seara sempre estarei eu à lavrar como o primeirinho. Mas a questão está em delimitar bem onde acaba a brincadeira e empeça o abuso o ultraje a prática injusta, eis a questão. Como a cousa não parece fácil de delimitar, para algúns, pois não tenho dúvidas de que se debem prohibir as tais merdas das praxes. Ainda que para algúns, em Portugal, esto é santa tradição não está demais recordar que a tradição está cheia de armadilhas, nas que trás uma aparência de divertimento há muita burrice, sofrimento e sadismo.